YAYAYA {Completa, último chap na página 29}

O.O tu sentes-te bem? ahahah xD

NÃO ~~ preciso de mais impressões positivas, já tinha saudades *-* :3

ahahahhaha que troll ahahah xD

"Kai: Colorida? Parece que foi tudo para a lixívia e depois foi tudo junto com uma máquina de lavar cheia de roupa escura... só os óculos é que são coloridos, e mesmo assim... é tudo tão escuro..."

Ahahahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Matts amoree@ O Kai é ganda micheoyo xDD

Rabacoisa@ E TU É QUE ÉS TROLL, RAFA u.u TT^TT

AI ADORO ADORO ADORO *-*
esse minho e a minneul ja me irritam xDDD

Annlunah escreveu:

Matts amoree@ O Kai é ganda micheoyo xDD

Rabacoisa@ E TU É QUE ÉS TROLL, RAFA u.u TT^TT

já te disse para nao me chamares isso -.- eu chamo-te ana fazes logo ganda drama... eu peço te para nao me chamares isso mas tu continuas... TU QUERES QUE EU TE COMECE A TRATAR PELO NOME TODO XD?? XDDDD ANA SOFIA JORGE SANTOS AHAHA XD

Rabaleia@ Lool, eu gosto de te chatear, Rafa ^^
Náa@ Ainda bem gostaste adoraste xDD don't worry, que dentro em breve eles deixam-te de irritar xDD

Leitoras e amigas@ já posso postar o próximo, já começei a escrever o 14 xDD por isso, já tenho dois de intervalo xDD

juro que me estao a irritar muito xDD
vai ao msn :c

POSTA.. POOOOOOOOOOOOSTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

pois.. só a mim é que me queres irritar :c tu nao gostas de mim :c WAAAAAAA :c

Rabaleia@ Eu também irrito a Nês com o Manél Hortênsio xDD tem calma, deixa só mais algumas pessoas lerem - Lenitta unnie, Le cigana Nikki, other people xD
Náa@ Não dá muito jeitoo :c tou com a minha net da pen, só se fosse à da minha umma, mas ela levou-a com ela TT.TT

entao manda-me mensagem que eu vou sair do forum agora*

MANDA UMA MENSAGEM Á NIKKI PARA VIR LEEEEEEEEEEEEEER ...

eu já mando...

Capítulo 12
Era de manhã bem cedo, ainda o sol não tinha nascido. No dia seguinte, vigésimo terceiro dia de férias. MinNeul sai da tenda onde estavam todos ainda a dormir, sem reparar em nada de especial e vai para a sua tipi. Tinha tido um pesadelo, o que a agitou e acordou. A primeira coisa que viu de manhã foi a cara de MinHo a dormir bem perto, e não conseguiu reparar em mais nada. Levantou-se de forma brusca e saiu da tenda sem acordar ninguém. Foi tomar banho e vestir-se, como de costume, e saiu para dar um passeio pela floresta. Algo não estava bem. Mas ela não sabia. Encontrou o seu amiguinho Gyeoul que bebia água no rio. Ele não gostava de calor. Então durante o dia refugiava-se numa gruta que ele próprio tinha escavado – o que é estranho para um lobo – e dormia, saindo à noite para caçar. Ela tinha-o chamado de Gyeoul mesmo por isso, porque este simpático e solitário animal amava o inverno, tudo cheio de neve e mais neve. Mas agora estávamos no auge do verão. O dia tinha vindo quente e o sol em breve iria espreitar por entre os montes e vales. Condições perfeitas para mais uma época de caça que tinha começado. Mas ela também não sabia que estavam caçadores na floresta. Andavam à procura de abundantes javalis, coelhos e aves. MinNeul não fazia a mínima ideia que já tinha passado quase um mês desde que chegaram os forasteiros, oriundos de Seul. Ela dá umas festinhas a Gyeoul, lava as mãos no rio e bebe um pouco de água. A pouca distância estavam os caçadores, à espera que o sol subisse para caçarem. Mas um disparou antes de isso acontecer. E acertou em alguma coisa. MinNeul levou a mão a ombro e tirou-a. Sangue. Tinham-na baleado. Ela e Gyeoul fogem, ela a custo, e refugiam-se na cascata, que ela já ali ao lado, apenas tiveram de atravessar ambos o rio. Ela estava cheia de dores, e com o barulho do tiro, todos acordaram, tanto nas tipis como na tenda. O primeiro a acordar foi MinHo, que verificando que MinNeul tinha desaparecido, saiu da tenda a correr o mais depressa que pôde. MinHo não conseguiu conter as lágrimas e começou a chorar em frente a ela mal a viu. Ela não compreendia essa reação dele. Ele deixa cair os joelhos e tenta controlar o choro.

MinNeul: Porque é que estás a chorar tanto? Eu não morri!
MinHo: A pensar que podias... oh deus... eu não consigo nem imaginar... – Recomeça a chorar, mas limpa as lágrimas. – O que é que se passou? Quem é que te fez isso?
MinNeul: Caçadores. Balearam-me. A época de caça deve ter começado e viram-me a mexer e balearam-me. Só pode ser isso. Mas porque é que estás a chorar tanto? Eu estou viva, foi uma bala no ombro, depois posso tirá-la na aldeia e fazer um curativo...
MinHo: PORQUE EU TE AMO! ~ E pensar que se a bala não fosse no ombro, não estarias a falar comigo, foi como se também tivesse levado um tiro. Doeu por dentro e magoou.
MinNeul, confusa: Tu... amas-me? Não gozes comigo...
MinHo: Eu amo-te mesmo! E ver-te aqui a morrer aos bocadinhos não ajuda... – Recomeça a chorar e faz-se silêncio. – porque é que não chega mais ninguém?

