possas, cambada de perversas e doidas T.T
eu faço na vontade à minha Sarangah e posto, ok :x
LÊ E CALA-TE, MINNEUL xD
Capítulo 9MinHo está de frente de MinNeul ao lado do lago. MinNeul estava sentada no chão, vestida com roupa de rapariga civilizada, mas visual de discoteca, possivelmente de Momo, e ambos estavam a conversar, sentados na relva fresca. Gyeoul estava com eles, mas de repente, este desaparece. A conversa dá lugar a um discurso picante entre os dois.
MinNeul: MinHo, porque é que me chamas assanhada? Eu assanhada não sou, mas posso ser muitas outras coisas...
MinHo: Porque gosto de ver as raparigas exaltadas comigo, é de certa forma... interessante. Se é que me percebes.
MinNeul: Não estou a perceber. Mostra-me o que queres dizer...
MinHo: Interessante de uma forma estranha...
MinNeul: Continuo sem perceber onde queres chegar. Mas eu gosto de coisas interessantes de formas estranhas... diz-me o que queres dizer, ou melhor, mostra-me.
MinHo: Interessante de ser... –
Sussurra. – Excitante.
MinNeul, de forma perversa: Eu não sei o que é, por isso mostra.
MinHo: Isso é o que eu quero dizer com assanhada também. É exaltada e excitante...
MinNeul: Queres ver o que é excitante?
MinNeul começa a andar como se fosse um felino, de joelhos e mãos no chão e derruba MinHo, enquanto se senta em cima dele. Debruça-se à frente e começa-o a beijar, não o deixando sequer respirar, tocando-lhe de forma selvagem e bruta, e passando as mãos pelo tronco. MinHo senta-se e tira a t-shirt, e MinNeul senta-se com as pernas à volta do tronco dele. MinHo ia tirar-lhe o vestido justinho e que deixava marcar todo o corpo dela. Abre-lhe o fecho do vestido. Seguem-se beijos no pescoço e pelos ombros enquanto ela lhe passa a mão pelas calças – zona da breguilha – vezes sem conta. Abre-lhe a breguilha.
Tudo isto não tinha pensado de um sonho. Era dia 13 de férias. De manhã cedo. MinHo acorda envolto em suor. Ele olha debaixo dos lençóis.
MinHo, começa a falar sozinho: Oh deus, isto não me está a acontecer... KIM JONGHYUN, EU VOU-TE MATAR! EU DISSE QUE IA TER PESADELOS ~ Até nem foram muito pesadelos, mas eu estava quase a prostituir a miúda... oh deus...
MinHo embrulha-se nos lençóis e vai a correr para a tenda do JongHyun, onde ele estava ainda a babar a almofada, no seu décimo sono, ou assim.
MinHo, grita: Acorda! Eu disse-te que ia sonhar com o que disseste! Tava eu muito bem...
JongHyun, ensonado: O que foi? O que é... ah, da filha do boss...
MinHo: Eu acho que nem preciso de dizer nada, porque a explicação para ter os lençóis à volta da cintura quer dizer duas coisas: ou estou nu, ou...
JongHyun, acorda logo com a última frase: OH MEU DEUS~ , tiveste um sonho pornográfico?
MinHo: Bingo.
JongHyun: E tu que não suportas a “assanhada”, não é? Ui, onde isso já vai, até tens sonhos que... enfim. –
PigarreiaMinHo: Nem me digas essa palavra, acho que foi a palavra que mais dizíamos no sonho... eu nem te vou contar, porque como sabes, a culpa é tua! Começas a dizer as tuas coisas, eu vou dormir e acordo assim!
JongHyun: Eu quero é detalhes!
MinHo: E tu que não quisesses, não é? Mas eu não te vou contar, podes correr o mesmo risco que eu...
JongHyun: Eu não corro, não sou eu que estou a começar a gostar da MinNeul, és tu... e não me venhas com “a culpa é tua, Jjong” porque tu é que andaste a sonhar, não fui eu que te fui enfiar esses sonhos na cabeça, eu só disse a palavra ‘assanhada’, dita por ti inicialmente, tu é que foste meter a miúda toda ‘assanhada’ na tua cabeça!
MinHo: Paciência... não te vou dizer.
DongWoo, acabado de acordar: O que é que se passa, que não me deixam dormir? Vocês estão a fazer uma algazarra...
JongHyun: Foi aqui o nosso dongsaeng que andou a sonhar com o que não devia. Se é que estás a perceber onde eu pretendo chegar...
DongWoo, com cara de OMG: Pois... não me digam que foi um daqueles sonhos quentinhos, ou melhor... escaldantes... –
Tosse.MinHo: Não querem fazer isto chegar aos ouvidos do boss, ou mesmo da gaja?! É que parece, vocês estão para aí todos empolgados...
DongWoo: Mas passou-se alguma coisa entre vocês no sonho?
MinHo: Não passou porque eu acordei mesmo a tempo. Mas eu não vou dizer mais nada sobre os meus sonhos. Eu também não venho aqui perguntar os vossos...
JongHyun: Mas vieste aqui dizer que tinhas tido um sonho bem quentinho... então agora vais ter de dizer o resto!
MinHo: Vou trocar de roupa mas é...
JongHyun: Pois, convém. MAS DEPOIS QUERO SABER DE TUDO!
MinHo, sai da tenda: Isso querias tu! ~
JongHyun: Ai estes rapazes...
DongWoo: Olha lá, Jjong, como é que tu ontem vieste parar cá à tenda? Tu adormeceste lá fora... com a SuMin... outra vez. Como é que vieste parar aqui e dormir? Eu ouvi ainda os fechos da tenda, já era para aí três ou quatro da manhã... olha lá, o que é que se passou?
