Powers Of You
''Here comes the time where you can’t find anything but pain. There comes the days where your mind will fly away. And, because of that I’ll be next to you.’’Personagens do 1º Capítulo:Femininas: Kasugano Tsubaki (Umma) tem 21 anos, vai estriar-se como vocalista japonesa, visto que sempre gostou de cantar. É algo rabugenta de manhã, porém gosta de apreciar a natureza e o que dela provém, é simpática e relaciona-se facilmente com toda a gente. O seu feitio é muito teimosa e por vezes, mesmo que saiba que tem razão, teima porque acha piada a isso. É uma rapariga divertida e descontraída, mas também ambiciosa. Gosta de fotografar paisagens, desenhar, escrever, ouvir música, tocar violino e claro de cantar. Não gosta de estar rodeada por muita gente, pelo que quando sobe ao palco pela primeira vez tem receio; que lhe mexam nas coisas, gosta de ter a sua privacidade; e que falem para ela quando está a fazer algo, pois está concentrada e acaba por não tomar atenção nenhuma.
Charmaine Pempengco (Charice)(
Bia-chan), tem 18 anos, Vive nas Filipinas com o seu mestre, que a guia até ao tempo onde supostamente o seu pai deu a sua vida para fazer um trabalho que ela terá de continuar. É teimosa, insegura, carinhosa e muito preocupada com tudo. É desastrada. Está sempre feliz e tenta sempre manter a calma. Gosta do inverno; de ficar em casa a ver bons filmes de terror; e como seria de esperar, de chocolate. Porém, não gosta de futebol; multidões nem insetos. Tem um dom para a culinária, consegue cozinhar os mais variados pratos.
Jessica, tem 23 Anos. É bem-disposta, e normalmente está sempre de bom humor. Adora passear pela manhã assim como se divertir durante todo o dia. Tem medo da solidão, por isso tenta estar sempre o mais acompanhada possível apesar de não gostar de ter muita gente à sua volta, apenas a suficiente. É divertida e tem facilidade em dar-se com outras pessoas. Gosta de admirar as paisagens, da chuva e de se sentar a comer um gelado, consequentemente não gosta de ouvir sermões, tentando fugir deles sempre que erra; nem que brinquem com o seu passado. As suas atitudes não são motivo para a julgarem pois por vezes admite que faz e diz coisas que não deve.
TaeYeon (Figurante). Tem 23 anos. É divertida e invulgar. Gosta de festas e movimentação, cantar e dançar. Não gosta de ordens. É boa ouvinte e dá bons conselhos, apoiando, sempre que preciso, um amigo
Alexys (
moi), tem 17 anos. É muito ativa, irrita-se facilmente e é disparatada, pois gosta de levar tudo para a brincadeira. É fala-barato, irrequieta e por vezes bruta, tanto na maneira de falar como de ser. Gosta de olhar para o céu à noite e ouvir músicas calmas quando está triste. Não gosta de sítios muito parados a menos que esteja triste ou pensativa; ou que lhe interrompam quando está a falar, pois como é distraída perde-se facilmente no que está a dizer), que lhe interrompam quando está a dizer. É italiana e tem um irmão [Xiumin]
Emmeline Saywer (Emm) (Nikki Unnie). Tem 18 anos. É comunicativa, alegre, irrequieta, orgulhosa e corajosa. É americana, vive na Califórnia
S/mileage (figurantes) são uma banda japonesa formada por 6 elementos, que participam no festival de jpop onde Tsubaki se estriou.
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Masculinas: Kai [Kim Jong In] tem 18 anos. É carinhoso, divertido, extrovertido e brincalhão. Por vezes algo chato e intrometido, mete-se em tudo pois é desconfiado. Gosta de mandar em tudo e em todos, acabando por tentar ‘’tomar conta’’ de todos os assuntos pois é idealista e pensa que consegue ajudar todos ao mesmo tempo. Não gosta de pessoas que deitam os outros abaixo; pôr os amigos, ou desconhecidos em perigo por sua causa nem de correr riscos muito grandes. Sente-se bem a ajudar os outros, dança muito bem e gosta de se exibir. É coreano.
SeHun [Oh SeHun] 18 anos. É aventureiro, corajoso e impulsivo. Impaciente, inocente e espontâneo; Autoritário e gosta de liderar. Gosta de competições amigáveis – para testar os seus limites -, correr riscos ou seja adrenalina e se divertir com as mais simples coisas da vida. Não gosta de ficar sentado sem fazer nada, interromper uma conversa para falar e estar sobre regras muito rígidas. Representa muito bem, pelo que é difícil saber se mente ou diz a verdade. É coreano.
Chen [Kim Jong Dae] 20 anos. É modesto e trabalhador. Eficiente em tudo o que faz e tem espírito crítico. É preocupado e perfecionista. Pensa em tudo e é muito organizado. Gosta de manter a ordem em tudo; cumprir rotinas, pois é habituado a isso e acredita que se deve levar uma vida saudável; exercício físico. Não gosta que critiquem os seus gostos ou trabalhos; trabalhos pesados ou até mesmo de estar rodeado por muitas pessoas. Toca piano quando se quer acalmar ou quando algo lhe corre mal. É coreano.
Lay [Zhang Yi Xing] 21 anos. É justo e sentimentalmente equilibrado, charmoso e indeciso. Gosta de romances; de partilhar o seu bem-estar com as pessoas que o rodeiam; trabalhar em equipa, arte e desporto. Não gosta de conflitos, acabando por arranjar uma maneira qualquer de gerir o conflito. Toca guitarra e piano. É chinês.
LuHan. 22 Anos. É confiante em si próprio, é individualista mas gosta de estar em grupo mesmo que passe a maior parte do tempo só. Gosta de roupas simples que não deem na vista pois não gosta de ser o centro das atenções; de liderar e de ser ele a tomar todas as iniciativas; sentir o ar puro da manhã acordando muito cedo para o poder aproveitar. Não gosta de se deitar tarde; discutir e que lhe obriguem a fazer coisas que não quer. Como diversão tem o cubo mágico e futebol. É chinês.
Tao [Huang Zi Tao] 19 anos. É emocional e sensível por isso, não é muito confiante de si mesmo
Gosta de se sentir confortável e seguro para alcançar os seus ideais; praticar artes marciais para passar o tempo e de ver filmes de comédia, ação e romance. Não gosta de ser tratado abaixo do que merece porque sabe que o invejam por ser como é. É chinês. É chamado de panda por todos os membros do seu grupo de amigos. Gosta de azul, e não fala muito bem coreano. Pratica artes marciais.
XiuMin [Kim Min Seok] 22anos. É pouco seguro de si mesmo acabando por cometer erros a maior parte das vezes. É carinhoso mas autoritário e chato quando preciso. É claustrofóbico e odeia o silêncio. Gosta de conversar; socializar com os outros; estar em sítios onde haja muita movimentação. Não gosta de silêncio ou pessoas impacientes pois isso aborrece-o. É coreano. Pratica taekwondo e kendo.
