Aviso: contêm sangue, tortura e sexo (a um nível leve na minha opinião) Eun MiMir
8:15h, o despertador toca mais uma vez, a mesma rotina todas as manhãs, um sentimento diferente. Estico a mão para parar aquele som infernal, o som não parava, a minha mente dizia que o tinha parado, abro os olhos e tento repetir esse movimento, mais uma vez nada, a minha mão não me obedecia. Oiço alguém bater à porta, era a minha irmã, tento pedir a ela que entre, mas mais uma vez o meu corpo não obedece à minha mente, os meus movimentos eram lentos e com grande custo virei a cabeça para o lado oposto da porta, deparei-me com manchas de sangue no cortinado do meu quarto, parecia ter algo escrito, fixo o meu olhar nas palavras para tentar lê-las, parece-se com um pedido de desculpa "Eu não queria", eram estas as palavras ali escritas! Mas o que significava? Porquê que o meu corpo não me obedecia?
Baixo mais um pouco o meu olhar, o cheiro a sangue penetrava as minhas narinas como se de veneno se tratasse, mas não havia ali mais nenhum sangue para além do da mensagem. Volto a dormir, o meu corpo ansiava por descanso.
12:20h, acordo com um susto em resposta ao meu sonho, o que era aquilo? Aquela dor parecia tão real, "mianhae oppa", foi o que ouvi e depois uma dor como se algo estivesse a rasgar a minha carne. Já me sentia menos cansado, o despertador continuava a tocar e com facilidade o desligo, sento-me na cama e viro-me para encarar o cortinado, isso não tinha sido um sonho, tudo o que senti naquela manhã era real, aquele cheiro a sangue continuava, como se estivesse penetrado em mim. Levanto-me e retiro os cortinados para lavar antes que a minha mãe os visse. Desço as escadas e vou em direcção à cozinha, não havia ninguém em casa, abro o frigorífico e como sempre tinha o meu almoço à espera de ser aquecido, tinha perdido as aulas da manhã e algo me dizia que ia perder muitas mais. Almoço e depois vou para a WC, tiro as minhas roupas e fico a encarar-me no espelho, estava com umas olheiras bastante carregadas, inclino a cabeça para ver a zona do meu pescoço onde tinha sentido aquela dor no meu sonho, tinha sido só isso, um sonho, não havia nada ali, nenhuma marca, nenhum sinal de me ter magoado! Entro no duche, a água quente arrepiava-me sempre que escorria pelo meu pescoço, mas que aconteceu comigo?
14:50h, chego na escola, ela esperava-me como fazia todas as manhãs, mas desta vez não era manhã! "O que aconteceu oppa?" oppa, a maneira como ela o dizia, era tão doce, tal como no meu sonho! -Mianhae Eun Mi, sentia-me muito cansado esta manhã. Ao ouvir as minhas palavras esta baixa a cabeça e diz apenas "mianhae oppa", estas palavras perseguiam-me? O tom de voz, a doçura com que o dizia, era igual. Mas o que a Eun Mi fazia no meu sonho? O que tinha ela a ver com isto tudo?
15:00h, soava a campainha para o inicio das aulas, ela seguia para a sala dela e eu entrei na minha que ficava um pouco antes, ao entrar senti que tudo me olhava, incluindo Joon, o irmão de Eun Mi, sento-me ao lado dele pois era o único lugar ainda livre, "trasandas a sangue" olho para Joon e ele encarava-me com um olhar diferente do normal, um olhar que me arrepiava. -Como assim? "Tens sorte por ser ela" o que ele queria dizer com isso? Ela quem? A Eun Mi?
