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 YAYAYA {Completa, último chap na página 29}

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lenitta
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeTer 15 maio - 21:21:12

ai linda adorei, não tava a espera de chegar a casa e ter fic para ler, soube mesmo bem, a unnie estava a precisar de se distrair um pouco a ler, espero que haja mais em breve
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 14:41:35

@Lenitta Don't worry, unnie, vai haver u.u
@Rabaleia claro que me divirto com o porta-aviões do Onew, com muito prazer ^^
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 14:44:19

Ahah ainda bem xD
Vai haver?? *____* quando? *-*
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 14:50:36

PORQUE É QUEN ACHAS QUE VIM AGORA? -.-
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 14:51:45

*___________________* i'm waiting eheh :3

Ps: nao precisas de ser bruta!
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 15:06:46

Spoiler:

Capítulo 15

Tinham passado duas semanas. Era uma noite de quarta-feira, o 41º dia de férias em Incheon. Neko tinha andado mais pelo bosque, e agora ela e o DaeSung estavam mais próximos. Era de noite, mas já bem tarde, e a lua era quase cheia, de novo, porém, ainda crescia um pouco. Nena tinha ficado na aldeia, agarrada à sua almofada de penas, dia e noite, e o DaeSung estava angustiado por dentro. Mas para esquecer a atração que sentia por ela, falava com Neko, numa tentativa de deixar de gostar dela. Kai não estava a dormir, muito pelo contrário. Estava agarrado a uma garrafa com álcool. DaeSung ia para a sua tenda, e Neko ia para a sua casa, mas o Kai saiu da sua tenda assim que o DaeSung desapareceu para dentro da tenda, o Kai saiu da sua tenda, embriagado.

Spoiler:

Kai, visivelmente embriagado: Neko ~
Neko, volta atrás: Que foi, ó miss ulzzang shidae?
Kai: Anda cá, cabeça de arbusto...
Neko, repara nele e no cheiro a álcool e avança: KaeIn... tu andaste a beber?! Tu tens um cheiro a álcool que não se pode...
Kai: Só bebi um bocadinho...
Neko, preocupada: Kai, acho melhor ires para a tua tenda...
Kai, com ciúmes: Eu acho melhor tu me dizeres o que andaste a fazer com o DaeSung... vocês andam, é?
Neko: Claro que não!
Kai: Se eu sei que ele te faz alguma coisa, eu desfaço-o...
Neko, sem perceber nada: Huh?!

Kai aproxima-se dela, e beija-a à força, apertando-a contra ele, e introduzindo a língua dentro da boca dela, enquanto a entrelaça com a dela, que, talvez por impulsos, se entrelaça também. Kai passa-lhe a mão pela perna, de baixo para cima, mas ela empurra-o e acaba com aquele beijo forçado. Afasta-se dele e recupera o fôlego, que lhe foi tirado.

Neko, chocada e sem fôlego, leva a mão à boca, e verifica que ele lhe borrou o batom: QUE RAIO FOI ISTO?! ESTÁS A GOZAR, CERTO?!
Kai, com o álcool cada vez a fazer mais efeito: Cá para mim, gostaste... vá, admite lá que gostaste... – Agarra-se a ela de novo.
Neko, assustada: Larga-me, Lee KaeIn... não me voltes a tocar!
Kai: Não quero. Eu quero-te tocar, eu quero não ter de olhar para ti e agir com indiferença. Eu quero-te a ti!
Neko: Não, não queres! Estás bêbedo! Não estás a falar com a cabeça de cima! Cá para mim, estás a falar com a de baixo... mas isso é só uma hipótese que eu ponho...
Kai: Não, eu estou a falar com o coração, não é nem com a cabeça disto ou daquilo, chama-se amor. Mas isso é uma coisa que os arbustos não sentem... ou sentem?
Neko: Nem bêbedo deixas de ser idiota... se bem que está melhor que sóbrio... assim tratas-me como um brinquedo sexual, o que já é melhor que lixo, que é o que me fazes sentir...
Kai: Talvez te tivesse tratado como lixo, mas agora quero que te tornes minha, não um brinquedo sexual, mas um peluche, ao qual dou carinho e amor. Um combinação dos dois, admito, mas eu gosto de ti...
Neko: Não, Kai! Não mesmo! Tu és um perverso! PER-VER-SO! Não olhes de novo para mim, nem sóbrio! Eu sei bem o que querias...
Kai: Queria beijar-te...
Neko: Não sabia que passar as mãos pelas minhas pernas era beijar-me... essa é nova... cá para mim não me explicaram bem quando me ensinaram tudo o que sei de hangul... deve ter havido erro na tradução de kanji (=símbolos japoneses) para hangul... ou se calhar foi só a minha mente perversa que sentiu as tuas mãos puxarem-me o vestido, mesmo que ligeiramente, para cima! A sério, Kai... não voltes a olhar para mim, ou a falar comigo...
Kai: Desculpa, mas eu quero-te à muito, não consegui resistir...
Neko, indignada: Queres-me à muito?! Ai é?! Há quanto tempo é que sabes da minha existência? Duas semanas? Sendo assim, como é que podes dizer alguma coisa assim?! QUERES-ME DESDE QUANDO?! E sendo assim, porquê não o dizeres logo? Mostras que gostas ao tratar mal, é?! FRANCAMENTE, KAI, eu não consigo olhar para a tua cara neste preciso momento... és nojento... eu vou-me embora.
Kai: Espera, Neko!
Neko, com uma lágrima no canto do olho: Diz-me uma coisa... a quantas é que já não fizeste essa cantada?! Umas seis, sete? Dez?! Quantas é que já não comeste com essa?!
Kai: Queres mesmo discutir isso? Saber quantas raparigas beijei antes de ti? Queres que te diga mesmo?
Neko: Eu já sei que a resposta é acima de dez, portanto...
Kai, sincero: Por acaso não, abaixo de três. Quantas dirias, de um a três? Nenhuma? Uma, duas? Ou três?
Neko: Não acredito nisso...
Kai: És a segunda.
Neko: No entanto tens uma lábia... cá para mim sou a segunda que conheces há mais de uma semana, mas não aconteceu nada aqui e agora. Vou fingir que nada se passou aqui. Isto não aconteceu... – Ela recua, mas torce o pé, ao embater numa pedra e cai desamparada no chão. Kai atira-se para o chão, para cima dela e começa a beijá-la de novo. Ela dá-lhe uma chapada com a força toda que adquire e foge dali para fora.
Kai, leva a mão à cara: Whoa, que força... valeu a pena, pelo menos...

Kai levanta-se e sacode-se e vai para a tenda a rir-se muito alto, acordando os rapazes. Eram quase duas da manhã. TaeMin esfrega os olhos e vê o irmão gémeo a beber. Tem um déjà-vu.

Kai, a rir-se, notoriamente bêbedo: Também queres, é, TaeMin?
TaeMin: Isto é mal dos gémeos Lee ou quê?!
DaeSung, ensonado: Que algazarra- KAI! ~
Kai, descontrolado, porque viu a Neko e ele demasiadamente próximos antes de intervir, na sua opinião: Desaparece-me da frente, hyung, ou parto-te a boca toda!
DongWoo: Que raio é que se passa aqui?
TaeMin: Eu encontrei este desgraçado nestas figuras... até teve o descaramento de me perguntar se queria também...
Kai: DaeSung, se lhe voltas a tocar com um dedo que seja, eu faço-te em papa! Evitas de voltar a olhar para ela, já basta teres feito porcaria com a Nena, outra não, por amor da santa!
JongHyun, a tentar ajudar: Kai, vamos às gatas. Bora? Vamos lá?

JongHyun pega no Kai ao colo, que começa a protestar porque consegue andar sozinho, para ir para as “gatas”, apesar de já nem conseguir quase abrir os olhos, e eles chegam todos até ao lago e JongHyun mete-o na água, no lago, tentando que ele fique sóbrio de novo. A água é funda, e fica-lhe pelo queixo, pondo-o logo de ressaca ao fim de algum tempo.

Kai, em ressaca, tentando falar o mais baixo possível: O que é que eu estou aqui a fazer? Como é que vim parar aqui?
JongHyun: Devias estar de tal forma, que nem sabes, meu deus... fui eu que te pus aí, senhor vodka... com que então a imaginar que a vodka fosse uma gaja boa... ou se calhar a beber para esquecer uma...
Kai, leva a mão à boca e cheira o bafo a álcool: Eish... que pivete...
TaeMin: Acho que isto é mal de gémeos, não é por nada...

DongWoo e Key ajudam o Kai a subir e sair do lago, pois continuava sob o efeito do álcool. Nesse momento, estava a Neko a fungar e a limpar as manchas negras que brotavam dos olhos dela – borrões da maquilhagem bastante acentuados e negros, do rímel negro e espesso – e a limpar as manchas cor-de-rosa que se estendiam para fora dos lábios, enquanto lhe viam apenas as imagens do beijo dela e do Kai à cabeça, e tudo aquilo que tinha acontecido nessa noite. Introduz, a medo, a chave na fechadura e desativa o alarme. O grande relógio de entrada marcava duas e meia da manhã. Neko tapa a cara e endireita-se, sacudindo a terra e limpando a maquilhagem borrada. O Dr. Raito esperava-a na sala.

Dr. Raito: Precisamos de falar, minha menina... que raio de preparos são esses?! E que raio de hora é esta de se chegar a casa?! Queres que a media pense que eu, um dos mais respeitados cirurgiões da Ásia, fique conhecido por ter uma filha que parece uma vadia?!
Neko: Falamos amanhã, appa. E quanto a paparazzi, não te preocupes. Não havia nenhum lá fora...
Dr. Raito: NEKO! Não me vires as cos-

Neko entra no quarto e nem sequer se despe ou troca de roupa. Tranca a porta do quarto e liga a aparelhagem, alta o suficiente para que o pai não a possa ouvir chorar. Agarra-se ao seu peluche, já velhinho e usado, mas cheio de significado – tem-no desde sempre – e abraça-o enquanto soluça. Passa ‘I’ll Give You Everything’ na rádio.

