Hoje venho eu invadir isto
OneShot feat.Onew
Deu-me no outro dia "Porque será que ele é tão trapalhão? Porque será que ele é "menos concorrido"? E BUM, saiu isto... Yah, não me agradou muito o resultado final mas olha.. Caga xD
Ah e compreendam.. Não escrevo nada assim há quase três anos. Não se surpreendam com a bodega que aqui vão ; D
Leiam e depois atirem as críticas. Obrigada xD
Acho que será interessante uma pequena abertura principalmente por causa dos nomes : D
Personagens Principais:
• Lee JinKi (Onew): Personagem principal cujo desenvolvimento ao longo da vida presenteamos e observamos desde os seus dias de escola primaria até à data mais recente. Vive um amor platónico por mais de dez anos até que decide fazer justiça após algumas verdades.
• Cho AeKyung : Personagem principal que entra na vida de Lee JinKi e que o acompanha, afincadamente, pela sua vida. Porém algumas verdades são descobertas e ditas mais tarde. Curiosidade: O nome próprio dela está para Amor (Ae) e Honrado/a (Kyung). Logo verão os puns.
Personagens Secundárias:
• Lee DongHae e Kim BongCha, Shin BaeHo e Park ChunHei: Considerados os melhores amigos de AeKyung.
• SHINee Band (Choi MinHo, Lee TaeMin, Kim JongHyun e Kim KiBum/Key)
Amor e Honra
Olha em frente, não feches os olhos, foca-te em olhar cada uma nos olhos, concentra-te em sentir o mesmo amor que ainda há pouco te morreu no peito, empenha-te em queimar nesse mar de emoção aos teus pés, emoção essa que não suportas dentro de ti. Não chores. Não cambaleies. Não sejas tu mesmo. E agora? Como te sentes? Bem? Serias mesmo tu?
~Flashback~
- Ow, só um metro e vinte? Isso é pouco… OH MÃE!
- Sim, Jinki? Que se passa?
- Só tenho um metro e vinte…
Tenros e doces 7 anos. Idade tão cómica e início da verdadeira infância e das excitantes aventuras. Nem Lee Jinki podia fugir a este destino, apesar dos seus 120 centímetros de altura naquele quarto de 200.
- Oh amor. Não tem mal, ainda estás a crescer. – A mãe que se encontrava à porta, olhava para ele e para a fita métrica, sorrindo. Acabou por se deter no beicinho do filho que se tornara num sorriso meigo. – E se fores já para a escola, ainda crescerás mais.
- A sério!? – O sorriso perdeu lugar contra o brilho de espanto nos olhos dele. – Achas que serei grande como o pai?
-Maior, até.
- Wooo~ - Deixando cair a fita no chão, pegou na pasta e correu para fora do quarto, dando um beijo à mãe e deslizando pelo corredor.
Já na rua, o pequeno gostava de olhar para o céu e de lhe cantar lindas canções de amor, questionando-se se alguma vez faria o mesmo a uma rapariga.
E fez.
Foi naquele mesmo dia à rapariga nova, acabada de chegar à cidade. Achou ser amor à primeira vista. Para os colegas de turma, Cho AeKyung era igual a todas as outras mas para Jinki, ela era como um cisne entre pardais. Havia algo de mágico na curvatura dos olhos dela e no perfeito cabelo liso dela. Pintados da cor do céu à noite, os olhos dela igualavam o brilho das estrelas. Era humanamente impossível para ele recusar a menina. Tinha que lhe dizer como se sentia.
- Hum… Cho~ - Era hora do recreio e ela encontrava-se sozinha. Devia ser da beleza dela que ofuscava as restantes raparigas mas que atraía JinKi como um íman. – Posso ficar aqui contigo, por favor?
- Claro! Senta-te! És o Lee JinKi, certo? – Afastando-se para o lado, AeKyung bateu no banco convidando o rapaz a sentar-se, mostrando-lhe um sorriso perfeito. – Eu sou a-
- Eu sei! Eu sei! – Sentia-se tão rendido e apaixonado que era como se soubesse tudo dela, deixando a menina assustada.
