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 YAYAYA {Completa, último chap na página 29}

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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:28:12

agora não, terça ou este fim de semana ainda, se tiver net ainda.
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:30:15

poe agora crl xd
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:34:02

aah tava a ver xD

MESMO NÁÁ xD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:35:25

Não, já meti dois, agora contentem-se.
vou ver se consigo por a fic completa do The Name I Loved no tópico dela...
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:39:52

oh :c
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:43:58

vou fazer 3 ficheiros com The Name I Loved e fazer host, depois vou meter os ficheiros online.
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 1 maio - 22:46:43

Faz isso ent :3 Vou embora meninas... kissuuuu <3
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lenitta
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeQua 2 maio - 23:20:44

ai linda já li tudinho e advinha? oh bem não precisas pensar muito.. a unnie adorou e quer mais e mais..

mas sim linda, estuda, a unnie espera Monkey 3
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeQua 2 maio - 23:37:10

ainda bem ^^
amanhã tenho de ir para casa da minha avó paterna - bah, seca - e nem sei como vou estudar... hoje a minha mãe teve de ir comprar uma cena comigo e cheguei a casa há pouco tempo e sexta tenho Le teste de história que é a coisa mais horrorosa deste mundo xDD não prestei grande atenção à matéria e tenho mesmo muito de estudar. ainda tive a ver se escrevia alguma coisa, mas só escrevi uma página... o capítulo vai andar a passar pelos couples todos o.o - no imagination - e tenho de juntar a Yukon/Nena de vez ao DaeSung, mas ainda nem está na altura do dia certa para fazer o que tenho em mente TT vou ver se consigo escrever mais um cadito... mas eu ando com o Bloody Kiss na cabeça e depois é uma desgraça TT
I'll do the best I can para tirar boas notas e postar fic... e ainda vou ter teste para subir de kup - nível, cinto - no TaeKwonDo.. ahgr, too much xD e agora com o fórum U-Kiss Portugal a aproximar-se a pés largos... aghr xDD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeQui 3 maio - 11:38:16

hahaha xD força nisso mulher o.o
bem tu tás cá numa embrulhada O.O XD tb n posso falar muito que tou numa cena parecida u.u portanto XD só tenho a dizer : ''força aí na maionese'' XD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 8 maio - 17:28:39

Capítulo 13
Alguns dias depois. Sexta-feira. Era o final da semana. Era de manhã, mas já se aproximava a hora de almoço. Neko estava atentamente a ouvir uma conversa do pai atrás da porta, pois ele estava trancado no escritório. A empregada ainda não tinha entrado em serviço. Ela poderia escutar e perceber bem a conversa assim. Ele falava ao telefone sobre o bosque.

Dr. Raito: Hoje poderão vir ter comigo à zona este desta pequena floresta? Eu pretendia fechar o negócio o mais cedo possível. Têm mais algumas propostas de compra?
Do outro lado do telefone: Não, Dr. O senhor foi o único que propôs um preço superior ao mínimo para o terreno. O terreno é rico em matérias-primas, tem árvores fantásticas e enormes que, se mandadas para uma fábrica de transformação de madeira, podem dar bastante lucro. Grande qualidade de madeira, e é abundante. Daí o preço mais alto.
Dr. Raito: Gostaria de explorar todos os recantos desta floresta para verificar o que diz. Quando é que poderá vir?
Do outro lado do telefone: Já esta tarde, preferencialmente entre as duas, duas e meia, três horas, no máximo.
Dr. Raito: Muito bem, então. Fica combinado, esta tarde encontramo-nos e tratamos de ver o terreno. Mas depois vou ter de avaliar as condições do terreno com o meu consultor financeiro. Por isso, demorarei a dar a resposta. Ele virá de Tóquio para cá, daí demorar mais tempo. Ele visitará o terreno e dentro de duas semanas terei a resposta. Obrigada e bom-dia. Sendo assim fica marcado tudo para as duas e meia.

O Dr. Raito sai de dentro do escritório e Neko salta para o sofá assim que as dobradiças da porta rangem. Presta atenção ao anime que dava na televisão, em japonês, sem ligar ao pai. Uma voz grossa e autoritária ecoa entre as paredes isoladoras e o teto alto.

Dr. Raito: Neko, vamos sair a seguir ao almoço. Vamos ver o terreno para a clínica. Este aqui ao lado. É só andarmos uns metros, mas aquilo é como que um labirinto lá dentro.
Neko, entredentes: A quem o dizes...
Dr. Raito: Não te percebi, filha. O que é que disseste?
Neko: Disse que posso ir, mas estou com algumas dores de garganta e estou rouca. – Simula dores de garganta.
Dr. Raito, abre a boca à filha e examina: Pois, filha, tens a garganta um pouquinho inflamada, mas nada de especial. Isso deve ser alguma coisa sem importância. A rouquidão pode ser o facto de estares a começar a ficar afónica, ou uma pequena constipação. Se gritaste e irritaste as cordas vocais ou se estás a ficar constipada. Mas podes ir à mesma, se o teu objetivo era fingires-te doente para ficar a preguiçar em casa e a comer doces enquanto nadas na piscina, não é? Eu conheço-te.
Neko, dá a entender que sim: Não, era para ficar a namorar com o pikachu... tu já me conheces, appa, pena que às vezes seja mal... mas já sabes que eu sou a eterna solitária, a rainha dos forever alones...
Dr. Raito: Isso vai mudar quando fores estudar... vais conhecer montes de pessoas do Japão, de Hong Kong, Hawaii, Banguecoque, Pequim, sei lá! Vais conhecer se calhar até americanos! Quando chegares a Seul, vais adorar aquilo. Sim, eu pensei melhor e pensei que seria bom investires numa carreira promissora em Seul.
Neko, muito feliz: Appa, não estás doente? Tu vais-me mandar para Seul em setembro?! Tens a certeza disso mesmo? E vou poder escolher a escola onde vou andar? Eu vou MESMO para Seul? Ah! ~ – Entra em histerismo e abraça-se ao pai com toda a força.
Dr. Raito: Não entres já em histerismo, isso acontecerá se a construção da clínica for em frente.

Neko continua feliz, mas depois lembra-se de que eles pretendem construir no território dos tupi, o que provocaria uma deslocação da tribo, ou até mesmo um confronto. Não podia deixar que dezenas de pessoas ficassem sem casa e fossem obrigadas a se mudar por causa dos interesses de duas pessoas de famílias mais abastadas, mas que, embora tivessem valores morais, levam a sua avante e não querem saber dos outros. Mas desta vez não podia deixar eles serem movidos dali. Vai até ao seu quarto e sai pela janela sem ninguém a ver. Calça desta vez umas all stars e o visual mais discreto que pode. Ainda assim tinha alguma cor, por estranho que parecesse, e tinha o enorme e volumoso cabelo transformado num rabo-de-cavalo discreto e simples, mas que levantava o cabelo dela, rebelde e volumoso, todo para cima. Tinha uns óculos cor-de-rosa choque, umas all stars com padrão leopardo, uma túnica assimétrica negra e uns calções cinzentos-escuros, quase pretos. Por debaixo da roupa tinha um trikini – bikini de apenas uma peça, onde a parte de baixo e a parte de cima estão ligados com uma pequena tira de tecido em forma de tronco de árvore, mais largo nas pontas e mais estreito no meio, de forma meia curva. Salta pela janela e leva com ela a sua chave de casa. Entra, sem ninguém ver, dentro do bosque. Começa a correr o mais rápido que pode, pois as horas aproximavam-se cada vez mais da hora combinada entre o seu pai, Dr. Raito, e as misteriosas pessoas que eram donas desse terreno. Será que seria possível que os proprietários do terreno não soubessem da existência deles, tal como eles tinham dito? Supostamente, o terreno estava registado como da autarquia local, o que dava que pensar sobre o assunto em questão. Infiltra-se entre os arbustos e árvores espessos e chama todos.

Neko, chama-os: Konichiwa? ~ (=olá) ChanYoung-ah? Pessoal?

Uma cabeça espreita por entre as tendas. Outra, outra e outra espreita. E mais outra, e outra, e ainda outra. Espreitam de sítios diferentes. Umas vinham de dentro das tendas, outras da aldeia, outras de cima das árvores... vinham de todos os lados. Eram os rapazes e as raparigas.

Neko, em hangul: Konichiwa! Tenho uma notícia! Mas não é lá muito boa... pelo contrário. É má para todos vocês. Por dois motivos.
ChanYoung: Desembucha lá e diz-nos.
Neko: É assim: o meu pai recebeu um telefonema, ou fez, não sei, mas ouvi uma parte e ele estava a falar aqui sobre o bosque. E ele sempre vai tentar comprar o bosque. E pior! Ele vai ver tudo hoje, ainda não vai fechar negócio, mas ele vai mandar vir um homem da confiança dele vindo de Tóquio para avaliar tudo. E assim que conseguir o terreno adivinhem o que ele vai fazer... vai DEMOLIR TUDO!
MinNeul: Não podes estar a falar a sério...
JongHyun: O chefe vai-se passar quando souber... não há forma de alterar tudo? Tipo, ele procurar outro terreno assim como este ou assim? Ou só há este assim? É que se ele encontrasse outro terreno deste género, era bom.
Neko: Há uma coisa que eu me pergunto... quem é o proprietário deste terreno? A autarquia? Ou uma pessoa privada?
DaeSung: Espera lá, isto não é do parque de campismo?
ChanYoung: Não, é mesmo da autarquia.
MinHo: Eles devem mesmo estar afundados em dívidas para venderem este terreno a um estrangeiro... é incompreensível...
SuMin, tenta pronunciar bem: Ou a culpa é das bruxas.
MinNeul: Não é, SuMin.
ChanYoung: Qual era o interesse delas em ficarmos todos sem bosque para morar? Sem árvores, só a cascata é que escaparia, e mesmo assim... não vejo qualquer interesse, elas nem sabem que tu existes... não faz qualquer sentido, de verdade. Mas porque é eu perguntaste isso?
Neko: É que se eles não sabem da vossa existência, é normal que eles tenham posto o terreno à venda, não sabem que contém ‘habitantes’ e por isso, meteram o terreno à venda. E agora o meu pai, Dr. Shiro Raito, quer comprar um terreno que tem um povo dentro dele...
DaeSung, reconhece o nome: Disseste ‘Dr. Shiro Raito’? Um dos cirurgiões mais conceituados do Japão? O que fazia cirurgias para algumas celebridades japonesas e doutros pontos da Ásia, nomeadamente da Coreia, também? Tu és filha do Dr. Shiro?!
Neko, triste e rancorosa: Sim, o grande Dr. Shiro que ignora a filha por completo, sim, é o meu pai. O pai perfeito. Dá-me tudo menos aquilo que eu preciso e realmente quero. Estudar aquilo que eu quero, e ter carinho da minha família. E isso não me dá. Esse é o grande Dr. Shiro Raito. Mas ele é tão bom pai que só me deixa ir estudar para Seul se conseguir comprar este terreno e construir aqui...
Kai, alarmado: Seul?! Tu ias para Seul?
Neko: Sim, miss ulzzang shidae (=miss geração das caras bonitas; Ulzzang Shidae é um reality show coreano, à procura de ulzzangs; está-lhe a chamar rapariga linda), Seul. Porquê? Alguma coisa contra a metrópole coreana, ou isso tudo são só saudades minhas antecipadas?
Kai: Não, nada contra a nossa terra. E saudades, não mesmo!
Neko: Não percebi... espera! Vocês são de Seul?
Kai: Parece que sim. A não ser que uma pessoa de Daegu ou Incheon, por exemplo, chame ‘nossa terra’ a Seul... Pior mesmo era se alguém de Pyongyang chamasse ‘nossa terra’ a Seul também. Mas como os do norte são meio doidos, já não digo nada. Olha lá, tu és metade japonesa, metade norte-coreana, não é? É que com esse cabelinho...
Neko: Tenho de apontar num caderno a frase: “Nunca me cruzar com o Kai em Seul, porque ele é idiota chapado.”
Kai: Pois eu escrevo: “Fugir o mais depressa que conseguir de cada vez que vir um arbusto castanho com lacinhos a passar pela rua, porque esse arbusto gigante é o cabelo da Neko.”
Neko: Pois eu escrevo: “Deixar um bilhetinho a dizer para o Kai ir dar banho ao cão quando o vir passar na rua.”
Kai: Não dá, porque eu vou andar a vida toda a fugir do arbusto andante, que és tu. Eu estou impressionado como é que conseguiste enfiar a trunfa toda dentro do elástico... rapaste metade, foi?
JongHyun: Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti...
Kai, irritado: Não mesmo!
MinHo, olha para a MinNeul e ri-se: Onde será que eu já vi este filme? Parece que desta vez existe um assanhado e não uma assanhada...
Neko: Chama-se “não meti laca nem fiz de forma a ganhar volume, só alisei”. Mas acho que nem sabes o que é uma escova, não é? Onde é que já se viu uma rapariga com cabelo curtinho como se fosse um rapaz? É o reflexo de não ter espelhos nem escovas em casa...
Kai: Achas-me assim tão bonito para me chamares de rapariga?
Neko: Tens razão, era elogiar-te demasiado. Ficas bem como rapaz estúpido e idiota que és, chamar-te rapariga era demasiado bom para ti.

