[OS] Strange Destiny[Mblaq]

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Estar só faz-nos criar uma barreira contra o exterior, cada gesto se torna um eco, os sentimentos não fazem sentido, o sorriso perde o valor e o amor perde o significado. Estar só significa que nada te pode afetar, crias um campo de minado para afastares todos aqueles que ameacem o teu espaço intimo. És só tu e o teu coração que te protege, te abraça e reconforta e que para suavizar a tua solidão vai buscar as memórias de um passado feliz e de um futuro colorido. O que acontece quando esse espaço é tremido? Quando o teu coração se sente encurralado? Quando ele perde o controlo sobre ti e se abre ao sentimento desconhecido?
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Desceu as escada de mármore lentamente, numa melancolia exagerada, era como que se o seu corpo pesasse duas vezes mais. Com os seus olhos inchados e cansados das noites de insónia olhou para o mordomo que o vira nascer. Com um sorriso leve o cumprimentou e lhe retirou a bandeja de comida das velhas mãos.
-Eu disse-te que não tinha fome e para te deixares descansar….-A voz do Mir era fraca, não era para menos, ele não comia nada a que se podia chamar de uma boa refeição. Ele sentia-se só naquela casa.
- Desde quando é que o menino tem mão em mim, e dê cá essa bandeja que eu ainda me aguento muito bem- A voz rouca e desgasta do homem de idade ecoou por toda a mansão, Mir voltou a sorrir com as poucas forças que tinha ainda em seu corpo e acariciou o rosto do homem na sua frente que tentava adotar uma expressão séria mas derretia-se sempre que via o mais novo sorrir, era fraco mas era o suficiente para o fazer ceder ao seu menino.
- Eu sei perfeitamente que ainda te aguentas meu velho adorável, mas sabes que tens que cuidar da tua saúde…bem deixe-mos este assunto por agora e vem sentar-te a meu lado, visto que sei que não dormirás se eu não provar o teu bom cozinhado- O rapaz convidou o homem á sua sala e pediu com carinho que se sentasse e o acompanhasse na refeição.
- Ari ,disse-me esta manhã que tinha algo para me pedir- Mir disse tragando com dificuldade um pedaço do seu bife, comer era uma das acções que se tornara mais dolorosa para o fazer, mas ainda era humano e para viver, mesmo que por vezes punha essa causa em duvida, tinha que se alimentar com o mínimo possível para continuar a respirar dentro desta casa.
- Há quase que me esquecia deste assunto tão importante menino- O velho homem retirou o seu pequeno oculo do bolso da camisa branca e colocou-o com cuidado no seu olho direito e olhou para o menino com uma expressão seria.
- A minha sobrinha pediu-me se poderia trazer o seu filho para passar uma temporada aqui na montanha, parece que ele precisa de um tempo e sossego para…meditar? Sim, penso que seja essa a palavra que ela usou…- O velho mordomo fez um ar pensativo o que fez sorrir o rapaz mais novo, Ari nunca teve uma boa memoria.
- Que tipo de problemas?- Mir perguntou curioso , enquanto que empurrava o arroz para o lado, a pouca comida que tinha ingerido começava a arder em seu pequeno estomago.
- Não sei, a minha sobrinha não mo quis contar, mas não se preocupe com rapaz ele não ficará sem fazer nada, o jardim e a horta e mesmo aqui dentro é preciso alguma mãozinha.- Ari, olhou em volta para a mansão empoeirada. Ele bem queria limpar mas o menino proibia-o de se cansar muito mas também não chamava mais gente para trabalhar na casa. Desde que os seus pais faleceram e sendo filho único , isolou-se nesta casa com medo do mundo exterior.
-Estas a confessar que envelheceste, Ari?- Mir sorriu, encurralando o velho nas suas próprias palavras. Ari fez que não ouviu o que divertiu mais o menino mais novo.
-Não há problemas em o rapaz venha, podes usar o quarto ao lado do meu para ele ficar- Mir sugeriu, Mir passava horas em seu escritório lendo livros e por vezes dormia no seu sofá de marfim e ceda.
- Tem a certeza de que não haverá problemas?- Ari persistiu, fazendo com que Mir duvida-se do seu desejo de trazer o rapaz cá para casa.
- Ari, já lhe disse que não.- ir levantou-se com a bandeja em suas mãos.