Spoiler:

Neko, pensa: Lee KaeIn... Kai… porque o fizeste? Porque é que chegaste ao pé de mim, quase que a nadar em vodka, e me beijaste daquela forma?! Porque é que disseste que o DaeSung tinha segundas intenções, quando na verdade, eras tu que as tinhas?! Parecia que querias... sei lá, ter algo de mim que eu não entregaria assim de bandeja, fazer de mim a tua boneca insuflável ou assim... eu não sou um brinquedo, não sou uma barbie com a qual podes brincar de todas as formas e feitios, eu sou uma pessoa com sentimentos! E o apelidares-me de arbusto durante o dia e maltratares-me e durante a noite, quando mais ninguém nos consegue ver, fazer o que fizeste... é... nojento da tua parte... aliás, porque é que deixaste que ele te seduzisse, quase?! Neko, como é que deixaste que ele te passasse a mão pela perna daquela forma tão perversa, te levantasse ligeiramente o vestido para cima como que se quisesse que acontecesse algo mais que beijos, e embora tu interrompesses os beijos e não o deixasses tocar-te ou beijar-te, ele, insistentemente, o voltasse a fazer, vezes e vezes sem conta?! Eu neste momento só quero esquecer tudo e dormir... Kai, sai-me da cabeça! SAI! ~ Isto não me está mesmo a acontecer... só não sei como vai ser daqui para a frente quando tiver de o encarar de frente... eu só espero que ele não me volte a tratar como se fosse uma pessoa normal... eu posso muito bem ser uma pessoa normal, mas ou ele é mesmo muito estúpido e idiota, ou não me beijou por acaso... NEKO ~ Que raio andas a pensar? Ele estava bêbedo... BÊBEDO! Não fiques afetada por um simples beijo... Não foi simples, está bem... mas... também não foi assim tão importante... podia ter sido importante, se eu tivesse caído na cantiga e nós os dois tivéssemos acabado a noite os dois, juntos, na tenda dele... Credo, Neko! Também só pensas em porcaria... por ventura aquela mão passaria da tua perna?! SINCERAMENTE?! Acho que sim... mas também que raio de pensamentos são estes?! Não devias estar a tentar esquecer isso? Vai mas é tirar a maquilhagem e vestir-te... não podes andar assim por aí, toda esborratada, de teres chorado, e cheia de batom cor-de-rosa na cara, toda pintada e desfigurada, por causa daqueles beijos selvagens... NEKO, SERÁ QUE HOJE TIRASTE O DIA PARA PENSAR E PRESENCIAR PORCARIA?! Será assim tão difícil esqueceres aquele maldito beijo? Quantos rapazes é que não irás beijar, e de formas bem diferentes dessa de hoje?

Neko desliga a música, eram já quatro da manhã. O pensamento dela tinha-se repetido, vezes sem conta, desordenado ou ordenado, ao longo da noite. Faz uma trança para dormir, como faz todas as noites, e retira a maquilhagem borrada, evidenciando os seus olhos rasgados e luminosos, e os seus lábios carnudos e rosados, que tentava ocultar com o batom cor-de-pele, pois achava-os demasiado grossos e rosados, e por isso não gostava deles. Olhou bem para os detalhes e contornos do rosto e reparou que na verdade, era bem bonita, até. Fecha os estores, que estavam ainda abertos, e veste o pijama. Destranca a porta e deita-se, pensando ainda no assunto do beijo, que não saía da cabeça dela por nada desse mundo.

Neko, para si mesma: Neko, tu não gostas dele... tu não gostas nem nunca vais gostar, nem nunca gostarias dum idiota chapado que chega ao pé de ti, bêbedo, a cheirar a vodka, e te beija como se não houvesse amanhã... não penses mais nisso, foi só um beijo, que não resultou em mais, porque não o permitiste, mas não passou de isso mesmo... um beijo... foi só mesmo um beijo...

Neko acaba por adormecer com o seu ursinho que outrora fora castanho, e com o tempo, se tornara acinzentado, encostado ao peito. A sua tez branca apresentava pequenas lágrimas cristalinas e salgadas, que com o tempo foram absorvidas pela sua boca, ou que desapareceram, transformando-se em vapor de água.

Spoiler:

As horas passaram e todos dormiam, na casa dos Shiro, e nas tendas ou tipi existentes na floresta. Mas a alguns quilómetros dali – cerca de meia hora de caminho, uns cinquenta quilómetros – no aeroporto de Incheon, já o Dr. Raito esperava o consultor financeiro e um amigo seu, arquiteto, para poderem avaliar o terreno em condições, e poderem traçar um plano de construção. Um individuo de casaco longo aproxima-se com uma moça jovem, possivelmente acabada de ficar legal, vestida com uma fatiota de empregada, que transportava as suas malas. Era o consultor financeiro que cumprimenta Raito. O senhor Kohijiri manda a sua empregada pousar as suas bagagens.

Sr. Kohijiri (o consultor financeiro): Como vai, Dr. Shiro?
Dr. Raito: Bem-vindo, Sr. Kohijiri! Aprecie a estadia na Coreia! Vou bem, e como vão os negócios em Tóquio e Osaka?

O consultor financeiro (Sr. Kohijiri) dialoga um pouco com o Dr. Raito, até que outro homem, desta vez com um estilo desportivo, óculos de aviador, lenço e visual de turista, atravessava, com uma mala e um necessaire, o espaço que os separavam todos. Era o arquiteto amigo do Dr. Raito.

Dr. Raito, em japonês: Meu caro amigo Nakamura! Bem vindo à Coreia do Sul! Temos ainda meia hora de viagem, longa viagem essa. Já se conhecem, meus senhores? – Cumprimentam-se com um aperto de mãos. – Nakamura, este é o senhor Kohijiri, o meu consultor financeiro. Presumo que já se conheçam. Tóquio não é assim tão grande...
Nakamura Amaru: Peço-vos que me chamem Amaru.
Sr. Kohijiri: Senhor Amaru será.
Dr. Raito: Vamos? Ainda hoje à tarde teremos de ir ver o terreno... terão toda a manhã para descansarem, e a seguir ao almoço, vamos ver o negócio. Acompanhem-me, meus senhores.
Sr. Kohijiri: Yumi, podes levar as coisas até àquele carro além.
Yumi (empregada): Sim, senhor Kohijiri.

A empregada leva as malas para o carro e os homens sentam-se no carro, e a empregada senta-se também. O carro não é vistoso, é prático e fácil de estacionar, porém, bastante confortável e espaçoso. Dr. Raito arranca o carro a alta velocidade. Meia hora longa de caminho passa. Era a manhã, e o 41º dia tinha nascido nesse momento, e com ele o sol. Neko veste-se com uma roupa discreta e negra, adquirindo o look de emo de novo. Infiltra-se por entre os arbustos, sobre o início da manhã, que anunciava um dia solarengo e claro. Ela tinha avistado um papel assinado pelo seu progenitor que dizia “Neko, não te preocupes com nada. A empregada chegará perto da hora de almoço, como de costume, mas podes fazer uma panqueca se quiseres, ou podes ir comprar alguma coisa ao minimercado, mas evita ao máximo dar nas vistas se o fizeres. As pessoas nesta vilazinha da zona de Incheon são muito ortodoxas e habituadas ao típico de rapariga de dezasseis clássica, de uniforme da escola, ou de saia longa e blusa, e tu eras capaz de captar muita atenção. Um beijo, Shiro Raito.

Neko, amachuca o papel e deita no ecoponto do papel: Nem assinar com appa? A sério... ‘Um beijo, Shiro Raito’, ‘Com amor, Shiro Raito’... Nem sei como é que ele conseguiu casar com a minha mãe... nem é capaz de escrever só Raito!

Neko pega num queque e num copo de leite, come e deixa o copo na bancada, prosseguindo para o bosque. Infiltra-se pelos arbustos e chega até à aldeia, e vê logo Kai, que ia para o lago, possivelmente para ‘tomar banho’, porque não tinha t-shirt, apenas os calções de banho e uma toalha. Ignora-o a custo, e de cada vez que se lembra da noite anterior, dá-lhe vontade de chorar. Mas prossegue e entra na aldeia. YoungKi estava a conversar com o JiHo, ambos de pé, era uma conversa curta, e esta preparava-se para se ir embora.

YoungKi, tentando ajudar: Annyeong, Neko. Procuras a minha irmã, ou assim? Se quiseres saber, ela está na tipi. Ela hoje ainda não se levantou. Anda a preguiçar muito ultimamente...
Neko, em hangul: Gomawo, YoungKi maknae, mas a verdade é que eu procuro o appa do JiHo. O chefe. Tenho novidades sobre o meu appa... ou melhor, Dr. Shiro... desculpem se vi interromper alguma coisa ou assim.
YoungKi, atrapalhada: N-não! Não vi-vieste interromper... nada...
JiHo: Eu guio-te até à tipi da nossa família... segue-me.

JiHo estava estranho, parecia que o comentário final da Neko o tinha abalado, possivelmente, como todos diziam, estava na cara que eles gostavam um do outro. Neko, ao sentir aquele amor lindo e tão cego, que nem ele, nem ela, sabiam um do outro ou tencionavam admitir algo, ficou triste, pois também esperava um dia ter algo tão inocente e puro e mágico, como aquele amor. Então, lembrou-se novamente do Kai, mas voltou a ignorar aquilo que lhe ia em mente. Nem um, nem outro, eram inocentes, maltratavam-se e insultavam-se e odiavam-se... e amavam-se? Seria mesmo? Neko nega os pensamentos e dirige-se logo ao chefe, que estava a tomar o pequeno almoço com a sua mulher e os seus filhos, SiWon e MinNeul. Neko ajoelha-se e fala com ele.

Neko: Senhor, tenho novidades para si. Os japoneses que vêm ajudar na decisão final virão hoje. O senhor já sabe o que vai fazer? Eles não irão dar logo a resposta hoje, apenas avaliar e pensar, mas não se esqueça que eles não sabem da vossa existência, e mais cedo ou mais tarde, ir-vos-ão descobrir.
SiWon, intervém: E aí rebentará uma guerra. Talvez não entre apenas entre nós, índios, e ele, citadino, mas também entre outras pessoas que nos querem mal... – SiWon ouve um ruído ensurdecedor, que apenas ele consegue ouvir, um feitiço lançado por YuSoo e MiHyun, que o faz parar de falar, pois estas estão a ouvi-lo.
Chefe KwangHee: Eu sei, Neko. Falarei com o xamã a tempo. Mas primeiro temos de saber o que eles têm em mente. Apropriarem-se de tudo isto, ou desistirem... e essa é a vantagem de te termos a ti. Podes falar com eles sem dares nas vistas, convencê-los a desistirem...
Neko: Tentarei convencê-los, sim. Mas acho que a opinião dele se vai formar com base nas opiniões dos outros japoneses.
Chefe KwangHee: Tenta ao menos. Se não tentares, não obténs resultados. Mas acima de tudo, tenta. Se não conseguiremos, teremos de nos mostrar a eles. É o que o xamã diz. O futuro está já traçado, e tu e os outros oito salvarão a tribo.

Neko despede-se do chefe e dos seus filhos e quando sai da tenda, esbarra diretamente com o DaeSung. Este tenta falar com ela.