17:00h, a aula terminou, saio da sala e deparo-me com Eun Mi, não era normal ela estar à porta da minha sala, ela evitava o irmão, nunca os vi juntos, joon sai atrás de mim e dá um encontrão na irmã ao passar por ela "deixa de ser meiga, ainda morres de fome" ao ouvir isto da boca do irmão Eun Mi encara-me com um olhar triste, nunca a vi assim, que queria o Joon dizer com aquelas palavras? -Que me dizes a ficares em minha casa hoje? Medo, era a única coisa que via nos olhos daquela doce menina. "Wae oppa?" Ela estava realmente com medo, será que ela pensa que tenho outras intenções? Nunca olhei para ela nesse sentido, era a minha protegida desde que entrou naquela escola, todos a evitavam por ela ser irmã de Joon, nunca percebi porquê. -Acho só que te ia fazer bem uma noite longe do Joon! Tentei ser o mais sincero possível mas parecia que não tinha surgido efeito, ela continuava com aquele olhar, medo, era só isso que eu via! Acabou por aceitar, mas disse algo que não percebi bem, algo como "eu ia lá de qualquer maneira".
18:10h, chego a casa com Eun Mi, esta olhou em volta e parou o olhar fixando-o apenas nas escadas que davam acesso aos quartos. -Hum, importas-te de ficar no meu quarto? Não consegui dizer isto de forma inocente, que estava a acontecer? Não parecia eu, aqueles lábios era a única coisa que eu fixava naquele momento, ao fim de tanto tempo como posso estar a olhar para ela desta maneira só agora? Mordo o meu lábio ferindo-o um pouco, sangue, o meu sangue mais uma vez. Ao ver o que eu acabara de fazer Eun Mi toca no meu lábio, limpando o sangue com o seu dedo e o colocando na boca, esta fecha os olhos, parecia estar a saborear o meu sangue. A ferida que eu mesmo fiz tinha curado assim que esta lhe tocou, a minha mente estava tão confusa, o meu sangue fervia dentro de mim, o meu corpo ansiava por algo que já conhecia, mas o quê? "Eu não me importo oppa".
19:00h, depois de algum tempo a conversar com a minha mãe para lhe explicar o porquê de ter levado a Eun Mi para ali esta chama-a e convida-a a sentar-se, eram horas de jantar e como de costume por parte da minha mãe os convidados eram os primeiros a sentar e os primeiros a provar a comida, depois de estes elogiarem a refeição então aí todos podiam começar a comer, foi isso mesmo que Eun Mi fez, parecia que ela já conhecia os costumes daquela casa, foi como se ela conhecesse o coração da minha mãe. Eun Mi não comeu muito, apenas o suficiente para agradar à minha mãe, continuou sentada à espera que eu terminasse e depois eu próprio a chamei para irmos dormir.
00:00h, acordo com Eun Mi sentada na minha cama a olhar para mim, esta começou a acariciar o meu pescoço e eu comecei a senti-lo um pouco dormente, voltei a fixar aqueles lábios, o meu corpo ansiava por algo que só eles me podiam dar, "eu prometo que desta vez é só um pouco" continuo a encara-la e aceno com a cabeça como que a dar-lhe permissão para algo, ela sorri e aproxima os seus lábios do meu pescoço, primeiro beija de uma forma tão suave que arrepia todo o meu corpo e depois sinto o mesmo que naquele sonho, algo a rasgar a minha carne. Não sentia dor, aquele acto estava a dar-me um prazer que percorria todo o meu corpo, sentia o meu sangue a sair de dentro de mim, ela estava a bebe-lo, agora eu começava a perceber quem ela era, comecei a sentir o meu corpo fraco -Eun Mi... tentei pedir que parasse mas já não fui capaz, esta percebeu que não podia beber muito mais, isto se queria que eu já estivesse recuperado de manhã, ao sentir os seus dentes a largar-me não consigo evitar um gemido, esta sorri e mais uma vez oiço da sua boca as palavras "mianhae oppa", esta beija novamente o sitio onde mordeu e eu adormeço.