Kris [WuFan] 22 anos. É profundo e gosta de sentir que tem poder sobre tudo e todos. Domina por completo as suas emoções por isso é difícil de saber o que sente realmente. É muito ciumento e possessivo. Guarda com rancor de todas as feridas que foram feitas em tempos mais antigos, sendo difícil de começar algo novo e tendo pouca confiança nas pessoas. Gosta de se sentir seguro e transmitir essa segurança aos outros; estar sozinho e confortável. Não gosta de coisas novas limitando-se apenas a observar as coisas de longe tendo atitudes algo estranhas quando alguém se aproxima dele. É chinês e canadiano. Pratica basquetebol, fala inglês, coreano, mandarim e cantonense muito bem.
Sr. Saywer (figurante). Pai de Emmeline.
Sr. HallWane (Figurante) É mestre de Charmaine. Serviu a família de Charmaine desde que esta nasceu.
Sr. William (Figurante)
Sr. Richard (Figurante)
Sr. SM (Figurante)
Sr. Choi (figurante). Pai de MinHo
Robert (Figurante). Pai de Alexys e XiuMin. Empresário.
Yamamoto. Manager de Tsubaki
Lee Andrew. É um antigo colega de Tao, que lhe mostra a sua nova invenção, acabando por se tornar assim, ‘’inimigo’’ de Tao.
Choi MinHo. Tem 21 anos. É sonhador e divertido, está sempre de bom humor. É protetivo, e distraído. Gosta de desporto e competições. Não gosta de estar com pessoas desconhecidas. É coreano
BEAST (Figurantes) apenas cantam no concerto onde Tsubaki se estreia.
Robôs de Andrew.
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1º Capítulo - Inofensivo ‘’Sou aquilo que sempre quis ser, invejam-me, deitam-me a baixo mas o melhor de tudo é que sobrevivo sendo eu mesmo, e que posso continuar a ser feliz mesmo que tudo esteja contra mim.’’ – 민호Até agora, só sabiam disto algumas pessoas, digo que provavelmente um grupo de... 30 Pessoas? 40? Ah...50 no máximo. Não mais do que isso.
Claro que haviam preparativos e tudo mais, a primeira coisa foi a procura de histórias e de tracks para tornar tudo isto interessante. Claro que isto ainda era...praticamente confidencial. Ainda estavam a pensar em tudo.
Sr. Saywer ao telefone: Considere por favor Sr. Choi, gostaríamos muito de ter a sua presença aqui. Seria muito bom para nós. Para além disso tem uma voz magnífica!
Sr. Choi do outro lado: Eu não sei, não sei se o meu filho está à altura, pode nem estar preparado.
Sr. Saywer ao telefone: Sim mas... Considere por favor, o seu filho tem um futuro promissor, e podemos levá-lo ao mais alto dos pódios.
Sr. Choi do outro lado: Amanhã dar-lhe-ei a resposta, até então peço que aguarde pacientemente, tenho muita coisa para fazer e tenho que discutir isso com MinHo, se ele o quiser não o impedirei, caso contrário também não o irei obrigar.
Sr. Saywer ao telefone: Entendido senhor. Com licença.
Sr. Choi do outro lado: Sim, com licença.
Desligaram o telefone.
Sr. Saywer: Emmeline?
Emm: Diz.
Sr. Saywer: Filha, o que achas de ter-mos os We The Kings, como genérico?
Emm: Ah, vais escrever o quê exatamente? Por favor isso é do século passado! Vais escrever Romeu e Julieta versão egípcia? Oh por favor!
Sr. Saywer: Então diz-me...
Emm: Mais rapidamente punha Secondhand Serenade... Ou skillet.
Sr. Saywer: Pois, sabes que não tenho muito jeito para os genéricos.
Emm: Deixa, é normal.
Sr. Saywer: De qualquer das maneiras, estive a ouvir umas músicas... Existe para aí uma banda coreana feminina. F(x), conheces?
Emm: Sim. Uma das apostas da SMEntertainment
Sr. Saywer: Isso. Alguma sugestão?
Emm: Se nem sei o que raio vais fazer... Como te posso ajudar?
Sr. Saywer: Eu não quero revelar isso.
Emm: Então desenrasca-te olha-me que essa... Vou para o quarto ouvir música.
Emmeline saiu da sala. Sr. Saywer voltou a pegar no telefone, desta vez telefonava para SMEntertainment, queria falar com o ‘’patrão’’.
Sr. SM do outro lado: Diga.
Sr. Saywer ao telefone: Patrão, estive a ver, convidei Choi MinHo, estava a pensar, será que Jessica poderia também participar?
Sr. SM do outro lado: Se ela aceitar o trabalho não vejo porque não. Eu próprio falarei com ela, tenha calma eu digo-lhe algo daqui a um dia. Preciso de saber, no entanto como vai o trabalho?
Sr. Saywer ao telefone: Patrão, ainda vai no início. Preciso de ter confirmado que vêm certas pessoas, depois disso posso finalmente pensar como as encaixar.
Sr. SM do outro lado: Percebo. Então, deveria ligar para casa dos – não ouvi bem o nome - , a filha deles é indicada para o trabalho. Talvez aceite.
Sr. Saywer ao telefone: Estou a ver, as audições vão ser quando?
Sr. SM do outro lado: Assim que vir os papéis chegarem às minhas mãos.
Sr. Saywer ao telefone: Então trabalharei por isso.
Sr. SM do outro lado: Com licença.
Ambos desligaram o telefone.
Sr. SM estava preocupado com a lentidão.
Sr. SM: Chamem a Jessica, tenho que falar com ela.
Guarda: Sim senhor.
Jessica foi de imediato chamada ao gabinete.
Sr. SM: Jessica, entra.
Jessica entrou. Fechou a porta.
Jessica: Diga.
Sr. SM: Bem, gostaria de falar consigo sobre alguns pontos, tenho a discutir o seu futuro. A sua carreira se é que me percebe.
Jessica assumia uma posição descontraída. Assentiu.
Sr. SM: Bem, surgiu um convite. Queriam que participasse. Choi MinHo foi contactado assim como ?, portanto, queria saber a sua resposta. Não tem de responder já como é óbvio. Pode dar-me a resposta amanhã.
Jessica: Com certeza senhor.
Jessica saiu do gabinete.
Estava frio dentro do edifício da SM, mesmo sendo verão. Jessica juntou as duas mãos e encostou os lábios às mesmas, soprou para elas. Cada vez que expirava o ar saía quente, mas quando inspirava vinha o frio.
Jessica veio sentar-se na parte de fora do edifício. Sentou-se perto das escadas. Punha-me a pensar o que raio fazia ela cá fora com tanto calor. Já sei, estava a pensar. Era isso. A pensar. A pensar em alguém.
