memória fotográfica ~FANFIC COMPLETA~

LittleGirlMaknae escreveu:

Ehhehhehehhh... epah saiu-me... é que eu fiquei mesmo sem palavras... depois surgiram fizeram puf puf... eu quando fico muito emocionada começo a respirar mal... mas a idiotice é que eu não tenho problemas respiratórios >.<'' (ainda bem ^_^)

Hahaha eu tambem, mas normalmente quando estou mal tipo preocupada ou coisa assim da-me dores no peito e a minha respiraçao fica meia descontrolada mas nao tenho problemas nenhuns tbm xD

Mesmooo... isso é bué estranho... epah um dia que eu for beijada de verdade estou feita... morro asfixiada >_<''

Não morres nada minh linda ; D

Ehhh espero que não ^___^

Não vais, vai ser tão forte e especial que nao vais querer que acabe, respirar passa a estar em segundo plano : DD

a minha unnie sabe sempre o que dizer

Omo acho que sim.... e sim Juu tens razão... Mwezi as tuas palavras são sem dúvida... cortantes *___________*

mesmo a minha unnie sempre tão querida hihih

:$ aii meninas, que queridas, obrigado.

minha unnie <3

Capitulo 3 – “uma rua uma surpresa”

Estava perdido na minha cama com a caixa de memórias dos meus pais, via cartas, via fotografias, via essencialmente rostos felizes com sorrisos de outros tempos, um pouco diferentes dos que via habitualmente nas pessoas com quem deparo nas ruas.
Agora via uma das fotografias dos meus pais, onde sorriam um para o outros com um ar mais apaixonado do que o Jack a olhar para a Rose no Titanic. Nunca olhei assim para alguém em toda a minha vida. O meu tio as vezes perguntava-me: -“Então e as raparigas Key?” Mas a minha resposta era sempre negativa aos entusiasmos dele. Nunca sentira algo mais que o mero sentimento de amizade, por nenhuma rapariga, nenhuma me despertava as atenções. Se bem que na minha idade, já devia de saber um pouquinho do que é estar apaixonado, não? Pousei a fotografia como se ela me proporcionasse uma pitadinha incomodativa de inveja.
Durante a minha busca encontrei varias fotos da minha mãe com uma rapariga, que parecia ter a mesma idade da minha mãe e da minha tia, sempre muito juntas, aos abraços e brincadeiras, não a conheço como sendo da família, aquelas feições eu nunca vira na minha vida, a beleza daquele rosto era impressionante, se eu achava a minha mãe, lindíssima, então o que podia dizer daquela rapariga, era mais bonita que a minha mãe não podia negar, tinha um sorriso que nem parecia real de tão perfeito que era, uns olhos profundos que de certo que já deviam ter quebrado muitos corações a rapazes apaixonados.
Dirijo-me à sala sem tirar o olhar daquele rosto:
-“Quem é esta rapariga?”
-“Ora deixa-me ver filho, aah, é a Amaterasua, coitadinha, era tão bonita!”
-“Era tão bonita?”
-“Ainda é… sim ainda é…”
Notava uma tristeza na voz dela, parecia que não estava nada convicta do que estava a dizer e triste por olhar para a fotografia:
-“Key, talvez não haja pessoa melhor para te falar da tua mãe do que a menina Amaterasua, eram as melhores amigas, inseparáveis até, acho que nem a morte as separou, de certo que ela te saberá dizer pormenores únicos sobre a tua mãe.”
-“Onde mora ela?”
-“Lembro-me da rua dela, ia lá muitas vezes, mas não te sei dizer o número da casa, a minha cabeça já não é o que era filho, mas tenho a impressão que se perguntares pelo nome dela a alguém da rua, te saberão dizer onde fica a casa de Amaterasua. Achas que vais ficar com vergonha de perguntar? Queres companhia?”
-“Quem tem vergonha passa fome! Eu vou sozinho, não se preocupe umma.”
-“Umma?”
Dou-lhe o abraço que já queria dar à muito tempo, e digo-lhe baixinho:
-“É muito especial, sabia?”
A minha umma chora emocionada e eu limpo-lhe as lagrimazinhas do rosto velhinho mas suave:
-“Adoro-a, obrigado por tudo!”
-“És um rapaz que vales ouro sabias?”
Eu sorrio e dou-lhe um beijinho na testa:
-“Boa noite, tenho que me ir deitar, amanha o dia vai ser longo e mal posso esperar para que chegue.”