JongHyun: Queres mesmo saber?
DongWoo: O que é que vem daí? Já estou com medo...
JongHyun: Para dizer a verdade, não me lembro...
JongHyun sai da tenda, seguido de DongWoo que tenta arrancar-lhe as “informações” e vão para o fogão a gás, onde ninguém estava. Apenas Kai estava lá sentado ao lado. Do outro lado do bosque, à saída, uns metros mais para a frente, havia uma casa grande. E muitas caixas no chão. Possivelmente alguém se ia mudar para lá. Essas pessoas eram endinheiradas e um homem com aspeto de
pedigree estava ao telefone. Falava sobre negócios. Estava uma miúda com aspeto de rebelde, meia emo, a arrastar caixas até à porta.
Dr. Shiro: Sim, eu gostava de comprar o terreno. Por favor, dê-me o valor que vale. Eu sei que é um património de todos, mas eu darei o valor que acordarmos, seja ele qual for. Eu só quero mesmo o terreno. Gostava que entrássemos em contacto em breve. Arigato.
Neko, vai para junto dele: Quem era?
Dr. Shiro: Era por causa do terreno para construir a clínica. Vamos ficar a viver aqui e depois eu ficarei a gerir a clínica assim que estiver construída e com pessoal. O terreno é este aqui.
Neko: Então e eu? Eu já te disse que isto aqui é no meio do nada! ~ Ou mandas-me de volta para Tóquio, ou mandas-me para Seul! Escolhe!
Dr. Shiro: Neko, não sejas insolente. Sabes muito bem que ainda não sei como vai ser contigo. Eu tenho de ganhar dinheiro com este projeto, só depois mandar-te para a escola. Para além de que ainda tens quase dois meses e meio. Nesse tempo podes-te habituar à vida aqui.
Neko: Tu e o teu trabalho... é mais importante que a própria filha.
Neko pega nas coisas e vai para dentro. Tem um quarto já mobilado e tudo mobilado e decorado por uma decoradora, contratada pelo pai dela.
Neko, para a decoradora, que estava a avaliar o quarto dela: Quantas vezes é que preciso de dizer que do meu quarto trato eu?! Eu uso as minhas coisas com o meu gosto pessoal, não me importa se está fora de moda ou assim, o meu gosto é que conta... –
Entrega-lhe os candeeiros cor-de-rosa e os cortinados cor-de-rosa. – Mas por favor não me tente impingir estas coisas cor-de-rosa, que eu não gosto! –
Coloca as coisas dela, candeeiro de lava preto que muda de cor, cortinados góticos, peluches de quando era pequena, coisas negras... e “expulsa” a decoradora do quarto dela.Nessa altura, na tribo, MinHo estava agora vestido em condições e leva um saco de plástico na mão com alguma roupa para lavar e JongHyun vai atrás dele como que a persegui-lo, com DongWoo.
MinHo: Ainda querem saber o que se passou? Oh pá, que chatos...
JongHyun: Vais lavar a roupinha, é?
MinHo: Parece que sim, não é? Mas bem, eu posso contar...
Kai: Eu também quero ouvir!
MinHo: O quê?! Ele também sabe?
Kai: Eu ouvi tudo de cá de fora... agora fiquei curioso.
MinHo: Eu conto, aff...
MinHo senta-se com os rapazes à volta dele, curiosos para saber o que afinal se tinha passado na cabeça dele, e ele começa a contar baixinho. Eles, curiosos, chegam-se o mais perto que podem. Acaba de contar
Kai: Oh deus...
JongHyun, no gozo: Acabou logo na parte interessante...
MinHo: Qual interessante qual quê! Na parte má!
DongWoo: Na parte do sonho mais propícia a que acontecessem coisas desse género... como te aconteceu a ti, não é? Eu diria na melhor parte, pelo que aconteceu a seguir...
MinHo: Deixem-se de coisas, podia acontecer com qualquer outra rapariga... se o sonho fosse o mesmo, podia acontecer.
JongHyun: Mas tu sonhaste com a MinNeul, não foi com outra qualquer, ou seja, escusas de dizer mais nada, porque é óbvio que ela mexe contigo, senão não te tinhas posto em pé...
MinHo: Não digas mais nada, já percebi onde queres chegar. Vou lavar a roupa mas é... e não me chateiem mais, eu já contei o sonho. –
Sai dali e pega no saco de plástico, onde tinha a roupa e o sabão para lavar. Mas para depois e recua. – Hmm... mais daqui a bocadinho.
JongHyun, repara: Oh deus, MinHo, a tua... –
Pigarreia. – deve estar estragada, só pode. A não ser que seja alguma coisa censurada que está ali à frente... –
Uma rapariga – MinNeul – sai da água, com um tecido grosso, que serve como toalha, à volta dela mesma. – Estás-te a tornar pedófilo, MinHo. Sem dúvida... já percebi tudinho.
DongWoo: Tens de te declarar à rapariga, sem falta...
MinHo: Qual declarar! Não tenho nada a dizer...
Kai: Ai não? Já reparaste bem?
MinHo: Já, e se quiser que venha cá ela! Ainda levo uma bofetada...
MinHo vai-se embora dali com o saco, finalmente, pois ela já tinha saído de lá. Vai lavar a roupa dele. Nesse momento todos os outros se reúnem. TaeMin e DaeSung saem da tenda.
Kai: Por falar em declarar, não é verdade que o Onew também anda a precisar de um empurrãozinho?
TaeMin, acabado de chegar, mas percebe logo: O que queres dizer, KaeIn? Não me digas que queres juntá-lo à ChanYoung...
JongHyun: Ele tá sempre com ela a toda a hora... mas era bom juntá-los de vez. –
Olha para a tenda onde estavam os mantimentos guardados, e a roupa deles. – E eu acho que sei como.