TaeYeon aproximou-se dela.
TaeYeon: O que fazes aqui?
Jessica: Estou a pensar um pouco.
TaeYeon: Em quê?
Jessica ri-se: Se eu te dissesse não me ias perdoar TaeYeon, portanto nem vale a pena.
TaeYeon ficou a pensar no que estaria Jessica a pensar para não lhe poder dizer, será assim tão importante? Mas, algo não fazia sentido...porque raio TaeYeon não a perdoaria? Hum?
Eu sei a resposta, eu sei no que a Jessica estava a pensar. É tão fácil de prever. Estava a pensar no namorado de TaeYeon... Claro, já o tinha conhecido antes. Quero dizer, foi numa das vezes em que saiu com TaeYeon. Era nele que ela estava a pensar. Também a relação deles naquele momento...estava por um fio. Portanto, acho que TaeYeon nem se importava que Jessica pensasse no namorado dela, até porque TaeYeon já tinha em mente acabar com ele. Quero dizer, pelo menos de momento tinha. Poderia mudar de ideias facilmente pois era muito influenciável. De qualquer das maneiras, era igual.
Neste momento quem tinha ficado confusa era mesmo TaeYeon, Jessica tinha voltado para dentro.
Havia mandado uma mensagem para um número, era para Kasugano Tsubaki, sua amiga de infância, ouvi dizer que ela dá bons concelhos por isso percebo bem o que ela estava a fazer. Na mensagem apenas pediu para falar com ela, se ela tinha tempo para a ouvir. A resposta foi quase imediata e foi positiva, acho que isso relaxou Jessica.
TaeYeon alcançou Jessica.
TaeYeon: Hum... Então, vamos às gravações?
Jessica: Sim, achas que devo aceitar uns trabalhos extra que me deram?
TaeYeon: Bem...sim, porquê?
Jessica: Porque irei ficar sensivelmente uns dois anos sem a banda, acho eu. Achas que aceito?
TaeYeon: Depende do tipo de trabalho... Mas sim aceitaria, afinal de contas isso iria promover a minha carreira a solo o que é bom, tomes qual decisão tomares, eu apoio-te – sorri – está bem?
Jessica: Gomawo – sorri também e abre os braços para a abraçar. – És mesmo especial
TaeYeon: Tu também, força nisso amiga – sorri novamente e dá um hi10 a Jessica.
Isto deu coragem a Jessica, por breve que fosse, deu.
Por falar em coragem, era isso mesmo que Kasugano Tsubaki estava a precisar neste momento.
Yamamoto: Não tenho o dia todo, vais subir ou não?
Tsubaki: Entenda que eu tenho vergonha patrão!
Yamamoto: Então tens de perder a vergonha, eu preciso que sejas escolhida caso contrário a tua carreira não vai andar para a frente Kasugano!
Tsubaki: Já disse que prefiro que me chamem Tsubaki!
Yamamoto: Então sobe logo ao palco Kasugano!
Tsubaki começou a esquecer-se do ‘’medo’’ que tinha por subir ao palco pela primeira vez em toda a sua vida. Com as provocações de Yamamoto acabou por subir esquecendo-se do seu medo.
Tsubaki: Bom-dia pessoal! Está tudo pronto para a festa? Hajimemashite, watashi wa Kasugano Tsubaki desu! Watashi wa ni-jyu-ichi sai desu! Yoroshiku onegai shimasu~
(Prazer em conhecer-vos, sou Kasugano Tsubaki! Tenho 21 anos!) (quanto ao yoroshiku onegai shimasu, no Japão quer dizer ‘’tratem bem de mim’’, normalmente é o que se diz quando se apresentam a alguém. Querendo dizer, espero que nos temos bem.)Ouviam-se gritos vindos de toda a parte, 360 graus.
Não era bem a Tsubaki de sempre, era uma Tsubaki mais extrovertida, mais animada do que o normal, ainda bem. Era mesmo isso que se pretendia.
‘’The pain has no long name, this feeling isn’t love anymore, I just wanna be myself and no one else’’
- Spoiler:
Hope Of Tomorrow
This isn’t me, I’m someone completely different
Someone wants me to look at the sky at a shinning day
I will be able to fly one day
I don’t care, now it’s okay
So what if I can’t reach tomorrow?
Will you be by my side?
Will you leave like a sparrow?
Or just slide right away
Blow every single rule,
You’re free to think
Now chase your dream
Because it will make you different
This is my hope of tomorrow
Because faith has said it so,
I won’t let you fall behind
Now get up and follow me!
The pain has no long name,
this feeling isn’t love anymore,
I just want to be myself and no one else~
Will you try to make it perfect?
Will you care about me someday?
I will make it unperfected
Just to make you go away
I will look at the stars
And just scream out it all
I will win all of the wars
The wind will make my proud call
The proud I will feel is
Just an simple smile of yours,
I was young even yesterday so
Why can’t I erase my chorus
This is my hope of tomorrow
Because faith has said it so,
I won’t let you fall behind
Now get up and follow me!
The pain has no long name,
this feeling isn’t love anymore,
I just want to be myself and no one else~
Essa foi a última parte da sua música, intitulada ‘’hope of tomorrow’’ penso. O primeiro single lançado para o mercado por Kasugano Tsubaki. Foi um êxito diria. O público pedia mais e mais. Era algo estrondoso. Como podia ter tanta fama com apenas ‘’dois dias de vida’’ ? Estranho, mas fascinante. Acho que já tinha entrado na lista do Sr. Saywer por mais nova que fosse, pelo menos para o genérico serviria.
Tsubaki: Obrigado, são um público fantástico. Gostava de vos dedicar o meu novo single que sairá em Março, chama-se ‘’I am not afraid’’ e desta vez terá uma versão japonesa! Obrigado!
As luzes apagaram-se, Tsubaki saiu de palco.
Tsubaki: Como foi?
Yamamoto: nada mal para primeira vez, estou impressionado. Já agora, vai mudar de roupa, tens de falar com o público agora. Sabes, faz parte.
Tsubaki: okay, brb.
Entre tantos artistas que lá estavam, Tsubaki destacava-se pelo seu próprio estilo musical, era uma mistura de um pouco de tudo, difícil de explicar, era como se eu sentisse a música dentro de mim.
Tsubaki tinha voltado, desta vez tinha umas calças elásticas pretas e uma t-shirt, bem...um top curto vestidos o top era branco, fazia contraste com as calças. Depois da atuação dos BEAST, Tsubaki subiria de novo ao palco, pena ser apenas atriz/cantora japonesa, devia cantar também em coreano, teria um grande futuro, mas...isso está para breve!
O seu primeiro álbum era intitulado ‘’Anything but me’’ creio eu. Quando subiu ao palco novamente, os BEAST ainda não tinham saído, eles permaneceram. Ela insistiu que o fizessem. Então estavam todos reunidos ali em cima a falar com os fãs.