- Obrigado menino, mas, onde pensa que vai com essa bandeja?- O velho mordomo rapidamente lhe retirou a bandeja das mãos e saiu com ela em direção a grande cozinha. Mir sorriu e arrastou o seu corpo para o seu escritório e lá mais uma vez perdeu-se nas memorias fictícias de um livro de romance que pertenceu a sua mãe.
****
As horas perdiam-se naquela ala cheia de fantasia, Acão, cómicos, romances e livros de acção policial. Era naquele cantinho que o Mir podia chorar, sorrir, rir alto e mesmo ficar assustado. Era ali que prendia todas as suas emoções, que se sentia acolhido e vivia um pouco do mundo. Largava o livro que devorara nas últimas horas e reparou que o dia havia escurecido e sentia-se aliviado por o Ari não o ter obrigado a jantar. Sentou-se no sofá suave e confortável, inclinou o seu corpo para a comoda a seu lado e da segunda gaveta retirou aquele pequeno mas muito mais preciso do que todos os livros desta sala gigantesca…
Abri-o e lagrima a lagrima desfolhava as suas páginas, perdia-se nas memorias, recordações calorosas e carinhosas que tinha partilhado com os seus pais numa vida que parecia tão distante. Sentiu o Ari entrar e enxugou as lagrimas rapidamente.
- Nem acredito que ainda só se passaram cinco anos desde que se foram.- A voz do Mir ainda estava afetada por seu choro e suava fraca e tremida. Ari olhou-o tristemente, ele as vezes pensa que o seu menino morrera com os seus senhores. Aquele brilho que ele tanto amava dos olhos do menino tinha desaparecido naquela noite, ele sentia falta daquela voz alegre, das suas partidas, da sua gargalhada alta e livre.
- É muito tempo menino.- Ari entregou-lhe uma caneca de chocolate quente, ganhando um sorriso caloroso do mais novo. Se havia algo que apreciava era uma boa caneca de chocolate numa noite que afirmava gélida e um bom companheiro para as memórias e saudades.
- Parece que foi em uma outra vida, parecem tão distantes.- Mir tomou um golo da sua caneca e continuou folhando as páginas da sua vida.
-O menino devia sair, conhecer pessoas.- Mir olhou-o ferido, eles já haviam conversado este tema antes, varias vezes alias, mas mir sempre foi mais teimoso. Ari chegava a pensar que o menino se castigava a si próprio pela morte dos pais e ficar naquela casa seria uma forma que se tinha para castigar.
- Sabes que não gosto deste tema, Ari.- Os olhos do Mir voltaram a fitar as fotos do álbum.
- Perdoou-me menino, sabe que quero o seu melhor.- Ari abaixou o rosto, com medo que o seu menino fica-se com raiva ou triste com ele.
- Eu sei Ari, não exagere.- Mir sorriu pondo a sua mão sobre o ombro do velho, enquanto se levantava com o seu chocolate quente nas mãos para se apoiar sobre a janele e observar as estrelas que brilhavam com toda a sua força lá no alto.
-Esse rapaz que vais trazer, chega quando?- Mir tentou mudar de tema, fingindo mais uma vez que tinha um coração forte.
- Já liguei á minha sobrinha a confirmar a sua estadia aqui na mansão e no mais tardar amanhã já janta cá.- O velho disse contendo um bocejo pesado. Mir voltou os seus olhos para Ari.
-Vai dormir, meu velho, estas cansado- Mir encostou a sua cabeça á parede ainda olhando carinhosamente para o mais velho com um leve
-O menino devia de fazer o mesmo, descansar esse coração e esses olhos inchados, não me obrigue a ir dormir consigo.- Mir sorriu lembrando-se das noites em que fugia para o quarto do Ari com medo dos monstros em seu armário.
****
O dia surgia por entre as duas colinas sorridentes, o sol abraçava-as feliz como que se da sua família fossem. As flores abriam-se na sua chegada e os frutos eram colhidos pelos campos verdes.
Mir abria os olhos para aquele quente e agradável, mas para ele era só mais um dia como os outros. Abriu as cortinhas sem dar grande reação para o dia que nascia depois daquela noite gélida e sossegada.
As vozes que ouvia lá em baixo chamaram a sua atenção, vestiu suas roupas leves e confortáveis e lentamente fez o seu percurso á cozinha de onde um cheiro a bolo caseiro enganava o seu estomago e memorias. Estaria a ter uma ilusão? Seria Deus a brincar com o seu coração?
- Ari?- A sua voz falhou e soou fora de tom. Entrou na cozinha assustado com aquele sentimento que havia esquecido. Uma senhora tirava um bolo da forma ainda podia ver o fumo sair dele. Mir olhou-a com lagrimas nos olhos.