XX
Deparava-me com uma rua horrível. Muito horrível mesmo, escura até mesmo com o dia mais claro.
As casas eram como barraquinhas pobrezinhas, apenas duas delas no inicio da rua eram casas relativamente normais.
Ninguém se via na rua.
Toquei então à campainha da primeira casa que me pareceu assim mais normal e com mais condições, a rezar que fosse uma daquelas.
Uma senhora atendeu-me a porta com um ar muito trombudo:
-“Sim…”
-“Desculpe é a senhora Amaterasua?”
-“Deus me livre… Ela mora ali mais à frente, na segunda casa da esquerda!”
-“Aa, ok, muito obrigado e desculpe o incomodo, sim?”
A carrancuda mulher fecha-me a porta rapidamente, por momentos até pensei que ela estivesse com medo que lhe roubasse alguma coisa ou lhe batesse ou assim.

Respirei fundo antes de bater à porta da segunda casa á esquerda.
Era impossível não ficar incomodado ao olhá-la, era muito pobre, mostrava poucas condições. Como sou muito friorento, até me arrepiei ao pensar no gelo que não será aquela casa durante a noite.
Bato à porta e uma senhora muito diferente da outra aparece, sorriu, e logo soube que estava no sítio certo, continuava linda:
-“Desculpe, é a senhora Amaterasua?”
-“Sim sou eu, em que posso ajudar?”
Estico a mão para ela:
-“Muito prazer senhora, eu sou o Key, vim conhecer os meus pais e disseram-me que ninguém melhor do que a melhor amiga deles… Estou errado?”
-“Key? O Pequeno Key, filho da Harumi e do kim jung young! Oh meu Deus que grande, e que bonito, entra, peço desculpas por não te poder dar o melhor conforto, mas sente-te o mais em casa possível. Podes sentar-te!”
Sento-me num banco que apenas estava acompanhado por um outro banco, ambos com cara de terem muitos anos.
-“MÃE, COMO É PARA O JANTAR?”
Oiço uma voz vinda da parte de traz da casa, uma voz muito familiar.
Quando o dono da voz entrou na divisão, ia caindo do banco abaixo.
-“QUE ESTÁS AQUI A FAZER?”
-“Jonghyun não era… eu não sabia que…”
Ele da passos para traz com os olhos prestes a chorar vira-se e desata a correr:
-“FILHO?”
Não consegui estar ali sentado, corri atrás dele, o mais depressa que consegui, agarro-lhe no braço impedindo que desse mais um passo que seja, ofegante digo-lhe:
-“Jonghyun, por favor espera…”
-“Tinhas que aparecer para me estragar a vida? Que fazes aqui? Hmm?”
-“Eu nem sabia que moravas aqui, aliás nem fazia a mínima ideia Jonghyun!”
-“Claro que não fazias… então porque me seguiste até aqui? Que queres? Dizer ao pessoal é?”
-“Porque haveria de dizer seja o que for aos teus amigos se nem tu dizes?”
-“Queres vingar-te daquilo da bola!”
-“Não sou vingativo, nem queria que reagisses desta maneira, a tua mãe não deve ter gostado desta tua reacção!”
-“O que te importa a ti a minha mãe? Aliás o que te importa a minha vida? Visto que já confirmas que eu ando o dia todo por ai na vida boa a armar confusões?”
-“Desculpa ter-me precipitado nas conclusões… Não devia ter dito aquilo, assim como tu não devias ter gozado com a minha cara assim que me viste!”
-“Talvez não, talvez tenha tirado conclusões precipitadas também, mas julgo que as minhas estavam certas, és um miúdo mimado, e não sei em que estavas a pensar quando me seguiste até minha casa.”
-“NÃO TE SEGUI JONGHYUN, NÃO SOU MIMADO e não sei porque vim eu atrás de ti agora…sinceramente…” Comecei a chorar, já estava a chorar por dentro desde que a conversa tinha começado, mas agora acho que já não aguentava conter mais as lágrimas e estas corriam pelo meu rosto com velocidade.
Viro costas para tapar a minha fraqueza, e no fim de parar por momentos, volto para trás em direcção à casa.
Sinto uma mão forte agarrar-me o braço e puxar-me com ligeira violência, mas uma violência que não me metia medo:
-“Key…”
-“Larga-me!”
Jonghyun aperta o meu corpo contra o dele num abraço desesperado e forte:
-“Desculpa Key…”
-“Desculpa Jonghyun…”
-“Porque estas a pedir desculpa?”
-“Porque não lidei da melhor maneira contigo! Afinal não és um papagaio convencido de franja amarela… és muito mais interessante que isso…”
-“Não Key…. Eu sou mesmo assim, um papagaio parvo de franjar amarela, que não mereceu a tua preocupação, nem no outro dia com aqueles tipos, nem agora… devias teres-me deixado ir sozinho, ao menos não te tinha feito chorar.”
-“Não acredito que sejas assim… não quando te olho nos olhos…”
-“Enganas-te então, eu não tenho mesmo interesse nenhum…”
-“Fala comigo e explica-me porque um rapaz tão bonito como tu, tão forte e que aparenta tanta confiança, afinal… nem gostar dele gosta…”
Jonghyun olha para baixo por momentos só se ouvia o vento forte a bater contra as folhas das árvores.
Volta a olhar para mim com os olhos tão brilhantes de lágrimas que me racha o coração:
-“Jonghyun?...”
-“Não importa o que se passa comigo, só importa que não te devia ter magoado…”
-“Jonghyun importa, eu…”
-“Shhh, não vás atrás de mim!” e sai a correr… deixando-me ali com vontade de gritar de raiva e implorar para que não fosse embora… não agora.