MinHo vai para a tenda e estão todos a dormir à mesma.

MinHo: Porque é que não se levantam?!
Momo: Foi só a época de caça que começou...
MinHo: NÃO, NÃO FOI! ~ A MINNEUL LEVOU UM TIRO!
ChanYoung, acorda, mal ouve a palavra MinNeul e tiro: O QUÊ?!

Todos saem da tenda e a ChanYoung assobia três vezes, assobio longo, assobio curto e assobio longo. As pessoas saem das tupi e correm de um lado para o outro, alvoraçadas. ChanYoung informa-os.

ChanYoung, em tupi: A filha do chefe, a estrela brilhante, foi atingida pela arma dos humanos! Ela está magoada lá fora!

SiWon, JiHo e o chefe correm para junto dela com o curandeiro da tribo e o xamã. Ela estava rodeada com as índias e com MinHo.

SiWon, para MinHo: Afasta-te da minha irmãzinha, temos de a levar lá para dentro e tirar-lhe a bala do ombro.
MinHo, quase a chorar: Não! Deixem-me ir com ela!
JiHo: Não é nada contra ti, MinHo, mas se estiveres lá podes ficar um bocado chocado por causa do sangue, ou podes atrapalhar.
MinHo: Eu aguento-o e não atrapalho.
MinNeul: Oppas, deixem-no vir comigo. Appa! Por favor...
Chefe KwangHee: Eu não posso fazer nada para o demover.

Levam MinNeul deitada numa maca improvisada e MinHo vai com eles, segurando-lhe sempre a mão, que também ela não queria largar. Mas o próprio chefe e os irmãos dela ficaram lá fora. E JiHo meteu-lhe a mão no ombro e segurou-o.

JiHo: Lamento, MinHo, mas não podemos entrar agora. Temos de esperar aqui pelo curandeiro, para não o atrapalhar. Depois de tirada a bala e feito o curativo, já podemos ir vê-la.

O xamã olha muito atentamente para ele e decide dizer-lhe aquilo que viu.

Xamã, chama o MinHo à parte: Vocês os dois amam-se. Dá para ver o sofrimento em que tu estás. Estás quase que a morrer por dentro. E ela também te ama. Ela vai-te dizer que te ama assim que te vir de novo, porque também tu já o fizeste. Eu vejo ainda que ela é a pessoa que te está destinada a amar. E vice-versa.
MinHo: Como é que é possível que o senhor saiba isso tudo? É incrível o seu dom... mas espere, não era suposto não dizer nada a ninguém quando tem visões ou lê as mentes?
Xamã: Senti que o tinha de fazer. Boa sorte, meu filho. Eu espero sinceramente que sejas feliz daqui para a frente com ela. O problema mesmo vai ser quando vocês partirem para a vossa metrópole, Seul. O que é que planeiam fazer?
MinHo: Atingir a maioridade. Só depois é que vamos ver como será.
Xamã: Cada coisa a seu tempo, verdade?
MinHo: Sim. Obrigada por tudo, senhor.
Xamã: Não tens de agradecer, meu rapaz.

O curandeiro sai nesse momento da tipi onde estava com MinNeul, com algum sangue nas mãos e ele diz que ela pretende falar com MinHo, a sós.

MinHo, entra na tipi: O que é que me queres dizer?
MinNeul: Anda cá mais perto. Estás tão longe...
MinHo, aproxima-se: Hmm, está bem. O que é que queres dizer?
MinNeul: Perguntar. Tu gostas assim tanto de mim como dizes?
MinHo: Não. Gosto mais ainda.
MinNeul: Mesmo com os nossas tolices e ofensas um ao outro?
MinHo acena afirmativamente com a cabeça e sorri.
MinNeul: Então... beija-me.
MinHo: Queres que eu te beije?
MinNeul: Sim, tolo! Não vês que não o posso fazer? Tens de ser tu!

MinNeul puxa-o para baixo com o braço que estava bom e aproxima-o dela. Ela sorri e fecha os olhos e ele avança. Ele liberta um beijo pequenino e quase que insignificante no início, mas perde a timidez e volta a beijá-la de forma mais intensa. O JiHo observa-os do lado de fora sem eles se aperceberem que ele os via. Vai-se embora e deixa-os à vontade. No bosque estavam eles todos preocupados, rapazes e índias, e JiHo sai de dentro da aldeia para falar com eles.

JiHo: A minha irmã neste momento está como que nas nuvens. Eu acho que ela já nem tem dores no ombro nem nada!
DaeSung: Huh?
Momo: Como é que é possível que as dores tenham passado assim do nada?! – Lembra-se que MinHo foi com ela. – Ah, já percebi o que queres dizer... aqueles dois precisam de um acidente para se juntarem? Que paciência... se fosse eu já me tinha atirado para cima do rapaz há já muito tempo! Eu sabia que tanto ódio ia dar molho...
TaeMin, ciumento: Isso se o rapaz fosse eu, não?
ChanYoung: Rebobinem tudo! Eles gostam um do outro?
Momo: Oh espíritos da floresta! És mesmo tapadinha, ChanYoung! Está na cara que ela gosta dele! E o TaeMin disse-me ontem quando fomos para a tenda que ele também gostava dela... por isso, o JiHo se disse que ela estava nas nuvens é porque agora eles estão bem.
JiHo: É exatamente isso. Eu nem fazia ideia que a minha própria irmã estava apaixonada... acham-me isto normal? Não é! E o xamã falou com o MinHo à parte, antes de ela o chamar. E já lá estão dentro há uns tempos. Eu espreitei e eles estavam... a beijar-se.
JongHyun: Trabalho de cupido completado!
Key: Ainda bem que ele seguiu os meus conselhos!
MinHo, vem com MinNeul e mal chegam são recebidos por assobios e suspiros: O que é que se passa aqui?
DongWoo, no gozo: Posso ser o padrinho de casamento?
MinNeul: JiHo! Oppa... tu viste?
JiHo: Desculpa, maninha, mas tinha de lhes contar. Era uma bomba demasiado bombástica para guardar só para mim. A minha maninha tem um namorado da metrópole! Vocês ficam tão fofinhos juntos!
MinNeul: Nós não somos namorados! Quer dizer, não sei. O que é que nós somos? Eu não faço a mínima...
MinHo: Aquilo que tu quiseres que sejamos. Eu não sou esquisito.
JongHyun: Pois, depois mais logo tratam disso! Vá, eu quero beijo entre vocês! Quando fui eu, também beijei a SuMin, agora são vocês! Um beijinho, vá! Não é comer, é beijar! Eu não vos peço tanto...