Neko vai-se embora e volta atrás, pois esqueceu-se de dizer a que horas o seu pai vinha. Dá uns paços atrás e dirige-se para as índias.

Neko: Eles não sabem que vocês existem, por isso não sei. Como vai ser, protejo-vos de vos encontrarem, ou encaminho-os até vocês?
ChanYoung: O melhor que temos a fazer é falar com o xamã e com o chefe KwangHee. Eles saberão o que fazer melhor que ninguém. Mas eu acho que deveríamos fazer um acordo com eles, para nos tentarem deixar cá ficar. Isto não querendo arrastar a vossa opinião comigo, mas se o Dr. ficar com o terreno, vai acabar por nos descobrir e mandar embora.
MinYeon, em tupi: Afugentá-los! Cobras, animais perigosos, vamos usá-los e afugentá-los daqui, recorrendo a eles! Quem concorda?
HyunAe, prontamente: Eu! ~
MinNeul: Afugentá-los com cobras e aranhas e esses bichos assim, venenosos e selvagens? Isso é capaz de nos dar mais tempo.
Onew: Pelo menos até sabermos como manter o bosque connosco.
TaeMin: Isto é, na vossa posse.
DongWoo: Porque vocês, índias, têm de ganhar esta luta.
Nena, em tupi: E como vai ser a seguir a afugentá-los?
ChanYoung, em tupi: Na altura se verá. Temos de falar com o chefe e ouvir a opinião sábia dele. E perguntar ao xamã se isto tem mão de magia da traidora e da minha querida e adorada prima. Eu duvido que tenha, a não ser que elas tenham um pacto com o homem. Mas duvido. Elas querem é o poder do bastão do chefe KwangHee e a coroa de penas passada para um primogénito que pretendem gerar assim que tudo amaine e eu me livre do SiWon, e ele de mim...
MinNeul, para ChanYoung: Será que é por isso que o meu irmão não te deixa que te separes dele e canceles o noivado? É bem possível que ele esteja a pensar nisso. Ele não pretende renunciar ao poder, por isso casará contigo, e não assumirá o filho... será que é isso que ele pretende? Pois, só pode... se assim for, tudo bate certo. Ele te usar como salvação para a tribo. Para além de te amar à mesma. Porque ele não é sacana ao ponto de te prender só porque gosta mesmo de ti. Se assim fosse, ele deixava-te ir. Ele não é assim tão injusto...
ChanYoung: Não sei, eu não o conheço tão bem quanto tu. Eu só o conheço vagamente, apesar de ser noiva dele... e ele só mostra os defeitos dele. Ele nunca me mostrou uma única qualidade sequer... Por isso não sei, nem posso afirmar que saiba.
Onew, sem perceber nada: O que é que se passa?
ChanYoung, responde ao Onew de forma quase privada: Nada mesmo, era sobre o SiWon e o noivado, uma pergunta sobre isso, ou melhor, uma hipótese. Mas não é muito importante. Era sobre o porquê de continuar noiva. Se é apenas porque gosta de mim, ou porque pretende salvar a tribo ao não casar com a YuSoo. Percebes?
Onew: E o que é que achas?
ChanYoung: Não sei... mas não nos vamos afastar do assunto inicial, por favor! Não convém... temos de seguir em frente com o nosso plano para ganhar tempo, e depois, logo se vê o que vai dar. Depois teremos de falar com o chefe e o xamã, explicar tudo...
Onew: Hmm, está bem.
Neko: Eles vêm às duas e meia. Acho melhor se despacharem.

Neko vai-se embora pondo de novo os óculos escuros. Sai por entre os arbustos e infiltra-se em casa, de novo pela janela do quarto. As índias procuram o xamã.

Xamã, lê os pensamentos: Andavam à minha procura?
MinNeul, em tupi: Os homens que pretendem comprar isto virão cá hoje. A Neko veio avisar-nos que daqui a uma hora e meia eles estarão cá. Não vão comprar já, mas vão ver, e quanto pior for a impressão...
Xamã: Pois, menos vontade para adquirir o terreno. E pretendem afugentá-los, sim. E eu posso vos ajudar, sim. Eu tenho uma serpente domesticada comigo. O xamã deve sempre ter um animal consigo domesticado por ele mesmo, e o meu é uma serpente. Não é muito venenosa, mas ergue-se no ar para avisar que se avançarem, que ataca.
HyunAe: Não pode multiplica-las ou assim?
Nena: Ou sei lá, fazer tipo com que eles vejam várias...
Xamã, explica: Acho que não vai adiantar de muito. Se pretendem desflorestar, isso implicaria matar os animais ou movê-los para uma reserva natural. Por isso, usar as cobras só mesmo se o homem tiver muito medo. Mas isso é capaz de nos dar tempo.
ChanYoung: Foi exatamente isso que nós pensámos. Numa tentativa de ele não nos descobrir e ganharmos tempo, se bem que depois ia ser complicado, porque se a compra fosse para a frente...
SuMin, completa ChanYoung: … eles acabariam por nos descobrir.
Xamã: Ainda assim, precisamos de tempo. E vamos lá multiplicar as cobras. Temos pouco tempo.

As raparigas vão observar a serpente do xamã para depois a libertarem na floresta, e os rapazes estão a tentar ‘camuflar’ as tendas com folhas. Se bem que era muito difícil, então arrumaram todas as suas coisas dentro das tendas e juntaram-nas mais às heras que circundavam as estacas que aplicavam e voltaram a cobrir tudo com heras que cobriam o chão, à volta das estacas. Usam aquilo que podem para ocultar as tendas. Passa algum tempo e cozinham ramen na fogueira que fizeram, dentro da aldeia. As índias e os rapazes circundam a fogueira e a panela. Key tem com ele um par de pauzinhos de metal e está a mexer a massa. As raparigas têm pauzinhos de madeira com ela, e os rapazes de metal. Serve o ramen para a tigela de todos e todos comem.

Momo, chega, guiada pelo cheiro a ramen: Parece que vim na altura certa. Cheguei ao parque e percebi que não tinha almoço comigo... não foste tu que comeste o almoço nem nada, pois não, TaeMin?
TaeMin: Momo! Como é que podes dizer isso? Eu não raptava o lanche, raptava a dona do lanche! Por muita fome que tivesse, não fazia isso. Só se isso implicasse que tu viesses cá almoçar.
Momo: Pronto, está tudo explicado.
TaeMin: Uma vez que entraste, não podes sair até às três da tarde daqui. A Neko veio avisar-nos que virão homens mostrar o bosque ao pai dela, para negociarem... e eles vêm daqui a menos de uma hora. Ou seja, vais ter de ficar aqui pelo menos uma hora e meia.
Momo: Tu tens uma pontaria, TaeMin... eu tenho de trabalhar para pagar os meus estudos, mas como um dos donos do parque sabe de tudo, eu digo-lhe que tive uma urgência familiar à hora de almoço. Não vou estar a mentir, porque é verdade, não posso sair daqui. Graças a quem? Ao monstrinho do leite de banana, que me roubou o almoço...
TaeMin: Diz lá que não valeu a pena correr riscos...
Momo: Pronto, sim, valeu a pena... mais contente?
TaeMin: Não! Falta um annyeong como deve ser, que ainda não te tinha visto hoje... ou estás demasiado chateada por te ter roubado a tua sanduíche de frango e aquele sumo de laranja natural?
Momo: Eu sabia! Eu sabia que tinhas feito isso! Raio do rapaz, não consegue aguentar até eu sair do trabalho...
TaeMin: Cuidado, que o rapaz agarra-te!

TaeMin pousa o ramen e agarra a Momo, que se tinha sentado ao lado dele e deita-se com ela para trás enquanto ela esperneia, e dá-lhe beijos. Ficam todos a olhar para aquilo e os casais reagem automaticamente com carinhos mútuos. Só o Onew é que não faz nada a ChanYoung, e o JongHyun fica amuado porque a SuMin também não fez nada.

JongHyun, amuado: O único que não merece beijinhos sou eu...
SuMin: Tu beijas mal! Nem sabes dar beijinhos...
JongHyun, atrevido: Ai é, dona SuMin? Agora é que já vais ver.

JongHyun lança-se que nem um foguetão para cima da SuMin e começa aos beijos com ela. Ela cai mesmo de costas e larga os pauzinhos, com os quais estava a comer o ramen, e deixa-os dentro da tijela.

Spoiler:

Todos estavam a olhar para eles os dois e de repente alguém se pronuncia. DaeSung e o seu relógio interrompem o momento romântico dos casais: TaeMin e Momo, Jjong e SuMin, MinHo e MinNeul, HyunAe e DongWoo e Key e MinYeon. Todos se compõem e olham atentamente para ele.