DaeSung, acabado de chegar: Qual é a tua ideia, Jjong?
JongHyun: Prendê-los os dois juntos na tenda...
Kai: Só na tenda? Os dois trancados? Isso não tem romantismo nenhum... sei lá, tirávamos as coisas para as nossas tendas durante a tarde e fazíamos-lhe um jantar romântico. Primeiro trancávamos lá dentro a ChanYoung e depois trancávamos lá o Onew. E depois esperávamos que resultasse. Até podíamos deixar lá uma câmara escondida a filmar para ver o que se passava...
DongWoo: Já gostei da ideia...
JongHyun: E podíamos pôr a cama feita lá e tudo... se bem que ia ser difícil que eles a usassem, mas ao menos estava pronto a usar...
DaeSung: O Onew não ia fazer isso à ChanYoung, desculpa lá, Jjong.
TaeMin: Pois, ele não era capaz... ele capaz era, mas não ia...
JongHyun: Oh, mas deixava-se à mesma...
TaeMin: Eu até podia arranjar maneira de o tirar daqui, mas a ChanYoung também tinha de ser tirada daqui...
Momo, passa por eles: Bom dia! O que é que andam a tramar?
TaeMin, sussurra: Vamos tentar juntar o Onew com a ChanYoung...
Momo: Está bem. Eu vou andando para o parque, não posso faltar hoje, já ontem faltei... e depois ainda vinham à minha procura... bem, até logo, rapazes! –
Sussurra. – E boa sorte com o vosso plano.
Momo dá um beijo de despedida ao TaeMin e sai do bosque. Eles continuam a falar. Onew chega e calam-se todos.
Onew: Bom dia a todos. Como é que dormiram? Bem?
JongHyun desmancha-se a rir.Onew: A tua noite a dormir cá fora agarradinho à SuMin foi assim tão boa, Jjong? Ou estás-te a rir porque te apeteceu?
JongHyun: Estou-me a rir porque boa foi mesmo a noite do MinHo.
DongWoo: Oh Jjong, não lhe vais contar, pois não? É que ele ainda tem um badagaio e cai aqui no chão desamparado... além de que o MinHo vai ficar furioso quando souber que lhe contaste também. E se contares ao Key, ainda pior.
JongHyun, sussurra: Eu tenho mesmo de contar... desculpa lá, mas eu não resisto a uma fofoca deste tipo... e vou acrescentar a outra de quando ele estava connosco...
DaeSung: Onew, acho melhor te sentares, porque isto vai sair conversa ilegal daqui. E não é lá muito inocente, esta conversa...
Kai, olha para a tenda vermelha: Vem aí o Key...
JongHyun, quando Key sai da tenda: Key, chega aqui! ~
Key: Bom dia. O que se passa?
Onew: O Jjong vai-nos contar uma fofoca...
Key: Uh, gosto disso! Conta!
JongHyun conta o que MinHo lhe contou e eles ficam boquiabertos. Acrescenta o que se passou quando estavam na rua.
Onew: OH MEU DEUS! ~
Key: Aigo! ~ não esperava esta!
DongWoo: Agora pergunto-me: quem vai ser o próximo casal? JongHyun e SuMin ou MinHo e MinNeul?
JongHyun: Eu acho que vai ser DONGWOO E HYUNAE! ~
DongWoo: Eish, tá irritado, o nosso dinossaurinho...
JongHyun: Também és dinossauro! ~
DongWoo: Aff, que paciência... Onew, porque é que não vamos dar uma volta a seguir ao almoço? Não tenho paciência nenhuma para este JongHyun... podemos ir com a ChanYoung para ela explicar tudo bem, que me dizes? E quem quisesse vir, podia vir também. MENOS O JONGHYUN ~
Onew: Está bem, mas ainda falta tanto tempo, porque é que não vamos agora? Assim íamos e livrávamo-nos deles mais depressa. –
Ri-se. – Não que eu me queira livrar de vocês...
DongWoo: Porque quero comer... e a ChanYoung ainda deve estar a dormir. Então depois do almoço, podemos ir e passar a tarde toda lá. Andar pelo bosque, explorar, sei lá... alguma coisa assim.
Onew: Hmm, está bem. Vamos tomar o pequeno-almoço...
Já eram quase 10 da manhã quando eles foram, tiveram bastante tempo a falar. MinHo volta e estende a roupa. Come uma banana e junta-se a eles a comerem sanduíches de geleia e com chocolate barrado e a beberem leite. Agarra numa garrafa de água. Os rapazes ficam logo todos calados e a olharem uns para os outros.
MinHo: Vocês contaram, não foi? Quem foi?
JongHyun, com os dedos todos apontados a ele: Não resisti...
MinHo: Mais um bocadinho e sabem do lado de lá das estacas... vocês só sabem contar aquilo que não devem... só espero que nenhum de vocês dê com a língua nos dentes e vá contar a nenhuma índia. Nada de contar às namoradas, TaeMin, Key e Jjong...
JongHyun, engasga-se: Namoradas?! A SuMin não é... minha namorada nem nada desse género. Por enquanto...
MinHo: Não interessa, dá igual.
Onew: Por enquanto? Isso quer dizer que pretendes que seja?
DaeSung: Volto a dizer que o nosso Kim JongHyun está a crescer enquanto pessoa... estou muito orgulhoso do nosso dinossaurinho...
JongHyun: Outra vez dinossauro? –
Ri-se. – Eu também acho que estou a crescer, pelo menos deixo de ser o baixinho! Estes índios são uns guindastes, e eu sou o mais baixo do nosso círculo de amigos. Mas agora a sério. Pode ser que cresça mais em termos de cabeça. Estas férias estão-me a fazer bem.
