Ela ja estava terminada a alguns meses mas eu havia me esquecido dela por completo. Mas aqui vai, finalmente.
Pair: Junhyung & DooJunGenre:Yaoi[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]
Deixa cair o corpo cansado sobre os lençóis daquela cama por fazer, enquanto os seus dedos deslizam pela longa cama até encontrar a almofada a seu lado e num ato instintivo leva-a até ao seu peito, envolvendo-a num abraço, apertado, de uma saudade inexistente. Dos seus lábios um enorme suspiro voa em liberdade como que se há muito tempo tivesse sido aprisionado. Olha para cima, observa um ponto qualquer do teto do seu quarto mas não é parede branca que pinta em seu olhar longínquo. Não, de forma alguma. Não é aquele branco morto e melancólico, mas um rosto que cada vez mais se distancia, um sorriso que cada vez mais se desfoca, um olhar profundo com um toque brincalhão que cada vez mais se desfaz na cegues do seu peito. As feições de um homem que mesmo perto, está fora do seu alcance……
Lentamente, fecha os olhos. Engole em seco todos aqueles sentimentos estranhos que seu peito retém. Mais um vez sentindo-se um inútil dono de uma culpa extravagante, de uma dor incomparavelmente estupida e sem sentido, a qualquer outra que já havia sentido ou que pudesse sequer existir. Há quem lhe chame de “amor”, mas junhyung chama-lhe “veneno”.
Se ele pudesse voltar atras, parar naquele exato momento em que o seu coração o traia pela primeira vez, ele o faria sem sequer pensar duas vezes. Mas talvez esse seja o seu problema, não saber quando tudo a começou a ser diferente, quando tudo o que sentia lhe fazia sentir diferente. Sem saber ele já amava, sem saber ele já o queria. Aquele sentimento não se criou em um primeiro momento, não foi amor á primeira vista como em algum livro de romance esquecido ou em algum conto de fadas ou princesas. Não, não foi. Aquele sentimento foi construído aos poucos, com cuidado, ingenuidade e um carinho inocente. Mas foi crescendo, e esse foi o erro….
Não saber como travar aqueles sentimentos que batiam junto com o meu coração foi o erro…até ser tarde de mais. Disfarçado de uma amizade forte, de um laço quase fraternal tornou-se maior, incontrolável e destruidor. E os seus sentimentos, em consequência, tiveram que permanecer na penumbra, presos, sabendo apenas uma única verdade, que nunca sairiam de seu peito, mas foi uma escolha que ele próprio não pode escolher.
Junhyung volta a abrir os olhos, era noite. Uma noite escura e fria, e a lua estava longe de ser vista. Apenas as luzes da cidade estavam acordadas, eram elas as estrelas desfocadas dos seus olhos. A noite gélida, parecia quase um retrato seu. O vibrar do seu telemóvel desperta-o daquele transe, dos seus pensamentos mais íntimos e indecifráveis até mesmo para si mesmo. Seus dedos percorrem novamente os lençóis, chegam á pequena mesa ao lado da sua cama e lentamente agarram o pequeno objeto que treme e numa melancolia exagerada leva-o até aos seus olhos…
~~DooJun~~~
Seu olhar não reage, mas seu peito sente o aperto doloroso e seu coração mais uma vez o trai sem sequer conter uma pontada de felicidade misturada com uma tristeza gélida e cruel. O telefona para de tremer, talvez ele estivesse ainda um pouco surpreso pela chamada ou talvez a sua covardia e medo não deixara atender a chamada e ouvir mais uma vez aquela voz alegre murmurando palavras incoerentes á sua dor. Mas a surpresa de Junhyung dava-se ao facto de que fazia já algumas semanas desde que Doojun parara de lhe mandar mensagens ou mesmo telefonar-lhe em noite como estas para beberem juntos.