DaeSung: Annyeong Neko, posso falar contigo?
Neko, sem querer falar de nada, porque pensa na conversa da noite anterior: Mianhe, oppa, mas não posso falar agora. O meu appa deve estar a chegar de Incheon com o arquiteto e o consultor. Tenho de ir...
DaeSung, preocupado: Está tudo bem?
Neko, sorri forçosamente: Sim... – Vê Kai passar por eles, como se fossem invisíveis, e o sorriso dela desmorona-se por completo. – Tenho mesmo de ir... depois falamos. – Neko vai-se embora
DaeSung, pensa: A Neko está estranha... O Kai ontem estava estranho... A Neko ontem não estava estranha... mas ficou hoje... ou seja, alguma coisa se passou entre eles ontem à noite. Eu fui para a tenda, ela saiu da floresta, e uns quinze minutos depois, o Kai começou-se a rir como um tarado... e depois pôs-se a dizer que se me aproximasse uma vez mais dela, que me fazia em papa... oh deus... KaeIn... ciúmes de mim e da Neko? Sim, estavas bêbedo, possivelmente fora de ti, mas o que disseste fazia sentido, agora que vi como ela reagiu quando te viu passar por nós... a cara dela quando viu que tu parecias cego, ou ignoravas-nos... mas tu esqueceste tudo... ou não esqueceste?
Kai, volta para trás e fala com DaeSung: Hyung! O que se passa?
DaeSung, vem ao de cima e deixa os pensamentos para trás: Nada... mas diz-me uma coisa... tu lembras-te de alguma coisa que me tenhas dito ontem antes de entrares em ressaca?
Kai: Não, nada... mas devia?
DaeSung: Tu disseste que me fazias em papa...
Kai, ri-se: Disse? Oh deus, como eu estava...
DaeSung: Por causa duma rapariga. O problema é que eu não percebo quem é que possa ser... uma rapariga com a qual falo, mas tu tens ciúmes, segundo o que disseste ontem...
Kai: Não vejo quem possa ser... não faço a mínima... espera, Seul?
DaeSung: Esquece, já vi que não te lembras de nada de nada...
Kai, confuso: Espera, para tudo! Deveria me lembrar?
DaeSung: Se fosse importante, tu lembravas-te, não era?
Kai: Sim... penso que sim...
DaeSung: Então não sei.

DaeSung e Kai vão para as tendas ter com os outros. Nesse preciso momento, havia uma índia, embora não muito acariciada ou popular entre os outros índios e índias, mas que sem ninguém saber, podia estar a condenar a tribo. Essa índia era a aprendiza de feiticeira, MiHyun. Estava com a YuSoo, que tinha já uma saliência, quase que uma barriga de grávida equivalente a dois meses. Após a confirmação da gravidez, estas tinham tomado coisas para apressar a gravidez, líquidos e poções mágicas, rituais pagãos, feitiçaria e bruxaria e muitas outras coisas, e parece que tudo parecia resultar. Porque, duas ou três semanas depois, já se notava a barriga, que dentro de um mês e meio, dois meses, completaria o ciclo, que numa mulher normal, duraria os quase eternos nove meses. YuSoo está a olhar para um espelho improvisado que ela tinha fabricado e está, com roupa mais larga, provavelmente aumentada, a observar a sua barriga, ainda lisa, mas desta vez, polida e já mais redondinha. Notava-se ligeiramente. MiHyun fazia umas botas em lã.

MiHyun: Gostavas que fosse menino ou menina?
YuSoo: Gostava que fosse um menino, para ser o herdeiro de tudo isto. Ele iria ser o imperador, o rei, o chefe, o deus que desceu até à terra, oriundo duma mulher que fora julgada de forma injusta, e de um futuro chefe, que depois... adeusinho e até à próxima... vida... o que me dá pena, porque se o SiWon se portasse bem comigo, eu libertava-o do feitiço, e não o matava, mas como ele é um rebelde... desculpa, mas assim que o bebé nasça e nós estejamos casados, era uma vez um raio de sol que deixou de brilhar... pobre SiWon... seria recordado por todos, e obviamente, pelo novo chefe, JiHo, e a sua esposa MiHyun. E por falar nisso... já sabes como lhe vais tatuar a estrela azul no pulso?
MiHyun: Não há nenhuma outra forma de controlar, nem que seja por alguns minutos, a mente duma pessoa? Só mesmo pela tatuagem?
YuSoo: Nem pensar! A única forma é através de lhe dares uma poção feita com o teu sangue e o dele juntos, e mais alguns ingredientes difíceis de arranjar, para possuíres o controlo total dele, depois só mesmo com a tatuagem...
MiHyun: Temos o SiWon, ele podia, controlado por ti, dar-lhe um golpe no braço, num dedo, ou assim, tirar-lhe um pouco de sangue, eu cortava-me e tirava também, e depois arran-
YuSoo: Não vale a pena tentares. São ingredientes muito raros.

MiHyun sai da gruta, indignada porque ela não a quer ajudar, e YuSoo fica a dar festas à sua barriga. Nesse momento, quando ela – MiHyun – passa, ninguém repara nela, pois todos estavam atarefados a tentar as tendas. Todos acabam e entram para a aldeia. Não têm binóculos desta vez, pois a Momo não estava, e assim que se ouvem pessoas falar, é que os rapazes dão pela falta dos binóculos. Eram os japoneses na floresta, com Neko, o rapaz entediante, filho do negociante, que também lá estava. Neko boceja e começa a andar por entre a floresta, a levantar os sapatos, por causa da terra. Chegam perto da floresta e vê-se um grande monte de heras. O Dr. e os outros homens iriam prosseguir, até que o arquiteto para e analisa as heras, que cobriam as tendas e a aldeia por completo.

Nakamura Amaru, em hangul, fluentemente: Alguma coisa de estranho se passa ali. As plantas trepadeiras não deviam trepar no vazio. Alguma coisa segura todas aquelas plantas...
Neko: Devem ser várias árvores, mas da forma que estão posicionadas, não dá para perceber que são árvores... deve ser isso...
Nakamura Amaru, desconfiado: Parece-lhe um formato de uma árvore, menina Shiro? Eu cá quero ver o que é que segura daquela forma tão perfeita aquelas heras... deve ser alguma coisa grande...
Neko: Não vá! Isto está cheio de bichos nojentos, e cobras, e répteis e outros bichos assustadores e que metem nojo...

O senhor Nakamura, movido pela curiosidade, e seguido por todos, vão para a aldeia, mesmo sem saberem, e depois, chegam a uma certa altura, que, todos, sem saberem que eles se aproximavam, ouvem passos e uma voz jovem, mas grossa. Nakamura analisa as heras e vê a entrada, mas sem ver para dentro desta. Este aproxima-se, sem produzir ruído, da entrada. Neko está alarmada, porque o xamã e o chefe não sabem o que fazer, ou pelo menos, não sabia, há algumas horas atrás. Nakamura entra na aldeia, seguido pelos outros homens e todos ficam alarmados quando os vêm. Neko chega tarde demais, a correr por ali fora, a tentar impedi-los. Quando ela chega, os índios cercam-nos com as flechas, e o xamã, e o chefe, e SiWon, e JiHo vinham de dentro da tenda.

Neko, para estes: Desculpem não o ter evitado... não consegui...
Dr. Raito: Neko! Conheces esta gente primitiva e selvagem?
Xamã, em hangul: Não tem problema, Neko. Tentaste. Não conseguiste. Não podíamos evitar... – Dirige-se para o Dr. Raito. Deixe a sua filha explicar, senhor Shiro...
Neko: Eles são habitantes deste bosque, escolheram viver assim e não renegar os seus costumes e rituais e viverem em paz e sossego, apenas com a saúde e o amor, coisa que nós, citadinos, muitas vezes não sabemos o que é...
Dr. Raito: Eles são como primatas! Eles não têm casas de banho, nem sítio para tomar banho, nem roupas apropriadas!
Neko, enfrenta o pai: Eles vivem e conseguem sobreviver, não é? Podem não ter isso, mas têm uma coisa que eu não tenho e há muito quero! Uma família presente, amor e carinho. E felicidade! E eu não posso deixar que os destruas por causa dessa estúpida clínica!

Raito fica a olhar para a filha, que do nada solta algumas lágrimas, e tapa a cara. Ficam todos a olhar para ela, preocupados e ela acalma-se e senta-se perto dos outros. O chefe manda os índios baixar as lanças e dialoga abertamente com eles.

Chefe KwangHee: Digam-me... o que pensam do bosque? Tencionam comprá-lo? Ou agora que nos descobriram vão desistir?
Dr. Raito: Eu tenciono prosseguir com o ato da compra. Deixem-me falar com os outros por uns minutos. Porque eu tenciono fazer um acordo convosco. Mas aviso desde já que não tenciono sair daqui sem nada. Eu quero este terreno. Foi o melhor e maior na área.
Chefe KwangHee: Acompanhem-me até à tenda, meus senhores.

O chefe vai com eles e o filho mais velho – SiWon – para dentro da sua tenda. Convida-os para se sentarem com ele, e ficam os três homens de frente para eles. Sim, porque o filho do negociante e o negociante tinham sido mandados esperar e dois índios robustos com lanças aprisionavam-nos, quase. O xamã também estava lá, perto dos guardas. Na tenda, os homens falavam em japonês – kanji – e combinavam o que decidiam fazer.