MinHo, para fazer a vontade a todos eles, segura o rosto dela e dá-lhe um beijo suave e romântico.

JongHyun: Isso não é beijo nem é nada! Um beijo como deve ser, vá! Tens língua para quê? Só para falar? Usa aquilo que tens, vá!
MinHo: Se queres beijos de língua, dá-os à SuMin! Contenta-te com este! A língua não é para demonstrações à frente da aldeia toda, é só para quando os casais não estão a dar um beijo porque lhes pedem!
JongHyun, a picar: O que é que te custa? Tens medo que a assanhada te coma a língua, é? Ou isso é tudo vergonha?

MinHo agarra-a com cuidado para não a aleijar, contra ele, e beija-a intensamente, com língua, só para calar o JongHyun. Depois vão-se embora para longe deles.

JongHyun: Eu já sabia que ia ser assim...
SuMin: Já sei o que fazer quando quero beijinhos...
JongHyun: E o que é que fazes?
SuMin: Digo “Beijas mal!”.
JongHyun: Ai é? Só por causa dessa não te dou mais beijinhos...
SuMin: Mas eu quero! ~

JongHyun e SuMin beijam-se e voltam para a tenda, onde estava ainda o pequenino HongJi, assustado. Momo vai-se embora e TaeMin fica todo tristonho porque ela tem de ir trabalhar, pois é uma segunda-feira.

TaeMin, sussurra-lhe ao ouvido: Tens mesmo de te ir embora?
Momo: Tem que ser... eu não posso faltar ao emprego.
TaeMin: Só não percebo uma coisa... porque é que trabalhas?
Momo: Porque eu quero estudar e tornar-me uma pessoa normal, ter um emprego, e tudo mais. Quero viver no mundo civilizado e nada melhor do que começar a estudar durante o ano letivo, e trabalhar no verão. O dono do parque de campismo foi quem me encontrou, há dois anos e foi ele que me ajudou a tornar-me numa citadina. Aprendi hangul, inglês, outras disciplinas e comecei a ganhar dinheiro, para comprar as minhas coisas. Não lhe posso virar as costas, ele ajudou-me a concretizar o meu sonho de viver com as outras pessoas de fora. Além de precisar do dinheiro para me vestir, calçar, comer e estudar.
TaeMin: Hmm, está bem. Vai lá. Mas custa-me ver-te sempre a trabalhar, nunca descansas nem te divertes... e precisas de te divertir também. Mas eu vou-te apoiar sempre, sejam quais forem as tuas escolhas, e admiro-te muito porque não conheço ninguém assim como tu.
Momo, beija-o ternamente: Oh, tu és um fofo! Amo-te muito...
TaeMin: Tu também és linda e fofa, e também te amo muito.
Momo, recebe um beijo: TaeMin, tenho de ir... desculpa...
TaeMin: Não peças desculpa, não tens culpa... vai lá...

Momo e TaeMin despedem-se e ela sai da floresta, indo para o parque de campismo. Key e MinYeon também estavam juntos e vão algures, deixando o Onew e a ChanYoung sem ninguém perto deles a observar. Ele está acanhado e não se mexe, com medo que apareça alguém.