Um breve sorriso surge nos lábios de junhyung ao lembrar-se como o Doojun detestava comer sozinho, mas algo mudou. Algo mudou em junhyung, era verdade, mas Doojun também havia mudado. Cada vez mais distante, e junhyung , interiormente, acredita que o motivo pelo qual ainda mantem algum tipo de contacto é por pertencerem á mesma banda.. E isso de alguma forma chegou a junhyung como uma ameaça, uma traição. Mas ele não podia fazer nada a não ser deixar-se ser afastado. Ele sabe que no fundo não passa de um mero amigo e que provavelmente o motivo pelo qual Doojun anda distante só pode significar que este encontrou alguém. Que Doojun sente o mesmo que ele mas por outra pessoa, por uma mulher…como seria normal, como seria o correto. E ele não tem o direito de lhe impor qualquer direito, não tem o direito de lhe pedir que fique a seu lado.
O telefone volta a vibrar nas suas mãos, já quase esquecido por aquele olhar que voltara a perder-se dentro do seu abismo. Desta vez era o seu maknae, Dongwoon. Hesita em atender mas acaba por o fazer, leva o pequeno objecto até seu rosto e espera alguma resposta do outro lado da linha.
-Hyung, estava difícil de falar-mos contigo! Está tudo bem?.- Junhyung chegou logo á conclusão que os outros membros se encontravam todos juntos. Suspira e procura palavras para a frase que tenta formar em seus lábios. Para a desculpa que seu coração procura.
-Mian…não ouvi o telemóvel. Estão todos juntos?.- Engole em seco quando lhe chega a confirmação e reza, interiormente, para que não o chamem para ir ter com eles. Não estava nos seus planos abater-se um pouco mais naquela noite.
-Deah, está-mos. Vem ter connosco hyung, o Doojun hyung juntou-nos todos ele tentou falar contigo mas não consegui-o. Anda hyung, vai ser como nos velhos tempos. – As suas preces não foram, claramente, ouvidas. Seu corpo treme imaginando-se a ter que enfrentar o olhar do amigo mais uma vez, estava tão cansado que se houve-se como desistir de tudo ele o faria.
-Eu tenho que acabar umas letras e umas ….- Sua voz falhou, ele não sabia mentir e as suas emoções estavam a tomar conta de si. Por sorte Dongwoon não se apercebeu e disse que se junhyung não viesse, ele próprio o iria buscar e o mais velho não pode mais nada dizer que um mero “sim “ tremido e frágil…cheio de medo e incertezas. Nem sempre junhyung havia sido este ser frágil, ele um dia foi diferente….mas esse dia esvaneceu-se com um sopro mais forte do vento ….
****
Vestiu um casaco reforçado com medo de sentir ainda mais frio do que já sentia. Seu corpo tem-se mantido frio por noites, mesmo agasalhado. Mas aquele frio era diferente, era um ar gélido que entrava em todo o seu corpo e o possuía por inteiro. Como uma força superior que o tomava, chegou a perguntar-se se não seria o medo a abraça-lo, mas não soube responder e também não tinha intenções de decifrar tal sentimento. Decidiu que iria pelos seus próprios pés visto que o local que os seus amigos se encontravam não era muito longe, dois ou três quarteirões e ele estava lá. Abraça seus braços, á procura de calor e talvez proteção. Suas pernas andam num ritmo lento na esperança que talvez junhyung voltasse para trás , mas isso não aconteceu. E junhyung suspira quando a poucos metros vê as letras ofuscantes do pequeno restaurante. O mesmo restaurante que os seis frequentaram antes da estreia, nos dias de treinos longos. As suas pernas param e o seu corpo apoia-se num dos postes de luz do passeio e espera. Espera por algum traço de coragem. Depois do que pareceram seculos, atravessa a estrada. Já não sente frio, seu corpo aos poucos se habituava ao ar gélido. Com os passos mais pesados do que antes, entra no pequeno restaurante. Kikwang acena-lhe, na outra ponta e é seguido por outros sorrisos. Mas o rosto de junhyung mantem-se igual, sem qualquer expressão. O seu olhar, talvez por instinto, paira sobre o rosto que rapidamente prende todos os seus sentidos. Doojun sorri, mas os lábios de junhyung permanecem imoveis.