Nakamura Amaru: Já viste o que é expulsares tanta gente? Se prosseguires deves dar uma quantia para que eles consigam pôr os filhos a estudar e trabalhar, e comprar uma casa suficientemente boa para eles. Eles são pessoas simples, uma simples casa com um quarto era boa para eles, se bem que algumas destas famílias têm dois ou três filhos. Eu combinava uma bela quantia para cada família, suficiente para orientarem a família nuns meses. E emprego. Não disseste que precisavas duma empregada, e de pessoas para trabalhar na clínica? Empregadas de limpeza, porque afinal de contas, é um emprego digno! A servir os cafés num pequeno bar dentro da clinica. Afinal de contas, existem bares, para o caso de haverem pessoas que não podem sair e ir a outros lados. Ou atrás de um balcão, a dar indicações... não sei, tu é que fazes a proposta, Raito. Usa a tua sabedoria.
Sr. Kohijiri: Eu tenho de concordar com o senhor Nakamu... Amaru. Acho que devemos pagar uma quantia a estas pessoas para que elas possam viver noutro lado e dar-lhes emprego, a algumas dela. Caso estas aceitem a proposta. Não devemos oferecer muito dinheiro, mas oferecer uma quantia suficiente. Aqui existem pelo menos umas cinquenta pessoas. Não pode oferecer emprego a todos, mas a alguns apenas. E tem de ficar com dinheiro mais que suficiente para o projeto da clínica.
Dr. Raito: É um hospital semiprivado, supostamente. Mas sim, essa era uma boa proposta. Mas não sei se eles aceitariam. Mas o melhor mesmo é tentar. – Volta a falar em hangul para o chefe. – Temos uma proposta a fazer-lhe. Uma quantia aveludada para comprar o terreno. Não vos expulso, longe de si essa ideia, mas abandonam o terreno pelo próprio pé, e eu dou-vos dinheiro para começarem uma vida do zero. Ofereço-vos também emprego, a quem puder. Visto que vou construir um hospital aqui e preciso de segurança, pessoas a limpar, uma ou um rececionista... e ainda consultas médicas, de rotina. Tudo para vosso bem.
Chefe KwangHee: Penso que seria complicado para todos, se isso se verificasse, nem todos teriam onde viver, emprego, o que comer... apenas nove de nós falam hangul, e desses, uma rapariga sabe pouco ainda, apenas eu, o xamã, o meu filho SiWon, a noiva do meu filho, a minha filha e outra rapariga sabem fluentemente. O meu filho do meio não sabe muito, nem a irmã da noiva do meu primogénito. Além disso...
Dr. Raito: É uma questão de dinheiro? Eu posso vos dar uma casa para morarem, comprar um prédio para morarem todos, podemos dar-lhe um prazo para pensar na quantia e discuti-la daqui a uns dias... basta chegarmos a um acordo.
Chefe KwangHee: Senhor Shiro! Não me interprete mal, mas nós não estamos à venda. Podemos acordar algo, mas nós temos as nossas casas, os nossos costumes, e não vamos deixar isso para traz por uma quantidade miserável de wons. Somos quinze famílias. QUINZE! Não é brincadeira, senhor Shiro! Não podemos deixar este terreno assim nem mais nem menos... ainda por cima, como a minha filha está, que ela precisa de descansar o ombro e mudarmo-nos para a cidade ia ser horrível para ela. E ela não está recuperada a cem por cento ainda...
Dr. Raito: Eu reparei que uma moça lá fora tinha uma ligadura à volta do ombro. Foi alguma lesão, ou foi algo mais grave?
SiWon, revoltado: Uma bala. Que vocês, citadinos, dispararam!
Dr. Raito: Que horror! Quem lhe fez o curativo e tirou a bala?
Chefe KwangHee: O curandeiro. Temos uma mala de primeiros socorros que uma das nossas índias, mas que trabalha no parque de campismo, nos ajudou a fazer. Não somos primitivos a esse ponto.
Dr. Raito: Mas pense bem. Se vivessem todos lá fora, iam ter cuidados básicos médicos de graça e coisas dessas não aconteceriam.
Chefe KwangHee: Talvez vendo desse ponto de vista...
Dr. Raito: Senhor... como se chama mesmo?
Chefe KwangHee: KwangHee.
Dr. Raito: Senhor KwangHee, prometa que vai pensar no assunto e analisar a proposta que lhe fiz. O preço inicial que proponho são 50 mil wons por pessoa. Eu tenho centenas de milhares de milhões de wons no banco, por amor da santa! Eu sou milionário! Posso proporcionar uma boa qualidade de vida a todos aqueles que vivem por aqui. Quantos são eles? Uns cinquenta? Mais?
Chefe KwangHee: Acho que mais uns...
Dr. Raito: Pense no valor... 3 milhões de wons para todos vocês endireitarem a vida? Este hospital vai ser pelo menos uns 500 ou 600 milhões de wons, isto se economizarmos bastante. Mas bem, pense nesse valor. Porque eu estou disposto a comprar este terreno, se estes meus conselheiros me apoiarem nesta aquisição. Dentro de uma semana, terei a minha resposta. E espero a sua. Porque eu quero muito construir aqui, e quanto a um novo sítio para morarem, eu arranjo. Eu não vos deixarei debaixo de uma ponte ao frio e com fome. Por isso, senhor KwangHee... uma semana. Não mais.
Chefe KwangHee: A sua filha depois diz-lhe para vir falar comigo.

Os japoneses saem da tenda e saem da aldeia, mas o Dr. Raito chama Neko. Esta estava perto dos rapazes, no meio das índias.

Dr. Raito: Vamos para casa, Neko. Precisamos de falar.
Neko: Não quero ir, appa! Eu tenho finalmente amigos, e quero ficar aqui com eles! Não quero ir para lado nenhum!
Dr. Raito: Admite lá... qual destes marmanjos aqui é que te fez chegar a casa ontem naquele estado? Toda borrada de chorar, e o batom todo esborratado, e toda despenteada, e suja de terra? Qual deles foi?!
Neko: APPA! ~ Falamos mais logo quando chegar a casa... agora vai.
Dr. Raito: Muito bem, Neko, mas não te livras da conversa...

Neko ignora o seu pai, pois ele foi logo referir um assunto que era tabu para ela. O que o Kai lhe tinha feito. Agora tinha vontade de chorar. Todos saíram da aldeia, mas DaeSung dirigiu-se à Neko.

DaeSung, sussurra: O que é que o Kai te fez ontem?
Neko, no mesmo registo: Como é que sabes-
DaeSung, continua no mesmo registo: Ele ameaçou-me. Mas agora diz que não se lembra de nada. Também não admira nada, com a pedrada que ele estava... ele bebeu a garrafa de vodka quase toda... enfrascou-se! E depois eu perguntei-lhe se ele se lembrava e ele disse que não. Se o JongHyun não o tivesse posto de molho, a esta hora estava com ressaca ainda... ele entrou em ressaca há já 10 horas, o que é bom, porque duas horas depois, saiu de ressaca. Ele estava tão cansado que quando começou a passar, adormeceu logo...
Neko: Mas isso não desculpa nem apaga o que ele me fez... mas bem, não interessa, porque não foi nada assim tão grave... olha lá, não precisam de ajuda a tirar as heras de cima das tendas? Neste momento, quanto mais ocupada estiver, melhor será para mim. Por isso, vou ajudar-vos... olha, aquela ali não é a Nena? Vai esclarecer as coisas com ela, oppa.

Neko vai-se embora da aldeia, e Nena tinha-os visto conversar aos dois. Esta ia-se embora dali também, naquele momento. DaeSung olha e vê que ela está a tentar fugir dali. Ela foge do olhar e tenta ir para fora da aldeia, mas uma mão impede-a e para-a.
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 17:43:54

CALMA VOU LER U.U
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 21:19:40

já vou ler, primeiro vou tomar uma banhoca... adoro sempre o visual da neko, a ver se metes aí as lojas e os preços para eu ir comprar hehehe já vi um vestido igual àquele preto, mas o S estava-me grande no peito --' (vou me matar hahaha)
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeQua 16 maio - 22:43:59

love it... estúpido do pai da neko... não gosto dele
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 10:10:39

lool xDD

ainda bem que gostaram, porque eu tou ansiosa para escrever o resto da fic, e aviso desde já que a porn começa nos próximos capítulos, e selecionei 4 couples - para além de muá e Onew o.o nem sei como é que vai ser comigo e com ele, porque aquilo é cá um porta-aviões... o.O

bem, vou fazer uma coisa nova aqui nas fanfics*
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 10:47:16

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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 10:59:14

bou postar mulhere xD - mianhamnida pelas falas/pensamentos gigantes e mianhamnida à Yukon pela demora, mas acho que ela vai gostar deste cap ^^

Capítulo 16 – Parte II do Capítulo 15

Dia 41 de férias, quarta-feira. Três e meia da tarde. Nena ia-se embora da aldeia naquele momento. DaeSung olha e vê que ela está a tentar fugir dali. E do olhar dele. Ela foge a todo o custo do olhar dele e tenta ir para fora da aldeia, mas uma mão delicada, mas grande e cheia de força, impede-a e para-a. Essa mão era do DaeSung. Pretendia falar com ela, pois desde que ele entornara aquelas massas todas em cima dela, que ela se afastava dele. Ele tenta-se explicar, mas o facto de não dominarem as línguas um do outro, faz com que a comunicação se torne impossível. Então faz gestos.

DaeSung, para-a: Nena! Kajjima ~ (=não te vás embora)
Nena, a custo, olha para ele: Hmm?
DaeSung: Kajjima! ~ Precisamos de falar... falar... eu e tu.
Nena, imita o gesto e tenta fugir: Aniyo!
DaeSung, agarra-a e puxa-a, e com esse gesto, encostam-se: Deh!
Nena, atrapalhada, afasta-o: Aniyo! ~
DaeSung, puxa a ChanYoung, que ia a passar, para que ela traduzisse o que ele pretendia dizer: ChanYoung, traduz no detalhe aquilo que eu quero dizer à Nena, porque isto não está a resultar... eu preciso de aprender tupi ou ela hangul, porque assim não dá em nada.
ChanYoung: O que é que queres que lhe traduza?
DaeSung: Diz-lhe para não fugir de mim, para não ter medo de mim, para me explicar porque foge, nem que seja por gestos ou por... sei lá, como ela quiser, ela que se expresse e que me explique o porquê de ter fugido tanto nestas últimas semanas. Traduz-lhe isso.
ChanYoung traduz.
DaeSung, empurra-a para fora dali: Sendo assim, obrigada, já podes ir tratar da tua vida, dormir mais um pouco... mas obrigada.

ChanYoung afasta-se e o DaeSung leva a Nena pela mão para fora dali. Eles vão pelo trilho do bosque que dava ao topo da cascata, e prosseguem até à nascente. Costumava ter neve lá, por ser uma zona alta, mas como estavam já em julho, isso não se verificava. Nena larga a mão dele assim que ele o permite.

Nena, aponta para o chão e faz gestos, enquanto fala em tupi: Aqui? Para que é que viemos aqui? Isto é muito mais lindo no inverno.
DaeSung, não percebe nada: Hmm?
Nena: Gyeoul (=é inverno em hangul) yeppo.
DaeSung: O Gyeoul? Lobo?
Nena, acena negativamente e roda, estendendo a mão, que mostrava abranger tudo à sua volta: Aniyo. Gyeoul. Aqui. Yeppo.
DaeSung: Já percebi. Isto é mais bonito no inverno.
Nena, acena afirmativamente: Aqui?
DaeSung: Queres saber porque estamos aqui?
Nena: Deh.
DaeSung: Gosto disto aqui. É calmo. E não podes fugir.
Nena, não percebe: Fugir?
DaeSung, faz gestos e agarra-lhe o pulso, a exemplificar: Correr.
Nena, percebe e faz o gesto de falar: Hmm. Falar.
DaeSung, senta-se: Senta-te. Aqui.
Nena, senta-se ligeiramente de lado, e DaeSung mete-a de frente para ele, agarrando-a na perna: Falar. Aqui.
DaeSung, com gestos: Tu. Fugiste muito. Há duas semanas que foges. Não quero que fujas. Acho que tens medo de mim. Tens medo de mim? Eu fiz-te mal? Fiz-te lembrar de alguma coisa má?
Nena: Eu. Medo. Tu. E tu. Não mal. Nena micheoyo.
DaeSung: Micheoyo? Porquê?