[Fim do Capitulo 3]

Adorei mas por favo posta mais rapidinho!!! :DD Please!!!

amei a parte do key e do jonghyun, esta super fofo
continua ~

MWEZIIIII... NÃO ACREDITO!!! PARAM COM ISSO POR AMOR DE DEUS... sabem eu estou tão CONCENTRADA de Titanic que nem posso ver nada.... sabem desde que comecei a escrever a fic todos os dias vejo algo que me simbolize o Titanic... primeiro... num jogo que jogo no Facebook apareceu lá Titanic Collection Wheel! Um dia depois de ter começado a publicar... outro dia, foi ao shopping com a minha amiga e CRUZEIROS por todos os lados nas montras de viagens... foi no domingo ao Meco de Sesimbra... no meio do café uma daquelas campainhas antigas, com "Titanic 1912"... o filme repetiu no outro dia na TVCine... a minha irmã ontem estava a ouvir a Celine Dion, com a música do filme -.-'' e agora tu com issoo >_<'' Estou doente... sabem de quê... doença de Titanic! =PPP Omo ao menos amei a comparação *________________*

Amo o nome pah.... Amaterasua! Tou a imaginar a mãe do Jjong... mega linda como o filho!

EU ESTOU A CHORAR YAHHHHHHHHHHH!!!! Aiiiiiiiiii deixem-me controlar por amor de deus... ahhhh que frustração... aqueles os dois são destinado um para o outro em qualquer aspecto!!!! Amei Mwezi e sabes... agora quero mais... mas mesmo mais!

E Mwezi posso fazer uma perguntinha? *aegyo face*

Obrigada meninas. Eu tento postar aqui mais rapidamente, eu prometo.
Andy, podes fazer todas as perguntas que te apetecer yeobo : D

como eu ja tinha dito, eu quase que chorei ao le la, e ja sabes es muito talentosa
saranghae unnie

ohh Saranghae dongsae, obrigado *-*

Mwezi posta mais ! Please! >_<

Capitulo 4 –“Frio”