YoSeob: Estamos orgulhosos de vos apresentar, a nossa nova estrela. Espero que a recebam de braços abertos como nos têm recebido a nós. Tsukis ouviram?
Tsukis? Eu sei... É o nome das fãs de Tsubaki, nem era muito mau. Vindo do YoSeob...
HyunSeung: Bem pessoal, obrigado por nos terem acompanhado hoje, até daqui a algumas horas e mantenham-se fiéis, não se deixem ficar para trás, os BEAST voltam em seguida com BREATH.
O público aplaudiu.
Tsubaki ficou só em palco pois HyunSeung puxou os outros para fora do mesmo.
Começou uma doce melodia era o instrumental de ‘’You raise me up’’, uma música tão bela e calma, perfeita para acalmar os fãs. Tsubaki interpretou-a na perfeição!
‘’Urunda hitomi no oku ni. Kawaranu kimi no sugata. Dokomade sekaiwa tsudzuku no. Todaeta hibi no kotoba. Kogoeru arashi no yoru mo. Mada minu kimi e tsudzuku. Oshiete umi wataru kaze. Inori wa toki o koeru. Inori wa toki o koeru’’
https://www.youtube.com/watch?v=f0zvTMfmLbA (música p quem quiser ouvir)
Cantou apenas aquele pequeno excerto, mesmo assim o público enlouquecia.
Era a maior concentração de jpop que já tinha visto, haviam pequenos aglomerados de pessoas, esperavam por mais. E a multidão toda junta gritava pelo nome de Tsubaki.
Tsubaki: Arigatou, vocês são uns fofos~ Mas, não quero tirar o pódio às minhas himotos, por isso peço uma salva de palmas para... S/MILEAGE!
Surgiram uma série de raparigas, notavelmente mais novas que Tsubaki, tinham à volta dos 17, eram todas muito altas mas, era normal isso... Todas tinham saltos altos.
S/mileage: 3,2,1 – sussurro – S/mileage desu! – A voz delas aumentou de tom de um momento para o outro fazendo o público todo gritar.
Tsubaki correu para fora de palco.
Yamamoto: Anda, tens agora um photoshot, se não sairmos agora vais chegar atrasada~!
E lá ia Tsubaki puxada por Yamamoto para todos os lados.
Do público, de repente saiu um homem. Começou a correr, discretamente foi até perto do carro onde Tsubaki estava.
Era Kris, Kris vagueava por ali. Estava numa missão pelo que parece. O carro arrancou, e logo Kris começou a correr atrás dele procurando seguir a escuridão. Não queria que notassem que ele estava ali. Era perigoso para ambos.
Estava tudo muito calmo, até que Tsubaki entrou no perímetro de segurança
Kris: Tsk… não a posso seguir mais.
Estavam polícias a toda a volta, não havia maneira de entrar, quero dizer lá haver, havia mas Kris não ia pôr em risco a vida de tantas pessoas só para ir buscar uma.
Kris: Fica para a próxima, também não tem mal nenhum. Ela que se divirta enquanto pode.
E desapareceu assim do nada, que estranho.
Não tem importância, eu sei para onde ele foi. Abrigou-se por perto.
Estava perto da estação de Sapporo.
Kris pensa: Tenho que me livrar deles de qualquer forma… hum… e isto assim não vai dar certo.
Kris abre a mão e fica a olhar para ela.
Lay do outro lado: Não te preocupes, havemos de conseguir juntar-nos todos… um dia. Talvez até esteja para breve o dia…muito breve.
Kris a falar para a mão: Talvez o LuHan o consiga ver na bola de cristal – ri-se ironicamente.
Lay do outro lado: É, talvez. Tens de lhe perguntar~
Kris a falar para a mão: Parece que sim, como vão as coisas por aí?
Lay do outro lado: Ah, tou a ver que a chamaram também~
Kris a falar para a mão: huh? A ela também? O que vão fazer afinal?
Lay do outro lado: Pelo que o Kai disse vão apostar num novo futuro para alguns artistas percebes?
Kris a falar para a mão: Pergunta ao SuHo se também vamos fazer parte da brincadeira ou não, dava jeito sabermos de tudo assim de ante mão. O Tao pode ajudar.
Lay do outro lado: O Tao já falou com os pais dela e já sabe algumas coisas, pode ser que também consigamos fazer ali umas coisinhas. Ou pelo menos infiltrar-nos.
Kris a falar para a mão: Vou estar atento até me dares notícias novamente.
Lay do outro lado: Ah, o SuHo quer que passemos a usar os telemóveis, não é seguro falarmos assim é o que ele diz.
Kris a falar para a mão: Por telemóvel estamos sobre escuta!
Lay do outro lado: Já lhe disse isso...mas se nos apanharem a falar para a mão vão dizer o quê?
Kris a falar para a mão: Escondemo-nos... Não quero queimar o telemóvel outra vez~
Lay do outro lado: Arranjaremos outra forma, mas até lá temos de usar o telemóvel.
Kris suspira, a falar para a mão: Okay okay, rendo-me...eu faço-o. Para onde o mandaste?
Lay do outro lado: Está perto do cais, debaixo de água, perto do barco
Kris a falar para a mão: huh?
Lay do outro lado: Just Joking, está à tua espera dentro do iate~
Kris começou a correr em direção ao cais, passou por entre as casas quase que como um foguetão.
Lay do outro lado: Cuidado, o LuHan quer falar contigo agora.
Kris a falar para a mão: Ele que fale que eu oiço.
Lay parou de falar, surgiu a voz de LuHan.
Kris a falar para a mão: Diz.
LuHan do outro lado: Hum, estás onde?
Kris a falar para a mão: Sapporo, tu?
LuHan do outro lado: Estou à espera que XiuMin me diga onde está para eu me poder mover conforme devo. Mas ele não fala.
Kris a falar para a mão: Sabes bem que deve estar com a irmã. Em Roma.
LuHan do outro lado: Com a breca! Esqueci-me que ele estava lá~
Kris a falar para a mão: é, já agora relembra-me onde estás.
LuHan do outro lado: Eu ainda estou na China, acho que o Tao está na América do Norte com o ChanYeol. Quando ao BaekHyun acho que está perto de Espanha. Estamos todos espalhados, e o SeHun está muito perto do SuHo. Devem de andar pela Coreia. Acho que o Kai vai para ao pé de ti em breve. O D.O. deve andar por perto da Rússia. Quanto ao Chen e ao Lay, ainda não tenho notícias.
Kris a falar para a mão: Acho que o Chen disse que ia ajudar o Tao e o Lay ia para Austrália...
LuHan do outro lado: É provável, bem tenho que ir, sabes... Chegou o telemóvel e eles vão mexer-se.
Kris a falar para a mão: Okay, na boa.