-Junhyung….- Junhyung quase para o seu percurso. De novo aquela sensação estranha se apodera do seu estomago quando aquela voz pronuncia o seu nome. É errado, ele diz a si mesmo, mas aquela sensação só aumenta conforme se aproxima. As conversas aleatórias continuam a surgir, o tempo a passar e e junhyung mantem o seu olhar preso nos seus dedos que rasgam pequenos pedaços de papel. Sentindo-se um completo intruso naquela mesa cheia de historias onde eele próprio esta incluído meio de todas aquelas gargalhadas e contos do passado.
Também ele tinha imagens do passado deles, mas todas guardadas para si a sete chaves, pois a maneira como eles via dentro de si era de um outro ponto de vista de um outro plano criado por si mesmo. Nelas, apenas um rosto se sobressaia ….
-Junhyung…- Junhyung quer fechar os olhos, naquele momento ele desejou ter nascido sem poder ouvir. A maneira como o seu nome escapava por aqueles lábios era quase insano, provocava-lhe sentimentos assustadores. O seu olhar paira sobre Doojun que o olha com uma certa preocupação.
-Estas bem? Não comeste ,…nem falas-te…estas doente?.- Quando a sua mão se eleva para tocar no rosto do mais novo, este afasta-se e antes que Doojun tivesse tempo para dizer alguma coisa alguém comentou algo que lhe chamou a atenção….
-Hyung…há rumores que não és mais solteiro…é verdade?.- Junhyung estremeceu, era aquele tema que ele mais temia, mas não se moveu…a sua curiosidade tomou a melhor parte de si. Doojun sorriu e algo no seu peito rachou, ele já sabia a resposta….
-Yah…..nos deveríamos ser os primeiros a saber, afinal já há quase 10 anos que está-mos juntos….- Yoseob cruzou os braços sorrindo, mas não deixava de ter a sua razão. Alguns naquele grupo de amigos já se conheciam há quase 10 anos. Junhyung engoliu em seco esperando uma resposta que já sabia e temia….
-Vocês irão saber na hora certa….- Doojun sorri e continua a beber.
-Ohh isso quer dizer que é verdade?!.- Kikwang quase grita em euforia.
Junhyung levanta-se quando as lagrimas ameaçam cair por seu rosto. Finge um sorriso, quando todos olham para ele, desta vez bem-sucedido.
-Fico feliz por ti…Mas preciso…. tenho que ir, eu disse que ainda tenho algum trabalho para acabar….- Junhyung não esperou que alguém reagisse ás suas palavras e virou-lhes as costas sem mais uma palavra. Saiu do pequeno restaurante e uma lagrima desceu por seu rosto, afastou-a rapidamente quando outra mão encontrou a sua e puxo-o.
-Não achas que estas a puxar muito os teus limites? Não és uma maquina...- Doojun, sempre Doojun. Junhyung gritava para si com uma raiva estremecida no olhar, enquanto tentava esconder o seu rosto do líder.
-Estas a chorar?.- Junhyung afasta-se do aperto do outro .
-Esta tudo bem, só estou cansado….só cansado- DooJun volta a pegar na mão do mais novo e leva-o até ao seu carro.
-Entra, vou levar-te a casa.- Junhyung não recusa, naquele momento ele nem saberia como pronunciar alguma palavra. Seu coração rachava , partia-se ….sentia-se pisado por si mesmo e nem a mais pequena esperança sobrevivia .Deu por si olhando o rosto daquele homem pelo vidro da sua janela, perdendo-se no seu mundo platónico , imaginando inúmeros cenários enquanto olhava as feições daquele rosto. O carro parou , despediu-se com um simples aceno e saiu do carro em direcção ao prédio…sem sequer olhar uma única vez para trás, doeria mais se o fizesse.