- Menino perdoou-me eu não deveria ter deixado.- Ari abraçou o menino e logo se apressou em tapar o bolo ainda quente. A senhora olhou-o assustada.
- Está tudo bem Ari, eu quero um pouco.- O menino sentou-se á mesa, as lagrimas ainda escorriam por seu rosto. A senhora serviu-o com cuidado e carinho e encheu-lhe o copo com um liquido laranja, Mir cheirou-o e quando o aroma a laranja fresca lhe entrou nos pulmões deixou um suspiro sair e em seus lábios formou-se um sorriso simples que fez a mulher sorrir com ternura.
- Deixa arrefecer um pouco para não te queimares.- A senhora pousou a mão sobre a cabeça de mir e esfregou-a levemente, era um sinal de afeto que rapidamente fez o Mir recuar.
- Sim, obrigada.- Ele desculpou-se antes de provar o sabor doce que se desfez no interior da sua boca.
-É a minha sobrinha, que te falei ontem.- Ari falou tentando conter um sorriso vendo o menino a tomar pequeno almoço, um cenário que já não assistia á muito tempo.
- Há..- escapou dos lábios de Mir.- E o rapaz?- Mir perguntou olhando nos olhos doces da senhora que lhe se tinha encantado com a beleza do menino mais novo. Pensava para si que era um desperdício um menino como ele prender-se nesta casa.
- Aqui…o rapaz está aqui, senhor?!-Sentiu um arrepio em seu estomago por aquela voz. Qualquer um naquela sala podia apontar a ironia que depositou na forma como pronunciou “Senhor” aquela simples palavra que vindo naquele tom lhe ficou pela garganta. Levantou-se antes de dar um olhar a senhora na sua frente e por compaixão por aquela senhora simpática engoliu o seu mau humor e tentou parecer neutro quando encarasse o rosto do tal rapaz que já começava com o pé esquerdo.
As palavras que tinha planeado tinham-se evaporado, desaparecido e fugido com a sua coragem. Talvez seja o facto de que não via ninguém desde os seus 18 anos o fez pensar que a palravra” bonito” se tornava demasiado simples se fosse dirigida para aquele rapaz de sorriso travesso. Seus olhos pareciam brincar com as emoções de Mir, seu peito desnudo numa t-shirt em V fazia Mir corar. A surpresa era bem presente em seu rosto , pos a mão sobre o peito e inclinou-se sobre a mesa fechando os olhos.
- Menino?.-Ari apressou-se a segura-lo com preocupação no olhar. Mir levantou a mão a Ari que se afastou do seu menino. Mir olhou com curiosidade mais uma vez para o rapaz que tinha feito seu coração ficar neste estado, mas rapidamente voltou a si e quis fugir daquele lugar. Como sempre Mir preferia seguir pelo caminho mais fácil e fugir pareceu-lhe o melhor percurso. Engoliu em seco e deixou os outros três na cozinha.
- Um pouco estranho esse teu “senhor” tio.- Ele ainda pode ouvir quando subia as escadas para seu quarto colocando as mãos nas suas bochechas escondendo o seu corar das paredes da casa.
Deixou seu corpo cair na cama e ali ficou olhando o teto por longas horas, talvez na esperança de compreender tudo o que se tinha passado naquela manhã e por mais que se perguntasse e procura-se em seus sentimentos a resposta ainda lhe parecia distante. As 17 horas bateram no seu relógio de mesa e um barulho estranho vinha da sua janela aberta. Aproximou-se com cuidado para não ser visto e seus olhos caíram sob o corpo suado do rapaz que lhe tinha feito corar naquela manhã. Ele ficou quieto, contendo a respiração talvez com medo que o rapaz o descobrisse se não o fizesse, observando o rapaz trabalhar no seu jardim e quando o calor apertou o rapaz levantou-se a tirou a t-shirt que já colava em seu peito e olhou para janela onde mir parecia enfeitiçado por ele. Mir apercebeu-se tarde demais que o rapaz olhava para ele e outra vez o outro sorriu daquela forma travessa como se pensasse em algo a mais. Mir escondeu-se por entre os cortinados assustado, calcou em seu peito que batia furiosamente e amaldiçoou-o por bater desta forma por aquele rapaz. Bateu com a cabeça na parede castigando o seu comportamento ou talvez numa tentativa de liberar o seu rosto daquele corar insuportável.