DaeSung: Pessoal, faltam dez minutos para as duas e meia. A Neko fará um sinal quando for para todos se recolherem. Vamo-nos despachar a comer duma vez por todas e vigiar, para garantir que todos estão dentro da aldeia. Até a traidora MiHyun, porque a outra que vá se abrigar o recanto escuro e aterrador onde ela vive...
Kai, para Momo: Tens uns binóculos, não tens?
Momo: Claro que tenho! Na minha profissão é mais do que essencial. Não ter binóculos e ser guia é o mesmo que não ter caneleiras e ser jogador de futebol profissional. É indispensável.
TaeMin, pica o irmão: Hoje o Kai anda meio idiota, e a fazer perguntas idiotas, não é, ó arbusto dos lacinhos?
Kai, irritado: Não sou eu que tenho cara de árvore de Natal... é ela!
MinHo, no gozo, dá a mão à MinNeul: Continuo sem perceber onde é que já vi isto... nunca vi ninguém assim tão assanhado por causa duma rapariga... francamente, Kai, não tem nada a ver com um arbusto. Eu acho que arbusto enfeitado deve ser o cabelo da MinNeul quando está assanhada. Fica encrespada duma maneira, parece quase uma leoa, com penas enfiadas na juba! Quando acorda então, deve ser uma coisa...
JongHyun, para MinHo, chamando-o e sussurrando: A ela, levanta o cabelo, já a ti, levantam outras coisas... qual é que é pior?
MinNeul, no gozo com ele: Tens algum problema com o meu cabelo, juba, sei lá... ó meu grande idiota?
MinHo: É teu ‘grande idiota’, mas tu gostas...
MinNeul, sussurra ao ouvido do MinHo: Um dia tens de me explicar esses teus segredinhos com o Jjong. Eu gostava de perceber bem essa história. Parece interessante...
MinHo, pensa: Oh deus, um déjà-vu agora não! Ai de ti que levantes! Chegas a Seul e deixas de existir! És logo tirado fora! És um traidor, só me sabes comprometer... Porta-te bem, Michael Jackson...Dirige-se a ela. – Quando fores maior de idade, pode ser que te conte. Quando tivermos filhos. Pode ser que aí, nessa altura, te diga.
MinNeul: Hmm, está bem... é assim tão ‘conversa de rapazes’ que não podes dizer à tua namorada?
MinHo: Não, é demasiado privado para dizer assim à minha namorada, à frente de todos, além de que ias ficar logo assustada com a minha cabeça perversa. E não tenho necessidade que as outras índias saibam, para além de que é um assunto meu. Além disso já foi há algum tempo... já nem valia a pena falar disso, não era, Jjong?
JongHyun: Tu é que falaste em ficar com os cabelos em pé, então depois lembrei-me... desculpa lá...
Key: Comam, rapazes! Os homens devem estar quase a aparecer por aí. Depois estamos todos por aqui a conviver e não ouvimos o sinal da Neko. Por isso, despachem-se!
Kai: Isto se ela souber o que é um sinal...

Nesse momento, Neko estava a sair de casa, agora com o cabelo solto e rebelde, e tinha um cinto cor-de-rosa choque, que lhe davam um aspeto estiloso e mais colorido. Tinha substituído o seu elástico por umas madeixas coloridas removíveis, azuis e cor-de-rosa e uns ganchinhos discretos. O cabelo não estava volumoso como de costume, estava normal, portanto não havia razões para lhe chamarem de arbusto desta vez. Ela tinha ficado visivelmente incomodada com os comentários estúpidos do Kai. Prosseguiu e ela e o seu pai foram com o homem com o qual eles tinham falado ao telefone, que tinha um filho da idade dela, bem giro, mas insuportável. Seguiram, ela atrás de todos, e eles avançam. Ela dá um grito, como se fosse um sinal. Eles, na aldeia, ouvem e metem-se a postos, com os binóculos.

Dr. Raito: Filha, para quê esse grito?
Filho do negociante: É doida... aliás, vê-se à distância...
Neko, a fingir-se em pânico, grita: Eu vi uma cobra! ~ Ah! ~
JiHo, perto dos arbustos: Horas de soltar a cobra!

JiHo abre a jaula onde a cobra domesticada estava, e ela sai da caixa e começa a rastejar pela direção deles, detetando o cheiro ao bater com a sua língua no chão. JiHo vai rápido para dentro da aldeia e junta-se aos outros, levando a jaula com ele. Haviam vários binóculos a espreitar, o de Momo e outros dois dos rapazes, um dos quais era do MinHo, e o outro era do DaeSung. Ouve-se um grito à distância, de Neko, e a serpente ergue-se.

Neko, realmente assustada: Appa! ~ É uma serpente! ~ Eu disse-te que haviam bichos horrorosos por aqui... vocês não acreditaram em mim!
Negociante: Vamos recuar, é só um aviso que ela nos está a dar. É um belo espécime, deve ter abundância de alimento e crescer em condições favoráveis. Dá-la a uma reserva natural ia ser bom, vejam só o tamanho dela! Não são muito comuns por aqui, e, felizmente para nós, não são muito venenosas. A dentada dói, mas, devidamente tratado, passa em um, ou dois dias. Por isso é que faz falta um cirurgião como o senhor por aqui. Iria ser uma mais-valia para a região.
Dr. Raito: O senhor percebe disto, sim senhor. Vejam só aqueles ganchos... arrepiam, por mais pequenos que sejam... vou tomar em consideração a sua ajuda. Diga-me: existem mais alguns animais assim perigosos por aqui? Sei lá, de grande porte, ou venenosos...
Negociante: Os de maior porte daqui são os lobos. Mas esses só aparecem por aqui no inverno. Depois existem os javalis, os pássaros... E estas serpentes, que nem são muito venenosas. E depois só cobras pequenas, daquelas comuns, que aparecem em todo o lado. E pequenos roedores, como coelhos, ratos, porquinhos-da-índia... nada mais.
Dr. Raito: Obrigada pela sua honestidade. O interessado deve saber os prós e contras do terreno e depois avaliar, não é?
Filho do negociante: Senhor Shiro... o que é que acha disto aqui?
Dr. Raito: Acho um bom investimento, mas só depois de eu e o meu consultor financeiro nos encontrarmos no aeroporto internacional de Incheon e nos dirigirmos para cá, é que vamos saber como vai ser o final deste nosso negócio. Em princípio, vou seguir com ele para a frente, mas ainda não sei. Nada está garantido, mas tudo indica que haja negócio.
Negociante: Que bom! Ainda bem que gosta deste terreno. Ele é bem extenso. Poderia construir a sua tão desejada clínica privada e incluir um parque de estacionamento e tudo!
Dr. Raito: Isso depois falarei com um velho amigo meu que é arquiteto. Ele construiu a casa de férias que tenho no Hawaii, e foi o construtor do prédio onde vivia, em Tóquio. Nada muito elaborado. Mas ele é bom no que faz, e somos amigos de longa data...
Negociante: Compreendo.
Neko, impaciente, a tentar tirá-los de lá: Vamos embora? A cobra pode-se ter ido embora, mas pode voltar, e eu tenho as minhas pernas à mostra, e eu tenho medo que ela me morda as pernas ou assim...

Neko tinha calçado umas meias fininhas, quase até ao joelho, mas continuava com medo que a cobra do xamã a mordesse, porque não sabia como é que tinham arranjado a cobra. Voltaram para trás e saíram do bosque. O Dr. Raito queria marcar uma nova data para ver o terreno.

Dr. Raito: Desculpe-me, mas quando é que poderia vir novamente connosco ver o terreno? Possivelmente já no na próxima semana? Presumo que também tenha outros compromissos, alguns inadiáveis...
Negociante: Peço desculpa, mas só na semana a seguir é que poderei mesmo vir ver e mostrar-lhe o terreno novamente. Dessa vez, reservo-lhe quatro horas da minha agenda, para que o senhor possa inspecionar tudo como deve ser. Mas depois entraremos em contacto, não é, Dr.? Depois o senhor liga-me, ou eu ligo-lhe a marcar uma hora e um dia para lhe mostrar o terreno de novo.
Dr. Raito: Talvez nesse dia já possa vir com o meu consultor. Falarei com ele e verei um horário em que ambos estejam disponíveis.
Negociante: Está bem. Faça isso, Dr. Falaremos depois.

O homem e o seu filho, com cara de ulzzang, mas cérebro de batata podre, deslocam-se numa carrinha de caixa aberta, pela estrada alcatroada recentemente. Neko enfia-se em casa e o pai segue atrás dela, para fazer os seus telefonemas de negócios. Na aldeia, todos saem das tendas e da aldeia e retomam as sua vidas normais. São três e meia. TaeMin agarra-se a Momo e não a deixa ir embora.

Momo, carinhosa, como se estivesse a falar para um bebé, ou um cachorrinho: Que foi agora? Queres mais miminhos? Eu tenho de ir...
TaeMin, faz um choradinho: Não vás ~ Eu quero-te aqui! Manda uma mensagem ao teu patrão a dizer que houve uma urgência familiar, ou assim, e que depois compensas ou tiras um dos dias de folga, ou meio dia de folga... mas por favor, fica comigo... tenho saudades tuas... – Começa a dar-lhe beijos no pescoço.
Momo: Não me seduzas, TaeMin! Isso é assédio! Eu sou uma rapariga de princípios, e quando tenho uma missão, tenho de a cumprir.
TaeMin: A tua missão agora é ficares comigo.
Momo: Ai, que chato! Pronto, eu mando uma mensagem ao meu patrão para me dar dispensa do resto do dia. Eu nunca peço folga, embora tenha direito a gozá-las, porque eu dantes trabalhava sempre a todos os dias da semana, mas por vontade própria, só quando estava doente é que não, mas, de resto, todos os dias. Por isso tenho uma carrada de folgas, até ao resto da minha vida, se formos ver bem... tudo para ter dinheiro suficiente para as minhas roupinhas. Ai, quem me dera ser legal! ~ Assim ia contigo para Seul logo duma vez... mas primeiro estudo, depois vou. Não te preocupes, não precisas de esperar muito por mim... faltam só dois anos...
TaeMin: Enquanto espero, divirto-me contigo. Vamos nadar, que tal? Ou dar um passeio, só nós os dois, não sei. Abstrair-nos de tudo e de todos. Dar uma volta na praia e dormir na areia a ver o pôr-do-sol, e mandar-te para a água, nadar, brincar, pular, saltar...
Momo, deixa-se contagiar pelo romantismo: Vá viste? Eu por ti faço tudo! Ou quase tudo... certas e determinadas coisas, eu não fazia, como matar, torturar, esfolar, afogar, trucidar, sei lá, coisas más...
TaeMin: Mas eu faço-te pensar em coisas más, é?
Momo, no gozo: Desse género não, já pensei em te fazer algumas dessas coisas, mas agora já não. Só se for uma tortura mais leve...
TaeMin: Ai é? Pois agora aguenta-te!