ChanYoung: A Momo devia ter cuidado, porque andam caçadores aqui até mais ou menos à hora de almoço. E o Key e a MinYeon não deviam andar por aí algures e o mesmo se aplica ao MinHo e à MinNeul, ainda para mais como ela está, magoada. Podia ter acontecido alguma coisa muito má se o tiro tivesse sido noutro sítio.
Onew: E onde é que andam o DongWoo e a HyunAe? E onde é que foram a Nena, o Kai e o DaeSung?
ChanYoung: Acho que eles foram para a tenda dormir mais um pouco. E já passou bastante tempo desde o tiro... sabes que horas são?
Onew: Passaram quase três horas. Quanto tempo é que os caçadores costumam andar na floresta? Cinco horas?
ChanYoung, dirige-se para a cascata com o Onew: Não, perto de quatro. Devem sair dentro de algum tempo daqui do bosque. Mas depende da quantidade de caça que apanharem. Se apanham muitos pássaros, coelhos e javalis ou poucos. Normalmente apanham muito e acabam por sair mais cedo.
Onew: Não percebo o porquê de caçarem. Eu odeio isso. Porque é que não criam os seus próprios animais e os comem? Eu não gosto nada mesmo... depois, mesmo sem saberem, podem matar pessoas com os tiros... devia ser proibido... aff...
ChanYoung: Infelizmente, não posso fazer nada. Mas também não me agrada o facto de poder levar com um tiro a qualquer momento, na época de caça. Aliás, não suporto a ideia de haver uma época de caça. Tanto que, ao fim de tantos anos, um tupi foi baleado. – Faz-se silêncio e ela muda de assunto. – Mas bem... vamos nadar?
Onew: Antes de almoço?
ChanYoung: Porque não? – Sussurra-lhe ao ouvido. – Podemos compensar o tempo em que nem podemos nos tocar debaixo de água, ou da cascata. O que me dizes?
Onew, cora: Como assim? Namorar?
ChanYoung: Sim. Debaixo de água ninguém nos vê.
Onew, sorri timidamente e cora um pouco mais: Hmm, está bem. Se quiseres podemos ir nadar um pouco os dois e depois irmos dar uma volta para longe de todos. Assim que os caçadores sumirem daqui. Podemos dar um pequeno passeio.
ChanYoung: Gostei dessa ideia. Sem SiWon, sem chefe, sem tribo... só nós dois, tu e eu. De mãos dadas sem termos de dar justificações a ninguém. Só mesmo nós. – Repara nas bochechas rosadas do Onew, e passa a mão pela cara dele, carinhosamente. – Tu és mesmo fofo...
Onew: Eu? Fofo? Porquê?
ChanYoung: Sei lá! Não sei, tens alguma coisa em ti que me atrai para ti, és lindo e fofo e eu estou a ficar completamente louca. Vamos mas é despirmo-nos para nadar. – Onew olha para ela chocado e engole um pouco de saliva. – Não te preocupes, eu trouxe um dos bikinis da Momo. Ela costuma-me emprestar e eu vesti ontem à noite porque podíamos ir para o lago, sei lá... eu não vou nadar propriamente nua, por isso não te preocupes.
Onew: Pois, mas eu ainda estou de pijama...
ChanYoung: Pois... vai-te vestir num instante então.

Onew corre para a tenda e tropeça numa pedra, mas não cai por completo, levanta-se e vai para a tenda mudar de roupa. SiWon aparece.

SiWon: Eu sei de tudo, entre ti e aquele acolá...
ChanYoung, sobressaltada: Estavas aí?
SiWon: Estava. Mas já sabia da história da tenda antes disso.
ChanYoung: O quê?! E só agora é que vieste?
SiWon tenta mostrar a estrela de seis pontas, mas a YuSoo vê e impede-o. Ele começa a tremer: Tenho uma coisa comigo que prova o porquê de não te ter confrontado mais cedo. Mas eu sei que vocês os dois dormiram durante a noite na tenda. E a vossa proximidade diz-me que aconteceu alguma coisa nessa noite. Estou errado?
ChanYoung: Estás a querer dizer o quê? Que eu te traí, é?! De novo? Mesmo que o tivesse feito, o Onew não tem nada a ver com o meu problema, que és tu! Por isso, não lhe faças nada, ouviste, SiWon? A tua noiva sou eu, não ele! Por isso deixa-o em paz! E se queres mesmo saber, não aconteceu nada. Eu não quero ser expulsa. Nem quero que o expulses a ele. Por isso não aconteceu nem vai acontecer nada enquanto for tua noiva. Mas tu sabes o que eu acho dessa tua insistência obsessiva.
SiWon: Eu não vou cancelar o noivado, nem vou dizer nada ao meu pai ou ao xamã. Eu só quero que sejas minha noiva, e tenho a certeza que o vais esquecer assim que ele for rumo a Seul.
ChanYoung: Eu não vou esquecê-lo só porque tu queres! Ele é meu amigo, uma das pessoas mais compreensivas e leais que vi em toda a minha vida. E sabes que mais? Já não me interessa se me expulsas ou não! Por que eu sinto agora algo que nunca antes senti, para além do ódio que sinto por ti, o amor e carinho que sinto por ele. Portanto vai a correr ao papá adiantar o casamento para me prenderes, ou dizer-lhe que te traí, mas eu não vou alterar a minha opinião em relação a ti. Nem a ele. Agora desaparece-me da frente, SiWon! Eu não quero olhar mais para ti...

SiWon sai da frente dela logo e Onew chega, boquiaberto com aquilo que ouviu. Não esperava nada mesmo que ela enfrentasse o SiWon dessa maneira e o defendesse dessa maneira também. Sentiu o peito quase que a explodir e correu para ela. Sentou-se ao lado dela e acalmou-se.

Onew: Eu ouvi tudo... nem acredito que lhe disseste isso!
ChanYoung: Estás estranho... o que é que se passa?
Onew: Estou um bocado impulsivo. Tenho de me controlar, porque posso ter vontade de fazer algo, mas se não o puder fazer...
ChanYoung: O que é que queres fazer mesmo?
Onew: Apetecia-me esquecer tudo e todos e fingir que nada existe para além de nós, e beijar-te, e levar-te daqui para fora... Estou doido...
ChanYoung: Podes fazê-lo se quiseres. Basta apenas quereres. Ninguém nos vê. Se estivermos debaixo da cascata, ninguém nos verá. E aí podes beijar-me até não haver amanhã, e eu beijar-te a ti e... mais doida estou eu... – Ri-se. – Mas acima de tudo, estou apaixonada por ti. E que venha o xamã, que venha o SiWon, que venha o chefe, que venham os meus pais, mas eu hoje não te vou largar. Acusem-me de traição, expulsem-me, berrem comigo, mas eu vou continuar com vontade de te ter comigo e de te amar, como agora.
Onew: Não me faças fazer aquilo que não quero...
ChanYoung: Que é?
Onew: Raptar-te...