8:15h, mais uma vez aquele barulho infernal do despertador, desligo-o com facilidade e olho para Eun Mi, esta estava acordada a fixar o tecto, -Ficas-te assim a noite toda? "Eu não preciso de dormir", ao ouvir isto levanto-me como que por impulso e vou direito ao espelho, "não fica marca, eu não deixo que fique" -Tu és um... "vampiro", esta conclui a minha frase com naturalidade, como se já estivesse à espera daquela reacção, "mianhae oppa, eu não queria" -Porquê eu? "Porque tu queres, o teu corpo quer", era verdade, eu queria aquilo, queria sentir aquela sensação. -O que o Joon queria dizer com aquilo ontem? Ela continuava a fixar o tecto e demorou a responder-me, quando o fez falou com uma certa raiva na sua voz, "Se eu beber tudo o que preciso, tu morres". Eu não consegui dizer o que quer que fosse em relação a isso, ela estava a sacrificar-se apenas para que eu não morre-se.
8:30h, saio de casa mais a Eun Mi, vamos direitos à escola e somos abordados por Joon no caminho, este olha com um olhar de pena para a irmã, ela não precisava que eu continuasse vivo, podia beber de quem quer que fosse, porquê tudo aquilo? "Um vampiro a sentir amor, és uma vergonha" o que o Joon queria dizer com isso? Ela sente amor? Isso é possível? "Vais acabar por morrer". Aquelas palavras fazem com que Eun Mi olha-se para o irmão de uma forma que eu nunca imaginei que fosse possível, uma rapariga tão doce, sim era um vampiro, mas nunca vi isso nela, até agora. Os seus dentes apareceram, o seu olhar só continha ódio, calculo que tenha sido um aviso para o irmão se calar, mas esse acto vindo dela?
9:00h, entro na minha sala e volto a sentar-me ao lado de Joon, desta vez por vontade própria, se este era um vampiro tal como a irmã ele era capaz de me matar logo ali, mas eu tive de o fazer, tive de lhe perguntar -vampiro sente amor? este não me responde, apenas olha para mim, fica assim até a aula começar, eu realmente queria uma resposta, então volto a perguntar -como pode um vampiro sentir amor? "como pode um vampiro sentir amor? como pode um vampiro estar na luz do sol sem ser dizimado? que está um vampiro a fazer na escola?" todas as perguntas que ele próprio me fazia deixaram-me a pensar, nada disto fazia sentido, que raio de vampiros eles são?
10:00h, a aula termina e mais uma vez tenho Eun Mi à minha espera, Joon sai e diz algo à sua irmã. -que ele disse? "para eu te explicar tudo". Ela ia realmente fazer isso? Vamos para o pátio da escola e ela começa a explicar-me, tudo o que eu via em filmes sobre vampiros é só isso, filmes, a unica diferença entre eles e um ser humano é que se alimentam de sangue e o facto de não envelhecerem, fiquei a saber que Eun Mi e Joon foram transformados à 345 anos atrás, ela tinha 16 anos e ele 18, desde então têm vivido em conjunto com a sociedade, têm visto as pessoas com quem lidavam diariamente a morrer ou por doença ou de velhice e outros que pronto, foram eles próprios que os mataram, não consigo imaginar esta doce rapariga a matar alguém. -Amas-me? não consegui evitar a pergunta, mas se eu continuava vivo, talvez o Joon tivesse razão. A rapariga olha para mim e sorri de uma forma doce "Do que vale amar-te? Vais acabar por morrer!" -Então fica comigo enquanto estou vivo! Que me estava a acontecer? O meu corpo ansiava por ela, ansiava para que ela me amasse, para que ela continuasse a beber do meu sangue, eu quero servir de refeição a uma vampira até à minha morte? Ou mesmo morrer nas mãos dela?
18:00h, estou de volta a casa, o dia foi tão confuso, não consigo pensar como deve de ser. Vou para o meu quarto, mas será que só eu é que sinto o cheiro a sangue dentro deste quarto? Era isso, sangue. Olho para a secretária e estava lá a minha pequena navalha, faço um corte não muito fundo, apenas o suficiente para lhe deixar uma mensagem, ela tinha de voltar esta noite. Aproximo-me da parede branca do meu quarto e escrevo com o meu sangue, sou teu, alimenta-te de mim sem medo, faz o que quiseres de mim!