Fazia um vento que me rachava ao meio… Ou seria uma outra força que me estava a rachar ao meio?
estava-me a esquecer de respirar ao vê-lo a afastar-se rapidamente pelo campo por detrás da sua casa.
Key? Porque simplesmente não lhe podes virar as costas?
Ao levar a minha mão ao peito, consigo confirmar que o coração estava a bater forte e parecia que a cada “tumtum” se apertava mais e mais.
Já não o conseguia ver, limpo as lágrimas e volto para casa dele.
-“Key, o Jonghyun? Não o ensinei a ser mal-educado daquele modo, peço muitas desculpas!”
-”Não senhora Amaterasua, está … está tudo bem, eu e ele tivemos umas desavenças e nenhum de nós estava a espera de nos encontrarmos agora… foi por isso que ele reagiu daquele modo!”
-“Não tinha que reagir daquele modo, o que é feito do menino doce que ele era?”
Eu fico calado sem saber o que dizer, mesmo que o olhar dele seja profundo, não consigo ver qualquer doçura no seu rosto, parecia que sempre se esforçava para manter um rosto frio e que metesse respeito, definitivamente aquele rapaz estava a despertar em mim algo mais do que raiva, seria curiosidade? Penso que sim, sinto que é como se ele usasse uma mascara e eu queria tirá-la… ou seria preocupação? Eu fiquei preocupado com o episódio dos 4 matulões, e agora também ficara preocupado ao deparar com as condições em que ele vivia…
-“Menino Key? Está a ouvir-me?”
-“Hmm?”
-“Estava a perguntar-lhe se queria alguma coisa para beber ou comer, quer?”
-“Não, não é necessário!”
-“Estava pensativo?”
-“Sim…”
-“Algo o preocupa?”
-“Não! Está tudo bem, só estava na lua…Era amiga dos meus pais certo?”
-“Sim, desde pequeninas que a tua mãe era a minha melhor amiga. Os nossos pais pertenciam ao mesmo negócio e eram muito bem sucedidos, sempre fomos muito mimadas por toda a gente, empregados, familiares, professores, a tua tia lidava bem com isso, estudava piano e obedecia sempre às vontades dos pais, mas a tua mãe era a ovelha negra da família, ahah, era muito independente e irreverente. Tinha uma personalidade muito forte, assim como o teu pai que só fiquei a conhecer quando ele começou a entrar na vida da tua mãe.”
-“A minha tia estudava piano, e a minha mãe? Que estudava?”
-“Estudar estudar…nada ahah, era um pouco preguiçosa para estudar, mas era muito inteligente, estava a estudar saúde e mesmo sem se preocupar muito, conseguia tirar muito boas notas. Mas o que ela fazia mesmo, era dançar, quando estávamos só nós as duas, enquanto eu desenhava, a tua mãe dançava, se possível, a tarde toda, nem sabia onde ela ia buscar tanta energia.”
-“Sabe como os meus pais se conheceram?”
-“Se não me engano foi na escola, eles tinham uma relação de ódio, ambos muito teimosos ahah, pegavam um pouco um com o outro, estavam sempre às esturras, mas acabaram por ficar juntos. Foi numa festa à beira rio, a noite estava perfeita, lembro-me como se fosse ontem, eu estava sentada no chão com o pai do Jonghyun debaixo de uma árvore, e estávamos a observar os teus pais, estavam a pedir desculpas por qualquer coisa que tinham feito um ao outro, não me lembro bem do que era daquela vez. A tua mãe estava muito séria a falar para o teu pai, quando ele liga o bebedouro do parque e molha a tua mãe toda, entretanto começam a mandar água um ao outro, o teu pai agarra a tua mãe e eles caiem no chão, ficam a olhar um para ou outro, o teu pai declara-se e beijam-se, por debaixo da lua cheira, foi uma imagem linda, senti ciúmes por momentos, nunca tinha vivido algo assim tão bonito com o pai do Jonghyun até então.
Depois dançaram a música que as colunas da festa tocavam longe, e depois lá ficaram no baloiço do miradouro do rio. Desde então, continuavam a ter brigas, mas era diferentes, eram daquelas brigas de propósito para fazer as pazes, entendes? Ahah”
Eu tinha um sorriso que me ia de orelha a orelha, imaginei tudo na minha cabeça, aquele momento lindo, até conseguira desenhar na minha cabeça, o vestido da minha mãe, o beijo de ambos. Deve ter sido tão especial, definitivamente também quero um momento daqueles, inesquecíveis…

Passamos o resto da tarde a rir, a falar sobre coisas divertidas que tinham acontecido com a minha mãe e a senhora Amaterasua. Confesso que me contive para não perguntar porque razão uma rapariga filha de pais ricos, vivia agora com o filho numa casa tão pobre.
Não vi em toda a tarde o pai de Jonghyun, queria perguntar por ele, mas não sabia se devia, pois quando o nome dele entrava em alguma conversa, o rosto da linda senhora ficava estranho, parecia triste, mas parecia também frio, mantendo o olhar apaixonado, era indecifrável, como o rosto do Jonghyun na nossa conversa desta tarde.