Nena fica trémula durante uns momentos e não faz nada. Mas depois ergue as mãos no ar e junta-as. Uma forma redonda e trémula surge, mas depois essa forma vai mudando e vai adquirindo uma forma familiar aos dois. Aliás, familiar a todos os que a vissem. Os dedos dobraram-se ligeiramente para baixo, ficando arqueados de tal forma, que formaram um coração. DaeSung sentiu que o coração dele ia saltar pela boca nesse momento, e ele estava muito acelerado, como que fosse uma coisa proibida que ambos estivessem a presenciar nesse momento. Nena ia-se embora nesse momento, mas com um impulso, a mão delicada, suave e firme do DaeSung voltou a agarrar o pulso e voltou a puxá-la para ele, que se deixou cair no colo dele. O impulso foi tal que a rapariga das riscas de pigmento azul e vermelha ficou colada a ele, mas sem acontecer nada, apenas o corpo colado um ao outro, e a cara dela ficou tão vermelha, que já nem se notava a risca vermelha na bochecha dela. DaeSung estava de tal forma agitado que não conseguia decidir-se a fazer algo. Podia não ter nunca mais uma oportunidade de a ter assim, e de a beijar uma vez que fosse, mas sentia-se um pedófilo, por causa da diferença enorme de idade, e ainda para mais porque ele era ele, e ela era a rapariga. Mas ele esqueceu tudo. Diferença de idade, quem era, quem era ela, onde estavam, o quê ou quem os rodeava, e prosseguiu finalmente. Tanto ele como ela tremiam com o nervosismo, e acabaram por bater com as canas do nariz um no outro, mas rodaram o rosto os dois para o mesmo lado. Fecharam os olhos e deixaram-se levar por aquilo que nesse momento acontecia, sem ligarem ao exterior, sem mais ninguém. Encostaram finalmente os lábios e deixaram de resistir, finalmente, um ao outro. Tanto um como o outro tinham perdido o medo, e, secretamente, estavam agora ali, a beijarem-se quase que eternamente. Finalmente, o beijo inocente e longo que tinha ocorrido acaba. Nena deita-se sobre o ombro dele, como se fosse um bebé, ao colo. Mas esse era um bebé já crescido, que se agarrava à cintura dele enquanto estava sentada no colo dele, com a cabeça sobre o ombro, deitava como se este fosse a sua almofada. DaeSung fica confuso. Será que era preciso tanto sofrimento para se atingir algo tão bom? Ele sentia-se no céu, parecia que a melhor coisa do mundo lhe tinha acontecido. E tinha sido apenas um beijo. Mas um beijo muito importante. O primeiro beijo deles os dois. Isto é, em comum. Eles, possivelmente, já tinham beijado outras pessoas antes. Mas avaliar pela forma com que se beijaram, parecia que estavam os dois com medo. E esse é mesmo o argumento que o DaeSung usa com Nena.

DaeSung: Estavas com medo?
Nena, acena afirmativamente, de forma tímida.
DaeSung: E agora? Tens medo?
Nena, fica a penar um pouco e depois acena negativamente.
DaeSung, sorri: Ainda bem. Isso quer dizer que posso voltar a dar-te um beijo, isto se não te importares...

Nena torna-se numa “selvagem” e deita-o para trás. E depois dá-lhe um pequeno beijinho, muito pequenino e inocente, e rebola para a relva que crescia naquela zona mais alta. Ri-se baixinho e tapa a boca com a mão enquanto se ri, atribuindo-lhe um ar inocente e querido. DaeSung deita-se de costas para cima, a olhar para ela, ficando os dois completamente sujos com lixinhos da relva, pétalas de flores e outras coisas provenientes do chão. Nesse momento, todos os outros procuravam-nos, preocupados onde eles pudessem estar, porque a Nena andava muito sensível e deprimida ultimamente. Então, após o trabalho com as heras estar concluído, todos decidiram procurar, a pares, aos casais, procurá-los. YoungKi e JiHo estavam lá também, e ficam lá com o Kai e com a Neko.

YoungKi, nas duas línguas: Nós ficamos aqui, para o caso de eles voltarem entretanto, de algum lado. Eu sei que a unnie estava muito triste e assim, mas pode ter ficado feliz entretanto...

YoungKi e JiHo, ficam, sobre os olhares da Neko e do Kai, sob vigilância e falam apenas. Enquanto isso, a Neko sente um vazio dentro dela. O Kai estaria a olhar? Na verdade estava. Ele estranhava o facto de nenhum deles ter dito annyeong, Konichiwa, ou se terem picado um ao outro.

Kai, pensa: Vou tentar perceber o que se passou ontem... o DaeSung diz que eu me deveria lembrar daquilo que se passou, quando estava bêbedo. Mas eu não me lembro de nada! Se fosse importante eu lembrava-me, não é? Mas não, nada de nada me vem ao de cima. O que me faz complicar a cabeça. Outra coisa que me desperta a curiosidade é que ele disse que deveria me lembrar duma rapariga, ou algo do género. E depois, o Dr. Shiro Raito, chega lá e começa a mandar bitaites à cabeça de arbusto... ele disse que ela tinha estado a chorar, certo? E perguntou qual era o ‘marmanjo’ que a tinha posto naquele estado, disse ele, olhos borrados de chorar, batom todo borrado, despenteada, roupa e cabelo desgrenhados e cheios de terra... E esse tal marmanjo tinha-a posto naquele estado na noite anterior... só me lembro de todos se irem deitar e eu comecei a beber diretamente da garrafa. E a Neko estava com o DaeSung lá fora. Depois disso mais nada. Possivelmente o DaeSung fez ou disse alguma coisa que ela não gostou e ficou triste. Mas para cheia de terra e desgrenhada, uma queda bem grande, ou assim. Isso explicaria a terra, talvez. E o cabelo, sei lá, deram um mergulho no lago e depois ela caiu na terra? Mas olha lá, Kai, isso faz algum sentido que seja?! E se o culpado de toda essa tristeza visível és tu e nem sequer te lembras de nada?! És tão boa pessoa que nem te lembras, Lee KaeIn...
Neko, pensa: Será que ele se lembra e não se tenciona lembrar nunca mais ou ele é assim tão estúpido e antipático, enquanto está sóbrio? Eu não percebo esta gente!Neko levanta-se e vai-se embora.O melhor que faço é sair daqui e ouvir os ralhetes do senhor doutor Shiro... não vale a pena ficar aqui a fazer de vela enquanto vejo o Kai a olhar para mim discretamente, mas com um olhar como se eu fosse doida ou assim... assim, vou e não tenho de pensar naquilo que não quero. Mas quero ter uma conclusão, seja qual ela for. Quero saber o porquê de ele ter bebido enquanto estava-me a espiar, com o DaeSung. Mas agora o oppa e a Nena desapareceram... será que eles finalmente resolveram dizer aquilo que na verdade sentiam? Espero bem que sim.

Neko sai da floresta e dirige-se para casa. Entretanto chegam o MinHo e a MinNeul.

MinHo: Kai... onde foi a Neko?
Kai: Sei lá, deve ter ido para casa... mas bem, encontraram o DaeSung e a Nena?
MinNeul: Aniyo.
JiHo, mete-se na conversa, só para não ter de passar por casalinho com a YoungKi: Só uma coisa... acho que era melhor deixar de procurá-los. Imaginem só que eles estavam a conversar ou assim, e depois aparecia alguém que os via conversar, e eles viam... iam ficar com a impressão que estavam a ser espiados...
MinHo: Visto dessa maneira... até porque o oppa tem andado triste desde que ela deixou de falar com ele, e eu acho que eles gostam um do outro... e se tivessem dito mesmo isso, eles podiam estar num momento romântico, depois apareciam dois emplastros, que por acaso são outro casal, e pronto. Se bem que o TaeMin anda para lá sozinho, ainda se perde... ele devia ter ficado convosco...

Á medida que o tempo passa, os casais que os procuravam juntam-se todos. Ninguém os tinha encontrado. O sol já se punha. Chegam eles de mão dada, mas com a mãos atrás das costas, mas ainda assim muito juntinhos. A diferença de idades e alturas era bastante, mas a Nena não era assim tão baixinha. Era média. Eles avançam os dois e todos olham para eles.

DaeSung, sem conseguir esconder o sorriso: Nunca viram?
JongHyun: O que é que os meninos andaram a fazer, que não vos vimos em lado nenhum? DaeSung, vê o que fizeste à moça!
DaeSung: O comentário perverso do dia... wait! ‘Não vos vimos em lado nenhum?’ Vocês andaram a ver se nos espiavam, era? Ou deus...
Onew: Nós estávamos preocupados, porque a Nena andava só a fugir de ti, e se tu não tivesses falado com ela como deve ser, ela podia ter fugido de ti de novo... e podias ficar mal, e nós queríamos saber se estavas bem. Não queríamos espiar-te ou algo desse género. Assim que víssemos um sorriso ou algo que provasse a vossa felicidade ou que não mostrasse tristeza, íamos embora...
DongWoo: Com isto que o Onew disse, ele queria dizer beijo...
DaeSung: Não vejo porque não, já que gostam de ver a felicidade dos outros, está bem, eu faço-vos felizes.

DaeSung inclina-se e fecha os olhos, e Nena percebe e completa o trajeto. Um beijinho solta-se. Os rapazes e as índias acham o beijo tão romântico que soltam um pequeno suspiro. Os únicos que não soltam qualquer tipo de som são o JongHyun e o DongWoo, que não têm lá muito romantismo. O Onew fica tão comovido, que começa a olhar, com os olhos a brilhar, para a ChanYoung. ChanYoung segreda-lhe ao ouvido.

ChanYoung: Onew, não podemos, a minha dongsaeng e o JiHo estão aqui... mas não te preocupes, assim que nos livrarmos deles os dois, dou-te muitos beijinhos...
Onew, sussurra-lhe ao ouvido também: Ah, ainda bem! Prometes?
ChanYoung: Claro que sim!