Kai: E tens de admitir que a SuMin também...
JongHyun, feliz: Também...
Key: Oh Jjong, francamente... estás à espera de quê para ires ter com ela? Se vocês gostam um do outro, porque é que não vais?
JongHyun: Realmente tens razão...
JongHyun sai do círculo de amigos e espreita para dentro da aldeia. Vê lá dentro YoungKi, a irmã da ChanYoung e dirige-se para ela.
JongHyun: Pequena luz, viste a SuMin?
YoungKi, em hangul: Não. Ela saiu cedo. Ainda não voltou, mas não sei onde ela foi. Ela às vezes costuma desaparecer...
JongHyun: Gomawo, YoungKi. Ah, diz à tua irmã que o DongWoo e o Onew querem falar com ela mais logo. Eu vou ver se encontro a SuMin. Até mais logo e kasamnida.
YoungKi: De nada e até logo. Espero que a encontres.
JongHyun corre o mais depressa que consegue para o lago. Não estava lá ninguém, felizmente. Descalça-se e anda pelas pedras. Descobre uma pequena escada feita de rochas e sobe-a. Entra na gruta da SuMin. Encontra-a na gruta a dormir. Tem a cara molhada. Tinha estado a chorar.
JongHyun, sussurra para não a acordar: Oh SuMin... para que é que estiveste a chorar? Não sejas tonta, achas que se considerasse minha amiga que me agarrava a ti daquela maneira?
Limpa-lhe a cara com os dedos suavemente. A tinta das riscas estava toda borrada e tinha restos de pigmento na almofada. JongHyun põe-se de joelhos de frente dela, enquanto ela aperta a almofada contra o peito, enquanto dorme. JongHyun limpa-lhe a cara com as mãos e encosta-se mais enquanto a vê dormir. Ela sorri e JongHyun percebe que ela estava a fingir que estava a dormir.
JongHyun, manda-se para cima dela e começa a fazer-lhe cócegas: Com que então a fingir, não é, senhora SuMin?
SuMin, abre os olhos e ri-se: Descobriste... encontraste SuMin aqui. Como? Disseram? Ou descobriste? Só tu?
JongHyun, ri-se: Não foi difícil, tu estás sempre aqui...
SuMin, tenta articular as palavras, mas gagueja: Eu... deitei na tenda... ontem a ti...
JongHyun, gagueja, enquanto se aproxima dela: Ah... foste tu que me... me... levaste para a tenda... ontem...
JongHyun vê SuMin toda encolhida com a almofada à frente da cara e senta-se convenientemente. Puxa-a para cima. Após uns minutos de silêncio, SuMin articula as palavras
SuMin: Já sabes? A resposta...
JongHyun: Eu disse-te ontem. Quando te abracei.
SuMin, sem perceber onde ele queria chegar: Não ouvi...
JongHyun: Não era para ouvir. Era para ver. Mostrei-te. Mas posso mostrar de novo caso não tenhas visto ou percebido.
SuMin: Vais fazer?
JongHyun: Fecha os olhos e conta até 3. Hana, dul, set. Faz.
SuMin, acena afirmativamente sem perceber: Hmm.
JongHyun vê-a fechar os olhos e com os dedos contar até três. Avança e encosta-se à medida que ela conta. Mal ela abre os olhos, ele avança uns centímetros em direção à boca dela, ficando quase colado a ela. Ela ri-se mas sem se mexer do sítio onde estava, e ambos avançam, puxados por uma atração. JongHyun agarra a almofada que ela tinha na mão e mete-a para trás dele. Deixa-se cair para trás e SuMin cai parcialmente em cima dele, mas nada os impede de continuarem a beijar-se. JongHyun e SuMin acabam por parar o beijo e SuMin abraça-se com força a ele. Sentam-se.
SuMin, começa aos saltinhos, sentada na cama e a bater com os pés no chão de forma quase compulsiva: Chu ae! ~ (=tu gostas de mim!)
JongHyun: Não sejas tola, tens tudo para eu gostar de ti...
SuMin: Sério?
JongHyun, acena afirmativamente com a cabeça: Hm hmm.
SuMin agarra-se de novo a ele, e ele oferece-lhe uma volta às cavalitas dele. Saem os dois da gruta sem ninguém ver. Os rapazes iam começar a almoçar e de repente vêm a SuMin sentada às cavalitas do JongHyun, com as pernas à volta da cintura dele, para não cair. Ambos estão com as duas mãos dadas e eles ficam a olhar para aquilo, muito surpreendidos.
JongHyun, no gozo: Vamos fazer um acordo: dou 500 wons ao próximo que beijar uma índia. O que me dizem? Quem alinha? –
Só o Kai levanta o braço, no gozo. – Sendo assim, entram todos em competição. Eu fiquei com o terceiro lugar da tabela, e quero saber quem é o quarto classificado.
Key: Eu sabia que ias ter com a SuMin e lhe ias dizer...
DongWoo: Agora queremos é o beijo!
JongHyun: Isso não tem qualquer tipo de dificuldade...
MinHo: Então vá! Que venha ele!
JongHyun baixa-se para SuMin sair das cavalitas dele e ergue-se para cima. SuMin fica um bocadinho atrapalhada por estarem mais sete rapazes à frente dela. Mas JongHyun conforta-a dando-lhe a mão e desce um pouco a cara, inclinando-a para um lado e ela faz o mesmo. Dão um beijinho que começa curtinho e inocente, mas prolonga-se e ganha intensidade.
DongWoo: Dá-lhe gás, Jjong! ~
Kai: Não é por nada, mas nós pedimos que dessem um beijo, não que se “comessem”, ainda por cima com plateia...
SuMin, para o beijo, assustada: Comer?
JongHyun: Não lhes ligues, eles têm é inveja...