ChanYoung tira o seu pijama e por baixo tem o bikini que a Momo lhe emprestou. Onew sente-se acanhado e não tira a t-shirt que tinha com ele. Mas fica a olhar para ela e depois cora e desvia a cara. ChanYoung senta-se ao lado dele e tira-lhe um bocadinho da t-shirt. Onew cora mais.

ChanYoung: Vais ter de a tirar para nadar. Não tem aí debaixo dessa camisola nada que eu já não tenha visto... vá lá. Tira-a. Ou deixa...
Onew: Deixa...? Deixar-te tirar-me a camisola?
ChanYoung, cora e baixa a cabeça: Sim...
Onew: Podes. Isto se... quiseres...

ChanYoung levanta-se e entra dentro de água. Puxa-o para dentro de água e ele entra. Ficam com água quase até à cintura, ela como é mais baixa, fica com a água mesmo até à cintura. Tira-lhe a t-shirt, finalmente, e manda-a para a relva, onde estava o seu pijama também. Eles nadam até à cascata e mergulham-se totalmente para irem para o pequeno espaço entre a rocha e a queda de água. A água está quase até aos ombros dela, metade do braço dele, mas isso não os impede de nada. ChanYoung abraça-se a ele e estica-se para chegar aos lábios dele. Ele pega-a pela cintura, para lhe poupar o esforço. Eles encostam os lábios e um pequeno beijo surge. ChanYoung e Onew estão com os corpos colados assim como os lábios, e os cabelos negros e rebeldes da ChanYoung espalham-se pela cara dela e dele, provocando uma ligeira impressão, mas eles ignoram essa impressão. Eles acabam por parar o beijo e ambos sorriem muito felizes.

ChanYoung: Já tinha saudades de sentir os teus lábios... parece que passou uma eternidade desde a primeira vez que os senti. E esta é a primeira vez que me abraço a ti desta forma, estando os dois apenas com roupa de praia. Deixa-me com uma pequena impressão na barriga. Mas esta impressão na barriga não é incomodativa... é estranho.
Onew: Eu também me sinto estranho... mas feliz. Tenho-te junto a mim. Finalmente. Eu nunca pensei que me amasses da mesma forma como eu a ti. E quando me apercebi que sim, o meu coração quase que me saltou pela boca. Estava confuso, mas ao mesmo tempo com uma vontade imensa de sentir os teus lábios, mas ao mesmo tempo não podia... imagina que um de nós não amava o outro? Como é que seria, vento livre? Imagina se eu não fosse uma das folhas que te acompanha...
ChanYoung: Mas és. Eu quero que me acompanhes para sempre. Sempre mesmo. Assim que atingir a maioridade quero-me casar contigo e sair daqui. E depois criamos as nossas galinhas em casa sem recorrer à caça de galinhas. E comemos os dois as galinhas.
Onew, ri-se: Só tu para me fazeres rir... e podemos adotar um pintainho para ser o nosso filhote, se quiseres...
ChanYoung, ri-se: Na altura logo se vê quanto ao pintainho... agora vamos viver o presente e sermos felizes os dois. Aproveitar este nosso esconderijo porque assim que sairmos daqui, teremos de voltar a ser a índia e o forasteiro. Infelizmente...
Onew: Mas isso agora não importa. Vamos continuar a ser felizes. E ninguém nos poderá impedir, agora que estamos aqui debaixo.

ChanYoung e Onew voltam a unir os lábios timidamente e ela agarra-se a ele automaticamente. Aproxima-se dele mais e deixa o corpo novamente colado ao dele e mete as mãos na cintura dele. Eles voltam a beijar-se e ela acaba com a timidez do beijo, fazendo com que as línguas de ambos dançassem entre si, entrelaçadas e enredadas por um ambiente romântico que os rodeava. Reflexos vermelhos e dourados dos peixes e do sol na água, água a salpicar a toda a volta e a própria queda de água. Duas pessoas espreitam perto da entrada da gruta.

JongHyun: Onew! O almoço está pronto e é galinha!
Onew, para o beijo: Neste momento tenho algo muito melhor que galinha comigo. Guarda dois ou três bocados para mim, que eu já vou. Ou enquanto esperas pelo almoço, entretém-te com a SuMin. Pode ser que te passe a fome. Mas agora eu e a ChanYoung queremos privacidade.
JongHyun: Se precisares de uma daquelas coisitas...
Onew, enxota-o: Não vou precisar, obrigado... e as tuas “coisitas” são demasiado pequenas, de qualquer das maneiras não me servem.
JongHyun: Essa foi profunda, hyung... e perversa!
Onew: Vai-te lá embora! Ou tiraste o dia para me chatear?
JongHyun, no gozo: Ai, está bem, eu vou... vamos repor o stock, como diz o DongWoo, não é, SuMin?
SuMin, percebe que ele está no gozo: Agora não, muita gente...
ChanYoung: Conseguiram arruinar o momento romântico do dia, não é? Agora com licença, tenho de me ir. Aconselho-vos a fazerem o mesmo. Eu cá vou só vestir-me, secar-me e comer, e depois volto.

ChanYoung dá um último beijo, mais tímido, ao Onew e nada dali para fora. Onew aproxima-se de JongHyun com as mãos preparadas para o estrangular e ele e SuMin fogem dali, e o Onew começa-se a rir e vai para terra de novo. Vestem-se e cada um segue o seu caminho. Onew junta-se ao Key, no grelhador, a grelhar o frango, e começa a cheirar e a penicar o frango, na tentativa de comer um bocadinho. Key bate-lhe com o garfo na mão.