ChanYoung dá a mão ao Onew, sem ninguém ver, e ele mete a mão dentro do bolso dos calções, para que ninguém vsaeja mesmo. Assim que o DaeSung e a Nena deixam de ser novidade, todos se juntam aos casais novamente, e, finalmente, YoungKi e JiHo, que se sentem a mais, saem de perto deles e vão para dentro. A noite tinha começado já a subir. Momo chega do trabalho, e o TaeMin vai para perto dela aos saltinhos e abraça-se a ela, enquanto mata saudades. Ele tira-lhe a mala das costas e encosta à vedação, coberta de heras.

TaeMin: Momo! ~ Finalmente voltaste! Temos novidades!
Momo, tira o casaco e mete-o em cima da mala: Ai é? Qual é?
TaeMin: É a Nena e o DaeSung. Eles já namoram.
Momo, ri-se: Não queres dizer só agora? Já desde o início que ela andava com o olho em cima dele... e só agora... mais vale tarde que nunca.
TaeMin: Realmente... bem, vamos para o lago? Quero matar saudades... já desde ontem que não te via... e por falar em ontem... soubeste o que o nosso amigo Kai fez?
Momo: O que é que ele fez?
TaeMin: Bebeu uma garrafa de vodka quase inteira...
Momo: Onde é que eu já vi isto? Quem é que foi a vítima?
TaeMin: Não sabemos... ele desatou a rir e depois gritou com o DaeSung, que tinha estado com a Neko... por isso, deve ser a Neko...
Momo: A sério? E onde é que ela está? Eles juntaram-se também?
TaeMin: Não. Acho que não. Ela estava muito triste hoje. A esta hora deve estar em casa a ouvir um ralhete do pai. Porque sim, o Dr. Raito descobriu-nos. Ele e os outros dois japoneses, e o dono do terreno, e o filho do dono. Eles descobriram-nos todos.
Momo: A SÉRIO?!

Nesse momento, sim, a Neko estava a sair do quarto para jantar, mas o Dr. Raito chama-a ao seu escritório. Ia mesmo ter uma conversa com a filha.

Dr. Raito: Entra e senta-te. Precisamos muito de falar, filha.
Neko: Ainda sobre a tribo?
Dr. Raito: Não. Sobre ti. Sobre a razão para teres chegado ontem a casa tão... suja e borrada... eu não vou julgar ninguém, só quero que me digas porque choraste ontem durante hora e meia trancada no quarto. Qual dos rapazes é que te fez assim tanto mal? Eu sou teu pai, tenho o direito de saber. Já tive a tua idade e qualquer problema, eu quero resolvê-lo. Sei que não sou a melhor pessoa para te dizer isso, que não sou um pai presente na tua vida, mas isso não faz com que eu não queira o melhor para ti. Porque quero mesmo que tenhas aquilo que desejas.
Neko: Foi um dos gémeos. O do cabelo curto. Ele ficou bêbedo.
Dr. Raito: E mais alguma coisa? Ele fez-te mal?
Neko: Não. Ele é que... ele ameaçou um rapaz que se dá mais comigo, e ficou bêbedo, e depois o resto não interessa... não aconteceu nada de grave, nem nada de mau. Eu é que fiquei a pensar no assunto.
Dr. Raito: Para teres chegado a casa, te teres trancado no quarto e teres começado a chorar, quer dizer que alguma coisa mais se passou. Está bem que és muito emotiva, mas não chorarias daquela maneira se nada se tivesse passado.
Neko: São coisas de raparigas, o resto. Não te preocupes, appa, eu estou bem. Estou viva e respiro. Sinto e pressinto. Logo, estou bem.
Dr. Raito: Muito bem, Neko. Tu é que sabes.
Neko: Tenho fome, appa! O que é hoje o jantar?
Dr. Raito: Strogonoff. A Yumi, a empregada do Sr. Kohijiri, e a nossa empregada fizeram as duas para o jantar.
Neko: Apetecia-me uma pizza com ananás ou assim...
Dr. Raito: Podes encomendar se quiseres. Se bem que vai demorar a chegar. Depois podemos guardar o strogonoff no frigorífico para amanhã para o teu almoço. Porque está numa má altura para desperdiçar comida... muita gente tem fome neste mundo, e nós, desperdiçarmos comida, é complicado.
Neko: Arigato, appa! Posso comer no meu quarto enquanto vejo um filme? Não te preocupes, a Yumi garante que não me meto para aqui a chorar... mas posso?
Dr. Raito: Vai lá. Mas leva a Yumi contigo então.
Neko: Até amanhã então, appa!

Neko sai do escritório e dirige-se em japonês para a Yumi.

Neko: Vais ficar a dormir no meu quarto. O meu appa só tem dois quartos para hóspedes e um para a empregada, que agora vive connosco. Por isso vais ter de dormir no meu quarto. Sou a Neko.
Yumi: Eu sou a Yumi. Também falo hangul, se te der mais jeito comunicares em hangul comigo. E mandarim. O meu appa era de Shangai. A minha umma era japonesa. Mas eu fiquei órfã e o senhor Kohijiri acolheu-me no lar dele. Estou-lhe grata por isso.
Neko: Hmm... está bem. Vamos poder jantar no meu quarto, o meu appa autorizou. Queres comer pizza?
Yumi: Eu gostaria. Quase nunca como pizza. Costumava comer pizza na escola. Até que saí da escola. Assim que fiz a formatura. Acabei-a em junho. Desde então nunca tinha saído de casa. Apenas a trabalhar.
Neko: A sério? Hoje podes descontrair e ver um filme comigo. Esquecer por momentos as tuas funções de empregada.
Yumi: Ainda bem.

Neko veste o casaco e calça os saltos altos. Empresta algumas roupas à Yumi, um pijama, t-shirt e calções de tecido fino, pelo joelho. Neko agarra-se ao computador e procura as pizzarias na zona de Incheon. Marca um número e liga. Pede uma pizza de ananás e camarão e uma garrafa grande de Pepsi. Vinte minutos depois, um rapaz numa mota entrega a pizza. Neko paga a pizza, vai para dentro com a pizza e chega ao quarto e tira duma prateleira da estante vários DVDs. Elas escolhem um e enquanto vêm o filme, comem a pizza e bebem Pepsi. Nesse momento, na tribo, estavam os rapazes e as raparigas todos a nadar e a atirar água uns aos outros, como de costume. Mas estava a ficar tarde, e eles não tinham jantado ainda.

Spoiler:

Key: Vamos grelhar umas pernas de frango e umas salsichas?
Onew, cheio de fome: Frangooo ~
ChanYoung: É incrível como gostas mais do frango do que de mim...
Onew: Estás com ciúmes do frango?
ChanYoung: Estou!
Onew, corre para ela: Galinhaaa ~
ChanYoung: Eu não sou uma galinha! Nem tenho nada a ver com galinhas, quando era pequenina fui perseguida por um galo, porque gostava de imitar galinhas, mas de resto, não tenho nada a ver.
Onew, sorri abertamente: Está bem, senhora Lee ChanYoung...
ChanYoung: Lee? Mas já casámos, foi? Que eu saiba continuo noiva do SiWon, e tu, continuas com 18 anos, e eu com 17…
Onew, descai o sorriso: Nem me lembres disso, ChanYoung... às vezes dá-me vontade de lhe dar umas quantas chapadas... ele sabe que estamos juntos, engravidou a outra rapariga, e continua a ter-te como noiva... às vezes, eu gostava que ele ficasse com a YuSoo, mas ela também é horrorosa, ninguém merece alguém como ela, mas ele está a interferir com a nossa felicidade, o que me deixa fora de mim por vezes...
ChanYoung: Tem calma, Onew, vamos ser felizes os dois, temos apenas de esperar que ele caia em si, que arranje alguém que lhe abra o coração e os olhos, e que o faça ver o que ele me fez, e a ti também. Que o faça ver os erros e que o faça remediá-los. Basta esperarmos, porque se estamos destinados um ao outro, o tempo não nos impedirá de nos amarmos. Apenas tornará o nosso amor maior e mais bonito.
Onew, sorri novamente: Tens toda a razão... saranghae ♥
ChanYoung, sorri e dá-lhe um beijo: Eu gosto quando te ris dessa forma. O teu sorriso é lindo. Nunca o deixes se descair, sim? Saranghae ♥

ChanYoung dá-lhe, uma vez mais, um beijo, e secam-se. A ChanYoung solta o enorme cabelo negro, que tinha atado lá bem em cima e ele fica meio frisado nas pontas, por causa da humidade, mas o cabelo esta todo seco. Veste-se. Vai para dentro. As mãos deles separam-se a custo. Ela mete de novo as riscas na cara a olhar para o reflexo da água e entra na aldeia. Hoje sim, a lua estava completamente cheia. Todos iam jantar, mas dão falta do JongHyun. Ele estava com a SuMin na grutazinha, tinham-se escapulido para lá sem ninguém ver, e estavam a namorar, sentados na cama improvisada, na qual ela dormia por vezes. A SuMin agarra-o, e põe as mãos nas costas, mais ou menos no sítio onde ele tinha o cinto das calças. Ele mete as mãos no mesmo sítio e tira a camisola, que ele tinha vestido quando chegara à gruta, pois estava frio lá dentro. A SuMin nem se apercebe do que ele estava a fazer, apenas se apercebe quando ele lhe ia tirar o vestido. Ela interrompe.

SuMin: Jjong... não.
JongHyun: Não estás preparada para avançar, é isso?
SuMin, acena afirmativamente: Hmm hmm...
JongHyun: Desculpa. Eu vou respeitar isso e vou esperar.
SuMin, com alguns erros de pronúncia: Desculpa eu, Jjongie... eu sei que essa é a tua natureza, que és assim, e não posso mudar aquilo que és. Mas espera uns tempos. Não fiques chateado...
JongHyun: É claro que eu não fico chateado! Vocês, índios, são muito mais conservadores nessas coisas... por isso não tenho razões para ficar chateado... eu espero. Mas agora se calhar é melhor ir, não é? Eles já devem estar a jantar... e eu estive aqui...
SuMin: Vou para a tipi também. Vou jantar. Tenho fome...
JongHyun: Hmm, está bem. – Dá-lhe um beijo apenas e agacha-se para ela subir para as cavalitas dele. – Vamos lá? Temos de ir dar o jantar ao HongJi...

SuMin ri-se e sobe para as costas dele, e ele atravessa o lago, com ela Às costas, sem ninguém ver. Ela vai para a aldeia, e deixa-o ir jantar.