SuMin: Volto à tarde. Vou comer... comida mesmo.
SuMin diz adeus aos rapazes e beija JongHyun e afasta-se para a aldeia. Todos estavam a almoçar nesse momento. Tanto na aldeia como fora dela. Mas havia uma pessoa que já não estava a almoçar. Era ChanYoung, e SiWon tinha saído da tipi dele e da sua família para saber onde ela andava.
SiWon, segura-lhe o braço: ChanYoung, onde vais?
ChanYoung, em hangul: Larga-me SiWon, não te devo explicações de qualquer género! Já sabes disso há muito tempo... LARGA-ME!~ –
Os rapazes ouvem-nos do lado de fora da aldeia. Largam o almoço e vão ver o que se passa sem darem nas vistas. Onew fica chocado com o que vê.SiWon, aperta o pulso a ChanYoung, tentando obter resposta: Responde à minha pergunta. Onde vais?!
ChanYoung: Estás-me a magoar, SiWon, por isso, larga-me!
SiWon, bate-lhe: DIZ-ME! Vais-me trair, não vais?! ~
ChanYoung, leva a mão à cara: Realmente tornaste-te num monstro... e eu não tenho vontade de ser expulsa, por isso sigo o acordo. Às vezes era preferível, porque és horrendo, és um monstro em forma de gente! –
Liberta uma lágrima de dor.SiWon, começa a chorar: Eu juro-te que não queria... eu não queria fazer isto... desculpa-me... eu amo-te com todas as minhas forças, não tinha intenções de te magoar...
ChanYoung: Pensasses nisso antes de me teres batido. Eu não te vou perdoar nunca, percebes? NUNCA! ~ Nem por me estares a obrigar a fazer isto, nem por me bateres. Não há perdão possível! Agora larga-me!
SiWon cai de joelhos no chão a chorar e ChanYoung sai de perto dele e corre dali para fora. Onew ia atrás dela, mas os outros param-no, pois pode não ser o melhor momento. Ele está visivelmente perturbado com aquilo que acabou de ver.
Onew, visivelmente mal, quase a chorar: DongWoo, esquece o passeio... vou para a tenda. Acordem-me quando o jantar estiver pronto. –
Sai de perto deles e tranca-se na tenda.TaeMin: Acham mesmo que vale a pena fazermos o que tínhamos combinado? É que com eles dois assim...
JongHyun: Não ouviste o que ela disse? Ela disse que às vezes era preferível o ter traído a comportar-se como uma boa noiva e futura esposa. Ou seja, quer dizer, que já teve vontade de o fazer, mas não o fez para não ser expulsa. E quem é o único rapaz com quem ela se dá?
MinHo: Pois, é o Onew...
DongWoo: E eles vão estar os dois com as emoções à flor da pele, ou seja, poderá acontecer algo de bom entre eles...
Key: Pois, eu não gosto nada de ver o Onew todo tristonho...
TaeMin: Está bem, vamos fazê-lo... quem cozinha?
DaeSung: O Key, é óbvio.
Key: Mas vou precisar da minha musa inspiradora para ir comigo apanhar os ingredientes para fazer um manjar bom. Temos frango na geleira, certo? Podia fazer massa para acompanhar. Um jantar de faca e garfo. Propício a nódoas na roupa... –
Key faz uma cara não muito comum vinda dele, quase que perversa.JongHyun: Gostei disso... de preferência com molhos ou assim...
Kai: Eu podia ir contigo e com a MinYeon, e com outra pessoa… isto se não te importares que vá fazer de velinha. É tipo polícias.
TaeMin: Eu posso ir e ajudar. Os outros ficam cá a saber o que a ChanYoung e o Onew têm em comum, que gostam de comer.
JongHyun: Está bem. Nós vamos levando as malas com roupa e as outras coisas para a minha tenda e para a dos gémeos.
Enquanto eles planeavam o jantar romântico para o Onew e para a ChanYoung, ela estava a tentar fugir de tudo e todos, e refugiou-se no topo da cascata a chorar. Ninguém sabia onde ela estava ou o que fazia. O SiWon continuava a sentir-se mal consigo mesmo. ChanYoung chorava no topo da cascata, oculta pelas vegetação, SiWon, na sua tipi, sozinho, e Onew na sua tenda, tentando simultaneamente se acalmar. Key, MinYeon e os gémeos foram buscar ingredientes como frutos vermelhos, que cresciam em arbustos na zona, cogumelos, e outras coisas desse género. Apanham alguns cogumelos e frutos vermelhos, especiarias que MinYeon ajudou a identificar, como salsa e outras ervas aromáticas, e coisas desse género. MinYeon ouve passos no bosque. Escondem-se todos nos arbustos. Uma pessoa com uns sapatos altos, abertos à frente e com padrão de zebra, roxos e pretos, estava a andar pelo bosque. Era uma rapariga. Não muito alta. Mediana. Vestia-se de preto pelo resto do corpo e tinha o cabelo pintado de castanho, tom médio, mais para o claro. Cabelo volumoso com um laço roxo. Neko.
- Spoiler:
Kai, inaudível: Que coisa é esta?
Key, inaudível: Só espero que ela não avance mais...
Neko, para de andar: Hmm, então é esta coisa que o meu pai quer comprar... isto está cheio de bichos, e cobras... e coisas assim... mas se é para deitar abaixo, é para deitar abaixo... era preferível que fosse em Seul. Poupava-se o ambiente, e era provável obter muito mais lucro... bem, eu vou voltar para trás, isto é tudo assustador, com estas cobras todas...
Neko ouve um barulho semelhante ao de cobras a rastejar, feito por Kai e sai dali apressada, olhando para trás e saindo do bosque.