TaeMin pega na Momo ao colo e leva-a até à tenda. Deixa-a à porta e pousa-a.

TaeMin, com uma cara meia perversa: Veste alguma coisa como deve ser, nada muito decotado, mas roupa mais sexy do que aquela que costumas usar. Capricha, vá. Escolhe um bikini como deve ser, leva uma toalha e protetor solar. Eu vou fazer-te uma surpresa.
Momo: Quero ver o que sai daí...

Momo entra na tenda e TaeMin corre para a tenda onde estão as coisas para comer e tudo aquilo que precisam. JongHyun aparece, à procura de uma garrafa de água, e TaeMin corre para ele.

TaeMin: Hyung! Rápido! Viste as velas?
JongHyun: Velas?! Para que raio é que queres velas?
TaeMin: Eu preciso delas para fazer uma surpresa. Já que não existem tochas, usam-se das velas que nós pusemos na tenda quando foi do Onew e da ChanYoung. Não usámos todas, pois não?
JongHyun: Claro que não! Usámos para aí umas dez, não mais... e a embalagem era uns 500 wons, umas 150 velinhas dessas! Elas estão longe de acabar... mas de quantas é que precisas?
TaeMin: Umas vinte... mete-as num saco de plástico. Eu tenho de levar comida para nós... olha lá, sobrou ramen do almoço?
JongHyun: Ouve lá... queres levar um tupperware com ramen para a praia e comer no meio da areia, à luz das velas? Onde é que está o romantismo de comer dentro de um tupperware? Só os sonhadores é que acham isso giro. Mas bem... olha, porque é que não compras comida na praia e levas para o areal? Às vezes existem aquelas roulottes que vendem comida perto da praia. É sempre melhor que levar o resto do almoço...
TaeMin: Olha lá, hyung... não tens uns wons que me emprestes?
JongHyun: “Aquelas coisinhas”, como diz o Onew, tenho, mas dinheiro tens de falar com ele e com o DaeSung hyung.
TaeMin: Não, JongHyun, não pretendo fazer uso de nenhum preservativo... mente perversa... realmente... aff... vou falar com os outros hyungs para me darem alguns wons...

TaeMin pega apressadamente nas velas e em algumas coisas que tinha levado com ele – uma lata de chantilly, duas taças, morangos e outros frutos silvestres, sumos, uma garrafa de shots a meio, dois copinhos pequenos e um pacote de bolachas americanas, daquelas com pepitas de chocolate. – e arruma tudo isso bem arrumadinho dentro de sacos e depois dentro da mala. Está pronto para ir. Falta apenas o dinheiro. Dirige-se ao DaeSung.

TaeMin: Hyung, tens dinheiro que me possas emprestar? É que hoje vou fazer uma surpresa à Momo... vá lá, uns 2000 wons?
DaeSung: Achaste uma nova Disneylândia, ou quê? É que para me pedires essa quantia... isso para uma surpresa...
TaeMin: É só porque não faço a mínima do valor que é, e pode ser caro. Por isso é que te peço tanto. Dás-me esse valor?
DaeSung: O que eu faço para ver o nosso maknae feliz...

DaeSung vai até à tenda dele e procura por tudo o que é sítio. Encontra algumas notas e entrega-lhe.

DaeSung: Vê para onde levas a miúda, TaeMin! Cuidado, sim?

TaeMin agradece e Momo chega perto dele e esconde o dinheiro no bolso dos calções. Ambos levam as toalhas ao ombro e as mochilas. Momo tinha mandado mensagem, e já eram quatro da tarde. Tinha levado dispensa e estes saíram do meio dos arbustos com óculos de sol e ela tinha um chapéu meio de palha. Ia com um vestido de alcinhas azul clarinho e umas havaianas, e ainda o chapéu e os óculos. Ele também ia com umas havaianas e com uns calções de praia. Dão a mão e metem-se a caminho os dois.

Onew: Eles ficam tão bem... aih... – Suspira e começa a cantarolar, mas tropeça. Continua a andar e a cantarolar. – Para onde é que eu ia mesmo? Ah, tenho de ir buscar o protetor solar, é isso...
JongHyun, cruza-se com ele à saída da tenda: Estamos muito felizes, não é, hyung? Cuidado, levanta os pés quando entrares.
Onew: Estou feliz. Vejo um casal que se dá bem, e como zelo pela felicidade deles, estou feliz também. Alguma coisa contra?

Onew entra na tenda, mas nem se lembra do aviso e, ao arrastar os pés e não os levantar suficientemente alto, tropeça no tecido que cobre a entrada da tenda, que estava todo enrolado para fora, e cai desamparado no chão, mesmo com força. A força foi tal, que os pratos e os talheres estremeceram, e alguns chegaram a cair. Felizmente nada se partiu, mas os rapazes correram para ir ter com ele.

JongHyun: Onew, não sejas ‘cabeça na lua’, eu disse-te para levantares os pés quando entrasses... assim não dá! Ireona (=acorda)! ~
Key, ajuda o Onew a levantar-se: Estás bem, hyung?
Onew, levanta-se e sacode-se: Distraí-me... Cair acontece, principalmente se forem a minha pessoa. Se forem a pessoa mais sangtae que conhecem, não se admirariam de cair por razões estúpidas.
DongWoo: Isso é muita ChanYoung nessa cabeça... se sem ChanYoung é já a coisa mais sangtae deste mundo e do outro, quanto mais se for com ChanYoung...
MinHo: Essa mulher é um perigo para ti, hyung! Metes-te a pensar demasiado e dá asneira! Uns queimam uns fusíveis por pensar demais, outros ao pensar conseguem aquilo que querem, e ainda há o Onew, que pensa tanto na ChanYoung como cai.
Onew: Eu não tenho caído... há quase duas semanas ou três que não caía assim desta forma... deviam estar contentes, bati o meu próprio recorde! Desde que segui o Jjong e o MinHo que não caía
Kai: Isso é porque ainda não gostavas dela ainda, mas agora tropeçaste lá fora e tropeçaste cá dentro... Double Trambolhão!~
Onew: Vocês realmente... agora a culpa de ter caído é dela...
JongHyun: Não é dela, mas tavas para aí a suspirar como o caraças, parecia que estavas com falta de ar... sei lá, um suspiro apaixonado...
Onew baixa a cabeça com um sorriso muito aberto e inocente.
JongHyun: Estás à espera de quê para despachares o SiWon?
Onew: Não digam baboseiras! Vamos mas é nadar todos...

Onew afasta-se deles com a toalha ao ombro e a embalagem de protetor na mão e estende a toalha na relva. Os outros ficam a olhar uns para os outros e sem nada para fazer.

Kai: Nunca mais estivemos todos juntos... as namoradas andam-vos a dar a volta à cabeça, e eu e o DaeSung ficamos forever alones no meio desta história toda... vocês acham isso bem? Nós também precisamos de atenção vossa, senão chegamos a Seul e já nem vos conhecemos.
JongHyun: Juntem-se os dois com um cartaz “procuramos uma índia da tribo dos Tupi, alguém interessado, é só dizer” ou então façam uma manifestação no meio do bosque, sei lá...
DaeSung: Um de nós vai ficar sem índia, já te esqueceste?
DongWoo: O quê? Mas vocês ainda não gostam de ninguém? Os dois? Isso é complicado, porque nós já arranjámos todos uma índiazinha para nos entreter, por isso vocês, até alguma índia se declarar ou vocês se declararem, vai ser complicado. Vai passar muito tempo que vocês vão estar forever alone... quer dizer, forever alone é exagerado, mas sozinhos... vocês precisam é de namorada agora!
JongHyun, no gozo: O Cupido tem de adicionar como uma prioridade na agenda dele. Não se esqueçam de o avisar!
Key: Armar em cupido não, Jjong...
JongHyun: Não tem resultado, já por três vezes? Isso quer dizer que sou um bom cupido...
Key: Nem sempre se ganha, JongHyun...

Key vai ter com a MinYeon que estava já à sua espera à porta da aldeia, e eles queriam ir nadar todos. Os restantes juntam-se com as namoradas, menos Onew que apenas conversava com a ChanYoung, afinal de contas o SiWon não a queria libertar do noivado, e ele iria sempre respeitar isso, sempre que estivessem em público. Apesar do SiWon saber de tudo e isso não o incomodar. Eles entram todos na água e começam a mandar água uns aos outros – o que já se tornara uma rotina – e nadam todos. Entretanto pela praia, estavam TaeMin e Momo a fazer exatamente o mesmo, mas sozinhos. Estranhamente, a praia estava vazia, talvez por ser uma zona mais remota daquela pequena vila próxima de Incheon. As horas passam e, no bosque, todos se recolhem nas suas tipi ou tendas; mas aqui, apenas se deixam estar à luz da lua cheia que subia à medida que o sol se ia embora, que tal como nos primeiros dias, estava grande e luminosa como uma bola de espelhos no céu. TaeMin e Momo estavam agarradinhos um ao outro a apreciar a brisa quente da noite de verão. Mas apesar da brisa quente, uma mescla de quente com frio, o frio oriundo do mar, onde estava a maré a esvaziar e alguns rochedos começavam a ganhar forma, eles jantavam. Até que a Momo olha para a mala do TaeMin e encontra a garrafa dos shots.

Momo: TaeMin... para que é que foste trazer isto para aqui?
TaeMin: Só para comemorarmos o nosso namoro. Nunca te ofereci nada, como teu namorado, nem nunca tínhamos jantado juntos, assim, só nós os dois... por isso, decidi trazer uma coisinha para nós.
Momo: Sabes que se te apanham com isto...
TaeMin: Se for só um, não ficamos bêbedos...
Momo: Se passar de um, eu vou ao caixote do lixo e meto lá a garrafa, sim? É que já ficaste bêbedo uma vez por causa dessa porcaria, e não quero que isso aconteça de novo, muito menos à minha frente.
TaeMin: Não nos vamos chatear por causa de uma garrafa de shots, pois não? Pronto, eu guardo-a e não bebo nada. Eu também não sou de beber... mas olha, vamos aproveitar já que estamos aqui e tiramos fotografias os dois. E registamos o momento por fotografias.
Momo: Isso sim, é uma boa ideia.

TaeMin e Momo levantam-se das toalhas e começam a tirar fotografias no meio da praia, com a câmara profissional que os gémeos tinham comprado ambos, há algum tempo atrás. Momo faz pose e ele tira milhentas fotografias. Momo recebe a câmara e faz o mesmo. Depois tiram ambos fotografias juntos, deixando depois a câmara dentro da mala e indo ambos para a água um pouco mais, mesmo vestidos, à luz da lua cheia, prateada e luminosa, que enchia todo o céu e abafava a cor das estrelas com a sua potência e luz. TaeMin e Momo voltam para a toalha aos beijos, molhados até à cintura, mas apenas com uns salpicos. Apenas as pernas, mais ou menos a meio, estão molhadas. Momo encolhe-se com frio – pois só tem aquele vestido de praia azul, de alças, com ela – e o TaeMin cobre-lhe as costas com o seu casaco. Ambos adormecem na praia minutos depois, debaixo do chapéu-de-sol que tinham espetado na areia. Minutos depois, as velas, que estavam acesas, apagam-se com o soprar leve do vento.