****
Mir acabou por sair de seu quarto quando as 20.30h chegaram no seu relógio de mesa antigo. Tentava escapar para seu escritório para algumas de leitura, decerto que isso o acalmaria e o faria esquecer daquela imagem que vira pela janela de seu quarto naquela tarde. Mas sua estratégia foi arruinada quando o rapaz saiu do quarto ao lado com apenas uma toalha enrolada na cintura, Mir perdeu-se com as gotas que caiam do seu cabelo e escorriam pelo peito daquela criatura tão atraente. Seus olhos pousaram para o rosto do rapaz e ele mais uma vez bateu-se mentalmente por o olhar desta forma, era óbvio que o outro tinha reparado na forma como o olhava e isso notava-se na forma como os seus lábios sorriam para ele.
-Acho que ainda não disse o meu nome “Senhor”.- Mais uma vez a forma como aqueles lábios pronunciavam a palavra “senhor” fez o corpo do Mir tremer com aquela ironia bem presente no seu tom grave e profundo e com o toque de gozo.
-Joon, Lee Joon- A mão de Joon foi estendida na direção do Mir que a olhava indeciso, no fundo ele estava com medo de tocar no outro rapaz…de sentir o seu calor, de fazer com que o seu sentimento pudesse aumentar, mas no final o que um simples aperto de mão podia fazer?! Mir agarrou a mão do outro com cuidado e um toque de delicadeza e ondas de choque tomaram conta de sua pele , arrepiando-a e aquecendo-a.
- Mir, podes me c-chamar de M-Mir..- Ele começara a gaguejar, ele nunca tinha gaguejado antes. Joon sorriu.
- M-Mir ou só Mir?!- Ele brincou aproximando-se do menino á sua frente que estava encurralado entre o corpo quase nu de Joon e a parede fria.- Também costumas gaguejar ou é…só para mim?!- Joon aproximou seu rosto do Mir e murmurou as ultimas palavras ao ouvido de Mir que já nem conseguia pensar e só podia ouvir aquelas palavras ecoando dentro dele batendo junto com o seu coração.
-Joon?-A voz do velho Ari podia ser ouvida pelo corredor, Mir apressou-se a afastar-se de Joon que ainda tinha o mesmo sorriso nos lábios.
- Oh menino Mir, vinha mesmo chama-o para o jantar.- Ari não notou no ambiente estranho que os envolvia para alívio de Mir.
- Podes comer, quer dizer, podem comer….Eu vou para o escritório.- Mir ainda olhava nos olhos escuros de Joon.
- O menino precisa de comer.- Ari insistiu mas em vão, Mir saiu do alcance de vista dos dois e fechou-se no seu escritório.
****
Mir abriu os olhos tentou levantar-se mas voltou a sentar-se com uma careta no rosto, uma dor nas costas não deixou levantar-se. Calculou que se devia encontrar ainda no seu escritório e provavelmente adormecera no seu sofá. Levantou-se uma vez mais mas agora com mais cuidado e apoiou-se na comodo, abriu as cortinas verdes escuras da janela alta e o sol já espreitava pelas colinas. Fez o seu caminho até á cozinha e comeu um pouco do bolo do dia anterior e fechou os olhos pensado que deveria ter pedido aquela senhora para pelo menos passar uns dias naquela casa.
- Já acordado? Ou não conseguiste dormir?- Joon estremeceu e quase se engasgou no pedaço de bolo de laranja que engolia agora com dificuldade, tragou um pouco o sumo de laranja também do dia anterior agora um pouco amargo e olhou para o rapaz atras de si. Engoliu em seco vendo que o joon usava uma jardineira sem uma t-shirt por baixo, observou seus braços bem trabalhados, passando por aquele peito de tirar o folgo e só parou em seus olhos negros que o olhavam divertidamente.
- Pergunto o mesmo.- Mir conseguiu dizer enquanto fitava aqueles lábios que novamente se transformavam num sorriso sedutor.
-O jardim precisa de mim…o que achas? O meu tio encontrou-o numa arca.- Ele apontou para a jardineira que lhe cobria o corpo.
- É bom,…que dizer fica-te bem…não…cabe-te bem-Todas as palavras que o Mir soavam tão estranhamente em seus lábios que ele atrapalhava-se nelas. Joon estava a provoca-lo ele sabia e ele não podia cair em seus jogos. Mas este pensamento tornava-se inútil quando o outro rapaz aproximava-se , ficando a centímetros do rosto do Mir.
-Achas mesmo?- Aquelas palavras soaram tão eróticas da forma com elas saiam de seus lábios arrepiava seu corpo. Tentou afastar-se mas acabou por seu atrapalhar com os próprios pés e os braços fortes de Joon ampararam a sua queda. Agora Mir estava em seus braços, joon podia sentir o quão forte o coração do outro rapaz corria e isso agradava-lhe, agradava-lhe mais do que com que queria.