- Ah, sim… Então e Lee… - A rapariga foi de imediato interrompida pelo rapaz de olhos negros apaixonado que se apressou a cantar-lhe uma declaração de amor como se a pequena fosse o céu que admirava no caminho que tomava.
Foram provavelmente os melhores 3 minutos da sua vida, os quais nem se comparavam àqueles em que cantava para o mar acima da sua cabeça. Pouco desviou o olhar que se prendia na menina mas muita coisa mexia e dançava dentro dele. Amor? Ele queria e gostava de acreditar que sim.
~End of Flashback~
Olha em frente, não feches os olhos, foca-te em olhar cada uma nos olhos, concentra-te em sentir o mesmo amor que ainda há pouco te morreu no peito, empenha-te em queimar nesse mar de emoção aos teus pés, emoção essa que não suportas dentro de ti. Não chores. Não cambaleies. Não sejas tu mesmo. E agora? Como te sentes? Bem? Serias mesmo tu?
Foi mesmo para isto que fizeste aquilo, JinKi?
Terá valido a pena?
Ofereceste-lhe o que mais era teu, o teu coração.
~Flashback~
-Preciso seriamente de cortar o cabelo… - O rapaz de metro e vinte, franzino e sonhador, dera lugar a outro de metro e sessenta, um pouco mais corpulento e consciente mas ambas as almas permaneciam iguais tal como o brilho nos olhos apaixonados e o doce sorriso.
Já lá iam os doces 7 anos e a adolescência dos 13 começava cheia de responsabilidades mas o grande coração de JinKi mantinha-se puro. Puro e fiel.
- Até logo, mãe. Hoje devo chegar mais tarde. – Abraçou a mãe ao de leve, recebendo um beijo na testa descoberta.
Tal como o verdadeiro ele, o céu ao qual sempre se declarara permanecia praticamente o mesmo e ainda lhe transmitia o mesmo sentimento de há 6 anos.
Cho AeKyung também mudara, física e psicologicamente com tendência para algumas mudanças negativas no último parâmetro ainda que para JinKi ela continuava o imaculado cisne de sempre. O liso perfeito do cabelo era agora escondido em tranças grossas e ao negro juntavam-se agora umas madeixas ténues castanhas. Ao brilho nocturno dos olhos da menina tentava o brilho guloso dos lábios. E por estes viajavam os olhos do Romeu, prendendo-se nas pernas torneadas que ficaram descobertas e os seios agora desenvolvidos, delineados pelo casaco justo.
Ainda que os seus olhos não sossegassem perante a rapariga, os sentimentos que nutria por ela continuavam os mesmos.
Ainda que os seus lábios não soubessem o que pronunciar perante a rapariga, o seu coração sabia sempre bater mais depressa e descompassado.
Principalmente quando ela se lembrava dele e chamava-o com um sorriso aberto.
-Ah! JinKi-hyung! Chega aqui! – Automaticamente, o rapaz acatou a ordem e correu para a rapariga, tropeçando e caindo aos pés dela.
- Aww~ Que do- Que vergonha… - Só a figura da rapariga fazia-o cambalear e tornara-se trapalhão, caindo constantemente. – Desculpa.
- Não tem mal, hyung. Estás bem? – Os olhos mostravam surpresa.
- Claro! – Levanta-se num salto, quase caindo pela segunda vez. – Que me querias dizer?
- Ah… Pois. Sabes, faço anos este fim de semana e estou a convidar os meus melhores amigos para passar a noite na minha casa. Que te parece?
- Huh- - Parece-me bem. Fico feliz por ti. Afinal, é o início da tua adolescência, tens o direito de te divertir. – Gago, Lee JinKi ainda pensava num discurso maduro.
- Sim, sim mas achas que podes vir? Aliás, queres vir?
Um nó cortou-lhe a voz e o sorriso pareceu-lhe impossível mas os olhos brilhavam.
- Eh-Eh-Eu?
- Sim, hyung, tu. Queres? – Perante a felicidade, o rapaz só conseguiu movimentar um pouco a cabeça, o que na realidade foi um abanão forte e trapalhão. – Óptimo! Sábado, às 6 da tarde em minha casa. Não te esqueças do pijama!
O mesmo conforto quente que sentiu naquele momento repetiu-se no dia marcado quando a amada abriu a porta.