Agora, os spoilers! ~
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 8 maio - 18:13:43

aaaaaaaaaaaaaaaaa vou viciar novamente, só buscar algo para comer e leio já linda Monkey 16
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 8 maio - 19:06:55

amei linda, sabes que sim, o key e a minyeon estão muito sossegadinhos haha
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 8 maio - 20:29:13

:3 mim gostou ^^
o.o onde raio é q este ppl vai buscar tanta imaginação pá?...--'' XD quem me dera a mim~ u.u XD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 8 maio - 22:26:43

AMO AMO AMO *-*
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeQua 9 maio - 8:49:27

Glad you liked it, people ^^
Matts, não fiques chateada com os próximos chaps o.o
vou demorar um bocado mais a escrever - amanhã tenho intermédio de matemática - mas vou tentar escrever o mais depressa possível ^^
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeSex 11 maio - 9:08:30

:67: :67: gosteeeei bueeeeeeeeee...
Ahahahah o rocket xD ann ann.... Deixa lá o rocket do rapaz em paz xDDD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeSex 11 maio - 20:47:28

tenho que acabar o chap 12 e começar o 13 xd

HEY O MICHAEL JACKSON É PROPRIEDADE PRIVADA E NÃO DEVE SER FALADO NESTE FORUM SUA MACACAAAAA ~! e tambem é muito bom e gostoso, JÁ ME CALEI XAU <3
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeSex 11 maio - 20:49:56

Ahahahahahah já falaste de mais Inês ahahah xD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeSáb 12 maio - 17:52:45

AWWWWWWWWWWWWWWWW adoro adoro adoro *-*
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeDom 13 maio - 13:42:17

Adorei!! Quero 2MIN T.T
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeSeg 14 maio - 23:56:20

Queres o que? O.o 2Min O.o tu nao te enganaste na fic nem nada? O.o xD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 15 maio - 0:03:55

cala a boca, you addicted! xDD

Capítulo 14
No dia seguinte, vigésimo oitavo dia de férias, na praia, mal nasce o sol, uma luz forte interseta o olhar dos dois dorminhocos, que estavam na praia a dormirem agarradinhos. Momo abre os olhos e olha para o relógio. Falta meia hora para ela entrar ao serviço, como guia. Acorda TaeMin que teima em dormir mais.

Momo: TaeMin, vá lá, eu tenho de ir trabalhar! Falta meia hora! Se não te levantares e arrumares tudo em dois minutos, vou-me embora sem ti! Vai, despacha-te, não posso chegar atrasada.
TaeMin: Não vás, Momo ~ Primeiro dá-me um beijo antes de tudo.

TaeMin puxa a Momo para baixo, que cai em cima dele desamparada e ele agarra-a e beija-a intensamente, fechando ambos os olhos de forma brusca, assim que os lábios e as línguas se tocaram. Momo levanta-se e recompõe-se, calçando-se e pondo a mala às costas

Momo: Já tens o teu beijo, agora despacha-te.
TaeMin: Olha lá... hoje é sábado!
Momo: Mas eu trabalho ao sábado, tonto... só ao domingo é que não. E não me venhas com a pergunta do porquê porque já te expliquei.
TaeMin: Quem me dera que todos os dias fossem domingo...
Momo: O dinheiro não cresce nas árvores, TaeMin, há que trabalhar e usar o dinheiro com sabedoria, para coisas úteis para nós. Eu cá uso-o para roupa e calçado. Eu amo roupa e calçado...
TaeMin: E o tempo também deve ser passado com sabedoria, ou seja, comigo. Sim, Momo?
Momo: E eu não estive contigo aqui esta noite? Então não sei porque tanto refilas... já foi muito bom... por isso não refiles!
TaeMin: Podia ter sido melhor ainda...
Momo: Vamos mas é, que já só estás a dizer disparates...

Momo avança rapidamente até à sua bicicleta, que estava estacionada e presa com um cadeado, solta-a do cadeado, guarda-o e prossegue a pedalar o mais rápido que consegue. TaeMin vai atrás dela e assim chegam ao bosque, onde ela troca apenas de roupa. Vai trabalhar, deixando o TaeMin sozinho de novo, à espera pela noite. Os outros ainda não tinham saído das tendas. TaeMin, à medida que entra na tenda e deixa a bicicleta presa a um tronco de uma árvore, há uma pessoa, que como uma sombra, se desvia da aldeia sorrateiramente e entra na tenda do MinHo e do Key. Espreita e vê um dos quartos com o fecho corrido. Entra. Tinha entrado do quarto improvisado do Key. Senta-se no chão fofinho e faz-lhe uma pequena festa no rosto. Ele acorda com o cheiro das mãos dela. Ele sorri.

Key: MinYeon, estás aqui a fazer o quê?
MinYeon: Annyeong! ~ Passeio?
Key, carinhoso: Agora?! Mas estou em pijama... mais logo...
MinYeon: Sono?
Key: Sim, apetece-me dormir mais um pouco… não te importas, pois não? Se quiseres podes ficar.
MinYeon: Ficar... dormir?
Key: Tu é que sabes. A dormir, acordada... como quiseres. Desde que fiques comigo, isso é que importa, desde que não me abando-

MinYeon silencia o Key com um beijo, sorri e recosta-se com a cabeça na almofada fofa e quente ainda. Key deita-se para baixo também e mexe-lhe no cabelo com os dedos enquanto fixa o olhar na cara dela, e acaba por adormecer. MinYeon faz-lhe uma pequena festa no rosto e dá-lhe um pequeno beijo apaixonado enquanto ele dorme, e ela deixa-se adormecer com a cara mesmo á frente da dele. Várias horas passam, e enquanto isso, os rapazes acordam, todos menos TaeMin e Key, que estavam a dormir nas tendas. Onew acorda e espanta-se que, como costuma dormir a manhã toda, ele já está de pé e o Key ainda dorme. Vê se está dentro da tenda e mal o vê a dormir com a MinYeon ao lado dele, vai-se embora cuidadosamente, temendo tropeçar e provocar um som que os acordasse do sono deles. Sai logo da tenda e sorri. Os outros rapazes saem das tendas gradualmente.

JongHyun, a pentear o cabelo com os dedos e a olhar para a cara de apaixonado do Onew: Então, Onew hyung? A noite foi boa?
Onew: Não tive nenhum pesadelo nem nenhum sonho, o que já é bom. Mas a manhã, essa sim, começou mesmo bem... gosto tanto de ver e sentir o amor, é tão lindo! – Suspira.
Kai, traz uma toalha de praia já ao pescoço: Foi a ChanYoung, é isso? O que é que lhe fizeste? Pareces um santo e na verdade não é i-
Onew: Não, não aconteceu nada entre mim e a ChanYoung do género de coisas que andam para aí a pensar... nem tem nada a ver com ela. Eu posso estar feliz pelos outros, ou não?
DaeSung: Que coisa tão romântica foi essa que te deixou romântico dessa forma? Parece que tens vontade de fazer algo romântico também... foi o TaeMin?
Onew: Não, aliás, nem o vi hoje ainda.
MinHo: Ah, foi o Key! Eu espreitei para dentro do separador dele e também me despertou um sentimento de “também quero”...
JongHyun: Não me digas que o Key e a pedo-noona... oh deus!
MinHo: Eu cá não ouvi nada... além do mais eles estavam vestidos, sua mente perversa! Também só pensas nisso, e depois andas por aí a oferecer preservativos a toda a santa alma, só para não seres o primeiro!
JongHyun: Só tento ser simpático, porque para os homens, é o acessório mais indispensável de todos! E visto que vocês não têm nada disso, eu ando por aí a oferecer! Pois da próxima, vão vocês a correr à vila buscar um! O problema é se depois já não é preciso... e a oferta gratuita de preservativos facilita tudo, não passa o efeito e é seguro. Sim? Eu sou amiguinho, vocês é que só me chamam de perverso.
Kai, no gozo: A unnie JongHyun quer um abracinho, é?
JongHyun, no gozo: Chega para lá, que não sou desse campeonato.
Kai, goza com ele: Ninguém te mandou ir jogar à bola, tu é que parece que gostas, porque até já tens campeonato e tudo! É o quê? Ténis, basebol? Basquete, futebol? Ping-pong?
JongHyun: Nenhuma delas, eu só entro em campeonatos de natação, se é que entendes... mas ainda só ando a treinar...
DongWoo: E depois ainda dizem que sou perverso...
JongHyun: Vai lá repor o stock e desempara-me a loja...
DongWoo, indignado: Vêm-me isto? Eu é que sou perverso!
JongHyun: Olha a HyunAe a chamar-te! ~ O DongWoo já vai! ~

Na verdade, o JongHyun estava no gozo, mas apareceu mesmo a HyunAe a correr como uma doida e mandou-se para as costas do DongWoo, começando-lhe a mexer no cabelo e nos anéis, como se não soubesse o que eram, apesar de conviver com eles todos os dias.

DongWoo, baixa-se para a HyunAe descer: Tu tomaste as coisas?
HyunAe acena afirmativamente com a cabeça.
DongWoo, mete-se normal e ela desce: Tens a certeza?
HyunAe: Deh! Coisinhas redondas...
DongWoo: Então porque é que estás tão elétrica?
HyunAe: Huh?
DongWoo: A correr e pular, aos saltinhos.
HyunAe: HyunAe feliz.
DongWoo: Alguma razão em especial?
HyunAe: Aniyo, saranghae. Só.
DongWoo: Porque é que será que és a perseguidora mais doida e fofa que eu conheço?
SuMin, aparece: Oh ~ Que fofinho!
JongHyun: Mau, e eu não sou fofinho? Olha lá!
SuMin: Cala-te!
JongHyun: E quem é que me obriga? Tu? Deixa-me rir, SuMin... tu não me consegues mandar calar porque sou demasiado fofo...
SuMin, dá-lhe uma chapadinha devagar, na brincadeira: Deh! ~ Cala-te! Neomu yeppo, sim, mas cala-te, Jjong! Só sai porcaria!
JongHyun, agarra-lhe as mãos e encosta-se a ela: Ai que engraçada que tu és... quando eu te digo coisas bonitas, não sai porcaria...
SuMin: Então diz-me coisas bonitas... ciúmes, é?
JongHyun, possessivo, mas de uma forma : Claro! Tu és propriedade do “Jjongossauro”, não dos outros dinossauros... és minha, ouviste? Só e toda minha! ~
DongWoo: Isso agora soou tão ma-
JongHyun, não o deixa acabar: E quem é o playboy daqui afinal?
Todos: JongHyun! ~
JongHyun: Bah, vocês não percebem nada... quem é que é mais perverso daqui? JongHyun ou DongWoo?
Todos: JongHyun! ~
JongHyun: Bah, não vale a pena...