XX
O Dia na loja estava secante para variar, não conseguia tirar os olhos da vidraça, queria ver se o Jonghyun chegava, queria vê-lo, necessitava disso, necessitava de saber se estava bem, se me odiava.
Assim que o vejo no parque, o meu coração parecia que me ia saltar pela boca, corro para sair da loja e instintivamente vou em direcção a ele:
-“Jonghyun?”
Ele ignorava-me, continuava a falar com o amigo sobre o i-pod a explicar-lhe qualquer coisa que não me estava a interessar minimamente.
-“Jonghyun eu estou a chamar-te não me estar a ouvir?”
-“Olha porque não voltas para o teu trabalho e me paras de chatear?”
-“Eu só…”
-“Tu só me tens infernizado a vida, apenas vai trabalhar…”
-“Jonghyun…”
Ele vira-me costas e vai com os amigos, sinto que tinha levando um murro no peito. Sinto-me um grande estúpido.
Estava-me bem a lixar era para o trabalho, corro pela rua sem saber bem o que estava a fazer, vou de encontra a algo e caiu no chão.
-“Ei? Estás bem?”
-“Peço desculpas, ia distraído pela rua e…”
Uma mão fininha e branquinha estava agora esticada para mim, olho para cima e vejo um rapaz sorridente, com um rosto super angelical a olhar para mim. Agarro-lhe na mão e levanto-me:
-“Desculpa, a sério…”
-“Não tem problema, vinhas a correr e eu também não vinha com a atenção devida para reparar que vinhas na minha direcção, também estava um pouco distraído.”
-“Como te chamas?”
-“Lee Taemin, mas chama-me só Taemin!”
-“Taemin, prazer em conhecer-te, eu sou o Kim Kibum, mas podes chamar-me Key”
-“Key, adoro a tua camisola!”
-“aa obrigado!”
-“Porque vinhas a correr daquela maneira? Alguém vinha atrás de ti?” pergunta o rapaz a olhar com ar assustado em volta para ver se via algo anormal a correr atrás de mim.
Eu rio ao ver aquela expressão engraçada e amorosa:
-“Não, não vem nada a correr, eu apenas estava a fugir do trabalho!”
-“Do trabalho?”
-“Trabalho na loja de sumos, mas não estou com disposição para ir trabalhar agora!”
Taemin põe a sua mão no meu ombro e percorre o meu rosto com o seu olhar:
-“Que foi? Sentes-te mal-disposto? Estás doente?”
-“Não…”
-“Não me pareces bem…”
-“E não estou!”
-“Queres-me contar o que aconteceu? Ás vezes é melhor falar com um estranho!”
-“Eu a… não, tenho que ir trabalhar…”
-“Eu acompanho-te, compro-te um sumo, esta a apetecer-me…”
-“Não te incomoda?”
-“Acho que me incomoda mais ficar a ver-te a correr desorientado por ai e não fazer nada…”
Eu olho-o surpreso:
-“Oh…Obrigado, mas não precisas de te preocupar!”
-“Hei? Sou um bom cidadão sim? Vem diz-me onde é o teu trabalho, ainda arranjas problemas com o patrão.”
Olho de uma rajada nos olhos dele.
Ele estava a sorrir.
Eu sorri também.
Ele seguiu em frente.
Eu fiquei para traz a olhar por momentos.
Eu oiço:
-“Key? Vem!”
Eu vejo ele a chamar-me com a mão.
Eu corro para o acompanhar.
[fim do capitulo 4]

Este capitulo é pequenino mas amanha posto o outro.
Espero não desiludir muito.

Posta mais que isto nao matou a curiosidade ^^ please!!!!

YAAAHHHH dino mau, o taeminine sempre tao fofinho ho coisa boa,nao desiludes ninguem nunca, adorei unnie continua

Ehhhhhhh tão rápida ^______________^ mim feliz... bem na verdade já me respondeste à pergunta com o capítulo (eu ia perguntar, quando é que o Taemin entrava =P) Mas já agora visto que disseste que podia fazer perguntinhas ^_^ E 2Min? *____*

Em relação ao capítulo... Jjongie mau... ehhh o Key está a sentir aquela coisinha dentro de si que é amor, mas que ele não entende =PPPP Opah o Taemin é incrivelmente fofinho, querido e o ser mais angelical do mundo! Ele é tão simpático!