Estava encharcado e a tremer mas disso se sentiu dentro dele quando viu a cara dela.
- JinKi! Oh não! Que se passou? – A rapariga fê-lo entrar pela porta com uma nota de preocupação na voz. – Estás encharcado!
- E atrasado uma hora! – Uma voz nasalada gritava da sala.
Durante aquela noite, JinKi concentrava-se nos outros dois casais presentes naquela sala. Lee DongHae e Kim BongCha, Shin BaeHo e Park ChunHei. Apenas ele e AeKyung estavam “sozinhos”, fazendo-o pensar em chegar-se para ao pé dela. “Move-te, JinKi! Abraça-a como estás a ver no filme e na sala!” pensava e ordenava a si mesmo. Mas e se ela o rejeitasse?
- Hyung? Hyung! – Um grito baixo chamava-o. – Posso ir para aí?
Sem esperar pela resposta, a rapariga de lábios brilhantes sentou-se ao seu lado e abraçou-o. Jinki sentiu-se a ferver. Seriam estes os sentimentos que nutria por ele? Estaria Jinki a ser correspondido? Ele queria e gostava de acreditar que sim.
~End of Flashback~
Olha em frente, não feches os olhos, foca-te em olhar cada uma nos olhos, concentra-te em sentir o mesmo amor que ainda há pouco te morreu no peito, empenha-te em queimar nesse mar de emoção aos teus pés, emoção essa que não suportas dentro de ti. Não chores. Não cambaleies. Não sejas tu mesmo. E agora? Como te sentes? Bem? Serias mesmo tu?
Foi mesmo para isto que fizeste aquilo, JinKi?
Terá valido a pena?
Ofereceste-lhe o que mais era teu, o teu coração.
Ainda te sentes a ferver? Pelas mesmas razões dessa noite?
~FlashBack~
- Eu não sei se quero isso… - A sala era agradavelmente fresca mas a insistência das pessoas era tudo menos agradável.
- Menino JinKi, entenda o que isto lhe pode proporcionar! A sua voz transmite uma paixão e serenidade inigualáveis!
- Bem, obri-
-Deixe-me terminar. – Era a segunda hora que Lee JinKi se encontrava naquela sala, na mesma posição. Sentia-se um prisioneiro. – Nós podemos dar-lhe tudo! Junte-se a nós!
- Posso ao menos reflectir sobre isto? – Esperava ouvir um sim para se levantar. Apesar de tudo…
- Claro! Vamos dar-lhe dez minutos. Voltamos em breve. - … Não era bem o que esperava ouvir. – Não saia daí. – Não tinha outro remédio.
Pensou em fugir, em ligar aos pais, dizer que não mas algo do outro lado da janela fê-lo mudar de ideias.
- Não te achas muito nova, miúda? – O mesmo homem que “sufocara” JinKi conversava com o seu amor platónico.
- Não, acho que tenho a idade perfeita! É aos quinze que se apanham as taras pelos cantores e se empenha por se saber tudo deles! Não concorda? – A rapariga gesticulava suavemente até que notou JinKi do outro lado da janela. – Ele vai tornar-se cantor?
- Esperemos que sim…
- Se assim for e se me contratar, terá o melhor e o pior dele, sempre! – Nesse momento, JinKi levantou o braço a chamar o homem. Após algum tempo a tentar ler-lhe os lábios, chegou a uma conclusão.
- Conte comigo! Quero entrar para a SM Entertainment!
E foi com estas palavras que Lee JinKi se tornou “propriedade” daquela empresa.
Foi a partir daquele momento que JinKi e AeKyung se tornaram longinquamente próximos.
Na escola, partilhavam a mesma turma.
No trabalho, partilhavam a mesma sala.
Fossem aulas de canto, fossem entrevistas, reuniões, programas. Ela estava sempre lá a observar cada um dos seus movimentos e cada uma das suas palavras. Atentamente e pormenorizadamente.
O mesmo se passava com ele que se tornara realmente trapalhão caindo constantemente devido à concentração que utilizava para a observar.
As madeixas no cabelo expandiram-se, tingindo o cabelo comprido de castanho chocolate envolto em ondas largas. A franja certa emoldurava-lhe os olhos que se mantinham exactamente iguais. Por vezes eram delineados a preto, enfatizando a beleza natural deles. O corpo era frequentemente envolto por roupas justas acentuando-se no decote e na bainha da saia.