- Joonn- Mir quis soar forte, mas sua voz saiu num murmúrio fraco que se podia quase confundir com um gemido. Joon sorriu ouvindo o seu nome sair por aqueles lábios tão perfeitos e sedutores.
- Podias guardar isso para outras circunstâncias…só se…- Mir olhou chocado, aquelas palavras que pareciam tão normais para aquela situação apanhara-o de surpresa.
Mir afastou-o de si claramente chateado.
-Não me toques.- Mir cuspiu para fora.
- O único que quer que te toque és tu.- Mir não sabia o que dizer, no fundo aquelas palavras eram verdadeiras. Mas por momentos aquelas palavras magoaram-no queria aquilo dizer que o Joon não o queria tocar.- Mir por que raios te importas?- Ele pensou para si mesmo fechando os olhos.
Joon viu o menino fechar os olhos e aquele rosto rapidamente se tornou mais angelical que antes, e num impulso suave sem o outro menino se perceber seus lábios selavam o espaço que os separava. Joon quis, mais …ele queria provar o menino e isso deixava-o impaciente, sua mão tocou no peito do menino, tocando em seus pontos sensíveis fazendo-o gemer em seus lábios e ai ganhando a oportunidade que procurava para explorar a boca do menino que fazia o seu coração bater mais rápido. Quebrou aquele beijo apaixonado para respirar, por segundo havia se esquecido que precisava de o fazer para viver.
Olhou os olhos do outro menino que estava confuso e um pouco anestesiado e sorriu no brilho de seu olhar.
-Bieneh …não resisti aos teus lábios.- Mir corou furiosamente e afastou o olhar.
- Quero mais..- Joon murmurou, sua voz carregada de luxuria e desejo fizera mir estremecer. Mir quase gemeu no simples toque do joon na sua cintura.
- N-não…nos n-não p-podemos- Novamente ele gaguejava nas mãos daquele rapaz que apenas conhecera no dia anterior e ameaçava tanto o seu coração.
-Não?- Joon sorriu, Mir queria afasta-lo mas fazia o oposto. Joon fez-o sentar em cima da mesa de madeira e começou a rasgar a sua camisa para fora de seu corpo, plantou beijos e sugou o pescoço do menino mais novo que se perdia nos seus gemidos.
- Joonnn~~~- Ele murmurava o seu nome, fazendo o mais velho alucinar naquela voz tão erótica.
- Vou fazer-te meu…- Joon murmurou nos lábios do menino mais novo. Mir afastou o Joon derrepente.
- Não…o Ari pode entrar…e nos…não…- Mir não conseguia falar o que pensava.
- Se é esse o problema.- Joon pegou Mir ao colo e levou-o para seu quarto, jogou-o na cama e rapidamente ficou sobre ele olhando o seu peito, seu pescoço…tudo era perfeito para seus olhos.
- Joon nos…não- Mir tentou falar enquanto joon beijava seu peito, descendo e descendo ate as calças lhe parecem um obstáculo tortuoso.
-No primeiro segundo….- Joon tirou as calças ao Mir- Que vi o teu rosto. Acariciou o membro já entusiasmado do menino poder debaixo de si- Tão perfeito….- Rapidamente rasgou os boxers do menino para longe e ficou observando com desejo e luxuria a visão á sua frente-Fiquei imaginando o quão perfeito tudo o resto poderia ser.— Mir gemeu quando sentiu os lábios de Joon naquele lugar nunca antes tocado. Mir estava numa confusão de gemidos, suas costas arqueavam cada vez que o Joon ia mais rápido nele. Ele agarrou o cabelo do outro com força e empurrou mais fundo na sua garganta, ele queria sentir a boca do joon e ele queria mais….ele gemia por mais e logo se entregava sem excitações aquele desconhecido que em poucos minutos lhe levava a virgindade.