MinHo: Seja bem aparecido, senhor JongHyun! Onde tem andado?
JongHyun, meio ensonado: Estive com a SuMin...
DongWoo: Então porquê essa cara de aborrecimento?
JongHyun: Nada... só acho que ando a dormir pouco... estas noitadas até às tantas dão cabo de mim, e acordar cedo a seguir...
Kai: Diz lá o porquê dessa cara de tédio...
JongHyun: Não é cara de tédio, e são coisas minhas...
DongWoo, no gozo: Não me digas que tentaste pular a cerca e ela te deu para trás... És mesmo doido, Jjong! Ela é uma índia, não é uma das oferecidas da discotecas da baixa de Seul, é lógico...
JongHyun, irritado: Podemos deixar de falar de mim e comer?!
Key, para o DongWoo: Parece que acertaste no ponto...
JongHyun, agarra no prato e sai de perto deles: Até amanhã...
Onew: Olha, passou-se...
Key: Acho melhor ir falar com ele... ele não parece estar lá muito bem... parece que ela lhe disse alguma coisa que ele não gostou, ou assim, se bem que não sei. Por isso, eu vou lá falar com ele.

O Key larga as coisas e vai atrás do JongHyun para dentro da tenda. Entretanto chega a SuMin, que precisava de falar com o JongHyun.

SuMin: Onde está o JongHyun?
TaeMin: Foi falar com o Key para a tenda.
SuMin: Eu vou ver...

A SuMin olha pela janela e vê-os aos dois a falarem e ela consegue ouvi-los. Key estava de caras para a janela e consegue vê-la, mas para não dar nas vistas, desvia o olhar e continua a olhar para o JongHyun.

JongHyun: Sabes, pronto, tu sabes o que aconteceu, mas ela disse-me que ainda não estava preparada para dar esse passo, e eu compreendi, mas acho que ela pensa que eu sou um playboy ainda... Eu gosto mesmo a sério dela, não é uma curte como tantas outras, desta vez é diferente, e acho que ela pensa que eu a quero usar como apenas mais uma. Ela deve pensar que já comi muitas, não? Mas não é isso! Eu amo-a mesmo, mas acho que ela pensa que não é bem assim... e eu tenho medo de a perder, não quero nem pensar como vai ser quando voltarmos a Seul, o que vale é que posso agarrar na mota e vir aos fim-de-semanas, mas mesmo assim, não a quero perder. Eu mudei! Juro que mudei! Continuo o mesmo perverso, sim, mas eu juro que nunca mais vou voltar a olhar para um rabo de saias, mesmo que não tenha saia, enquanto estiver com ela. Eu juro que não a quero desiludir, e espero não o fazer. Percebes?
Key: Sabes o que eu acho? Acho que tens de respeitar o tempo que ela te pediu, acima de tudo...
JongHyun: Mas eu respeito! A última coisa que quero é pressioná-la, ou fazer com que ela avance sem querer, apenas por pressão da minha parte... eu juro que não a vou pressionar, que vou deixar tudo acontecer naturalmente, e quando ela estiver preparada para prosseguir, aí sim.
Key: Ainda bem que pensas assim. Pois eu acho que ela sempre soube que estavas mudado, e que estás feliz neste momento com ela, porque ela sabe que gostas mesmo dela. Acho que ela só quer mesmo que a respeites e lhe dês algum tempo.
JongHyun: Sabes que mais? Tu tens razão. Eu acho que só estava a fazer filmes na minha cabeça...

JongHyun sai da tenda com o Key, e a SuMin aparece por trás dele, assim que ele se senta ao pé dos outros, e tapa-lhe os olhos com as mãos. Ele sorri e mete as mãos dele por cima das dela e diz quem é.

JongHyun: SuMin! Que fazes aqui?
SuMin: Beijo de boa noite...

JongHyun recebe um beijo da SuMin e dá-lhe outro, outro e outro, e ela acena a todos e vai para dentro. JongHyun fica com uma cara de parvinho apaixonado, nada que ele costume fazer, e depois vão-se deitar. Na casa dos Shiro, estavam a Neko e a Yumi ainda a ver o filme.

Yumi: Acho que não devias ter posto este filme, isto é horroroso...
Neko: Podemos ir dar uma volta. Tenho umas roupinhas... queres-te vestir e ir? Tu ouviste a conversa do meu appa, do senhor Nakamura e do senhor Kohijiri, não ouviste?
Yumi: A dos índios? Sim...
Neko: Queres conhecê-los? Tem lá também oito rapazes de Seul que descobriram os índios e agora vivem com eles... queres ir?
Yumi: Eles não me espetam nenhuma lança, pois não?
Neko: Está descansada. Podemos ir na boa.

Neko vai ao roupeiro e tira de lá um vestido lilás que ela nunca vestiu. Procura as sandálias pretas dela, um trikini, pois a Yumi disse que bikinis não, era expor-se demasiado, um colar e uns brincos de penas cinzentos – porque os acessórios são importantes. A Neko entrega-lhe as roupas, e escolhe umas para ela.

Spoiler:

Neko: Veste isso. Acho que vai ficar-te bem.
Yumi, não querendo usar o vestido: Tens a certeza que eu devo usar isto? Se o Sr. Kohijiri me vê assim... ele é capaz de não ficar muito satisfeito... e este vestido... é tão lindo... e estes brincos e este colar, e estes sapatos... os sapatos então... devem ser caríssimos! Se eu parto um salto dos sapatos...
Neko: Não te preocupes, roupa não me falta. Tenho montes e montes de roupa. E sapatos então... olha só! Aquela prateleira cheia e mais uma sapateira só para mim, e debaixo do vão da escada tem mais calçado meu e do meu appa. E acessórios, nem se fala... tenho caixas e caixas de colares, anéis, pulseiras, brincos, ganchos, elásticos de todas as cores e feitios, bandoletes... e a maior parte não uso!
Yumi: Sendo assim, está bem.

Yumi troca de roupa, assim como Neko, e juntas maquilham-se, e enchem o saco cama da Yumi e a cama da Neko com almofadas, e metem algumas das extensões removíveis da Neko a fingir que é cabelo, e assim que se despacham, a Neko salta pela janela.

Neko, sussurra: Anda, não tenhas medo... Segura a minha mão e salta para baixo. Não é assim tão alto... basta ergueres a perna e passares para o outro lado. Depois entramos pela janela de novo, se estiver aberta. Se estiver fechada, entramos pela porta, eu levo a chave. Por isso, não te preocupes. Todos pensam que estamos a dormir.

A Yumi salta também, e juntas aventuram-se pelo bosque. Tinham falado as duas enquanto viam o filme, por isso, conheciam-se bem. Tinham um passado difícil as duas. Yumi era órfã de pai e mãe, e a Neko era apenas de mãe, mas o pai ignorava-a demais. Yumi vivia com o Dr. Kohijiri, num quarto com as outras duas empregadas, e o Dr. tinha uma mulher e três filhos, e a mulher estava grávida de novo. Mas nunca levava a sua mulher para as viagens, apenas para as de férias. Levava apenas uma criada e por vezes, o motorista com ele. Ele costumava viajar muito, porque para além de ser consultor financeiro, era um homem de negócios. Essa era a primeira vez que a Yumi saía do Japão com o Dr. E ele tinha-a levado para cuidar da casa onde ficasse, normalmente ficava em apartamentos de luxo ou casas alugadas durante uma semana, ou duas. E Yumi via-se a quebrar as regras do Dr. Kohijiri: trabalhar e descansar à noite, para de manhã poder fazer bem o seu trabalho. Mas o Dr. Raito tinha empregada... por isso, porque é que ela tinha ido? Ela nem queria saber disso para nada, não estava a trabalhar nesse momento, por isso, ia aproveitar e conhecer os tupi. Neko e Yumi chegam à zona da aldeia e a segunda lança um ‘whoa’ profundo e prolongado.

Neko: Eles deviam estar aqui... estou a ter um déjà-vu neste momento... oh não Kai... não estejas bêbedo, por amor da santa...
Kai: O que é que estás a fazer aqui, cabeça de arbusto?
Neko, indisposta: Vim ver-te... o que é que achas, ulzzang shidae? – Pensa.Pelo menos não está bêbedo...
Kai: Acho que sou uma ulzzang muito bonita, ao contrário de ti, que és um autêntico sapo... mas a tua amiga é gira... quem é?
Yumi: Sou a-
Neko, com um bocadinho de ciúmes: Não te interessa. Mas pelo menos hoje não tresandas a vodka... era um pivete vindo de ti...
Kai, não percebe: O quê? Mas tu é que eras a rapariga que o DaeSung disse que eu tinha feito alguma coisa, mas que eu não me lembrava? Estrangulei-te, certo? É que é o que dá vontade às vezes... e como dizem que os bêbedos fazem o que não têm coragem de fazer quando estão sóbrios...
Neko: Ah, então estás a dizer que tencionavas fazer o que me fizeste! És mesmo... aff... eu não acredito que não te lembres do que aconteceu ontem... a sério, Kai... não consigo acreditar que não te lembres... porque devias lembrar-te... porque o que me fizeste ontem foi...
Kai, assustado: O que... é que eu te fiz?
Neko: Uma coisa que não devias ter feito, e que podia ter sido muito pior se eu não te tivesse impedido! – Vira-se para a Yumi. –Yumi, não contes nada disto que se passa aqui ao meu appa ou a algum dos doutores, peço-te... – Yumi acena afirmativamente.
Kai: Mas foi o quê? O que é que eu fiz ontem à noite?!
Neko: Beijaste-me.
Kai, desmancha-se a rir, a gozar com ela: Não podes estar a falar a sério... isso é a coisa mais disparatada que eu já ouvi em toda a minha-
Neko, chora à frente dele: Eu não brinco com estas coisas...
Kai, adota uma postura séria: Sabes que eu não fiz isso conscientemente, certo? Isto, se dizes que eu te beijei mesmo...
Neko, chora mais e mais: Não só me beijaste, como tentaste pular a cerca... e eu fugi de ti. Depois devem ter-te visto bêbedo e depois, o resto já sabes... por isso, eu só quero esclarecer tudo. Saber se te lembravas, saber o porquê de teres bebido, o porquê das tuas ações, conscientes ou não... quero saber tudo.
Kai, chocado com ele mesmo: Eu fiz isso?! Desculpa, Neko... desculpa por fazer-te passar por isso, não posso remediar nada, não posso alterar o passado, mas posso pedir-te desculpa. Não posso fazer muito mais. Desculpa-me...
Neko: Podes fazer algo mais. Podes-me dar as respostas às perguntas que te fiz, assim que as tiveres. Pensa nelas e diz-me o porquê.
Kai: Achas que já não estou farto de tentar perceber?! Eu ando desde que fiquei sóbrio a procurar as respostas a essas perguntas, mas não encontro nada. Possivelmente...
Neko: Possivelmente?
Kai: Esquece. Não era nada. O que é que tu e a tua amiga vieram fazer para aqui à meia-noite?
Neko: Queria que ela conhecesse os índios. Ou melhor, as índias e vocês, rapazes... aproveitei e esclareci logo o assunto de ontem contigo.
Kai, sorri, ironicamente, mas apenas por fora, porque na verdade, estava feliz: Sempre vieste para me ver... admite lá...
Neko: Não sejas tono. Vai chamar os outros. Ou vou eu por ti?!
Kai: Calma, cabeça de arbusto... – Neko olha para ele com cara de assassina e pensa.Nunca pensei dizer isto assim ao Kai, e ele ser tão querido para mim... agora percebo que ele tem tudo para ser perfeito. Mas é estúpido às vezes... por exemplo, quando me chama cabeça de arbusto... se bem que eu também o chamo de gaja...