JongHyun e SuMin vão-se embora os dois, JongHyun com uma cara de caso e tédio e SuMin vai feliz. Ela manda-se para as costas dele e dá-lhe beijos no pescoço e na bochecha, do mesmo lado. Ele muda automaticamente a cara de “pronto, sou o perverso” para uma cara mesmo de perverso. SuMin mal se apercebe que acabou de ativar de novo o modo de ‘perversidade’ do JongHyun, sorri e desce das costas dele. Vão para a gruta da cascata, que ficava perto do rio, para aprenderem um pouco mais de hangul. Os outros olham para o relógio. Tinha passado algum tempo, e a hora aproximava-se da hora de almoço. Chegaram entretanto as outras índias. YoungKi trazia flores campestres com ela, e MinNeul já não trazia o braço ao pescoço, mas apenas uma pequena ligadura no sítio da bala. Kai agarra-se a uma flor das de YoungKi.

Kai: Eu acabei de ter uma ideia. Para o Key.
DaeSung: Para o Key? Com flores?!
Kai: Sim, hyung. Mesmo que seja estranho, a minha ideia é a seguinte... – TaeMin segreda com todos e as raparigas traduzem.
TaeMin, chega ensonado: Isto é algum acampamento ou movimento contestatário, ou assim?
Kai: Lee TaeMin, maninho! ~ Não dormiste na tenda! Desabafa lá como foi a tua noite com a domadora dos monstrinhos do leite de banana... Quem é que fez o quê e a quem?
TaeMin: Estivemos a tirar fotografias quase a noite toda... agora parecias quase o JongHyun... ele a sério, é a coisa mais perversa deste mundo... nunca vi uma coisa igual, e agora estavas igualzinho... isso é falta de namorada... cá para mim tenho de te juntar a alguma rapariga por aqui... uma que tu gostes muito, ou não suportes, mas como o ódio odeia o amor porque um dia o amou demais, é possível que o amor se converta em ódio, como o ódio se converta em amor...
Kai: Não desvies o assunto para este lado, TaeMin! ~
TaeMin: Não houve nada entre mim e a Momo, Lee KaeIn! Agora tenho de começar a pensar em juntar-te com-
Kai, indignado: Não digas o que pensaste, Lee TaeMin! Não digas nomes! Não digas nada! Estou bem assim...
TaeMin: Eu ia dizer com uma rapariga... tu é que te denunciaste! ~

Neko aproxima-se nesse mesmo momento, vinda do meio do bosque. Vinha colorida desta vez. Parecia mentira. E tinha posto apenas um pouco do cabelo volumoso. Tinha vestido um macacão preto – isso ela não dispensava – e tinha uns sapatos cor-de-rosa bem vivos, e o macacão deixava ver uma tira da mesma cor – rosa choque – de um bikini. Trazia os mesmos óculos que noutro dia, e tinha uma tiara prateada na cabeça, um pouco oculta, mas que brilhava com os raios de sol. Ia muito bem à procura deles e delas, quando avistou Kai e desviou a cara em tom de desprezo. Aproximou-se dos restantes, ignorando o Kai.

Spoiler:

Neko: Annyeong! Heru-heru! Konichiwa! ~
Os outros respondem a mesma coisa, mas em hangul ou tupi.
Kai, pensa: Logo agora! Esta emo com botox, armada em boa, tinha de vir agora para aqui... escolheu a altura certa, este arbusto andante... pff... esta gaja é mesmo... aghr!
TaeMin: Então? Não dizes ‘annyeong’ à Neko?
Kai, sem vontade: Annyeong...
Neko, pensa: Este Kai é mesmo idiota... da próxima ignoro-o por completo... ainda não percebi como é que o TaeMin pode ser tão fixe e o Kai ser tão estúpido... Se calhar também é de o TaeMin ter namorada... a antipatia do Kai pode explicar o facto de ele estar sozinho... bem-feita, Kai! Não sejas estúpido para as pessoas! Muito menos para noonas!Neko fala com Kai. – Tenho uma pergunta para ti... és idiota para toda a gente que vês à frente? Ou é só uma antipatia que tens por mim?
TaeMin: Agora que me fazem pensar nisso, acho que és a única rapariga que vi o meu irmão tratar mal... coitado, é meio doido...
Kai: Vamos mas é fazer aquilo que temos em mente para o Key. Se bem que eu acho que é pouco aquilo que tens em mente, TaeMin. Ele cozinha sempre para todos nós, fez o jantar romântico para o Onew... – Não diz mais porque se apercebeu que a YoungKi está lá, e visto que ela percebe e fala hangul, não diz mais nada. – falou com o JongHyun sobre a SuMin e chamou-o à razão, fez o mesmo com o MinHo, acerca da MinNeul... por isso acho que deveríamos recompensá-lo fazendo não só aquilo que tiveste em mente, como lhes fazendo um almoço na floresta.
TaeMin: Está bem, mas nós não fazemos propriamente boa comida, ou pelo menos, tão boa como a do Key...
Neko: Para cozinhar bastam as doses e ingredientes certos e a concentração. Eu posso ajudar-vos. Costumo cozinhar às vezes.
Kai: Lá vem a cabeça de arbusto armada em canivete suíço...
Neko, não percebeu nada: Canivete suíço?
Kai: Multifunções...
Neko, irritada: O QUE É QUE QUERES DIZER COM ISSO?!
Kai: Vai sujar as unhas, vai lá! Cozinha, vai!
Neko, segue TaeMin e DaeSung, que foi buscar as coisas à tenda: Deves pensar que és meu pai... aff... aquele gajo é insuportável...

TaeMin e DaeSung saem de dentro da tenda com uma panela, massa, almôndegas e polpa de tomate. Neko agarra na massa, enche com água a meio a panela e tempera e cozinha a massa. Depois agarra-se ao restante.

Neko, sussurra: Meninos, onde é que querem meter a mesa para eles comerem? Mesmo no bosque? Isso não é capaz de ser complicado para eles se sentarem como deve ser e com aqueles bichos todos e isso...
DongWoo, com a ajuda de DaeSung: E que tal num sítio com vista romântica? É pá, estamos fartos de ver esta cascata todos os dias, sim, mas continua a ser linda e mágica, principalmente se for num sítio onde ninguém consiga ver o que se está para lá a passar... ou assim...
DaeSung, pousa a mesa numa zona que não dá para ver nada do lado de lá. TaeMin faz um sinal de ‘está bom’ com a mão: Pronto! Está tudo muito bem, agora vamos tratar da decoração, da toalha e tudo mais!

As índias estavam a tirar as pétalas às flores e a pô-las dentro de um saco. Haviam pétalas de muitas cores, brancas, amarelas, roxas, cor-de-rosa... havia uma grande variedade de flores. E tinham já um saco cheio de flores.

ChanYoung, para o Onew: Já está bom? Ou é melhor tirarmos mais pétalas? A YoungKi não vai usar as flores, aliás, ela e eu tínhamos as tirado porque estavam a ficar murchas. Não têm grande utilidade agora...
Onew, agarra uma flor: Mas ainda têm algumas flores como deve ser! Nem todas estão murchas, há umas que ainda estão viçosas...

Onew baixa-se e mete a flor na orelha da ChanYoung, que sorri muito. Onew sorri também. JongHyun chega com a SuMin e com o caderno que lhe tinha dado e empurra o Onew para a frente, de forma a que ele caísse em cima dela, e que, por ventura, acontecesse algum beijo. Mas Onew não se desequilibra a esse ponto, porque trava com a mão. Algumas das índias ficam chocadas como o que viram, porque não sabiam ainda que eles gostavam um do outro – nomeadamente a irmã da ChanYoung – e só depois é que o JongHyun percebe que fez porcaria.

Onew, irritado com JongHyun: YoungKi, Nena e HyunAe dizem-te alguma coisa? É que a mim dizem. Dizem que não devias ter feito isso...
JongHyun: Nem reparei que elas estavam aí... – Com um sorriso parvo e de ‘ups, disfarça’. – Olá, meninas... – Para Onew de novo. – Parece que fiz porcaria, e da grossa... desculpa, hyung...
Onew, sussurra para o JongHyun: Imagina que o chefe aparecia por aí, ou o SiWon, e me via com a ChanYoung, graças a ti? Ainda bem que não caí em cima dela, porque se tivesse, as índias passavam a odiar-te e a considerar-te um alvo a abater, ou assim... e eu... a desviar a noiva do filho do chefe... era considerado um frango!
JongHyun, ri-se: Tu já és considerado um frango... eras considerado era caça, ou assim, agora um frango... isso já tu és!
Onew, chateado: Estou-me a rir? Se tivesse acontecido alguma coisa à frente da YoungKi, eu fazia-te em picadinho... já te esqueceste que ela podia ir contar a alguém? Aos pais delas, principalmente? Isso era terrível! Ia ter consequências desastrosas! Eu não quero que nada de mal lhe aconteça por causa do nosso relacionamento secreto, como ela ser expulsa, isso não pode acontecer, aconteça o que quer que seja no futuro.
JongHyun, muda a cara séria para uma cara de arrependimento: Eu sei, Onew, desculpa... não te devia ter empurrado para cima dela, pode ser interpretado mal por elas, ainda por cima, elas não falam hangul nem nada, nem sei o que estão a pensar... desculpa...
Onew, mudando de assunto: Eu desculpo. Mas bem... nós estamos a fazer uma surpresa para o Key e para a MinYeon... um almoço. E quando eles acordarem, vamo-los receber com um banho de pétalas. Mas temos flores ainda e não sabemos o que fazer com elas...
SuMin, agarra em várias flores e começa a entrelaçá-las: Façam outra assim! Jjong, dá-me uma flor doutra cor, por favor.

JongHyun dá-lhe várias flores e ela entrelaça-as, criando uma fita com flores, da largura da cabeça dele, junta as pontas, e mete-lhe a coroa de flores na cabeça, já pronta.

SuMin, em tupi: Meninas! Quem é que se oferece para fazer a medida da cabeça da MinYeon? ChanYoung?
ChanYoung: Posso ser eu, já estou mais perto e tudo...

Onew senta-se ao lado do JongHyun e começa-se a rir dele, com a coroa de flores na cabeça. O Onew não está a gozar com ele, mas é de tal forma bizarro ver um playboy com uma coroa de flores na cabeça, que não consegue evitar de se rir. Levanta-se e corre para a tenda o mais depressa que pode e volta com a câmara fotográfica.

Onew: Sorri, JongHyun! ~
JongHyun, espeta o dedo para a câmara: Não me apetece...
Onew: Vá lá, a sério... olha, tira uma fotografia com a SuMin.

JongHyun puxa a SuMin para ele e beija-a enquanto o Onew fotografa, mas a fotografia ficou meia desfocada. MinHo chega e arranca-lhe a câmara das mãos.