-Joonn eu hummm ahhh…vou….- Assim que mir gemeu daquela forma tão eroticamente ele veio-o nos lábios de Joon que sorria e engolia toda a semente quente do seu novo amante.
Mir fechou os olhos saboreando o momento, seu corpo ainda reagia e tornava se cada vez mais sensível. Sentiu de novo os lábios do joon nele e gemeu alto.
-Ainda não acabou bebe- Joon começou a preparar o Mir que gritava na dor.- Calma, relaxa…vai passar…- Mir acenou com a cabeça, respirou fundo e pouco depois algo muito maior entrava dentro de si, engasgou na dor e seus olhos lacrimavam com a dor súbita que parecia querer rasga-lo em dois. Mir segurou com força no pescoço do Joon que beijava seus lábios com carinho e murmurava palavras doces ao ouvido do Mir. A dor diminuía e rapidamente o prazer tomava conta do corpo de Mir que agora chorava por mais…
-Mais…- Mir pediu, sua voz era rouca e suplicante. Joon sorriu vendo o seu “senhor” suplicar-lhe por mais.
- Hum?Meu senhor- Joon diminuiu o ritomo ate parar e num impulso repentino bateu com força num ponto dentro de Mir que o fez ver pontos branco, mir quase perdeu os sentidos com o prazer imenso que atravessava o seu corpo como flashes de puro prazer.
- Eu quero mais…- Mir ainda teve forças para dizer. Joon bateu mais uma vez naquele ponto antes de aumentar mais uma vez a sua velocidade, ajustando-se num angulo em que pudesse ir cada vez mais profundo dentro de Mir.
- WAAAAA-Mir não conseguiu conter os seus gritos.
- Waa Mir…eu…não vou aguentar muito mais…se não parares com esses gritos…a tua voz…tão….hummmmnnnn- Joon batia fortemente dentro de Mir, esquecendo-se que o menino ainda era virgem….
Pouco depois os dois vieram juntos, joon saiu de Mir e este gemeu no sentimento de estar vazio.
-Foi a melhor….de longe- Joon sorriu para o teto.
Mir corou, e abraçou o joon com força. Aquele sentimento que batia forte em seu peito era sem duvida amor, ele amava aquele desconhecido que lhe tinha roubado o coração e agora seu corpo em menos de dois dias.
- Fica comigo…-Mir escondeu o rosto no peito suado de Joon. O rapaz mais velho pegou no rosto de Mir para o fazer enfrentar.
-Pede-me olhando-me nos olhos.- Joon tinha uma olhar serio o que assustou Mir.
-Fica comigo para sempre. Mir bicou os lábios de Joon que sorria agora.
-Para sempre é muito tempo, não te vais fartar?- Joon brincou com os cabelos do seu novo amante.
-Para sempre é pouco para aquilo que sinto, eu….Acho que te amo- Mir passou a sua mão pelo rosto de Joon, acariciando suas feições perfeitas e sorrindo como um tonto.
-Achas?- Joon piscou os olhos
-Tenho a certeza- Mir beijou os lábios do joon com cuidado e amor.
-Então que seja para sempre- Joon sorriu e puxou o corpo mole de Mir para um abraço apertado, e por fim deixou um beijo na sua testa.
Mir ganhou de volta aquele brilho que havia sido esquecido, voltou a sorrir e a encontrar o seu caminho agora com um novo propósito na sua vida.