*****
O dia amanhece, aos poucos o astro rei se ergue nos céus e ilumina mais um dia, despertando milhares de corações outros o saúdam com um sorriso, outros nem notam na presença daquele astro que dá a vida por eles. Junhyung não havia dormido, o Tique Taque do relógio de mesa pesara-lhe no coração. Levanta-se, lentamente, como que se o corpo lhe pesasse três vezes mais. Toma um banho frio, alimenta o hyungnim que lhe olha tristemente e sai do apartamento em direcção á Cube. Teria gravações do Showtime e mais tarde treino e ainda teria que ficar mais tarde no quarto de gravações. Enquanto conduz, observa tudo o ao seu redor…tudo parece exactamente igual, as pessoas, os carros, as ruas, a euforia estridente da cidade, não existe vestígios nenhuns da sua tristeza….apenas ele tinha mudado….
Para o carro no estacionamento subterrâneo e suspira antes de entrar no edifício. As gravações correram bem, junhyung sempre foi um bom actor perante as camaras mas assim que a camara se desligava a sua mascara caía e a sua tristeza era evidente naquele olhar perdido. Deixou-se cair no chão da sala de treinos, depois do pequeno jantar iriam começar outro treino exaustivo da nova coreografia do grupo.
-Hyung? Não vens?.- O olhar de Dongwoon aparece-lhe de repente á sua frente ou talvez ele não estivesse com devida atenção para se aperceber da chegada do maknae.
-A onde?.- Ele diz tentando recuperar-se do pequeno susto.
-Jantar.- Dongwoon diz simplesmente, enquanto um sorriso lhe ocupa a feição.
-Eu vou ficar por aqui mais um pouco, vaiam á frente…- Na verdade junhyung não iria e teria que arranjar mais uma desculpa…talvez dizer que adormeceu não seria má ideia, qualquer um pode ver o tamanho assustador das suas olheiras. Uma criança até lhe poderia confundir com um panda.
-Tu também, o Doojun disse o mesmo…- Junhyung abri-o os olhos, não era um comportamento normal vindo do líder que detesta comer sozinho. O maknae afastou-se deixando um junhyung intrigado para trás. Mas este acabou por dar de ombro, afinal de contas não era um assunto em que ele se pudesse meter…não mais… Levantou-se preguiçosamente e andou pelos corredores, talvez visse alguém conhecido….talvez fosse o seu coração que secretamente tentava encontrar um alguém em especial…
-Jun para…e se alguém nos vê?.- A voz familiar chamou-lhe atenção, vinha da sala de staffs. Aproximou-se e espreitou pelo a ranhura da porta esquecida de fechar….
-E se verem…seria da maneira que nos poupavam trabalho em explicações.- Doojun sorri para Hyuna e beija-lhe os lábios suavemente.
Junhyung não sabe como reagir aquela situação perante os seus olhos, ele vê mas seu coração crê e recusa-se a acreditar naquele imagem que lhe corroí o peito. Por mais que ele tivesse preparado os seus sentimentos para tal situação a dor era incontrolável, avassaladora e destruidora. E vendo os dois tão íntimos , tão…próximos …
Junhyung tentar sair dali, correr daquele lugar sem olhar para trás mas suas pernas não se moviam….seu corpo não reagia aos comandos do seu cérebro….e não reagiu até que o olhar felino de Hyuna captasse o seu e afastasse Doojun dela.
Mas quando doojun olhou, junhyung já tinha ido.
-O que foi?- Pergunta tentando abraça-la mais uma vez.
-Alguém nos viu….- Ela murmura….