A voz de LuHan deixou de se ouvir, nesta altura devem estar a pensar ‘’mas que raio? Falar para as mãos?’’ pois, é a única maneira de comunicarem. Pelo menos sem contar com o telemóvel.
Isso do telemóvel já estava muito usado, mas parecia mais seguro.
Kris teve cuidado ao entrar no porto, estava tudo cheio de polícias, havia ali algo. Teria chegado alguém?
De um dos iates que ali estavam, saiu uma rapariga, alta morena, olhos castanhos e parecia bem-disposta. Só um pouco pensativa, nada de mais.
Kris escondeu-se perto de um armazém.
Jessica passou por ele, mas como estava na escuridão nem notou que estava ali alguém. Isso foi um alívio para Kris, pois a seguir a ela passaram também os seus seguranças, que também não o viram.
Kris espreitou, para ver se tinha a costa livre, felizmente tinha. Apressou-se a entrar no iate, tirar o telemóvel e sair.
Era um telemóvel simples, dos primeiros que tinham saído. Não era nada de mais. Isso iria evitar andar sempre a carregar o telemóvel porque teria bateria suficiente para pelo menos uma semana, se não é que para o mês inteiro.
Mal pegou no telemóvel recebeu uma mensagem.
De SuHo: Os nossos números estão marcados já e os carregamentos são feitos assim que o saldo chega ao fim, não te preocupes.
Kris não respondeu, apenas fez o trajeto contrário ao do porto, ia ter diretamente à estação, onde supostamente Tsubaki ia passar depois do photoshot.
A caminho das filipinas, numa estrada muito estreita que ia dar a um templo, havia uma aprendiza e um mestre.
Sr. HallWane: É aqui, tu deves continuar o trabalho do teu pai, tudo o que ele deixou por fazer agora cabe-te a ti acabar. Se não o fizeres, os teus descendentes acabá-lo-ão.
Charmaine: Sim. – Avançou até ao templo. Estava contra a sua vontade, porque acabar o trabalho do pai? Porque não o acabou ele? Mas, não podia desobedecer ao seu mestre. Isso era impensável.
Antes de entrar, pôs-se de joelhos no chão e fez uma vénia depois de tirar os sapatos.
Charmaine entrou devagar no templo. Não sabia o que havia lá dentro.
A: Ousas disturbar o sono dos Deuses?
B: Não, repara, é a descendente de quem estávamos à espera.
A: Então, vens dar a tua alma?
Charmaine: A minha alma? Ninguém me disse nada disso!
B: Vieste acabar o trabalho de teu pai, verdade?
Charmaine: Sim…
A: O teu pai deu a sua alma para o fazer.
Charmaine começou a recuar. Apareceu o Sr. HallWane.
Sr. HallWane: Anda, temos de fugir. Não é como era de antes… algo mudou. – Começou a puxá-la.
Charmaine: Para onde vamos?
Ouviram-se passos, eram Charmaine e o Sr. HallWane a fugirem de dentro do templo, nem percebo bem o que raio lá foram fazer se fugiram de lá a seguir, é estranho.
Sr. HallWane empurrou Charmaine para fora do templo. Pegou no sabre, e antes de correr disse-lhe:
Sr. HallWane: Charminie, tens de fugir, vai para a China, lá, vais encontrar quem te possa guiar. Rápido! Não há tempo! Foge!
Charmaine começou a correr, o Sr. HallWane trancou a porta do tempo por dentro, ficando ele só contra os dois supostos Deuses que lá estavam. Saíram de trás de uma das portas dois homens, eram o Sr. Williams e o Sr. Richard.
Sr. Williams: Muito bem, cumpriste bem o teu trabalho.
Sr. HallWane: Ela é obediente, não vai voltar. E agora?
Sr. Richard: Agora, esperemos que ela os encontre e que os traga até nós.
Sr. Williams: Quanto à tua recompensa – entregou-lhe um pequeno saco de ouro.
Sr. Richard: Prontos, é isso, podes ir. E já sabes, se a descendente dele não os encontrar ckrk – com o indicador fez um gesto, como que uma linha à frente da garganta, fazendo um som para dar a entender que o ia matar.
Sr. HallWane engoliu a seco: S-sim…
Charmaine corria, com medo de voltar para trás. Com medo que o seu mestre tivesse morrido, ou de ver o sangue dele a correr, não queria ser testemunha disso. Dos arbustos saltou um rapaz moreno, tinha olhos castanhos e era bastante alto. Tinha vestidas umas calças simples, e uma t-shirt.
SeHun: Anda vamos!
Charmaine: Larga-me!
SeHun: Não tenho tempo para isto!
Charmaine: Não sejas rude, deixa-me! Tenho que ir imediatamente para a China!
SeHun começou a rir-se.
Charmaine: Qual é a piada?
SeHun: Aquele psicopata disse-te isso?
Charmaine irritou-se com aquilo, deu-lhe um pontapé na anca.
Charmaine: Primeiro que tudo, não te conheço e segundo não ofendes o meu mestre!
Charmaine continuou a correr, deixando SeHun a queixar-se da dor que sentia na anca.
Charmaine Ia viajar de Baguio
(Norte das Filipinas perto de San Fernando e do Mar da China) para Guangzhou
(Sul da China, perto de Hong Kong), esperavam-lhe cerca de oito horas de voo.
Teve que se sujeitar a oito horas de voo, mais duas de espera no aeroporto. Mas mal chegou à China tentou observar toda a gente, suspeitou de alguns, mas era muito difícil saber. Havia tanta gente estranha na China. Como raio ia ela saber?
Passaram por ela Kai e LuHan, que vagueavam assim com um ar estranho, também observador. Charmaine pensou que o seu mestre se referisse a eles. Então, seguiu-os.
Kai: Estamos a ser seguidos.
LuHan: Já me tinha apercebido disso! Ainda por cima é de noite, está muita gente na rua, não dá para perceber quem nos está a seguir.
Kai: É uma mulher…
LuHan: olha, também com tanta mulher na rua isso vai ajudar muito!
Kai: Xiu, esconde-te aqui – puxou-o para um beco tapando-lhe a boca, Charmaine passou por eles tentando não dar nas vistas que os seguia. Mas, por incrível que pareça, ela não os tinha perdido de vista, seguia-os à frente deles.
Discretamente olhava para trás, Kai e LuHan não notaram que era ela quem os seguia. Também, estavam num festival. Era fim de ano. Pelo menos na China era, não sei quando ao resto do mundo. Acho que o fim de ano ainda não se tinha celebrado no resto do mundo. Só mesmo na Austrália. E estava prestes a comemorar-se no Japão e na Coreia. De qualquer maneira, era tudo muito mexido àquela hora. Parou à frente de um painel que fazia a contagem decrescente para o ano novo.
10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1, HAPPY NEW YEAR!
Foi uma festa, só se ouviam gritos, gritos, gritos e mais gritos.