Porque é que mim não sabia disto lil'sister? EU TENHO QUE LER ISTO!

Mas eu contei-te T.T nas ferias quando estava no norte sem net T.T i told you T.T
E estou a pensar em fazer sequela *devil laugh .....cough.....cough...*

AHHHH ESSA!!!!! OH.MY.GOD! FAZ FAZ... eu tenho que tirar férias para ler O_O

O.O omo

What what? [OS] Strange Destiny[Mblaq] 1936344621

Não te lembravas T.T

....algo me diz que vais gostar desta OS....mas le-a sentada ou deitada....i know your feeling re not that strong >.<

Yeah, my feeling aren't any strong... I'm afraid now...

=.=.....então não leias ora.....eu so fiz o mir cair nos braços do joon só isso( enquanto ele estava vestido de jardineiro sem camisa ) ^^

Opah, tu é que me assustas!!!!!!!!

bUAHAHAHA *merong*

A TUA ASSINATURAAAAA!!!!! (o second gif)

Sim eu sei esta too much perfect for your health thats why we are doing spam >.<

Oh... pois....

OMG eu li agorinha e tive que fazer login para comentat, meu deus....que calor [OS] Strange Destiny[Mblaq] 1615734263

Aquela cena na cozinha....gosh....porque que eu imagina tão bem [OS] Strange Destiny[Mblaq] 3400509950

Adorei Juu <3

HhAAHAH mian so vi agora >.<
Ohoh its JoonMir tinha que ser ppicante.....quer dizer...é so olhar para o joon e ...ou sou eu que so demasiado pervet?! Aigoo
Anyway thanks for reading <3

E foi bastante picante ^^ De nada, eu gosto muito das coisas que escreves ^-^

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