****
Durante aquela semana, junhyung começou a beber álcool, voltou a fumar varias vezes por dia. Saia de casa apenas á noite para ir ao quarto de gravações na cube mas voltava para casa sem sequer falar com alguém. Ignorou chamadas dos seus membros, ignorou tudo o que lhe ligasse aquele seu “mundo”. Este comportamento chegou a um extremo intenso que acabou por dar baixa, dizendo que estava doente e precisava de uma ou duas semanas. A promoção do novo álbum teve que ser adiada algumas vezes mas ainda assim fazia um esforço para ir aos fan meetings e a alguns minie concertos. Mas era sempre o ultimo a chegar e o primeiro a partir.
Deitou-se no sofá exausto pelo simples facto de poder respirar mas teve que obrigar o seu corpo a levantar-se quando a campainha insuportável do seu apartamento tocava múltiplas vezes. Abriu a porta, olhou nos olhos dele por alguns segundos longos e afastou-se para deixa-lo entrar.
-O que fazes aqui?.- Junhyung pergunta depois de vários minutos em silêncio, tentando ignorar o olhar penetrante do outro.
-O que faço aqui? Foi isso que eu ouvi? O que faço aqui? O que é que achas que eu faço aqui? Explica-me junhyung, qual será a razão?.- O sangue de junhyung ferveu, ele sempre detestou quando o outro lhe respondia com outra pergunta. Apesar de saber o que outro queria dizer ele não pode conter a sua raiva ao ver o seu rosto , perfeito, normal como que se nada estivesse errado. E na verdade a única coisa errada ali eram os sentimentos de junhyung.
-Sai…agora!- Junhyung tentou manter a voz neutra e moderada mas era quase impossível olhando o rosto do mais velho.
Doojun senta-se no sofá de braços cruzados, demonstrando, claramente, que não tinha intenções de sair daquela casa tão cedo. Junhyung suspirou com o comportamento infantil do mais velho e senta-se na outra ponta do sofá. Hyungnim deita-se a frente dos dois olhando para eles como que se julgasse o comportamento dos dois.
-Eu vi-te…..com a hyuna….- Junhyung e fala….finalmente permitindo a si mesmo ir buscar aquela imagem que havia guardado no seu abismo, que em noites escuras o assombra como relâmpagos fugazes. Doojun olhou para junhyung que agora acendia um cigarro, apressou-se a chegar perto dele e a roubar-lhe a substancia dos lábios. Junhyung ainda lutou mas de nada lhe serviu.
-Isso interessa? É mais importante que isto que ias fazer, que tens feito estes dias? E este cheiro a álcool? O que se passa contigo? Eu pensei que fosse-mos amigos…irmãos…- Junhyung fecha os olhos e joga a cabeça para trás, um sorriso arrepiante surge-lhe nos lábios e uma sombra escura toma-lhe conta do brilho inexistente dos seus olhos….
-Importante?....Se soubesses o quanto é importante….Amigos? Irmãos…eu não sou teu irmão….um irmão não sentiria isto….é nojento…- Doojun enruga o rosto, ele não compreendia nenhuma palavra do mais novo, ele não compreendia todo aquele cenário em que estavam incluídos…Junhyung levanta-se, uma coragem súbita lhe da forças no corpo e sem saber diminui a distancia entre ele e o outro homem. Pára, quando os rostos dos dois estão a apenas meros centímetros de distancia …E os seus lábios volta a expressar aquele sorriso de a instantes atras, até desaparecer quando pousa os lábios sobre os do mais velho. O outro não afasta nem o beija de volta, apenas permanece no seu lugar, imovel, congelado, talvez esteja demasiado surpreso com o comportamento do outro. Junhyung afasta-se mas aquele sorriso não volta, a culpa volta a abater-se sobre o seu peito ao ver a expressão inexplicável do seu melhor amigo. As lagrimas que por tanto tempo ele tentou conter caiam por seu rosto como que pequenas estrelas cadentes morrendo….