Capitulo 5- “ Sentimento de completar”

-“Hum, está óptimo Key!”
-“Bebe devagar Taemin, ainda te pode fazer mal ao estômago!”
-“Sou um homem forte!”
-“Ahah, um homem? Quantos anos tens?”
-“Ora, já tenho 18 anos!”
-“A sério? Pareces tão pequeninito, um ser fofito!” Aperto-lhe as bochechas redondinhas.
-“Posso ser um homem e fofo ao mesmo tempo!”
-“Sim, penso que sim! Ahah!”
-“Key…”
-“Diz-me!”
-“ O que tinhas quando me encontras-te na rua?...Oh desculpa, perdes-te o sorriso… é algo grave?”
-“Não, não é nada…”
-“Compreendo, sou um desconhecido afinal de contas, só nos conhecemos à uns minutos, mas se quiseres claro, podes me contar, faz bem às vezes, sei lá…”
-“Sabes quem é o Jonghyun?”
-“Hmm, Jonghyun…Ah! Eu sei, ele costuma andar com a crew?”
-“Crew?”
-“Ele é como que o leader de um grupo que costuma dançar hiphop…às vezes fico a vê-los a dançar, adoro dança. Eles não são os reis da simpatia, mas dançam mesmo muito bem. Mas afinal, o que tem o Jonghyun?”
-“Acontece que não somos muito amigos, o nosso primeiro impacto foi muito negativo, de inicio fiquei a odiá-lo, mas agora…Parece que me preocupo demais com ele. Já o defendi e ajudei em algumas situações, mas ele é um mal agradecido. . Á pouco foi tão frio comigo! Apenas queria saber se ele estava bem, e ele humilhou-me!”
-“Então é porque ele não merece a tua preocupação. Ele foi um parvo e só ele perde. Não fiques triste por causa disso!”
-“Sim…Tenho mais em que pensar…” Não consigo evitar deixar cair a lágrima que teimava a querer se soltar dos meus olhos.
-“Oh key? Então? Não chores! Achas que ele merece?”
-“Eu não sei…”
-“Eu digo-te que não! Desculpa, deixa-me só atender… Yoboseyo? Hey mano, sim, sim! Aíí desculpa-me esqueci-me completamente, estou na frutaria do largo…Não grites comigo Choi Minho, vem cá ter, fica a caminho…Não, estou com um amigo…sim, chama-se Key, eu apresento-te…Hei, Minho se desligares eu juro que… Boa desligou! Aí ele às vezes irrita-me tanto!”
-“Teu amigo?”
-“Sim essencialmente. Mas para os nossos pais somos irmãos, e para ele eu sou seu filho ou algo assim. Mas não somos mais que amigos. A minha mãe casou à pouco tempo com o pai dele, vivemos na mesma casa. Acho que ele gosta de pensar que manda em mim!”
Um rapaz alto, magro e muito bonito entra pela porta a dentro e agarra no braço de Taemin:
-“Tu és incrível Lee Taemin, conheces à uns segundos alguém e já decides contar a tua vida toda. Tu realmente não tens cuidados nenhuns!”
-“Minho? Larga, larga, estás a ser parvo, o Key é altamente! Key, este é o Minho!”
-“Prazer em conhecer-te Minho, está descansado que não sou alguém perigoso! Apenas fui de encontra o Taemin na rua, quando não estava muito bem, e ele acompanhou-me e ajudou-me. Foi uma sorte em encontrá-lo!”
O rosto de Taemin ilumina-se com um sorriso lindo:
-“Hoje podíamos sair os 3?”
-“Por mim tudo bem!” Diz-me o Minho, perdendo a rigidez do rosto parecendo agora uma pessoa super divertida.
-“Sim, por mim também, estou a precisar de distrair um pouco, e faltava-me a companhia!”
-“Mas não tens amigos para sair? Se quiseres convida amigos teus para vir connosco hoje à noite!”
-“Não tenho amigos por aqui!”
Taemin faz uma carinha triste e agarra-me a minha mão livre dos copos de sumo, com ambas as suas mãos:
-“Agora já nos tens a nós!”
Eu sorrio:
-“Obrigado Taemin, a sério, obrigado por tudo!”
-“Não sejas tonto! Mal posso esperar para logo à noite!”
-“Anda, está na hora de irmos Taemin, o pai não gosta quando nos atrasamos para o jantar!”
-“Annyonghikaseyo Key!”
-“Annyonghikeyseyo Taemin! Logo pelas 10 horas na praça dos bares?”
-“Sim, até lá!”
E sai.
Quando ele saiu senti-me muito sozinho. Pensei nos meus tios, nunca mais falámos desde aquele telefonema. Queria ligar, mas ainda não estava preparado para os enfrentar.
Abro a carteira para verificar se tinha dinheiro para um sumo e vejo que não estava lá a minha fotografia com o menino pequenino. Apresso-me a procurar em todos os compartimentos da carteira e nada.
-“Ai não acredito que a perdi! Não pode ser!”