E ele olhava. Olhava, descobria, memorizava.
~End of Flashback~
Olha em frente, não feches os olhos, foca-te em olhar cada uma nos olhos, concentra-te em sentir o mesmo amor que ainda há pouco te morreu no peito, empenha-te em queimar nesse mar de emoção aos teus pés, emoção essa que não suportas dentro de ti. Não chores. Não cambaleies. Não sejas tu mesmo. E agora? Como te sentes? Bem? Serias mesmo tu?
Foi mesmo para isto que fizeste aquilo, JinKi?
Terá valido a pena?
Ofereceste-lhe o que mais era teu, o teu coração.
Ainda te sentes a ferver? Pelas mesmas razões dessa noite?
Valeu a pena? Conhecer aquele corpo apenas com o olhar. E tu que querias mais e mais e pedias para que aquela visão não acabasse.
E ela não acabou.
Pois não?
~Flashback~
Monday, June 13th 2011- Paris PM 5.30-Ora muito boa noite! Eu sou a Cho AeKyung. Como já é mais do que sabido, durante as noites de sexta e sábado, a SM Entertainment deu um, alias, dois espectáculos no Le Zénith com as bandas da SMTown. Super Junior, TVXQ, f(X), SNSD, SHINee, são apenas alguns dos nomes referidos que deixaram a plateia ao rubro! – Os olhos da apresentadora coreana brilhavam. Era a AeKyung, a jornalista, entrevistadora e apresentadora que se “encarregava” das notícias de umas das bandas e de roubar o coração a um dos membros. – Hoje tenho comigo uma das bandas com mais “Likes” no facebook da SMTown Paris: a brilhante banda contemporânea, SHINee!
- Olá! Bonjour, bonjour! – O carisma de Choi MinHo já incendiara a sala, seguido de uma explosão ao piscar o olho.
- Bonjour Paris! O Almighty Key chegou! – Mostrando o novo colar com um pendente em forma de chave, Kim KiBum sorria e acenava euforicamente ao público.
- Eh~Olá. Bonjour, je suis Taemin.- Nem o corte arrojado de Lee TaeMin conseguia esconder a sua timidez e inocência.
- AH! Bonjour! Como estão? Sou o BlingBling, JongHyun! – Com muitos acenos e alguns “thumbs up”, Kim JongHyun mostrava-se cheio de energia.
Um breve silêncio seguia-se. Onew estava de novo absorto nela.
- Huh~? Ah! Olá, eu sou o Dubo, Leader Onew! – Foi preciso JongHyun tocar-lhe no braço e ela olhar-lhe nos olhos para ele acordar do transe.
A entrevista começou e tanto a banda como a plateia se mostravam muito entusiasmados, mesmo com Onew um pouco calado.
O intervalo chegou sem que Onew tirasse os olhos de cima dela.
- Então, meninos. – A mulher cruzou as pernas com técnica para que não se visse nada que não se devesse pela saia. – Uma pergunta um pouco pessoal. Gostam de alguém? Assim por amor.
- De alguém? É mais de algo! – Key começa logo na brincadeira.
- Oh! Estás-me a chamar “algo”? Nunca pensei isso de ti “oppa”! – JongHyun apressou-se a juntar à brincadeira com o seu riso conhecido.
- Bem, apesar de gostar muito de certas pessoas – Ao ouvir a voz de MinHo, TaeMin endireitou-se ligeiramente, olhando para ele devagar – Mas não há… Não há ninguém de quem goste a sério.
MinHo olhou para TaeMin esperando pela sua resposta enquanto este o olhava com ternura.
- Huh… Eu tenho o Minho… Quero dizer! A mesma opinião que ele! – Perante a pequena confissão, TaeMin apressou-se a tentar “corrigi-la” à medida que corava e que MinHo desviava o olhar. – Sim, sim! A mesma opinião… Não o MinHo-hyung…
JongHyun e Key continuavam a fazer pequenos role-plays cheios de riso enquanto MinHo e TaeMin tentavam recompor-se até que os rapazes notaram o silêncio da liderança.