MinHo: Isto ficou tudo desfocado... vá, de novo... 1... 2... 3! ~

JongHyun não deixa a SuMin ‘trabalhar’ e volta a beijá-la, para a fotografia. MinHo tira uma fotografia de jeito e tira outra, e mais outra. Entrega a câmara fotográfica ao Onew e SuMin continua a fazer a coroa de flores para ela, e o Onew tira a fotografia à ChanYoung, com a coroa de flores na cabeça, como se fosse uma princesa. Felizmente, não ficou desfocada. Onew desliga a máquina fotográfica e guarda-a. Os rapazes – DaeSung e os gémeos – preparam uma câmara de filmar dentro de uns arbustos, do outro lado. Neko acaba o cozinhado nesse momento e ouve-se barulho, vindo da tenda do Key e do MinHo. Todos se calam e vão para as posições, As raparigas, com uma flor atrás da orelha cada uma, a SuMin e a YoungKi com as coroazinhas de flores e todos os outros – menos Neko – agarram num punhado de pétalas. Ouvem-se sons de beijos e um fecho abre-se. Onew está empolgado e vai mandar as pétalas antes de tempo, mas a ChanYoung baixa-lhe o braço. O fecho abre mais, mais e mais, e eles saem da tenda agarradinhos e sorridentes, a olhar um para o outro. Quando Key olha para a frente, juntamente com MinYeon, eles recebem-nos com pétalas por todo o lado e o Key mete a mão na testa como que quisesse dizer ‘não, não aconteceu nada...’ mas não consegue falar. JongHyun chega lá com o saco e despeja-o todo em cima deles. Eles ficam cobertos de pétalas até a cima. O Key fica a olhar para ele, sem dizer nada, e depois tira as pétalas do cabelo, sacudindo a cabeça.

Key, desperto: Para que é este arraial todo?
DongWoo: Nós fizemos-vos uma surpresa. Isto do banho de flores foi ideia do nosso maknae TaeMin. Mas o resto foi do Kai. Menos isto das coroas de flores, que foi ideia da SuMin. Os gémeos andam a ter ideias decentes. É este bosque que lhes anda a fazer bem...
SuMin e YoungKi entregam as coroas de flores.
Key: Oh que fofos! Mas tenho de acrescentar que o que se passou na tenda durante a manhã foi apenas uma soneca. A MinYeon é que se enfiou pela tenda dentro... a sorte dela é que dormi com a porta da tenda aberta, senão podia-se ter enfiado na parte do MinHo ou assim...
MinHo: Credo! Eu já tenho a minha assanhada, não preciso de nenhuma pedo-noona por aqui a rondar... já-me chega uma... – MinNeul dá-lhe uma cotovelada com o ‘braço bom’, chateada.
JongHyun: Cá para mim, já não era a primeira vez que a MinYeon se infiltrava na tenda dos rapazes durante a noite... é mesmo pedo-noona.
Key: Mau! Vê lá o que chamas à minha pedo-noona! E não, mas era fácil, espreitava-se para dentro e via-se! Como eu não durmo nu, e penso que ali o nosso amigo assanhado também não, não vejo problema. E mesmo que algum de nós dormisse, existem lençóis para alguma coisa...
JongHyun: Está bem, eu acredito na umma. Mas agora, vamos mas é levar-vos para a surpresa! ~ Fotógrafo, onde andas?
MinHo, tira a câmara ao Onew: O assanhado vai a caminho! ~

MinHo tira-lhes várias fotografias, a Key e MinYeon cheios de pétalas e com as coroas de flores. Continuam e as raparigas tapam-lhes os olhos com duas vendas. Guiam-nos aos dois até à mesa, os rapazes ativam a câmara de filmar e escondem-na, Neko traz o tal prato, que parece uma travessa redonda, cheio de massa à bolonhesa e mete no meio. Têm pauzinhos apenas e várias bebidas. Um almoço requintado e com tudo aquilo a que têm direito. Vão todos embora e alguém avisa que podem tirar as vendas. Eles tiram-nas. Os outros vão comer todos juntos, para longe do casal. Poderão ver tudo, com todos os detalhes, assim que forem buscar a câmara de filmar. Eles sentam-se todos.

Neko, traz mais comida: Calculo que não são só eles que comem. Por isso fiz suficiente para todos. Aqui está. Hoje todos temos direito a comida italiana. Por isso, sirvam-se.
Kai: Eu não vou comer isso! Isso deve ter veneno, para me poderes matar ou assim... não vou comer!
Neko, a falar com o Kai como se ele fosse uma rapariga: Não, não tem veneno, miss ulzzang shidae... agora come. A não ser que queiras ficar anorética, filha... mas isso tu já és, que nem tens mamas...
Kai: Mas tens algum problema com os ulzzangs? Ou isso tudo é porque não és bonita mesmo com essa botox toda?
Neko, pega nos pauzinhos dele e tira um bocado de massa e enfia-lhe na boca, para ele se calar: Parece que só assim é que fechas a matraca... cala-te e saboreia.

O Kai senta-se ao lado dela, mas quando se apercebe que está ao pé dela, desvia-se dela, empurrando o TaeMin, que o empurra, metendo a mão em cima da dela, mas tirando-a logo, enfiando a cabeça dentro da comida, literalmente. O TaeMin fica a olhar para o irmão com uma cara de ‘não sejas idiota, Kai’. Todos os outros se sentam a toda a volta. Uns momentos depois, alguém interrompe o silêncio sepulcral.

Onew: Bolas, estamos tão calados... alguém que fale!
ChanYoung: Hmm, está bem... como acham que está a correr entre o Key e a MinYeon? Acham que já encontraram uma massa grande?
Onew: Pelo menos não fizeram a estupidez que uma certa pessoa que nós conhecemos fez, que foi, cortar as massas grandes

Comem e alguns repetem. TaeMin passa a garrafa de refrigerante ao DaeSung, o que faz com que Nena, que estava ao lado dele, tivesse entornado, por culpa dele, a comida em cima dela mesma, repassando a zona do peito, ficando cheia de molho de tomate no peito, no vestido, e na própria pele. DaeSung impulsiona-se logo com o guardanapo e limpa-lhe o vestido.

DaeSung: Desculpa-me, Nena...
Nena, pensa: Para! Não me limpes o que quer que seja! Eu tenho mãos para alguma coisa... aih... o que é que se passa comigo? Ele está a passar a mão pelo teu peito e tu não lhe dás um murro nos dentes?! Reage, lobo de gelo! Não congeles por dentro e dá-lhe um murro! Aish... Não consigo ~ Mas tenho de reagir! Para, DaeSung ~ NÃO FAÇAS MAIS NADA! Eu não posso não reagir! Dá-lhe uma chapada pelo menos, não? Nena, reage! ~ Não fiques aí parada a olhar para aqueles lábios tenros e que, quase de certeza, suaves... ai, para! Não, não, não! ~ Não posso por estes pensamentos estúpidos na minha cabeça... desvia-te ao menos, tira-lhe o pano, sei lá, faz qualquer coisa, mas não fiques especada a olhar para ele! De preferência, faz qualquer coisa útil... oh não, beijos não... isso não é útil, é apenas romântico e uma ideia disparatada, porque ele fica bem com aquela japonesa esquisita, a Neko... e tu roída de ciúmes, não é, lobo de gelo?! Ai pá, REAGE POR AMOR DA SANTA ~
DaeSung, pensa: Porque será que me sinto tão estranho? A Nena está com uma cara... parece que me quer comer, num sentido e no outro... que estupidez... acho que isto de estar para aqui a limpar não me está a fazer lá muito bem... mas se a gaja não estivesse a gostar da brincadeira, já me tinha dado um soco, não? Não, eu não fiz isto a pensar “vou ser um perverso do pior”, mas sim a tentar ajudar a limpá-la, visto que a culpa de ela estar cheia de massa, bocados de almôndega e molho de tomate é minha. Fui eu que fiz com que ela ficasse cheia de comida... mas como diz o Key, comida propícia a nódoas dá nisto... Não! Não pode! Não, Key! Eu não gosto dela dessa forma! Se bem que me sinto estranho... mas isso não quer dizer que goste dela! Eu não gosto de ninguém, e cá para mim ainda vou acabar sozinho. Mas espera! O xamã disse que apenas um não se iria apaixonar por uma índia. E o Kai hoje aproximou-se da YoungKi... mas não, a YoungKi gosta do JiHo, segundo o que dizem as índias... espera... o que é que eu estou para aqui a pensar? Eu e a Nena? Pff... não mesmo. Ela merece alguém melhor que eu, que possa ficar com ela... neste momento ela deve-me achar um autêntico pedófilo... e eu não gosto dela!
Nena, pensa: Agarra-lhe a mão e afasta-o! Usa aquilo que te ensinaram para te defenderes! Ou tira-lhe a porcaria do pano de papel que ele está a usar para te tirar a comida de cima... além de que... que ele... está demasiado perto... não, desvia esse pensamentos de ti! Ele não pode fazer isso! Seria a coisa mais estranha que alguma vez presenciaste... o mais velho deles, namorar com a mais nova, sem contar com a MinNeul e a YoungKi? Está bem que aconteceu isso com o Key KiBum e a MinYeon... mas não comigo! Torce-lhe o braço, desvia-te, tira-lhe o guardanapo... mas não deixes que ele te beije... se bem que ele não o faria... pelo menos, espero bem que não... pronto, talvez fosse bom, mas NÃO PODE SER! ~ PARA DE PENSAR NISSO, LOBO DE GELO! Mais valia não conseguir pensar, a pensar nestas baboseiras... o gajo parece que está há uma eternidade a limpar por estes lados... larga-me o peito, por amor da santa! Já chega de andares aí a esfregar essa coisa de papel...
DaeSung, pensa: Não fixes o olhar nela, não fixes o olhar, não fixes... tarde demais... agora é que estou a reparar bem nos traços faciais, ela é... aih... O QUE É QUE ESTÁS A FAZER, KANG DAESUNG?! Para de agir de forma compulsiva, para de querer sentir o que quer que seja, para de começar a gostar, para de olhar para uma rapariga que não podes ter de nenhuma forma...

Toca uma música proveniente do bolso dele. Ele acorda dos pensamentos que o dominavam por completo e vê o ecrã do telemóvel. Nena começa a tremer e agarra o guardanapo, e tira o resto do molho e as massas que tinham entrado pelo decote, que obviamente, DaeSung não tirou. Ela levanta-se e vai-se embora, deixando cair uma pulseira que ela tinha. DaeSung olha para o ecrã, sem olhar para ela e vê uma mensagem do JongHyun que dizia “Come-a toda! Vá, força!” e este fica a olhar para o telemóvel, que tinha ligado, pois queria comunicar com a família, e tinha-se esquecido de desligar. E também JongHyun e os gémeos tinham feito o mesmo. Virou-se para o JongHyun.