POV TAEMIN

-“Minho precisavas de entrar assim em grande?”
-“Taemin, às vezes não tens noção dos perigos que corres, és muito dado logo às pessoas. Por vezes as pessoas não são o que parecem!”
-“Temos que dar oportunidades às pessoas Minho!”
-“Sim, mas sem ser tão ingénuo! Já estavas todo queridinho com ele e a falar da nossa relação…”
-“Minho estás com ciúmes?”
-“Achas que é isso? Claro que não, apenas não quero que arranjes problemas, está certo?”
-“Minho, eu já sei andar pelo meu próprio pé, estou farto que andes atrás de mim com toda essa protecção a tentar controlar os meus movimentos…”
-“Taemin? Eu…”
-“Eu sei Minho, desde o acidente que ficas-te assim, pareces constantemente assustado, mas eu agora estou bem, ok?”
-“Queres que me afaste de ti? Ok, é isso que vou fazer então…”
-“Minho não é isso, sabes que gosto muito de ti, não quero que te afastes!”
-“Não? É que com toda esta conversa, pareceu mesmo!”
-“Apenas não quero que vivas preocupado comigo, bolas!”
-“Como é que tu me podes pedir isso?”
-“Minho…Olha para mim…Eu estou bem, vez? Estou pronto para outra!”
O Minho abraça-me com força de repente. Noto que a sua respiração estava esquisita:
-“Para outra não, não digas isso…”
-“Estás a chorar?”
Minho aperta mais o seu corpo contra o meu. Começava a doer-me o coração de o ouvir a chorar.
Devagarinho larga-me, vira a cara para eu não lhe ver as lágrimas e limpa-as com as suas mãos grandes:
-“Anda vamos embora, o pai vai-se passar!”
-“Minho…”
-“Eu estou bem…”
O carro arranca, eu não tirava os olhos do Minho, quando o vejo triste fico triste também.
Acho que acabei por ser um pouco duro com ela, quando estive em coma eu sei que ele passou por muito…Para além disso, ele tem razão, não sei o que devo fazer sem ele, não consigo negar a dependência que tenho nele, por muito que tente negá-la.

Quando chega-mos a casa já o pai lá estava sentado com uma cara de poucos amigos.
Assim que o Minho se descalça para entrar em casa, o Pai ficou logo enraivecido e começou a dar um sermão enorme ao Minho. Ele realmente era duro, e eu não podia deixar que o Minho arqueasse com as culpas. Então disparei logo, que a culpa tinha sido minha e que não havia motivo para ralhar daquele modo com o Minho.
Por outras vezes já o tinha defendido também. Mesmo quando as culpas eram do Minho, eu muitas das vezes dizia que as culpas eram minhas, pois sabia que o pai dele não iria ralhar comigo de forma tão brava e que a minha mãe também não me iria castigar tão severamente como os castigos que o pai do Minho tinha sempre na manga!