Key: Tem calma, o frango ainda não está pronto! Custa-te esperar cinco minutos?
Onew: Por acaso custa, porque ainda estou em jejum.
Kai: Pois é... onde é que andaste?
JongHyun, volta sem SuMin, pois ela foi almoçar: Ele andou no marmelanço com a ChanYoung... e agora é que lhe deu a fome...
Onew, no gozo: Importas-te de te calar ou tenho de te enfiar um bocado de frango na boca? Pode ser que assim te cales, já que nem a tua namorada de consegue calar...
DongWoo: Eh lá! Isso é que deve ter sido!
JongHyun: Eu vi-os aos dois debaixo da cascata e perguntei-lhe se ele queria frango e ele disse para lhe guardar dois ou três bocados porque tinha uma coisa melhor com ele... é para verem!
TaeMin: O Onew hyung está a trocar a galinha pela ChanYoung!
Onew: Não estou nada! Nós até falámos em adotar uma galinha assim que nos casarmos... elas têm as duas, um lugar no meu coração.
DaeSung, desmancha-se a rir: Estás a gozar, certo?
DongWoo: Não é tão mau quanto a reposição do stock dos dinossauros... essa da reposição do stock é 10 de 10 na escala...
JongHyun: Por falar nisso, onde é que está a louca da HyunAe?
DongWoo: Na tipi dela a almoçar, supostamente...
JongHyun: Não deviam estar os dois a repor o stock?
DongWoo: Tenho um bom lema para ti, Jjong: “Uma vez idiota chapado, para sempre idiota chapado”.
JongHyun: Essa doeu...
Key: Agora a sério, Jjong... o que é que ganhas a gozar com as outras pessoas? Francamente não te percebo...
JongHyun, no gozo, rouba uma perna de frango do grelhador: Ganho galinha de borla!
Onew, com ciúmes de ele ter frango e estar a comer: Ei! Isso é meu! ~ É minha propriedade! Tira as tuas mãos de dinossauro engatatão de cima da minha chicken! ~
JongHyun: Se és assim com um bocado de frango, estou para ver com a ChanYoung, como é que não serias...
Onew: Isso então, matava-te! Afogava-te ali no lago, ou no Hangang, quando chegássemos a Seul. Ela também é minha! Mas ela é mais minha do que a galinha. Ela perguntou-me se casava com ela hoje. E eu casar com uma galinha era impossível, mas com ela já não... – Suspira, senta-se e rouba a outra perna de frango do grelhador.

Eles atacam todos o frango automaticamente e comem. Depois vão todos para o sol, bronzearem, e as raparigas vão com eles, também. Eles deixam-se adormecer ao sol, e nesse curto espaço de tempo passa SiWon, com MiHyun a guiá-lo, sorrateiramente, pelo bosque, para se dirigirem para a gruta da YuSoo. Lá dentro esperava-a ela, com um teste de gravidez, que comprou na farmácia. Ele entra.

SiWon: O que é que queres mesmo, YuSoo?
YuSoo: Tenho uma notícia que te vai fazer cair para o lado. Literalmente. Sabes o que é? Eu dou-te uma pista... – Faz com que ele estenda o braço e aponte, com a estrela virada para cima, para a cama. – Já adivinhaste, não já? É tão bom que o meu plano esteja a ir tão bem... nosso plano, MiHyun, nosso, porque em breve o outro filho do chefe estará na nossa posse. Não sei como, mas vou saber...
SiWon: O JiHo não-
YuSoo, cala SiWon: Desculpa, SiWon, mas não tens voto na matéria. E sim, o JiHo é mais ingénuo que tu e vai cair que nem um patinho na ratoeira que lhe iremos preparar. E não o vais poder avisar. Porque eu vou estar de olho em ti e vou impedir todas as tuas investidas. E o mesmo passa-se com a ChanYoung, ela não vai saber de nada, vai apenas saber que eu estou grávida, e aí terás de a largar para ficares comigo... – SiWon abre muito os olhos e esta não o deixa falar – Sim, SiWon, ou pensaste que aquele pacto era mesmo verdadeiro? Não quero saber da ChanYoung para nada, ela que saia daqui o quanto antes, porque tu vais acabar com o noivado. Ela traiu-te, tu traíste-a, não vejo qualquer razão para continuares noivo dela e arruinares os nossos planos.
SiWon estende a mão para lhe bater, mas ela para-o.
YuSoo: Queres bater na futura mãe dos teus filhos, é?! A ChanYoung tem razão... tu és um monstro!
SiWon, tenta falar a custo: Tu é que-
YuSoo: Não te atrevas a dizer mais nada, amorzinho. Ou a nossa querida ChanYoung é que sofre...
SiWon, tenta ir-se embora.
YuSoo, controla-o: Não vais sem antes te despedires de mim e dos teus filhos, pois não? – SiWon volta atrás, controlado por YuSoo e esta faz com que ele a beije e lhe faça uma festa na barriga, lisa e anorética. – Agora podes ir, raio de luz.

YuSoo, assim que ele sai da gruta dela, liberta-lhe a voz, podendo expressar-se, mas continua a ser movido por ela. Ele dirige-se para tipi gigantesca onde vive com o seu pai e a sua família e dirige-se para a sua divisão. Estava sozinho lá e começa a chorar.

SiWon, pensa: Eu odeio esta traidora, esta estúpida, esta... aff, apetece-me matá-la, principalmente agora que carrega um filho meu no ventre... porque é que a magia existe?! Porque é que estas duas maldosas fazem o mal de forma tão impiedosa? Porque é que ela carrega um filho meu com ela e porque é que a ChanYoung ama aquele tal de JinKi, Onew, ou que raio ele se chama... PORQUE É QUE ME ACONTECE TUDO DE MAL? Porque é que a ChanYoung me acha um monstro? Porque é que a amo se estou destinado a sofrer nas mãos dela? Porque é que não a largo de vez? Talvez esteja destinado que a YuSoo seja a mãe dos meus filhos...