DaeSung: Tu, vai-me gozar com a cara da tua avó! ~ Que raio de mensagem é esta?! Explica-me que raio de perversidade é esta!
JongHyun: Desculpa, pensei que tivesses o telemóvel no silêncio... interrompi o momento... desculpa... eu queria um beijo...
DaeSung, engasga-se com saliva: Tu vai gozar com outro! Eu sou teu hyung, teu sunbae, acima de teu amigo! Deves-me respeito! “Come-a toda! Vá, força!” Que raio é isto?! Eu não ia comer ninguém...
Kai: Oh deus, JongHyun! Mata-te!
JongHyun: Mato-me? Porquê? A perversidade não é assim tão má...
Onew: Oh JongHyun, se mandasse uma mensagem dessas enquanto outra pessoa estivesse a meio de um momento constrangedor, por mais romântico que fosse ou por maior química que houvesse, eu enfiava-me num buraco, ou pelo menos evitava que essa pessoa me matasse... sim? Agora acho que será altura para começares a correr, porque ele vai-te estrangular. Como se fosses um boneco a ser estrangulado por uma criança que adora estragar os brinquedos... pronto, foi um mau exemplo... mas aconselho-te a correr...
JongHyun: E eu aconselho-te a não lhe dares ideias...
DaeSung: Eu só não te mato, porque a SuMin ia-me matar a seguir. Mas agora vamos ver se eles continuam lá a almoçar... precisamos de ir buscar a sobremesa, porque um almoço destes sem sobremesa... como sabem, eu costumo ir às compras, e tinha comprado gelado num saco térmico, há bocado! Vamos buscar o gelado, sim?
TaeMin, guloso: Ataque ao gelado! ~
Onew: É para o casal... não para ti! Ficas com o resto que sobrar! Afinal de contas, eles não devem comer muito... não são duas máquinas de comer como tu, TaeMin!
Kai: Para fazer um jantar romântico para o TaeMin e a Momo, era preciso, pelo menos, um camião de comida...
TaeMin: Que exagerado! Eu sou magrinho...
Kai: Isso é porque fazes ginásio... se não fizesses, eras um balofo. Eu cá faço ginásio para ter abdominais, tu fazes ginásio para perder todas as calorias que adquiriste ao comer... tu cada vez mais pareces-te com uma gaja! ~ Só te falta a maquilhagem e os atributos físicos femininos...
TaeMin: Eu sou a gaja, ok! Mas tu é que és a miss ulzzang shidae!
Kai: Não gozes com a minha cara tu também, já me chega esta cabeça de arbusto aqui ao pé de mim... Esperem lá! Como é que do Key e da MinYeon, passou para mim? Isto está alguma coisa de muito errada!
Neko: E eu sei o que é! Eles são fofos, mas tu não passas dum idiota. E não, não é no sentido arcaico da palavra, ‘uma pessoa que tem muitas ideias’, é mais no sentido ‘estúpido, palerma, parvo’ e outras muitas coisas, tantas que ficaria aqui o dia inteiro a dar-te sinónimos...
Kai: E tu sabes o que são sinónimos por acaso?
Neko, pensa: Porque é que és tão estúpido, Lee KaeIn? Tu tens tudo para seres perfeito, e depois, devido à tua ignorância, possivelmente porque estás a discriminar-me por ser assim e me vestir assim, és um estúpido do pior! Sabe-te assim tão bem chamares-me cabeça de arbusto? Dizeres que sou burra que nem um calhau? Pois olha, o único defeito que tenho a apontar-te é a tua estupidez, para comigo. Porque tu és quase perfeito, mas isso escapa, não é? Gostava de saber o que te fiz para não me suportares. Sou-te assim tão indiferente, ou isso tudo é ódio puro e duro?! Faz isto parar, Kai! Não quero que me trates como uma mera pessoa que adoras picar e chatear...
Kai, passa a mão à frente da cara dela: Olha, bloqueou!
Neko, submerge dos pensamentos: Estava a pensar, estúpido!
Kai: Demoras assim tanto tempo a pensar?
Neko: Não, era apenas um pensamento longo.
Kai: Ah, estavas a pensar porque é que sou tão lindo...
Neko: Não, estava a pensar como é que és tão idiota! Que raiva!
Kai: Pois, mas havia um Kai na cabeça da Neko! ~
Neko: Convencido! ~ Achas mesmo que eu tenho espaço e vontade de pensar numa pessoa tão estúpida e egocêntrica como tu?! Eu vou-me. Eu entrego o gelado e depois sigo para minha casa, não vale a pena estar a ouvir estupidez em quantidade XXL só porque me apeteceu vir ter convosco e estar um bocadinho com todos...
DaeSung: Não vás só por causa do doido do Kai...
Kai, a picá-la, uma vez mais: Vai lá, princesinha dos arbustos! Armada em VIP... bah... até traz uma coroazinha e tudo...
Neko: Eu sou mesmo VIP, não sabias? A coroazinha é porque eu gosto! Tens problemas ou também gostavas de ter uma tiara?
Kai: Ai não, eu já sou Diadem, muito obrigado.
Neko: Como eu digo, é mesmo miss ulzzang shidae…
Kai, a picá-la: Eu já sei que me achas lindo, muito obrigada... agora vai, não percas a viagem...
Neko: Só por causa dessa, vou ficar, e vou nadar convosco hoje. Quer queiras, quer não. Eu fico. E vou nadar. Mesmo que me chateies muito, hoje não vai resultar.

Neko leva uma tigela com gelado, com chantilly e pedaços de morangos, ao Key e à MinYeon. Volta com o prato de massa vazio, entrega-o ao DaeSung e senta-se de novo perto do Kai, só para o chatear. Onde estavam o Key e a MinYeon a comer, havia uma árvore. O Key acaba de comer o gelado, e agarra num objeto metálico que tinha com ele, um canivete, e começa a escavar na madeira. MinYeon tenta impedi-lo.

Key: Não te preocupes, não vou matar a árvore. Vou apenas gravar o nosso amor nela, para que todos possam ver daqui em diante. Olha só! Não a estou a matar, apenas estou a escrever nela. Key + MinYeon.
MinYeon: Saranghae ♥

MinYeon dá um pequeno beijo ao Key e deita a cabeça sobre o ombro dele, enquanto o vê escrever na árvore. Pouco depois, voltam os dois com a tigela, e entregam-na ao DaeSung, que vai lavar a louça.

Spoiler:

Key, comovido: Obrigada, pessoal. Não precisavam de ter feito isto tudo para nós... a comida estava deliciosa, acho que melhor mesmo que a minha, porque sim, a minha comida não é assim tão boa como vocês dizem. Eu adorei mesmo! Obrigada a todos...
Onew: Não agradeças, Key. Nós fizemos isto por tudo o que fizeste por nós. Tu cozinhas para nós todos os dias, és nosso amigo, és como nossa umma, dás-nos conselhos, ajudas-nos naquilo que podes...
JongHyun: Se não fosses tu, a esta hora, ainda não estava com a SuMin, provavelmente. Tu ajudaste-nos sempre tanto, e nós nunca te tínhamos feito nada, por isso, foi mais que justo. Até devíamos ter feito mais... porque eu sou um idiota e mando bitaites a toda a hora, mas tu ajudaste-me a abrir os olhos e a dizer tudo aquilo que sentia à SuMin.
MinHo: E tu também me disseste para ir falar com a MinNeul...
TaeMin: E tu e o Onew trouxeram-me quando fiquei bêbedo e ajudaram-me a ficar sóbrio de novo...
Onew: E tu sabes o que me ajudaste a mim, nem vale a pena dizer.
Key, quase a chorar: Deixem-se de lamechices, pessoal. Vamos mas é nadar. Está bem que ainda agora almoçámos, mas vamos todos nos sentar ou deitar ao sol, partilhar toalhas, fazer coisas todos juntos. Ultimamente temos tido todos muitos momentos românticos a dois, e poucos todos juntos. Ou seja, vamos tirar o rótulo de forever alones ao DaeSung e ao Kai. Vamos lá!

Os rapazes dirigem-se ao estendal improvisado e tiram as toalhas de todos. Estendem as toalhas, pontas com pontas, e os casais partilham as toalhas, menos TaeMin, Kai, DaeSung, Onew, ChanYoung, YoungKi e Neko.

Onew, para a ChanYoung: Podes-te sentar na minha se quiseres...
ChanYoung, sussurra: Dá muito nas vistas... eu vou num instante buscar uma para mim e outra para a minha irmã. Até já.

ChanYoung vai com YoungKi à tipi da família delas e voltam com umas toalhas improvisadas. ChanYoung estende a toalha ao lado da do Onew, e com a YoungKi ao lado. Os gémeos estendem depois as deles, primeiro TaeMin e depois Kai, de seguida DaeSung, e Neko na ponta. DaeSung e Neko falam os dois, ficando o Kai de certa forma estranho, e Nena, que via de longe, tapava a cara com as mãos, molhadas, e os olhos dela pareciam a cascata incessante, e as mãos assemelhavam-se ao lago. Estava a chorar. DaeSung apercebe-se que uma pessoa está a fungar e a chorar à distância. Nena para de chorar, olha para o lado, para eles, e foge.

DaeSung, pensa: Nena... porque é que fugiste? Porque é que choras? O que se passou marcou-te assim tanto? Foi de tal forma marcante que agora chores como se fosses feita de água? O teu lobo de gelo derreteu?! Porque choras assim? Porque voltaste a fugir, mal percebeste que te tinha visto também? Porque é que me sinto tão vazio neste momento? Sinto-me culpado pela tua tristeza, apesar de não saber o motivo, porque podem ir várias coisas na tua cabeça neste momento. Algum trauma do passado que te tenha despertado? Aquela maldita mensagem? Ou a resposta é aquela palavra simples que todos têm medo de dizer? São apenas três sílabas, fácil de escrever, mas difícil de dizer. É isso? Ou foi apenas uma lembrança que te tenha despertado? Quero saber porque choras dessa forma... eu... também não sei o que se passa comigo, Nena. Acho que sou a última pessoa da profecia que vai ter uma índia como um amor verdadeiro e puro, como disse o xamã. Mas não podes ser tu, és demasiado nova! Para o Kai, sim, tinhas a idade ideal, mas não para mim. Eu sou maior de idade, tenho outras coisas em mente que tu não tens. Eu sou legal, e tu tens apenas 15 anos! Para além de sermos de mundos diferentes, teríamos ainda a idade a separar-nos. Irias sofrer comigo. Por isso, peço-te que não sejas tu, nem eu. Não houve nada, e já choras, por isso, se houvesse mesmo... o que aconteceria?
Neko, preocupada, olha para onde ele olha, mas vê apenas arbustos e árvores: O que se passa, oppa?
DaeSung, acorda dos seus pensamentos: Hmm, nada...
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 15 maio - 0:04:50

Ela quis dizer 2Min de MinHo e MinNeul xDD
E isso é NeulHo xDD

E NÃO POSSO DEIXAR O ROCKET/CRUZEIRO/LOLLIPOP DO JJONG, PORQUE GOSTO DE EMBIRRAR xDD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 9 Icon_minitimeTer 15 maio - 0:41:14

ADOOOREEEEEEI *________*

*killer mode on* ANA SOFIA TU DEIXA O ROCKET DO RAPAZ.. E DIVERTE-TE COM O PORTA AVIÕES DO ONEW PÁH !!
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