Charmaine tentava disfarçar-se entre a multidão que se afastava lentamente com as respetivas famílias para o restaurante mais perto para celebrar.
Kai e LuHan voltaram a passar por ela.
LuHan: E lá se foi o ano passado…feliz 2013 Kai~ Unf, desejo-te as melhores felicidades e que consigas concretizar os teus desejos!
Kai: LuHan, foca-te no teu trabalho, não tempos tempo para desejos, sabes que não somos pessoas normais e que não se vão concretizar.
LuHan: Estava a tentar pôr o ambiente mais levezinho…
Kai: Já os procuramos há dois anos… e ainda não os encontrámos, se é verdade que os desejos se concretizam, então desejo encontra-los!
Havia polícia no perímetro. Normal, era um daqueles dias onde era capaz de acontecer algo que não devia.
LuHan dá pequenas cotoveladas no braço de Kai: Hey…vamos zarpar…
Kai a olhar para os polícias: é…concordo.
LuHan: Não vamos correr, age normalmente!
Kai: Não mesmo, que se lixe o que eles pensam, corre! – Começa a puxar LuHan pelo braço.
Os polícias repararam que havia alguém a fugir no meio da multidão, até porque de repente houve uma ligeira movimentação.
LuHan: Eu disse que não devíamos começar a correr!
Kai: Que se lixe! Continua a correr a não ser que queiras ser apanhado.
Polícia: Ei vocês aí! Parem!
Kai: Podemos desaparecer agora.
LuHan olha para Kai e continua a correr: e vais desmascarar-te?
Kai: Tsk, tens razão.
De repente um braço puxa tanto Kai como LuHan, os dois são puxados para um beco sem saída.
Charmaine: Estão bem?
Kai: Quem és?
Charmaine: Explico mais tarde!
Ela abre um pequeno esconderijo que se situava atrás do balde do lixo.
LuHan: Para onde raio nos levas? Vais raptar-nos?
Charmaine: Não, agora não por favor, despacha-te e entra!
Tanto LuHan como Kai entraram no buraco, Charmaine entrou depois deles, e fechou o buraco com um cartão.
Charmaine: continuem a andar vá!
Kai: Isto é nojento! Está cheio de ratos, cheira mal, tem aranhas, e ainda por cima é pequeno!
Charmaine: Se quiseres voltar lá para trás estás à vontade!
Na realidade nem era tão pequeno assim.
LuHan: Wooow…espera lá, isto é o quê?
Charmaine: Salta, vai dar a uma sala subterrânea.
Kai olha para baixo: Saltar daqui? Eu sou muito novo para morrer…
Charmaine: Unf, mariquinhas pé de salsa.
Kai: LuHan, nunca mais me desejes coisas para o ano novo…
LuHan: Eu tenho lá culpa! Espera…como sabias que estávamos a fugir?
Charmaine: Explico assim que chegarmos à sala subterrânea do meu pai.
LuHan: Por mim é na boa.
Charmaine: Ainda bem, agora salta! – Empurrou ambos e saltou depois deles.
Aterraram em cima de colchões.
Kai: Fogo… que maluquice!
Charmaine: Bem, visto que chegámos quero saber quem são e porque estavam a fugir da polícia.
Kai: E tu? Não achas que também és muito estranha?
Charmaine: Okay okay, eu sou a Charmaine, vim das Filipinas, o meu mestre disse que ia encontrar aqui duas pessoas que me iam ajudar, mas parece que afinal quem vos ajuda sou eu…
LuHan: E como tens a certeza que somos nós?
Charmaine: Segui-vos, vocês não são gente normal.
Charmaine sentou-se num dos colchões da sala, era a sala onde normalmente o pai e ela treinavam karaté.
Kai: Isto é muito estranho. Mas prontos, sou o Kai e ele é o LuHan.
LuHan: Será ela uma das pessoas por quem temos procurado?
Kai: Estás a brincar? Não é ‘’um coração puro’’ sabes disso.
LuHan: Ah, esqueci-me o dela é ‘’turvo’’ não é?
Kai: Mais depressa seria o mestre dela…
Charmaine: Mas afinal, o que raio querem vocês?
Kai: Não te ias interessar.
Charmaine: Exijo saber, até porque vou andar com vocês.
LuHan: Desculpa?
Charmaine: Sim, salvei-vos a vida e…
Kai: E o quê?
Charmaine: E…não sei o que fazer…agora…
LuHan: Temos muita pena mas… a sério temos assuntos para tratar.
Charmaine suspirou e olhou para o chão.
Charmaine: Então sou forçada a chantagear não é?
Kai: Como assim?
Charmaine tira uns papéis de trás das costas e abana-os.
LuHan: Não pode…
Kai: Como?
Charmaine: Fui convidada, posso ajudar-vos, se me ajudarem, é pegar ou largar.
LuHan e Kai entreolharam-se.
LuHan: E vai lá aparecer muita gente?
Charmaine: Se bem percebo quem vocês procuram, é provável que apareçam.
Kai mandou imediatamente uma mensagem a SuHo, por azar não a percebi. Só percebi a resposta.
De SuHo: Ela é a fugitiva que ‘’abateu’’ o SeHun.
Kai começou a rir-se e mostrou a mensagem a LuHan. Quando LuHan lê começa a rir-se também.
Charmaine: Qual é a piada?
LuHan: ‘’Abateste’’ um dos nossos~
Charmaine: O quê?
Kai: Parece que lhe deste um pontapé na anca antes de vires das Filipinas quando ele te puxou pela mão~
Charmaine: Ah…isso…
LuHan olha para o seu relógio de pulso.
LuHan: O Tao anda outra vez a brincar com o tempo… unf…
Kai: Não, o teu relógio é que pára sempre no final do ano…não te lembras?
LuHan: Ah…pois… é verdade, tinha-me esquecido.
Por falar em Tao, esse andava nos arredores do Canadá, a explorar tudo e mais alguma coisa. Era um rapaz curioso. O telemóvel dele começou a tocar, ele estava concentrado e acabou por mandar um pulo quando o sentiu a vibrar no bolso das calças. Levou a mão ao peito e respirou fundo antes de o tirar do bolso.
Tao: Que grande susto, pensei que era a polícia… fogo~
Tirou o telemóvel, SeHun estava a ligar-lhe.
Tao atende: Diz.
SeHun do outro lado: Hyung~ encontraste alguma coisa?
Tao ao telemóvel: Aniyo…
SeHun do outro lado: Pois, eu também não. Quero dizer…encontrei-a mas…sabes acabei por me dar mal com a situação.
Tao ao telemóvel: Então?
SeHun do outro lado: Agrediu-me, podias ter avisado que ela também sabia artes marciais!
Tao ao telemóvel: Já não a vejo há muito tempo, é normal que me tenha esquecido. Mas não tenho tempo para isso…algum recado?