TaeMin: KaeIn, estás doido?! Aquela coisa estranha e emo podia nos ter visto ou percebido e ouvido que eram pessoas...
Key: Já está o mal feito, não podemos fazer nada, vamos é voltar para a aldeia que eu ainda tenho de cozinhar. E está-se a fazer tarde.
MinYeon: MinYeon noona ajuda...
Key: Basta me manteres inspirado para cozinhar bem. Mas se me quiseres ajudar, podemos lavar os legumes e as frutas juntos. Eu cá não gosto de cenoura, mas se eles gostam, vamos-lhes dar cenoura. E dar as outras coisas que apanhámos. Ora bem... temos o frango, as natas, os cogumelos, as massas, fazemos uma salada para eles e temos um jantar italiano improvisado. Só espero que resulte... que mais a ChanYoung gosta, MinYeon?
MinYeon: Doces. Frango. Massa. Isto. –
Apanha vários rabanetes que estavam ao lado deles. – Tudo. Gosta comer.
TaeMin: Isso é bom. São dois que gostam de comer frango e que não são esquisitos com comida. Desde que seja comida, comem.
Eles saem do bosque espesso e estavam todos a preparar as coisas. As geleiras e caixas com comida estavam na tenda do MinHo e do Key, tal como as roupas. Estavam com a mesa e os bancos na tenda do JongHyun e do DongWoo, prontos para pôr na tenda assim que a ChanYoung chegasse. E chegou nesse momento também. MinHo foi falar com ela. JongHyun foi com um pano por trás dela e tapou-lhe os olhos. Levaram-na para a tenda os dois e meteram-na supostamente na divisão onde estava a cama, já feita, e com pétalas de rosas em cima, e trancaram-na lá dentro, pondo uma corrente e um cadeado nos fechos. Meteram-me um recado preso em hangul. O DaeSung tinha ido com a bicicleta até à vila, à florista, para comprar algumas rosas, para as pôr na cama.
MinHo: Custa fazer isto, mas é para o bem deles os dois... depois ainda nos vão agradecer...
JongHyun: E depois ela desata a gritar ou assim... não, porque lhe tapei a boca com o pano, apertado e com nó cego, mas se ela o conseguir tirar é capaz de fazer uma algazarra... e ainda não temos tudo pronto...
JongHyun e DongWoo levam a mesa, e MinHo leva os bancos. A mesa tinha já uma toalha posta e os bancos tinham almofadas nos tampos. Metem várias velas – que tinham levado para caso de precisarem de luz durante a noite por causa de alguma lanterna estragada ou assim, sem estarem acesas, pelo chão fora. Puseram uma câmara escondida num canto da tenda. Saíram da tenda para que a ChanYoung não se apercebesse do plano deles. Juntam-se todos.
DongWoo, sussurra: Pronto, só falta o jantar e o Onew sair da tenda. Quem é que tem o outro cadeado para trancar a tenda?
DaeSung, fala baixo: Sou eu. Mas o que é que fazemos agora?
Key, chama-os baixinho: Ajudem-me a cozinhar. Devo ter um prato grande tipo travessa na tenda. Procurem-no e tragam-no. Para depois meter a massa.
TaeMin vai buscar a travessa e todos colaboram no “encontro” entre eles. Key cozinha a carne com os cogumelos pequeninos, cortados ao meio e em três e com natas no fogão a gás, comida essa «com muito molho e propícia a nódoas» como dizem o Key e o JongHyun. MinYeon estava a ver e SuMin, Nena e HyunAe estavam lá. As únicas que não sabiam eram MinNeul – para não dizer ao SiWon – e YoungKi – para não dizer aos seus pais. Estas estavam sentadas em roda a falar todas sobre o que iria acontecer ou não nessa noite e a fazer palpites. Key acaba o primeiro prato. Falta apenas a alface, a cenoura em pedaços e o rabanete. Desliga a chama e decora com a salada a toda a volta, já temperada à parte.
Key: Voilá! Uma comida cheia de molho e propícia a nódoas!
Mete a comida em cima do fogão a gás e todos se deslumbram com o cheiro, mas não se atrevem a tocar com um dedo que seja. Key prepara uma taça bem grande, com
chantilly e outra do mesmo tamanho, com os frutos do bosque – mirtilos, amoras, framboesas, entre outros – e mete-as numa mesa improvisada que eles arranjaram, e que taparam com uma toalha, onde estava escondida a câmara, pela toalha. Levam a comida toda para lá e meteram os talheres – faca, garfo e colher de sobremesa. Todas as índias se escondem e ficam só os rapazes. DongWoo e DaeSung estão escondidos atrás da tenda e Key chama Onew.
Key: Onew, a comida está pronta! Preciso só que vás buscar os talheres à tenda, por favor.
Onew, sai da tenda com cara de choro: Hmm, está bem... eu vou.
Onew vai para dentro da tenda e fica espantado quando não vê nada daquilo que espera. Tenta recuar para trás, mas os rapazes empurram-no para dentro da tenda e fecham-no lá dentro. Tenta abrir os fechos, mas DongWoo fecha-os com força. DaeSung mete a corrente à volta dos fechos largos e grandes e fecha com o cadeado, bastante resistente. Onew desiste e repara no papel.
Onew: Boa, agora estou trancado aqui dentro... mas o que é que eles querem? Aff... o que é aquilo? –
Vai até à porta do “quarto” e tira o papel. Lê o que diz. – Onew, salva-me. ChanYoung. – [/b]Tira o cadeado o mais depressa que pode e vê ChanYoung com a boca e as mãos atadas. Tira-lhe o pano da boca.[/b] – ChanYoung? O que é que estás aqui a fazer? Como é que vieste aqui parar? E porque é que isto está assim?