O Jantar decorreu silenciosamente, o Minho mal olhava para mim, e no fim de jantar, a situação não melhorou, penso que ele ficou de certa forma magoado por algo que eu lhe tinha dito.
-“Minho, estás pronto para ir? Já são quase 10 horas! O Key não tarda estará na praça à nossa espera.”
-“Não estou com disposição para ir!”
-“Hei? Vá lá, não vais fazer isso pois não? Tu disseste que para ti estava tudo bem, que podíamos sair hoje!”
-“O meu humor mudou!”
O Minho estava realmente impossível, tinha que o abordar de outra forma, anda Taemin, maneiras de o convencer, pensa, pensa… ahhh:
-“Minho, vais deixar-me ir sair a noite, sozinho, com alguém que conheci no próprio dia?”
O Minho olha com um ar pensativo, boa, boa isto é bom sinal… ele não vai conseguir deixar..
-“Taemin, tu mesmo disseste que não querias que passasse a vida a controlar os teus movimentos, por isso, penso que vou ter que te deixar ir sozinho!”
Não podia acreditar no que estava a ouvir, definitivamente aquele não era o Minho!
-“Não, vá, vem comigo, eu quero que venhas, por favor!”
-“Estou cansado…”
-“Por favor…”
-“Ok pronto, eu vou! Se não for fazes birra não é?”
Amando-me para cima dele e começo aos saltinhos:
-“Hahah eu sabia lalala, eu sabia!”

POV KEY

Quando cheguei a casa tentei ligar par os meus tios, mas não me atenderam, tentei mais 4 vezes e nada!
Será que a única maneira de comunicar com eles seria voltar?
Não, eles não pensem que fazem este tipo de chantagem comigo. Eu realmente não quero ir embora, apesar de tudo, estava a gostar da minha independência.
Fiquei a olhar o espelho quando arranjava o cabelo.
Era realmente parecido com a minha mãe, não só no exterior, mas também no interior, todos aqueles pormenores que a senhora Amaterasua me tinha contado ontem, encaixam na minha personalidade e o sentimento que isto me proporcionava era muito estranho de explicar. Parecia que estava a encontrar os “porquês” de mim mesmo, sentia que estava a completar espaços em branco que estavam na minha alma!
A minha melhor amiga lá da minha antiga escola, era um pouco dada como tontinha, era muito espiritual, gordinha e baixinha, mas era bonita, pelo menos eu achava, e as coisas que ela me dizia as vezes pareciam absurdas, mas outras vezes ficavam-me a matutar na cabeça.

[flashback]
-“Oh Há Ri? Que cara é essa?”
-“Tenho que ir ao estádio key!”
-“Ao estádio? Fazer o que?”
-“Tenho um chamamento!”
-“O que? Ahah que estás para aí a dizer?”
-“Tenho um chamamento na minha alma, algo me esta a dizer para eu ir ao estádio!”
-“Às vezes até me assustas com essas coisas Oh Ha Ri!”
-“Não Key, não tenhas medo, todos nós temos, a nossa alma vai se completando ao longo da vida, temos que a escutar e ouvir os chamamentos, não queiras morrer sem ouvir os desejos da tua alma.”
Oh Ha Ri corre afastando-se de Key em direcção ao ginásio. Key fica ali a observá-la, pensativo.
[Fim do flashback]

A minha Oh Ha Ri realmente não é assim tão absurda! Acabo de confirmar aquelas palavras, parece que foi a minha alma que me disse que tinha que vir até aqui, e agora parece que me completo aos poucos.
OMG as horas, vou chegar atrasado!

Apresso-me a apanhar um táxi para a praça, olhava para a janela e para o relógio, para o relógio e para a janela até que reparo em algo na janela que me faz despreocupar do tempo:
-“JONGHYUN? OMG o que está ele a fazer??”

[Fim do capitulo 5]

Obrigado meninas.

Margarida: espero matar mais um cadinho da curiosidade com este capitulo, mas tambem nao te tenciono matá-la toda ahah

Andy: querida espero que ao leres este capitulo ja tenhas uma ideiazinha do 2min. mas nao te digo que vá aparecer ou não, tens que esperar para ver se algo rola x'D

Ho 2min 2min 2min adorei unnie, nem sabes a cara que fiz quando o tae estava a tentar convencer o minho bue fofo , ainda gosto mais do minho (da historia) tao protector omo tao cute, ho tae foi tao querido po key ainda bem,

Yhhaa deixaste me inquienta para o proximo capitulo diz me que ele nao eta a fazer nada de perigoso(jonghyun)