Kai afasta-se delas e chama os rapazes, entrando nas tendas e assobiando. Todos saem das tendas, já todos despenteados e em pijama. O Kai vai até à aldeia com os rapazes e a Neko e a Yumi vão a seguir.

Neko: Boa! Agora algum de vocês sabe quais são as tendas e de quem? É que vai ser difícil... só sabemos qual é a tenda do chefe... espera! Na tenda do chefe vive a MinNeul! Vamos lá chamá-la!

Os rapazes vão até à tenda dela, e o TaeMin vai até à da Momo, porque já sabe onde é, e elas saem para fora.

Neko: Esta é a Yumi, ela é a criada do consultor financeiro, mas ela é minha amiga também, por isso, decidi trazê-la. Ela é de confiança.
Yumi: Annyeong! Yumi imnida! ~
Todos se apresentam.
SiWon, sai da tenda: O que se passa aqui? Quem é esta rapariga?
Neko: É minha amiga. E ela já sabia da vossa existência. Ela ouviu uma conversa sobre vocês e o bosque e depois eu expliquei-lhe tudo. Como ela daqui a duas semanas vai embora daqui, não haverá problema, para além de que ela é de confiança e não contará a ninguém.
SiWon: Sendo assim vou deixar passar, mas da próxima vez que a vir por aqui, ela vai ter de falar com o chefe. SiWon imnida, Yumi. Sou o filho do chefe e o futuro chefe, quem vai herdar a coroa de penas e o bastão. Mas podes-me chamar raio de sol. É a minha alcunha tribal. Todos têm uma. Ou pelo menos deveriam. E é considerado mais respeitoso chamar pela alcunha tribal.
Yumi: Prazer, raio de sol. Eles têm alcunhas?
DongWoo: Não. Somos só os forasteiros.
Yumi: Hmm. – Olha para o TaeMin com a Momo e para a MinNeul com o MinHo, todos muito juntinhos. – E vocês são namorados das índias? Ou amigos coloridos, ou alguma coisa assim mais íntima? É que pelo o que vejo...
Neko: Hmm hmm. Todos eles têm namorada na tribo...
Yumi, olha para a Neko e fala baixinho: Até mesmo o rapaz do início, Kai ou que raio era o nome dele... esse também tem?
Neko: Não. Esse é o único que não tem... – Yumi olha para ela com um sorriso de cupido. – Que foi, Yumi? Interessada nele, é?
Yumi: Não, isso és tu! Pensas que aquele discurso de há bocado é apenas o discurso duma rapariga magoada? Nada disso!
Neko: Não inventes... já vi que não te devia ter trazido...
Yumi: Diz-me lá que não gostaste do beijo do outro dia... eu já vi que gostaste... porque não esqueceste. Podia ter sido insignificante, mas pelo contrário, teve significado...
Neko: Não é a melhor altura para falarmos disso, Yumi...
Yumi: Quando chegarmos a casa, falamos disso então.

Os rapazes chamam as raparigas que faltam – menos a YoungKi – e as índias, as raparigas e os rapazes saem da aldeia. Sentam-se a ver a lua cheia e a olhar para as estrelas. Eles ficam a olhar para o céu reluzente, e todos se espantam com a quantidade de estrelas que vêm.

TaeMin: Vamos ver as constelações!

Todos apontam para o céu e convivem um pouco enquanto olham para a lua reluzente. Os rapazes ficaram com os pijamas cheios de relva, tal como as raparigas. A SuMin tinha trazido o HongJi, e o Gyeoul aparecia por entre a vegetação. O Gyeoul correu para junto da MinNeul e do MinHo a grande velocidade, mas assim que a viu com a ligadura abrandou e lambeu-lhe suavemente a bochecha. Fez o mesmo ao MinHo, e saiu do meio deles e deitou-se com as patas à frente dos olhos, como se quisesse que eles fizessem alguma coisa de casal, querendo dizer “portem-se mal, que não estou a ver”. Assim que eles vêm o lobo fazer aquilo, ficam espantados e o MinHo limpa a baba da cara da MinNeul e ela faz o mesmo e depois beijam-se. Ali perto, andava o HongJi, a armar-se em fofinho para todos, e o JongHyun pegou no gordinho e felpudo HongJi, e aconchegou-o em cima da barriga, visto que todos estavam deitados. Mas ele saiu e pôs-se em cima da cabeça dele, possivelmente por causa do cabelo. Mas depois deu um pequeno saltinho para a cabeça da SuMin, que estava encostada ao do JongHyun, e estavam de mãos dadas, e a darem beijos e beijos sem fim. Também o Key e a pedo-noona estavam num momento de romance, mas ela não parava quieta, e não parava de mexer na t-shirt que ele tinha posta. Tinha algumas aplicações no desenho, algumas missangas e lantejoulas, o que a incomodava, porque ela estava deitada ligeiramente em cima dele, e apenas tinha uma fina camisa de noite opaca. O TaeMin e a Momo estava aos beijos debaixo daquele banho de lua cheia. E o mesmo se passava com os outros. Se bem que a HyunAe já dormia – tinha bebido café dessa vez, o que a tinha cansado – e também a Nena e o DaeSung dormiam – porque tinham tido um dia longo. Todos acabaram por adormecer, e a Neko, deu, sem se aperceber, um beijo na bochecha do Kai, que estava deitado ao lado dela e da Yumi. Yumi era a única que não dormia. Mas acordou-a e ela percebeu que estava quase a agarrar-se ao Kai, enquanto dormia. Felizmente, ela acordou-a. Foram para casa e o Sr. Kohijiri viu a Yumi quando ela ia à casa de banho tirar a maquilhagem e vestir o pijama. Ela estava já com o pijama vestido e ele chama-a.

Sr. Kohijiri, em mandarim, para que ninguém perceba: Anda comigo, Yumi. Precisamos de ter uma conversa os dois. – Sobem os dois as escadas e vão para o quarto dele. – Diz-me porque saíste com a Neko e só voltaste agora. Eu pago-te para fazeres tudo, mas mesmo tudo aquilo que eu te mandar, sim? Queres que te despeça mal cheguemos ao Japão?
Yumi, assustada: Não, senhor Kohijiri, não quero... eu fui apenas acompanhar a menina Shiro. O senhor Shiro pediu-me que cuidasse dela.
Sr. Kohijiri, bate-lhe, e ela permanece imóvel, apenas a tremer de medo, mas sem se queixar da dor: Mas quem manda sou eu!
Yumi, quase sem voz: Sim, senhor Kohijiri. Desculpe, senhor Kohijiri. Não se volta a repetir. Eu vou obedecer-lhe só a si agora.
Sr. Kohijiri, dá-lhe uma festa na cara, tratando-a como se fosse um animal domesticado por ele, revelando o ser doentio e nojento que ele é:O que vale é que és uma menina obediente e fazes tudo o que eu mando, não é, Yumi? E tenho algo mais para fazeres antes de ires embora, Yumi. Preciso que prepares a casa-de-banho, porque eu estou a precisar de um duche. Penso que o Dr. Raito não se importará que eu tome um duche... ainda para mais com estas paredes duplas, penso que o som da água a cair não o incomodará... por isso, arranja uma toalha de banho das que trouxe, uma das compridas. E traz as minhas coisas para o banho. Gastar o gel de banho e as coisas dos Shiro seria um abuso, já basta gastar a água... não é verdade, Yumi?
Yumi, tendo de obedecer, forçosamente: Sim, senhor Kohijiri...
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:37:54

o.o porra T.T vou chorar coitada da Yumi T.T
*-* nhaca nhaca *-*
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:39:14

ya, eu sei, mas eu tenho um bom final reservado para ela *-* porque é que achas que a criei?
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:40:12

XD haahhaha pois
o.o huuum eu tou aqui com uns pensamentos sobre ela u.u mas tá tudo errado XD hahaha
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:41:01

diz-me por pm u.u
ou diz já por aqui!
diz aí o que te vai na alma, mulher xDD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:42:31

o.o -medo- naaah deixa tar xD hahahahahah eu sei que penso baboseira u.u XD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:47:20

por acaso não xDD
eu penso coisas piores, acredita o.O até lá as outras duas coreanas de serviço às vezes ficam chocadas com o nível de perversidade... é como eu digo, tive boas professoras o.o

mas bem, diz xDD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:50:12

o.o por acaso sim XD mwhahah XD só penso porcaria u.u
o.o então... o.o ainda bem XD hahaha
o.o o.o o.o ~le mim com medo~ o.o é pá XD o.o eu fico com impressões estranhas depois de ler as fics u.u ela vai escapar daquele gajo XD the story bad guy XD hahaha o.o e ... o.o pois aqui já começou a baboseira u.u acho que percebeste onde quis chegar XD
~le mim escondendo a imaginar~ ann: mwahhahaha u.u muito fora u.u está errado XD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:52:22

posso dizer que ela vai ser feliz. e sim, vai fugir do patrão.
e... importas-te de seres mais específica? eu sou a gaja mais tapada deste mundo e arredores - não admira que as personagenszinhas sejam todas tapadinhas como a dona o.o
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:58:13

*-* yay XD ahahha
-.- tenho mesmo ??? T.T é que vai ser completely fail T.T XD
o.o vai haver ali qualquer coisinha 8) XD ahhaha o.o com um índio (?) XD e prontos o.o eu sei q tá muito fail XD mas acho q lá chegaste XD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 11:59:25

sinceramente, uma coisita com um índio... BINGO xDD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 12:02:52

o.o vou jogar no euro milhões o.o XD hahahahahha
*-* ~le mim super happy por ter acertado~ *o* XD
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 12:03:53

mas não vai haver fuck, coitada, já tem de levar com o psicopata do Sr. Kohijiri...
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitimeSáb 19 maio - 12:04:55

hhahahahah lol XD pois era muito mau T.T
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MensagemAssunto: Re: YAYAYA {Completa, último chap na página 29}   YAYAYA {Completa, último chap na página 29} - Página 10 Icon_minitime

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