- Hoi~ Onew… Não é altura para pensar em frango frito. – JongHyun abanava-o ligeiramente e fazia caretas.
- Onew, gostas de alguém? – A jovem repetiu a questão ao que JinKi levantou o olhar, penetrando no dela.
-Tu.
A sala rompeu em risos.
- Onew, não estamos no ar para fazer piadas. – Disse ela.
- Não estou a fazer piadas. É verdade.
- Ah ah! Eh~O quê? – O riso estridente de Jong que ecoava pela sala calou-se para a pergunta, espantado, perante o olhar de Onew que transbordava determinação.
AeKyun levanta-se pegando-lhe na mão.
- Vem cá, JinKi-hyung. – Seguindo à frente dele, AeKyung puxou-o até uma sala vazia no corredor. – Como é isso de dizer à frente da banda?
- Apenas disse a verdade. Eu amo-te.
- Oh Jinki-hyung. – Ela tocou-lhe na face, carinhosamente.
- E porque me chamas “hyung” se sou mais novo que tu? – Com alguma brutalidade, Onew afastou-a de si.
- Esperavas que te chama-se o quê? Oppa?
- Algum dia, sim.
- Ahah! – Uma nota de maníaco saiu-lhe no riso. – Estás a brincar? O que te fez pensar que algum-
- A maneira como me tratavas! A tua atitude!
- JinKi! Foi tudo um esquema! Estive a gozar contigo!
- Calma… Todos estes anos? – A determinação no olhar dele tornou-se em traição e inocência. – Tu nunca sentiste-
- Nada por ti? Apenas pena de seres tão burro… - AeKyung começava a mostrar-lhe a sua verdadeira cara.
- Então, porquê tudo isto?
- De início foi só mesmo para gozar contigo. Depois, tornaste-te o meu passe de ouro para a fama.
- E nunca te preocupaste com os meus sentimentos?
- Claro que não… Achas mesmo, JinKi-hyung?
Uma onda de frustração e raiva encheu-lhe o corpo e queimava-o.
- Não me chames hyung! – Empurrou-a com alguma força.
- Então… Oppa? – Sorriu diabolicamente.
- Deixa-me. É a última vez que me chamas isso e que me magoas.
-Será, op-
JinKi desatou a correr contra ela, espetando-a na janela a qual se parte.
Os olhos aterrorizados dela congelavam ao compasso dos estilhaços do vidro a partir e o corpo dela tornava-se inútil.
Nunca se sentira tão quente e bom. Poderia ela alguma vez fazê-lo sentir-se assim?
-Sim, noona, foi.
Apressou-se a correr para a sala de entrevistas, enquanto ajeitava a roupa e revia os olhos de carvão dela no relógio.
- Pessoal, peço desculpa mas Cho AeKyung sentiu-se mal e teve que sair. Penso que a entrevista acabou. – Onew entrou na sala com estas palavras tentando esconder a sua felicidade.
À medida que ele e os restantes membros se dirigiam para fora do edifício, Onew sentia-se cada vez melhor e mais revigorado. Talvez mesmo a melhor sensação do mundo!
Ao saírem, um mar de Shawols esperava-os com murmúrios altos e ecos vibrantes.
Continua a andar, JinKi, continua.
~Flashback catches reality~
Olha em frente, não feches os olhos, foca-te em olhar cada uma nos olhos, concentra-te em sentir o mesmo amor que ainda há pouco te morreu no peito, empenha-te em queimar nesse mar de emoção aos teus pés, emoção essa que não suportas dentro de ti. Não chores. Não cambaleies. Não sejas tu mesmo. E agora? Como te sentes? Bem? Serias mesmo tu?
Foi mesmo para isto que fizeste aquilo, JinKi?
Terá valido a pena?
Ofereceste-lhe o que mais era teu, o teu coração.
Ainda te sentes a ferver? Pelas mesmas razões dessa noite?
Valeu a pena? Conhecer aquele corpo apenas com o olhar. E tu que querias mais e mais e pedias para que aquela visão não acabasse.
E ela não acabou.
Pois não?
- Acabou sim.
Oferece a essa multidão, que realmente te ama, o teu melhor sorriso e sim, o teu coração.
O líder és tu, não ela.