Flashback da expulsão da YuSoo da tribo, há um ano atrás:
SiWon: Eu não acredito que o possas ter feito... tu tentaste matar a mulher que eu amo, YuSoo, tu, a minha melhor amiga!
YuSoo, chora baba e ranho: Mas eu amo-te a ti, SiWon! Eu não suporto ver aquela dongsaeng falar contigo... e tu ama-la, sim, mas no entanto eu não consigo viver assim... eu não consigo viver a saber que ela irá ser a tua noiva, e que eu vou ser tratada como lixo daqui para diante. Eu não consigo suportar a ideia de te ver todos os dias beijar outra pessoa que não eu! Tudo o que nós passámos, sempre te fui sincera e leal, sempre te contei tudo mesmo, e agora a minha rival passa-me a perna?! Descontrolei-me, sim. Eu sei que estava a aprender feitiçaria com o xamã e que a usei para fazer a coisa errada. Mas foi por amor...
SiWon, chora também: YuSoo, sai-me da frente e não olhes de novo para mim, não olhes de novo para ela, eu vou casar com a ChanYoung, quer queiras quer não. Eu sempre deixei mais que claro que era a ela que eu amava, e não a ti. Mas parece que não percebeste.
YuSoo, tenta chegar perto dele: Mas Siwon-
SiWon: Levem-na e certifiquem-se que ela não mete mais os pés dentro da aldeia. O que ela fez é imperdoável. Ela é uma traidora da tribo. Usou a feitiçaria que o xamã lhe ensinou para tentar matar a noiva do futuro chefe dos Tupi. E isso é imperdoável.

Os índios levam-na até à entrada com as suas coisas pessoais e deitam as suas coisas de índia – penas, pigmentos, coisas de aprendiz de feiticeira – dentro duma fogueira acesa pelo xamã e queimam-nas. YuSoo desaparece a cambalear e da desvanecer entre as árvores, quase que a desfalecer. MiHyun vê-a de dentro e sorri diabolicamente.
Fim do Flashback:

SiWon pensa nas suas memórias do passado e reflete. Enquanto isso, estavam as índias a dormir ao sol com os rapazes e ouve-se MiHyun lançar um feitiço a duas índias de catorze, quinze anos, que começam a falar alto num assunto que desperta a atenção de ChanYoung, MinNeul e Onew, acordando-os de um sono pouco profundo.

Índia 1#: Eu ouvi dizer que o raio de sol engravidou uma rapariga, que nem é a noiva dele, a vento livre! Ele traiu-a!
índia 2#: O quê? O SiWon engravidou quem?
Índia 1#: Ouvi dizer que era a melhor amiga dele, aquela que foi expulsa há um ano, aquela que tentou matar a noiva dele quando ele anunciou o noivado... a tal de...
índia 2#: YuSoo, não é? Ouvi dizer que ele a mandou expulsar, mas que tem-se encontrado com ela todas as noites após a expulsão, para casar com uma e ter o caso com outra...
Índia 1#: Verdade?

As índias desaparecem e mal MiHyun estala os dedos, elas esquecem-se de tudo. MiHyun desaparece sem deixar rasto. ChanYoung olha muito séria para Onew e MinNeul para os dois.

MinNeul: O meu oppa? Não, é impossível. Ele ama-te, ChanYoung, ele não ia ser capaz de te fazer isso...
ChanYoung: Sei lá, ele de vez em quando passa-se... ele já me tentou beijar à força e coisas desse género, portanto é capaz de o fazer com qualquer uma... ele não é nenhum santinho, MinNeul, desculpa, mas é verdade. Além de que ele sabe que eu não o amo. Mas ele teima em manter o casamento, e agora aparece uma rapariga grávida, e o pai é o SiWon. Se ele tinha outra relação, porque é que não me liberta deste noivado de prisão?! Eu tenho de tirar isto a limpo...
MinNeul: O que é que vais fazer?
ChanYoung: Falar com o teu irmão e pedir-lhe que cancele o noivado. Não tenho mais nada que me ligue a ele. Aliás, nunca tive. Sempre fui contra este noivado de treta, e vou acabar com ele agora!
Onew, preocupado: ChanYoung...

Ela sai disparada dali e dirige-se para a tipi do SiWon, seguida por MinNeul, que os ouve do lado de fora da tipi, onde ele está a chorar agarrado a uma almofada de penas e serapilheira. ChanYoung confronta-o, impiedosa, sem ligar ao choro.

ChanYoung: Parabéns! Ouvi dizer que vais ser pai! E com que então eu é que te andava a trair... é verdade que a YuSoo transporta um filho que é teu? Há quanto tempo é que foi isso?
SiWon: É. Foi no dia que soube que me tinhas traído com o Onew naquela tenda e que tinham passado a noite juntos...
ChanYoung: Alto lá! Não aconteceu nada entre nós.
SiWon: Está bem, eu acredito. Mas vê o meu pul- YuSoo estava a controlá-lo e não deixou que ele mostrasse o pulso e ele fechou a boca, controlado por ela. Libertou umas lágrimas de desespero.
ChanYoung: Pulso? O que é que tem o teu pulso?

ChanYoung procura alguma coisa nos pulsos dele e encontra a tatuagem azul escura no pulso esquerdo. Ela fica boquiaberta.