20:00h, Abro a janela do meu quarto e vou me deitar, ela tinha de vir, era a única coisa que eu queria, sentir os seus dentes a rasgar a minha carne.
01:00h, acordo sobressaltado, ela ainda não tinha vindo? Olho em volta e vejo algo junto da parede, acendo a luz e lá estava ela, levanto-me a aproximo-me dela, inclino a cabeça de modo a expor o meu pescoço para ela "hoje vou alimentar-me de outra forma", volto a encara-la, ela tinha a minha navalha na mão, começo a sentir-me nervoso, tinha receio do que ela estava a pensar fazer. Ela tira a minha camisola, expondo o meu tronco nu pouco definido, começo a sentir vergonha da situação, esta faz o mesmo, ela tinha uns seios lindos, não conseguia desviar o meu olhar destes, começo a sentir o meu membro a alterar um pouco, quando levanto o meu olhar ela encarava-me com um sorriso nos lábios, beija-me de forma lenta e sinto uma dor nos meus pulsos que me faz gritar, ela tinha-me cortado. Desvia os seus lábios dos meus e lambe o sangue que escorre pelos meus pulsos, este já pingava no chão quando esta lá chegou com a sua boca, as feridas começam a sarar enquanto esta as lambe, quando vou para a beijar sinto novamente a dor de ser cortado, desta vez de forma lenta no meu peito, toda aquela dor estava a dar-me um estranho prazer, ela repete aquele acto por várias zonas do meu corpo, o chão já estava coberto de sangue quando esta decide deitar-me na cama, o corpo dela estava vermelho, o meu sangue estava com ela, não só a alimentava como cobria o seu corpo. Vejo ela largar a navalha depois de lamber a sua lamina, beija-me intensamente e morde o meus lábios até estes sangrarem, o nosso beijo estava coberto de sangue, não só sentia o sabor da sua boca como também o sabor do meu sangue, toda aquela tortura que o meu corpo estava a sofrer fez com que não aguentasse mais ter as minhas calças vestidas, eu queria tê-la, queria sentir o seu corpo de todas as formas, queria que ela sentisse todo o tipo de prazer ao estar comigo, dispo as minhas calças e retiro os meus boxer's sem sequer pensar no que estava a fazer, ao expor o meu membro sinto uma forte dor neste, ela tinha-o mordido, ao sentir essa dor quase que desmaio, a dor era forte de mais, mas felizmente ela cura-o rapidamente, estava a adorar aqueles impulsos dela em me torturar, estava a adorar o facto de ela finalmente estar a ser uma vampira. Retiro a sua saia e a sua roupa interior, era a minha vez de brincar com o seu corpo, ela desejava-me tanto como eu a ela, não podia esperar mais, deito-me por cima dela e penetro-a, se eu penetrasse assim uma humana o mais certo era esta gritar de dor, por mais molhada que estivesse, não consigo concentrar-me em movimentos lentos, não consigo pensar em demonstrações de amor, apenas quero dar-lhe prazer, quando estou quase a atingir o meu auge sinto os seus dentes a rasgar a minha carne, ao sentir isso não consigo conter-me mais, o meu liquido invade o interior do seu corpo, por fim caio encima dela e deixo que esta continue a beber o meu sangue até eu perder por completo os sentidos.
8:15h, não consigo desligar o despertador, desta vez ela quase que me matou, deixo de ouvir o som do despertador, alguém o tinha desligado, era Eun Mi, tinha ficado ali comigo, sinto ela a deitar-se ao meu lado e oiço-a a sussurrar em meu ouvido "amo-te oppa", ao ouvir isto apenas consigo dizer uma coisa antes de voltar a adormecer, -Transforma-me!