SeHun do outro lado: Ah sim, era para te dizer que a encontrei, ela está na China e que o SuHo quer falar contigo sobre aquilo…
Tao ao telemóvel: Se for para alinhar ele que me mande mensagem que eu consigo arranjar uns lugares.
SeHun do outro lado: Pois, mas ele esteve a pensar… e disse que era melhor falar contigo pessoalmente.
Tao ao telemóvel: Então ele que me ligue. Diz-lhe para me ligar daqui a duas horas, acho que estou perto do homem…
Tao estava no cais, nem esperou que SeHun respondesse, afastou o telemóvel da orelha e carregou no botão vermelho voltando a pô-lo no bolso depois de o desligar.
Um barco atracou.
Saíram de lá três homens encapuzados.
Tao a sussurrar: São eles…
Um homem colocou-se atrás de Tao, parecia que Tao não o estava a ver. Mas não sei como, assim de um momento para o outro, já só vejo o homem no chão. Tao tinha muito bons reflexos, arrastou o corpo do homem para trás de um dos armazéns e tirou-lhe a capa preta e a máscara branca que tinha na cara.
Tao a pensar: Impossível… como…? – Estava surpreendido com o que tinha visto – Sr. Pempengco está bem? Ei?
Não era possível, o Pempengco, grande homem que tinha sido ‘’comida’’ dos Deuses estava vivo? Como? Não é possível!
Andrew: Espantado?
Tao vira-se.
Andrew: Pois, eu sei. Fotocópia não é? Mas… não é ele~ - aproxima-se do corpo de Pempengco que estava no chão – na realidade, é a minha obra-prima, um robô. Estragaste-o.
Andrew desapareceu.
Tao: Podes fugir, mas não te podes esconder!
Tao vestiu o roupão preto e pôs a mascara antes de cobrir a sua cabeça com o gorro.
Saiu de trás do armazém como uma alma, tão rápido que quase nem se notou que tinha sequer entrado no meio dos dois homens que restavam.
Andrew: Vão descarregar a bagagem~ depois disso, vamos para lá!
Tao seguiu os outros dois ‘’robôs’’ , iam para dentro de um barco. Esse barco tinha uma seção cheia de outros robôs.
Tao a pensar: Então é isto que eles estão a planear?
Robô 1: Transportar, fora – toca um apito – rápido rápido!
Robô 2: Chefe gostar de trabalho rápido!
Dois dos milhares de robôs que ali estavam, comandavam os outros todos que eram ligados, ou simplesmente tirados da tomada.
Tao olhava à volta espantado com a quantidade. Tentou agir como um deles. Andavam normalmente, como um humano e todos, à exceção daqueles dois, falavam bem qualquer língua. Aqueles os dois eram programados para dar ordens, Andrew tinha-se esquecido de pôr a tradução certa e de os ensinar a falar bem. Mas, entendiam-se na mesma.
O sol já se punha, por esta altura já todos eles se iam deitar, todos menos Tao. Tao tinha que continuar a trabalhar, a fingir que era um robô. Andrew dormia num quarto gigantesco, numa cama de casal, mas dormia só. Porquê? Ora essa, porque até então, não tinha tido tempo para arranjar ninguém. Também não creio que alguém vá gostar de alguém assim, com aquela personalidade, mas isso…sou apenas eu a falar, não te fies em tudo o que digo… sei a maior parte das coisas, mas, não julgo quem não conheço bem.
Mas continuando, o trabalho que Tao desempenhava era o de um robô. Não estava habituado àquele movimento todo, normalmente a maioria dos movimentos que fazia era com as mãos, e pensava. Mas nada era tão puxado como o trabalho que desempenhava agora. Desviou-se um pouco, escondeu-se. Pois o seu telemóvel tinha novamente recomeçado a tocar.
Atendeu, e tentou falar o mais baixo que pudesse
XiuMin do outro lado: Tao~
Tao ao telemóvel: Despacha-te fala o que queres, estou numa parte complicada.
XiuMin do outro lado: Só queria saber se o SuHo já falou contigo sobre aquilo…
Tao ao telemóvel: Vamos fazer audições okay? Eu não quero entrar para aquilo assim…para além disso acho que se fizermos assim acabamos por encontrar mais algum. Só isso. Depois eu falo com ele~ tenho que ir.
Tao desligou a chamada.
Do outro lado, XiuMin segurava o telemóvel.
XiuMin: Novamente, sempre muito atarefado.
Alexys: Quem?
XiuMin: Ah, um amigo. Por falar nisso vou viajar~
Alexys: Para onde?
XiuMin: Vou para a Coreia do Sul. Tenho alguns assuntos a tratar lá.
Alexys senta-se no sofá ao lado do de XiuMin, bem na realidade estava apenas sentada em cima dos pés dela.
Alexys a fazer beicinho: E levas-me, não levas?
XiuMin suspirou: Bem… não sei, Alexys, são assuntos meus, e… - Xiumin parou, sabia que não devia dizer à sua irmã que a ia pôr em perigo se viajasse com ele.
Alexys: E o quê?
XiuMin: Nada…
Alexys ao atirar a almofada para o chão: Unf, sempre a mesma coisa, a família não te diz nada não é? Pois eu sei eu sei…esses teus amigos são mais importantes! Ah vai dar uma volta! Nunca saí de Itália e tu sabes disso…!
XiuMin: Vais ter outras oportunidades para o fazer.
Alexys: Mas eu quero ir contigo, quero ver onde nasceste. As fotos que tens sempre contigo são lindas, e…eu queria ir contigo.
XiuMin: PAI, AJUDA AQUI!
Um homem alto chega à sala.
Robert: Alexys, deixa o teu irmão em paz.
Alexys: Não é justo pai! Não é justo mesmo! Eu não posso sair, tenho 17 anos, bem, praticamente 18! Ele pode fazer o que quer e bem lhe apetece…não é justo! Unf!
Robert: Bem…vou dar a mão à palmatória. Mas Alexys, o teu irmão está prestes a terminar os estudos, não estás à espera que ele te vá levar para todos os sítios que ele vá…pois não?
Alexys: Oh, mas eu quero ir…nunca lhe pedi nada assim…tenho direito em sair daqui e ir com ele… para além disso, qual é o mal?
XiuMin: O problema é que eu tenho os meus assuntos para tratar e tu és uma chata que vai andar atrás de mim o tempo todo. Para além disso não conheces a Coreia, irias perder-te.
Alexys: Ora essa, fico-me por Seul!
XiuMin: Isso é muito grande, e o que raio sabes tu sobre Seul? Hum? Sabes ao menos onde arranjar um bom hotel ou algo do género para ficares? Sabes ir ao supermercado e falar coreano? Não pois não? Precisavas que estivesse constantemente contigo! E…isso não me favorece.
Alexys: Já percebi…vais ter com uma gaja! É por isso que não me levas!