ChanYoung: Isto é uma tatuagem controladora de corpos terrestres... oh meus espíritos da floresta, SiWon! Como é que deixaste que ela te tatuasse isto no pulso? Isto é pura magia negra...
SiWon, tenta falar a custo: Ela obrigou-me a-
ChanYoung: Oh céus... agora percebo... temos de ir ter com o xamã para ele dizer o que fazer para quebrar esta maldição dela...
SiWon, desesperado: Não! Não vamos contar a ninguém! A YuSoo está mais forte que nunca, e ela prometeu que te matava se contasse a alguém. E eu não quero que te aconteça nada de mal... por favor...
MinNeul, entra na tenda de rompante e senta-se ao lado do irmão: Nós temos de descobrir como te tirar isso... temos de te levar ao xamã, SiWon. Eu sei que a gaja é doida varrida, sim, foi a tua melhor amiga em tempos, mas ela enlouqueceu. Ela pode fazer mal a todos nós, mas o xamã pode proteger a ChanYoung e o resto da tribo, sei lá. Temos de estudar o inimigo. Neste caso, a YuSoo.
SiWon, fala a custo: E a MiHy-
MinNeul: Eu sabia que a MiHyun também era feiticeira! Eu sabia!
ChanYoung: A minha prima afastada?
SiWon: Sim. Mas quanto ao dizer ao xamã... não acho boa ideia. Eu não posso deixar a ChanYoung pagar pelas minhas ações.
ChanYoung: Como é que pensas tirar a tatuagem então?
SiWon: Eu vou arranjar maneira. Não sei é como. Mas tenho de arranjar maneira de aquela louca não ter aquela criança acima de tudo...
MinNeul: Queres matar o teu próprio filho? Ele, que está-se já a formar no ventre daquela que será a sua mãe? A mãe pode não ser a melhor pessoa deste mundo, mas o rebento que cresce nela, como que uma planta num vaso, é teu filho e será teu filho para sempre.
SiWon: Tens razão, a criança que se forma não tem culpa da progenitora nem do progenitor... mas continuo sem saber o que fazer... mas na altura se verá, não é? Espera-se mais algum tempo para ver o que poderei fazer. Por enquanto fica tudo igual.
ChanYoung: Então e eu? Cancelas o noivado?
SiWon: Nós estamos noivos, esta criança não vai impedir o noivado...
ChanYoung: Mas eu já te disse que não gosto de ti dessa forma! Tu estás a ser um estúpido agora, sabias? Porque a YuSoo carrega um filho teu e tu continuas a querer casar comigo, mesmo sabendo que eu gosto doutro rapaz! E mesmo que não gostasse, não queria casar contigo!
SiWon: Outra vez aquele citadino que te deu a volta à cabeça? Na altura do casamento já nem te vais lembrar dele... nessa altura esse tal de JinKi estará bem longe daqui, para lá, na capital, e nessa altura não o voltarás a ver nunca mais, asseguro-te!
ChanYoung: Não te atrevas a ameaçar que fazes alguma coisa de mal ao Onew, porque aí, se o fizeres, podes ter a certeza absoluta que nunca mais olhas para a minha cara. Vou indo, não tenho mais nada para fazer aqui. Aquilo que eu mais desejo não me é dado.
MinNeul: Tenho de concordar com ela, SiWon, manter esse noivado não faz qualquer sentido. Faz de ti uma prisão da qual ela quer escapar. E se queres que ela te respeite ao menos, dá-te ao respeito.

ChanYoung sai da tipi e MinNeul sai logo atrás dela, deixando o SiWon pensativo, a pensar sobre o que deverá fazer: se deverá libertar ChanYoung e casar com YuSoo, se deverá prosseguir com o casamento com a ChanYoung, se desistir de ambos será a melhor opção... SiWon está confuso; ama ChanYoung, mas ela ama o Onew e outra rapariga o ama a ele, SiWon, rapariga essa que movida pelo ciúme e pelo descontrolo, quase cometeu um homicídio, que outrora fora a sua melhor amiga, a sua confidente e que ele tinha sido o seu mais que tudo; do qual agora se pretendia vingar e fazer a vida negra.

JASUS.. ESTE CHAP PARECE UMA NOVELA TÁ MESMO FIXOLAS PÁH!! Ann.. TÁ FANTASTICO :3

ai que isto ta interessante *-*

QUERO MAIS TT

oh god, também não... não tá assim tão 'fantástico', Rafa.

mas ainda bem qe gostaram, E LEMBREI-ME AGORA QE TENHO DE IR LER O QUE LE NÁA MARIA FOI POSTAR o.o e modificar o meu powerpoint também.

SE EU DIGO QUE ESTÁ, É PORQUE ESTÁ E NÃO FALA MAIS xD

a naa maria que? oo

tinha de ir ler o Nome da Rosa xDD

ah xDD

o trabalho não deixou a unnie vir ler, mas assim que tiver tempo leio tudinho de uma vez hehe fizeste tão bem em ter postado logo dois

lool, lês assim que puderes ^^
tenho de me agarrar a escrever o resto da noite porque ainda só começei o 14... e já vou postar o 13...
vai demorar a postar, porque este fim de semana não vou ao meu pai nem nada - supostamente era para ir, mas não vou, não posso ir.
tenho andado a ter ideias para a minha próxima fanfiction, Bloody Kiss, e deixei o Yayaya um bocado de lado... e queria ver se disponibilizava em ficheiro word TODA a fic do The Name I Loved, que ainda não acabei de postar... vou ver se acho algum sítio onde possa carregar o ficheiro e depois publicar aqui no fórum.
mas vou tentar postar o mais depressa possível, vai ser complicado, porque vão começar os testes e tenho de me agarrar porque este período só vou ter um por disciplina...

Pois é ann.. tu tens de estudar rapariga.. quer dizer.. tens notas razoaveis e nao estudas.. imagina se estudasses!
PERA... O QUE? VAI POSTAR O CHAP 13?? O.O