ChanYoung: Não sei. Diz-me tu o que estás a fazer aqui dentro. Mas por amor de deus, que não tenhas sido tu que me trancaste aqui dentro... eu só vi o MinHo a falar comigo e depois esta coisa tapou-me os olhos. Alguém o fez. Deve ter algum dos rapazes...
Onew: Claro que não fui eu... que disparate... olha só, estava isto na porta... se calhar foram eles, porque isto é a caligrafia do JongHyun...
ChanYoung: Que estranho... O que é isto aqui?
Onew: Suponho que queriam prender-nos aos dois aqui. Isto aqui é a tenda onde guardamos a nossa roupa e a comida para cozinhar, e os talheres, e esse género de coisas... resta saber porquê... –
Sentam-se os dois no chão, recusando-se a usar qualquer que fosse das coisas que estavam na tenda. A câmara estava a gravar.ChanYoung: Onew, tens os olhos meios vermelhos...
Onew, disfarça: Deve ser da luz das velas... espera... velas... já sei o que é que eles tentaram fazer aqui... mas não interessa, se calhar nem é isso... esquece.
ChanYoung: O que foi? Diz-me...
Onew: Esquece... não é nada, só maluquices da minha cabeça. –
Ouve-se um estômago roncar baixinho. – Estou cheio de fome... –
Junta a cabeça aos joelhos e esconde a cara.ChanYoung: Eu também... Espera! Tem ali comida... cheira... a...
Onew e ChanYoung, em coro: FRANGO! ~
ChanYoung sai do chão e vai a correr para a mesa com água na boca. Onew faz o mesmo e sentam-se os dois à mesa a comer. ChanYoung pega no garfo e faca e não sabe como usá-los.
ChanYoung: Que forca em miniatura esquisita é esta? E esta coisa bicuda... Como é que é suposto se comer com isto?
Onew: Pega nos talheres como eu... e depois rodas a forca em miniatura chamada garfo. E comes a massa. A carne é para cortares mais pequeno e o garfo é para espetares na carne e levares até à boca.
ChanYoung pega no garfo e na faca como o Onew lhe disse para fazer, mas, naturalmente, pega mal neles. Mas ainda assim consegue bem. Dão, os dois, uma garfada com sete ou oito massas e várias delas eram daquelas grandes dum lado ao outro. E algumas delas estavam a ser comidas pelos dois simultaneamente. Quando Onew se apercebe que estão a comer a mesma massa, corta-a com os dentes, em vez de a puxar para si, como ChanYoung estava a fazer. Onew fica confuso, pois ChanYoung ou não se apercebeu que a massa era a mesma, ou então, não se importava que fosse. ChanYoung dá mais uma garfada e vê que Onew não está a comer. Mastiga e engole o que estava a comer e para de comer.
ChanYoung: Onew, porque é que não comes? Passa-se algo?
Onew, pensa: Não percebo... afinal o que é que ela quer? Ela disse ontem que não pretendia ter nada com ninguém por causa do SiWon, há bocado disse-lhe na cara que mais valia ter-lhe sido “infiel” e agora faz isto? A sério que não entendo isto... O que é que ela quer ao certo?ChanYoung, levanta-se da mesa: Onew, estás bem?
Onew, fixado num ponto, onde estava ChanYoung sentada inicialmente: Não penses demasiado... –
Acorda dos seus pensamentos profundos e reage. – Hmm, o que se passa?
ChanYoung, pensa: Tu queres não me assustar na próxima? És demasiado importante... embora não saibas disso. –
Senta-se de novo à mesa. Explica-se. – Não estavas a reagir. Podia-te estar a dar qualquer coisa... –
Bate na mesa. – Mas estás bem, não é?
Onew: Estou ótimo, estava só a pensar... assuntos que não interessam. E às vezes dá-me para falar sozinho quando penso, sei lá, pensar alto. Não é lá muito bom às vezes...
ChanYoung: Hmm. Está bem. –
Faz-se silêncio por instantes. – Estás a gostar da comida?
Onew: Deh... mas continuamos aqui presos... e se tiverem feito como fizeram com os fechos daqui de dentro, estamos feitos. Eu não consigo rasgar o tecido da tenda, nem rebentar com o cadeado, portanto, ou nos soltam, ou vamos ter de passar a noite aqui dentro... e duvido que nos venham cá soltar... portanto, já sabes.
ChanYoung, sente-se gélida: Brr... a noite está fria... O tempo deve mudar e ficar mais fresco. Pelo menos de noite. –
Espirra. – Pelo menos meteram uma cama, se o objetivo era deixar-nos cá de noite...
Onew, para si mesmo: Acho que isto deve ser ideia do JongHyun... e acho que o objetivo era mesmo ter uma cama... aff...
ChanYoung: O que é que disseste?
Onew: Nada, estava a pensar alto outra vez...
ChanYoung: Aff, acho que não consigo comer muito mais massa, frango e cogumelos... oh meu deus, agora lembrei-me duma coisa muito má... Se nós quisermos “ir à casa de banho”, como é que fazemos?
Onew: Parece que quem nos trancou aqui não pensou nisso...
ChanYoung: Pois... parece que não. Tens fome?
Onew: Hmm, não muita. Mas posso comer mais um bocadinho...
Onew come mais um bocadinho de massa e frango e para logo de comer, pois não consegue mais. Deixam apenas mais um bocadinho de massa e frango no prato. ChanYoung tenta apanhar as massas uma a uma, e tinha uma inteira ainda.
ChanYoung: Porque é que não fazemos uma espécie de um concurso para ver quem acaba de comer primeiro as massas? Era giro...
Onew: Está bem. Mas depois vou ficar mais que cheio...