Robert: Alexys, já te disse que não te quero a falar desses modos com o teu irmão ou com qualquer outra pessoa!
Alexys: Whatever, já sei que o Minmin é que vai ganhar! Não é ele o teu primogénito? Não é a ele que amas tanto? Pois, se a mãe aqui estivesse nada era assim! – Começou a gritar.
Robert calou-se, e mal Alexys se levantou para ir para o quarto, levantou a mão e acertou-lhe mesmo em cheio na cara.
Alexys com lágrimas nos olhos: Queres bater mais, queres? Ham? Não tenho culpa que tudo tenha acabado assim…
Alexys fugiu para o quarto.
Na realidade Alexys era o que todos lhe chamavam. O seu nome era Alexandra. Foi o nome que a mãe lhe dera. Mas, para apagar o passado, decidiu que lhe chamassem apenas Alexys, não lhe iria fazer lembrar tanto de tudo. De toda a dor e tudo o que o seu passado lhe trazia de mal à cabeça.
Alexys: Ai que medo que eu tenho dele, deve pensar. E o XiuMin… é sempre a mesma coisa, eu cá posso ficar sozinha em casa que não tem problema nenhum né? Mas eles…ah pois o XiuMin faz o que quer! Ah que raiva!
Chen riu-se. Olhei para a janela assim como Alexys.
Alexys: Quem és?
Chen saltou para dentro do quarto dela.
Chen: JongDae, mais precisamente Chen.
Alexys: Como entraste?
Chen: Existe uma coisa, chamada janela sabias?
Alexys: E porque raio estás aqui?
Chen: Ah, não interessa. Vim visitar o teu irmão e ouvi-te a reclamar. Achei interessante.
Alexys: E como chegaste até cá a cima?
Chen: Helicóptero. Sabes, hoje em dia existem muitos métodos.
Alexys: Ele está na sala, podes sair do meu quarto e ir namorar com ele lá para fora! Xô, Xô daqui, não me dou com gente que se dá com o Minmin do papá… unf! – Cruzou os braços sobre o peito.
Chen: ‘Tá bem, vou fazer o teu irmão feliz~ - começou a andar para a porta e abriu-a.
Alexys: Espera lá, vocês são homos?
Chen: Quem sabe?
Alexys: OMG! Não pode!
Chen: Bem, vou até à sala.
Alexys seguiu-o até à sala. Ele sentou-se no sofá. Era como se XiuMin já estivesse à sua espera!
Achei fantástico o Chen conseguir falar italiano… que coisa!
Alexys a sussurrar: Ai que raiva! Estão a falar em chinês, não percebo nada!
XiuMin em italiano: Também não é para perceberes. Pensei que a discussão com o pai te tivesse feito acordar para a vida, mas parece que precisas de mais um par de chapadas para assentares as ideias.
Alexys levantou-se e voltou para o quarto. Entretanto na sala falavam-se assuntos sérios, bem…mais ou menos.
Chen: Estava numa caminhada, passei por aqui por acaso, e como me lembrei de ti… quis saber as novidades, então?
XiuMin: Até agora nada, com ela aqui vai ser difícil, se bem a conheço é capaz de se pôr dentro da mala para que a leve comigo…
Chen: Leva-a, tenho a certeza que arranjamos alguém de confiança. O SuHo conhece muita gente, demasiada até. E mais de metade delas são raparigas.
XiuMin: Ora bolas, tu também? Fogo, o meu pai vai partir dentro de pouco… e até lá não posso fazer nada, pensei em levá-la até…sei lá, casa de uma amiga dela, assim podia trabalhar à vontade.
Chen: Isso também é uma boa ideia. Já agora, o SuHo diz que vais sentir mais forte…tudo.
XiuMin: Já percebi isso, não me posso aproximar do frigorífico. É perigoso…
Chen: A mesma coisa se passa comigo e com as coisas eletrónicas, o telemóvel já se avariou. Eu sabia que não ia durar muito, mas bem…até controlar isto vai ser difícil. O pior é que nunca sabemos se estão perto ou longe.
XiuMin: Estás a gozar? Eu sinto-os mais fortes quando vou à praça, provavelmente anda um deles por aqui… Sinto o corpo todo congelar!
Chen: Pode também ser isso, mas eu não sei.
XiuMin: Sei eu, dormes por cá hoje?
Chen: Não vejo porque não. É verdade…Estava à procura do irmão do Kai. Ele disse para o mantermos afastado da Coreia durante o período de tempo que decorrer o coisito… para além disso, temos de o fazer andar por aqui. Vai ser difícil.
XiuMin: Não os podemos eliminar…certo?
Chen: Segundo aquela reunião em que adormeceste…não, não os podemos eliminar, temos de os concentrar, o conselho depois vai ver que pena será aplicada a cada um deles…e só então…podemos atuar.
XiuMin: Logo agora que ia começar a diversão… mas fala lá do irmão do Kai, pode ser que o conheça.
Chen encolheu os ombros: Sei tanto quanto tu. Apenas me lembro que….Espera…acho que se chama Hiro e anda por aqui, não me lembro de mais nada.
XiuMin: Hiro? Não conheço… nenhum mesmo….
Chen: Só para saber, alinhas numa coisa?
XiuMin: O quê?
Chen: Sabes, podíamos realizar o desejo da tua irmã.
XiuMin desconfiado: Desejo?
Chen: Ah, não é bem desejo. A tua irmã é daquelas que leva sempre as coisas para o outro lado. E prontos, somos homos percebes?
XiuMin: Ahhh….Tou a perceber, mas olha lá… não devíamos estar a ‘’trabalhar’’?
Chen: Oh, é só uma brincadeira, não vai demorar nada. Para além disso, tu e eu entendemo-nos bem, não é assim tão mau!
XiuMin: Calma aí…!
Chen: Eu estava a dizer para apenas fingirmos que andamos, não disse mais do que isso.
XiuMin: Ah…AH! Podias ter dito logo…
Chen: Parece que não é só a tua irmã que leva tudo para o outro lado… mas pronto.
XiuMin: Oh, não me culpes, viver com ela é difícil. Ainda por cima com o feitio dela. Pobre homem que a vai aturar…isso sim será um homem, ou um maluco…
Chen: Bem…que destino trágico
XiuMin: É….
Bem, estou cansada. Isto foi o dia deles, foi o dia de quase todos. SuHo estava preocupado com todos eles. Mas, prontos, contei-vos o mais importante que aconteceu neste dia não foi? Pois bem, é tudo o que tenho para dizer, só uns apartes. Não sou personagem! Não te enganes, lá por falar contigo não quer dizer que o seja~, sou a narradora, muito prazer leitor/a. Bem, de qualquer das maneiras, assim termina o primeiro capítulo que praticamente contou um dia na vida deles, e como podes ver, as vidas deles são agitadas.
------------------------------------------{Fim Do 1º Capítulo - Inofensivo}-------------------------