ChanYoung e Onew fazem uma corrida para ver quem come primeiro as massas e eles começam a comer as maiores massas, e mais uma vez são enganados uma massa grande, que Key tinha deixado grande para que pudessem surgir oportunidades como essa, de um possível beijo. ChanYoung começa a comê-la e Onew também. Torna-se evidente que a massa vai de um lado ao outro e ChanYoung começa a comê-la mais rápido. Onew apercebe-se que afinal ela apenas queria que a massa se mantivesse intacta. Ou seja, ela não tinha medo de arriscar nada. Parte a massa e engole-a. Para de comer.
Onew: Diz-me só o que se passa. Porque é me fazes isto...
ChanYoung: Isto o quê?
Onew: Das massas.
ChanYoung, atrapalhada: Vamos comer o resto...
Onew, aperta-lhe os braços contra o tronco com as mãos: Explica-me tudo. Eu quero saber tudo, com todos os detalhes. Quero saber porque é que fazes isto. Nós somos quase como melhores amigos, não devemos ter segredos um para o outro, a menos que existam coisas muito pessoais que sejam delicadas, mas quando já diz respeito aos dois, deves sempre me dizer. Está bem?
ChanYoung: Eu digo depois de comermos o resto, sim? Mas agora larga-me, porque me estás a aleijar... Primeiro comemos, depois conversamos sobre o que quer que seja.
Onew, larga-a logo, perturbado com as imagens do sofrimento dela nas mãos do SiWon há horas atrás: Desculpa, não te queria magoar...
ChanYoung: Pareces perturbado... o que se passa?
Onew: É só que não gosto de aleijar pessoas, muito menos raparigas, e depois fico meio piegas...
ChanYoung: Não estás a dizer as coisas como devias... acabei de te prometer que não ia ter segredos contigo, então tens de o fazer também.
Onew: Então digo-te depois da sobremesa também.
ChanYoung e Onew juntam os frutos silvestres ao
chantilly e comem os dois. Têm duas colheres e comem dele os dois. Não comem tudo e deixam quase metade da taça.
Onew: Então? Quem começa a falar? Tu?
ChanYoung: Podes começar tu... eu não me importo...
Onew: É difícil, vou parecer um intrometido, mas tu és minha amiga e não posso deixar passar uma coisa como a que vi hoje.
ChanYoung: O que é que viste?
Onew: Foi o SiWon. O que ele te fez à hora de almoço. Eu fiquei com uma vontade de partir para a violência que nem queiras saber... e eu sou contra, mas uma pessoa que faz isso porque quer saber onde uma rapariga vai só pode ser louca, obsessiva ou um monstro.
ChanYoung: O quê? Tu... viste? Tudo?
Onew: Sim, desde que gritaste ‘larga-me’. Mas bem, agora já estás melhor, certo? E já sabes que eu não deixar que ele te faça mal, nem que ele me mate, que me expulse, sei lá, não posso fazer com que um homem daqueles te trate assim, como uma aquisição que pode espezinhar... –
Faz-se silêncio e ChanYoung deixa verter uma lágrima. – Mas o que é que ias dizer mesmo?
ChanYoung, levanta a cara: Eu sei que nunca disse nada, mas desde o primeiro dia que te vi, que senti uma simpatia estranha por ti, e isso passou logo a uma bonita amizade que foi crescendo e crescendo e não parou de crescer. Foste a pessoa com a qual eu desabafei, passei mais tempo nos últimos tempos, e mudaste a minha maneira de pensar do mundo. Pensei que o melhor mesmo era ficar para sempre nesta tribo, mesmo com o SiWon, e que a opção de me tornar citadina estava fora de questão. Mas eu perdi o medo deles. Eu perdi o medo. Quero ser o vento livre e quero que sejas a minha folha, para levar-te sempre comigo.
Onew: Eu sabia que este jantar ia acabar por ter alguma coisa...
ChanYoung: Aceitas ser a minha folha?
Onew: Então e o SiWon?
ChanYoung: Que se lixe o SiWon, eu quero-te é a ti! ~
Onew, cora: Que- queres?
ChanYoung, acena com a cabeça e dirige-se: Sabes que mais?
Onew, ainda acanhado: O quê?
ChanYoung: Eles não nos estão a ver... –
Desliga a máquina de filmar, que tinha encontrado quando foi buscar a sobremesa. – Pelo menos não agora... E mesmo que vissem, não me interessava.
ChanYoung agarra de novo a taça e dá um pouco da mistura ao Onew. Deixa cair um bocadinho desta na t-shirt dele. Limpa-a, mas a mancha não sai. Onew deixa-a estar. Prefere dormir com uma camisola suja, com uma mancha que repassou para o outro lado, do que dormir sem t-shirt. Onew tira a colher da mão de ChanYoung e esta aproxima-se mais dele. Ao contrário do que seria esperado, foi Onew que fechou os olhos com toda a força. ChanYoung fecha os olhos puxa a cara dele até à dela e acontece um pequeno beijo. Onew e ChanYoung abrem os olhos em sintonia. Sorriem. ChanYoung adormece momentos depois. Onew leva-a ao colo para a cama, cheia de pétalas de rosas e deita-a lá. Ao deitá-la, arranca um pouco dos lençóis e vê um papel no chão, escrito com a mesma caligrafia que o que estava preso ao cadeado. Dizia: “Kekeke, se precisares de alguma coisa disto, já sabes. Pode-te dar jeito. Os teus amigos cupidos.” Onew levanta mais o lençol e encontra um preservativo.
Onew, ri-se: Oh céus... gente perversa... só mesmo coisas do JongHyun, está claro... agora anda armado em cupido, e aposto que o DongWoo e o MinHo também concordaram com esta da cama...
Onew deixa estar o preservativo no lugar e deita-se do lado de fora dos lençóis, deixando claro que nada se tinha passado.